Sabemos que a respiração é o primeiro e o último ato que fazemos nas nossas vidas. Por isso, é de fundamental importância faze-la de forma correta. Uma ótima oportunidade de aprender como, está presente nas aulas Pilates.
Nossa respiração funciona por meio de uma diferença de pressão entre o meio interno (caixa torácica) e o meio externo que é o ar atmosférico. Os músculos respiratórios principalmente o diafragma se contraem gerando uma pressão negativa garantindo que o ar entre pelo nosso nariz enchendo pulmão, fazendo com que o oxigênio entre e seja distribuído para o sangue faça assim a distribuição pelos nossos órgãos e tecidos.
A respiração é o ponto chave da contrologia, e um dos mais importantes, segundo o próprio Joseph Pilates. Por meio deste ato tão automático, conseguimos ajudar o corpo em diversos fatores, um dos mais significativos é a organização do sistema nervoso neuro vegetativo, ou podemos dizer, que o equilíbrio entre a razão e a emoção.
Quando estamos estressados e agimos por impulso, sempre pensamos que deveríamos ter respirado antes de ter agido de tal maneira. E isso é uma verdade, a respiração, ou a respiração de maneira correta, faz com que nosso nível de adrenalina seja regulado pelo nosso corpo, fazendo com que o estimulo impulsivo diminua.
Quem pratica Pilates e mantém essa respiração constante, consegue regular esse sistema tranquilamente.
Esse mecanismo é chamado de coerência cardíaca, nada mais é do que um exercício ou prática respiratória que equilibrada a comunicação entre o coração e o cérebro, ajuda a controlar o estresse, a ansiedade e a depressão.
Durante as aulas de Pilates procuramos manter o foco em tudo no nosso corpo entre elas a respiração, devemos sincroniza – lá com os movimentos do nosso corpo respeitando a fisiologia e a facilidade de cada um.
Por exemplo, a inspiração é facilitada durante a extensão da coluna ajudando o corpo a gerar a pressão negativa, permitindo ainda mais a entrada de ar no organismo.
*Fábio Akiyama atua na área da saúde desde 2009. É fisioterapeuta e trabalha com a microfisioterapia, terapia que estimula a autocura pelo toque, ou seja, faz com que o corpo reconheça seu agressor e inicie o processo de reprogramação celular. É pós-graduando em técnicas osteopáticas e terapia manual, além da formação em osteopatia visceral, posturologia clinica e equilíbrio neuro muscular. Possui curso na área de tratamento da articulação temporomandibular (ATM) e introdução ao Método Rosen. Atua desde 2012 também como instrutor de Pilates e treinamento funcional.