Ele foi eleito o melhor rosé do mundo. É considerado o vinho rosé ‘mais querido do Brasil’. Também é o rosé brasileiro mais vendido no país. Legítimo, nasce de dois vinhedos – Cabernet Sauvignon e Tempranillo -, com manejo e cultivo pensados exclusivamente para sua elaboração. Só em 2020, foram meio milhão de garrafas.
Com todo esse histórico, o Miolo Seleção Rosé chega ao mercado em sua versão 2021, acompanhado pela campanha ‘Rosé Club – Para todos que amam rosé’, numa proposta de aumentar ainda mais esta comunidade de apreciadores que valorizam o visual e que buscam um vinho leve e refrescante para momentos descomplicados.
A aposta da Miolo no rosé surgiu ainda em 2006. De lá para cá, o vinho sofreu algumas mudanças no corte, que em 2010 deixou de ter o Merlot. Mas a principal transformação veio em 2017 com a renovação do conceito do vinho, inspirado nos rosés de Provence, do Sul da França. A partir daí, toda concepção do produto partiu de um novo perfil no manejo do vinhedo. Com isso, a revitalização da roupagem veio em 2018, sempre seguindo a filosofia de cultivar um vinhedo para fazer este rosé.
Feito do corte de dois vinhos elaborados com castas tipicamente tardias, a Cabernet Sauvignon e a Tempranillo – cultivadas nos vinhedos próprios de Candiota, na Campanha Meridional -, o Miolo Seleção Rosé tem um processo próprio e, por isso, suas uvas são colhidas antecipadamente. Com isso, o teor alcoólico e o pH são mais baixos, resultando num vinho mais fresco, com mais acidez e cor mais delicada.
“Podemos dizer que tudo nasce no vinhedo A origem das uvas, os cuidados com o solo, o manejo e o cultivo do vinhedo, a maturação e o processo de elaboração são únicos, personalizados para o Miolo Seleção Rosé. Cada decisão que tomamos é particular, pensando no resultado ideal para esse perfil de vinho”, destaca o diretor superintendente da Miolo Wine Group, enólogo Adriano Miolo.
Descontraído, versátil, acessível ao bolso e com distribuição em todo o Brasil, o Miolo Seleção Rosé conquistou consumidores de diferentes estilos, principalmente os entrantes no mundo do vinho. Além dos jovens, o rótulo também ganhou apreciadores que são fãs tradicionais dos vinhos tintos, diante da tropicalidade do país.
Para esses amantes do rosé, a campanha se desdobra em diversas ações entre redes sociais, canais próprios, relacionamento com a imprensa e influenciadores, e-commerce, delivery, sinalização e promoção em PDV, outdoor digital e inserções na TV. Além disso, o kit Rosé Club, com bolsa, camiseta, boné e, claro, o vinho, vão colorir as ações de relacionamento, imprimindo mais vida no dia a dia das pessoas.
O vinho
O Miolo Seleção Rosé é um vinho jovem, refrescante e muito versátil. Límpido e brilhante, tem coloração rosada de baixa intensidade. Apresenta perfume de frutas vermelhas como morango e cereja. É macio em boca, leve e muito agradável.
Ideal como aperitivo, acompanha comidas leves como saladas, peixes e mariscos, e de média estrutura como carnes brancas de frango ou peru, pizzas vegetarianas ou cárneas, queijos macios e embutidos com temperos leves. O rótulo pode ser encontrado no mercado com preço que varia de R$ 34,00 a R$ 39,00.
Mais sobre o Miolo Seleção
Impossível falar da trajetória da Vinícola Miolo sem falar da linha Miolo Seleção, lançada em 1994. A marca se tornou conhecida e apreciada em todo o Brasil e hoje é o vinho mais distribuído tanto no mercado interno quanto externo com presença na Alemanha, Austrália, China, França, Guatemala, Hong Kong, Japão, Nova Zelândia e Paraguai.
Os cinco rótulos, todos bi varietais, são elaborados a partir de uvas cultivadas em vinhedos próprios na Campanha Meridional (Miolo Seleção Pinot Grigio / Riesling, Miolo Seleção Tempranillo / Touriga, Miolo Seleção Chardonnay / Viognier, Miolo Seleção Cabernet Sauvignon / Merlot e Miolo Seleção Rosé – Cabernet Sauvignon / Tempranillo).
Nessas mais de 25 safras, o Miolo Seleção conquistou paladares em todo o Brasil e hoje é sinônimo da qualidade Miolo, traduzindo a expressão do vinho brasileiro. Diante de sua relevância na abertura do mercado de vinhos no país e para o próprio crescimento da empresa, a Miolo investiu em sua repaginação no ano passado, resgatando sua essência e reposicionando o produto que se tornou o vinho mais querido do Brasil.
Dando seguimento aos planos de expansão da rede, o Espetto Carioca, de bares e restaurantes, inaugurou a segunda loja na capital paulista. Com ela, já somam seis unidades no estado de São Paulo, presentes também em Jundiaí, Guarulhos, Campinas e Piracicaba. A inauguração vem ao encontro com a perspectiva da rede de crescer e, ainda esse ano, abrir 15 novas unidades, sobretudo na região sudeste.
Localizado na zona sul da cidade, o bairro Chácara Santo Antônio é conhecido por ser residencial e unir ótima infraestrutura, comércios, serviços e transporte público, um local adequado à nova unidade do Espetto Carioca, que traz para a região um ambiente casual e democrático, onde todos se sentem à vontade para se reunir com amigos e família. O cardápio é outro diferencial e conta com mais de 30 sabores de espetos – tradicionais, premium, vegetarianos e doces -, almoço executivo com várias combinações de pratos, acompanhamentos, sobremesas, drinques e, claro, o chope gelado.
“São Paulo é um mercado que vínhamos explorando há tempos, pois seu potencial é, sem dúvidas, enorme. Estamos confiantes de que a cidade reconheça, cada vez mais, a qualidade de nossos produtos e principalmente do nosso atendimento”, afirma Leandro Souza, fundador e CEO do Espetto Carioca.
Foto: Fabiana-Soares
Espetto Carioca: Rua Américo Brasiliense, 1795 – Chácara Santo Antônio – São Paulo – SP. Tel: (11) 5181-9133. Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 11h às 21h. Delivery: disponível em alguns dias, pelo Chico Delivery
Dermaticista explica sobre os danos causados pela luz visível e infravermelho e quais alternativas para manter a pele saudável
Com muitos escritórios fechados devido a pandemia, o contato com as telas de celulares, computadores e tablets aumentou durante o home office. A luz emitida pelos aparelhos certamente prejudica a visão, mas o que poucas pessoas sabem é que ela também danifica a saúde da pele.
“Ela é capaz de gerar radicais livres na pele dando início ao envelhecimento precoce, pode desencadear hipercromias (manchas de pele) e deixar a pele mais sensível. Tudo isso devido a constante proximidade com a luz visível. Em específico uma das mais nociva é a luz “azul” devido seu comprimento de onda e o infravermelho que gera calor e também é emitido pelos aparelhos”, explica a dermaticista Patrícia Elias. Estudos comprovam que a luz visível em abundância pode ocasionar o crescimento de enzimas que destroem o colágeno e a elastina, provocando a inflamação do tecido.
Há alguns anos, os fotoprotetores eram utilizados apenas para proteger a pele dos efeitos prejudiciais causados pelo sol. “Hoje em dia, com o avanço da tecnologia, parte dos protetores solares entrou para o time de dermocosméticos, que são completos fotoprotetores, e alguns até protegem a pele das ondas eletromagnéticas emitidas pelos aparelhos eletrônicos”, esclarece a especialista.
Proteção
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Atualmente existem fotoprotetores desenvolvidos com antioxidantes, vitaminas e substâncias específicas para proteção contra luz visível e infravermelho ou até mesmo pigmentos de alta cobertura para promoverem essa proteção. “A ideia de usar protetor solar dentro de casa ou durante a noite pode parecer estranha, mas é um dos efeitos que o novo normal exige para manter em dia a saúde e o bem-estar da pele”, afirma Patrícia.
Para manter o cuidado com a pele entre uma reunião virtual e outra, Patrícia aconselha a começar o dia limpando o rosto e aplicando os produtos matinais de skincare normalmente e, ao longo do dia, aplicar o protetor solar para garantir que a pele fique protegida enquanto realiza suas atividades. “Para manter o clico de precaução é fundamental beber bastante água e manter um olhar atento para a alimentação que acaba sofrendo com o home office”, finaliza.
Para manter o cuidado com a pele entre uma reunião virtual e outra, Patrícia aconselha a começar o dia limpando o rosto e aplicando os produtos matinais de skincare normalmente e, ao longo do dia, reaplicar o protetor solar para garantir que a pele fique protegida enquanto realiza suas atividades. “Para manter o ciclo de precaução, também é fundamental beber bastante água e manter um olhar atento para a alimentação que acaba sofrendo com o home office”, complementa.
Dicas
Hoje em dia com a tecnologia avançada, alguns smartphones e computadores já oferecem proteção contra luz. Caso não tenha esses aparelhos, também existe a opção de usar uma película de proteção contra luz no computador ou celular.
“Usar um bom fotoprotetor no dia a dia faz toda a diferença para ter uma pele saudável. Mas eles também são ótimos coadjuvantes para quem está fazendo tratamento de hipercromias (Manchas de pele), pois eles potencializam o tratamento. Neste caso, a recomendação é a utilização, também, do protetor solar de uso oral, por conter substâncias com alto poder antioxidante que protegem as células das radiações UV, para aumentar ainda mais a proteção da pele, já que durante o tratamento a pele fica muito mais sensível e precisa de uma proteção extra que age de dentro para fora”, finaliza a profissional.
Fonte: Patrícia Elias é dermaticista e cosmetóloga. Pós-graduada em Dermaticista pela Faculdade IBECO, bacharel em Estética e Cosmetologia na Universidade Anhembi Morumbi. Comanda a Clínica Patrícia Elias. Especialista em Tratamento de Hipercromias, Flacidez Cutânea, Saúde da Pele entre outros, com dezenas de cursos de especialização.
Existem condições dermatológicas causadas, associadas ou agravadas pelo tabagismo. “No contexto da saúde da pele, parar de fumar é fundamental para desacelerar o envelhecimento, minimizar complicações cirúrgicas e dermatológicas relacionadas ao tabagismo e melhorar as condições de saúde como um tudo, o que impacta diretamente no tecido cutâneo”, explica a dermatologista Paola Pomerantezeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Abaixo, a médica destaca as principais manifestações cutâneas do cigarro:
Dificuldade na cicatrização de feridas: o tabagismo demonstrou repetidamente ter efeitos deletérios na cicatrização de feridas cutâneas. “O cigarro tem sido associado a inúmeras complicações pós-operatórias, incluindo infecções de feridas. Quando são usados retalhos ou enxertos, os fumantes têm maior risco de necrose. Isso ocorre basicamente por três motivos: vasoconstrição, efeito pró-trombóticos e inflamação”, explica a médica. No caso da vasoconstrição, o fluxo sanguíneo periférico diminui em 30-40% em poucos minutos após a inalação da fumaça, comprometendo a oxigenação dos tecidos e a cicatrização de feridas. “A nicotina aumenta a adesividade das plaquetas ao inibir a prostaciclina, levando à oclusão microvascular e isquemia do tecido. O tabaco também inibe a função das células endoteliais e dos fibroblastos, a atividade do óxido nítrico, a produção do fator de crescimento endotelial vascular e a síntese de colágeno, tudo isso com impacto direto na cicatrização”, destaca.
Aparecimento de rugas e aceleração do envelhecimento da pele: a associação entre tabagismo e rugas foi estabelecida há muito tempo. “As características clínicas de um ‘rosto de fumante’ foram descritas em estudos e incluem: rugas faciais proeminentes, proeminência dos contornos ósseos subjacentes, pele seca e vermelha. As mulheres, segundo estudos, parecem ser mais suscetíveis aos efeitos de enrugamento causado pelo fumo do que os homens. O tabagismo é um fator de risco independente para as rugas, entretanto, a exposição ao sol tem um efeito sinérgico que potencializa o envelhecimento da pele”, explica Paola. “Os mecanismos de influência do cigarro nas rugas incluem a degradação da elastina da pele (mesmo quando não exposta ao sol), o aumento de espécies reativas de oxigênio, que estão implicadas no envelhecimento acelerado da pele, e também de metaloproteinases da matriz, que são enzimas que levam à degradação do colágeno, fibras elásticas e proteoglicanos”, explica a médica.
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Distúrbios orais e mucocutâneos: o tabaco tem se mostrado um fator de risco independente para o carcinoma epidermoide oral, o câncer que se desenvolve na boca. Fumar está associado à melanose do fumante, hiperpigmentação gengival devido ao aumento da melanina na camada basal da epiderme, além de gengivite, periodontite e erosões palatinas dolorosas. “O hábito de fumar também contribui para as rugas labiais, na medida em que ajuda a quebrar a fibra de sustentação e o colágeno da pele, ocasionando o aparecimento do código de barras.”
Doenças de unhas e cabelos: fumar tem sido associado a vários distúrbios do cabelo e das unhas, como alopecia androgenética, cabelo grisalho prematuro, unhas de fumante e pelos faciais descoloridos. “O cigarro basicamente prejudica a circulação sanguínea e, consequentemente, a oxigenação e aporte de nutrientes de tecidos periféricos, incluindo a pele, unhas e cabelo. As substâncias tóxicas do cigarro também levam a um quadro altamente inflamatório, sensibilizando a região que pode sofrer com irritação, dermatite seborreica, afinamento, quebra dos fios e queda capilar”, explica.
Guia Médico Brasileiro
Hidradenite supurativa: conhecida como acne inversa, essa condição de pele ocorre com mais frequência em fumantes. “Geralmente confundida com furúnculos ou espinhas grandes, a hidradenite supurativa é uma inflamação crônica da pele que se caracteriza pelo surgimento de inchaços e cistos profundos em regiões como axilas, mamas, virilha, genitais e glúteos, que liberam secreção purulenta e causam desconforto e dor”, explica a Dra. Paola Pomerantzeff. “O mecanismo dessa associação ainda não está claro, mas foi sugerido que a nicotina altera a função das células imunológicas e hiperplasia epidérmica, levando à oclusão e ruptura dos folículos pilosos”, explica.
Psoríase: fumantes apresentam risco aumentado de desenvolver psoríase e apresentam taxas mais baixas de melhora clínica com o tratamento. “Nessa doença autoimune comum, o corpo reconhece uma proteína normal da pele como anormal e tenta se livrar dela fazendo a pele descamar. Isso resulta em placas grandes, espessas e escamosas que racham e sangram, e podem ser dolorosas e apresentar coceira”, diz a dermatologista. As áreas de impacto podem variar, mas algumas das mais sensíveis são o couro cabeludo, rosto, genitais e unhas. “Pacientes que fumam têm maior probabilidade de apresentar maior gravidade da doença. A pustulose palmoplantar, uma variante da psoríase, demonstrou ter uma associação mais forte com o tabagismo”, explica.
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Lúpus: o desenvolvimento de lúpus eritematoso sistêmico, bem como o aumento da gravidade da doença, tem sido associado ao tabagismo. “Além disso, o cigarro prejudica demais o tratamento da doença, interferindo diretamente na efetividade dos medicamentos”, afirma.
Desordens vasculares: Doença de Buerger (tromboangeíte obliterante), uma doença oclusiva segmentar não aterosclerótica que afeta várias extremidades, está fortemente associada ao tabagismo. “Nessa doença, os sintomas são os mesmos da redução do fluxo de sangue nas extremidades: sensação de frio, dormência, formigamento ou ardor. É mais comumente visto em homens com idade entre 20 e 40 anos que fumam muito”, diz Paola.
Dermatite: o tabagismo demonstrou ter uma associação significativa com eczema ativo nas mãos. Os cigarros são um fator de risco conhecido para dermatite de contato alérgica. “Vários alérgenos potenciais de cigarros podem ser encontrados em filtros, papel e tabaco. Vários relatórios documentaram dermatite de contato irritante e alérgica ao adesivo de nicotina em alguns pacientes que tentaram parar de fumar.”
Câncer de pele: apesar da presença de vários carcinógenos na fumaça do tabaco, a relação entre o tabagismo e o câncer de pele permanece controversa. “Parece haver uma correlação entre maços por dia e anos de tabagismo com o desenvolvimento de carcinoma de células escamosas, principalmente em mulheres. Mas, mais estudos precisam ser realizados para avaliar o papel do tabagismo no desenvolvimento do câncer de pele. O que se sabe é que a falta de nutrição das células da pele pode prejudicar sua imunidade, o que a deixa mais suscetível aos danos ambientais do sol”, explica a médica. Não existe evidência conclusiva que associe o tabagismo a um risco aumentado de melanoma. “De qualquer maneira, parar de fumar ajudará e melhorar diversas condições de pele”, finaliza a médica.
Cigarro provoca rugas precoces e fumantes aparentam ter dois anos a mais
Cigarro acelera envelhecimento da pele e nicotina estimula o estresse oxidativo, libera mensageiros pró-inflamatórios, que prejudicam a função de barreira da pele, e compromete a hidratação
O cigarro figura entre os principais vilões de nossa saúde e com relação à pele não é diferente. “Ao fumarmos um cigarro ocorre, por exemplo, a vasoconstrição periférica, o que diminui o fluxo sanguíneo que é responsável por nutrir o tecido cutâneo. Como consequência desta diminuição de oxigenação e nutrição, nossa pele perde a luminosidade e torna-se amarelada e mais flácida com o passar do tempo”, explica Roberta Padovan, médica pós-graduada em Dermatologia e Medicina Estética.
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“O fumo também causa uma série de manifestações cutâneas de forma que fumantes aparentam ter dois anos a mais do que suas idades reais, segundo pesquisa”, completa a médica. “O consumo de cigarro induz ao envelhecimento, já que as substâncias tóxicas presentes estão associadas à vasoconstrição periférica por um período de dez minutos, o que diminui o fluxo sanguíneo para o tecido cutâneo e cabelos. Isso traz consequências na perda da viço e luminosidade da pele além de favorecer o amarelamento do tecido; também há uma perda de firmeza por conta da oxigenação e nutrição diminuídas”, afirma Letícia Bortolini, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
De acordo com a especialista, o tabagismo é associado ao comprometimento da permeabilidade epidermal, ou seja, da primeira camada da pele. “E isso contribui para um aumento da prevalência de desordens cutâneas, uma vez que a nicotina – que é somente uma das substâncias tóxicas presentes no cigarro – estimula o estresse oxidativo e libera mensageiros que vão causar inflamação na pele e prejudicar a função da barreira. Isso compromete a hidratação e favorece o aparecimento de rugas e flacidez”, conta Roberta. Os efeitos do fumo no envelhecimento foram avaliados no norte da Finlândia, onde os danos cumulativos da exposição solar são baixos.
O cigarro também é responsável por causar a deterioração acelerada das fibras de colágeno e elastina responsáveis por conferir sustentação à pele, visto que a nicotina, princípio ativo do tabaco que compõe o cigarro, percorre pelo sangue até a parte interna do tecido cutâneo, lesando estas fibras elásticas da pele. “Dessa forma, a pele adquire um aspecto acinzentado, sem brilho, com a presença de rugas e vincos na região dos olhos e numerosas linhas de expressão na bochecha e mandíbula. Além disso, há a perda do contorno facial, o que culmina em olheiras profundas, sulcos mais proeminentes, mandíbula sem definição e maçãs do rosto caídas”, alerta Roberta Padovan.
A influência do tabaco sobre a saúde de nossa pele é tamanha que, segundo pesquisa realizada Santa Casa de São Paulo, as rugas em fumantes são 38% mais evidentes do que em não fumantes, sendo então o cigarro tão ou mais prejudicial para a pele do que a exposição solar prolongada sem proteção. “Além dos aspectos estéticos, o cigarro também é um fator de risco para certos tipos de câncer de pele, visto que provoca mutações no DNA das células que compõem o tecido cutâneo”, acrescenta a médica.
Roberta sugere que fumantes, além de buscar reduzir o consumo do cigarro, devem procurar um médico para reforçar os cuidados com a pele, a fim de diminuir os danos causados pelo cigarro. “Existem diversos tratamentos para recuperar o contorno facial, como preenchimentos injetáveis, além de lasers e radiofrequência microagulhada para melhorar a qualidade da pele”, diz.
Um dos tratamentos mais indicados para rejuvenescer a pele de fumante é o Pico Ultra 300, no modo de tratamento ultrafracionado. Segundo Letícia, diferente dos outros lasers de picossegundos, é possível com o comprimento de onda 532nm eliminar os sinais de fotodano e envelhecimento: “Além das hiperpigmentação, o envelhecimento ocorre pela desnaturação e redução de fibras elásticas e colágenas, então Pico Ultra 300 promove uma reorganização dessas fibras, além de aumento da produção dessas proteínas de sustentação da pele”.
A grande vantagem, segundo a médica, é o rejuvenescimento sem downtime ou com mínimo incômodo por pouco tempo. “Hoje as pessoas não querem e não tem tempo para ficar vermelhas ou descamando em casa. Além disso, o tratamento não dói, mas ainda é possível aplicar anestésico tópico antes para pessoas mais sensíveis”, conta. No geral, são feitas três sessões, sendo uma a cada 30 dias, mas podem ser feitas mais vezes, dependendo da indicação.
Outra opção para renovar o colágeno da pele, consumido pelos anos de vício, é o ultrassom microfocado, capaz de combater a flacidez e devolver firmeza à pele. “As ondas de ultrassom fazem micropontos de coagulação sob a pele para tonificar o tecido cutâneo, estimular a produção de colágeno e conferir efeito lifting, o que dá fim à flacidez presente na área tratada”, explica a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Isaps (International Society of Aesthetic Plastic Surgery).
“As sessões são rápidas, com o tempo de duração variando de acordo com o local de aplicação e a quantidade de áreas tratadas. No geral, cada sessão facial dura entre 15 e 40 minutos”, afirma a cirurgiã plástica. Já é possível ver melhora significativa após a primeira sessão e os resultados continuam a aparecer durante os três meses seguintes.
No Dia Mundial sem Tabaco, a Bio Mundo separou algumas opções saudáveis que podem ajudar na luta contra o vício
Para de fumar certamente é um ato difícil para muitas pessoas. Isso ocorre porque o vício já está relacionado à rotina, por exemplo, no consumo de café, ansiedade e ao humor. E, em tempos de pandemia, isso pode aumentar. Porém, a prática não traz à saúde nenhum benefício e pode ser responsável por diversos tipos de cânceres e doenças cardíacas e pulmonares.
No processo de parar de fumar, o primeiro passo é reconhecer os estímulos que levam à prática. A cafeína, por exemplo, faz com que a pessoa se sinta mais ansiosa, pois é um ingrediente estimulante, e as substâncias viciantes da nicotina do cigarro liberam no corpo uma sensação incrível de prazer. Para controlar a vontade e a ansiedade, a inserção de atividades físicas e o consumo de uma alimentação equilibrada são grandes aliados nessa batalha.
Para contribuir com a data que visa o controle do tabagismo, a partir da conscientização dos malefícios, a Bio Mundo, franquia de alimentos naturais e saudáveis, separou opções de alimentos e bebidas para quem deseja largar a dependência de forma mais tranquila e natural.
Chá de ervas
Foto: Rickyy Sanne/Morguefile
Além de ser uma bebida natural à base de água, os chás são calmantes e uma boa opção para substituir o café. A grande dica é realmente tirar da dieta bebidas que contenham cafeína, substância que aumenta o desejo pelo cigarro, diminuindo a ansiedade. Fatores que estão diretamente ligados à vontade de fumar.
Laranja: um dos principais alimentos para largar o cigarro
O cigarro causa uma grande perda de nutrientes, entre eles a vitamina C, e o fazer a reposição dessa vitamina por meio da ingestão da fruta, o fumante sente menos vontade do cigarro. Isso ocorre pois, ao perder os nutrientes e as vitaminas, o corpo costuma buscá-los em elementos da nicotina, o que causa severa dependência. Com o consumo de laranja, a vitamina C retorna ao organismo, que passa a sentir menos falta do fumo.
Óleo de linhaça
Rico em ômega 3, o óleo de linhaça estimula a liberação da serotonina, hormônio responsável por equilibrar o humor, fator importante para quem quer parar de fumar. Além da substância estar relacionada a perda de peso, já que ao parar de fumar algumas pessoas notam o ganho de calorias.
Castanha-do-pará
Pixabay
A castanha-do-pará é rica em selênio, mineral com alto poder antioxidante que auxilia na prevenção de doenças e no fortalecimento do sistema imunológico, além de estar ligado a melhora do humor. Com o consumo de poucas unidades ao dia já é possível atingir a recomendação diária de nutrientes, que contribuem também na melhora do cansaço, tristeza e ansiedade.
Leite
Um copo de leite também pode ser um grande aliado nessa luta. Pesquisas confirmam que tanto o leite quanto os seus derivados, como queijo ou iogurte,ajudam a eliminar a nicotina do organismo do fumante, e também alteram o sabor do cigarro,
Especialista alerta sobre o uso de novos tipos de cigarros de uso compartilhado como o narguilé e o cigarro eletrônico
Os brasileiros passaram a consumir mais cigarro durante a pandemia da Covid-19. De acordo com pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), feita em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade Estadual de Campinas, cerca de 34% dos que se declararam fumantes passaram a consumir mais cigarros por dia durante o período de isolamento social.
Os fumantes também podem ficar ainda mais expostos ao contágio pelo coronavírus, já que o constante manuseio do cigarro com as mãos e o possível contato com a boca, além da necessidade de tirar a máscara para fumar, podem aumentar a possibilidade de contágio pelo vírus. Além disso, o estudo publicado no dia 29 de dezembro pelo periódico Thorax, com mais de 2,4 milhões de participantes no Reino Unido, indica que os fumantes eram 14% mais propensos a terem sintomas clássicos e evidentes da Covid-19 (tosse persistente, falta de ar e febre) do que os não fumantes.
Ely Pineiro/Getty Images
Diante desse número preocupante, campanhas de conscientização sobre os riscos do cigarro e do tabagismo para a saúde, principalmente durante a pandemia, passaram a ganhar mais relevância e devem pautar o Dia Mundial do Combate ao Fumo, celebrado hoje, 31 de maio. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), cerca de 443 pessoas morrem por dia por causa do tabagismo.
A pneumologista Fernanda Miranda, que atende no Órion Complex, alerta que não existe alternativa saudável para a prática do tabagismo. “Os cigarros eletrônicos, que são apresentados como uma alternativa ao fumo, são também compostos por nicotina e causam dependência da mesma maneira. Outro que pode ser tão ou até mais prejudicial para a saúde é o narguilé. Cada sessão deste instrumento corresponde a 100 cigarros fumados”, detalha Fernanda Miranda. Além disso, o compartilhamento de narguilés é um fator muito preocupante pois também pode contribuir para a disseminação do vírus.
A pneumologista alerta que o cigarro pode causar mais de 50 doenças e, do ponto de vista pulmonar, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e o câncer de pulmão são as mais frequentes. Esta última neoplasia teve a terceira maior incidência entre homens em 2020, segundo o INCA, com quase 18 mil ocorrências (7,9% dos novos casos) e foi a quarta com mais incidência entre as mulheres, com mais 12 mil casos (5,6%).
Combate ao tabagismo
De acordo com a pneumologista, apesar das campanhas e das restrições impostas aos fumantes, principalmente em espaços públicos, ainda há pessoas que começam a fumar por curiosidade, principalmente os mais jovens. “Depois disso, muitos fumantes encontram dificuldades em parar de fumar pelo fato de a nicotina ser uma droga com alto poder de levar à dependência química. Ela atua no cérebro e quanto mais se usa, mais difícil é de se deixar o vício”, destaca a especialista.
Ações feitas pelo Ministério da Saúde têm contribuído para o controle em relação ao fumo. Uma delas é o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), por meio do INCA, que busca reduzir a prevalência de fumantes e a mortalidade relacionada ao uso de tabaco por meio de ações educativas e de atenção à saúde. Segundo Miranda, essas ações são importantes para que o país continue sua busca por reduzir ainda mais os números relacionados ao tabagismo.
Ela ainda ressalta que a ajuda multiprofissional formada por médicos e terapeutas pode ser eficaz para o tratamento contra o fumo. “O suporte psicológico, terapia cognitivo comportamental e tratamento medicamentoso são importantes aliados no tratamento do tabagismo”, destaca Miranda.
As ameaças disfarçadas do tabagismo para a sua saúde bucal
70% das pessoas com câncer de boca fumam e o problema não está só no cigarro industrializado
Maio é o mês marcado pela luta contra o fumo, graças ao Dia Mundial sem Tabaco (31/5). Essa é uma das principais datas no calendário da Saúde e da Odontologia, uma vez que o tabagismo aumenta e muito o risco de câncer de boca, um dos tipos mais comuns entre fumantes – 70% das pessoas com câncer de boca fumam, revela o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Diante desse cenário, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp) faz um alerta para os ‘novos cigarros’, opções mais atraentes do que o industrializado, mas que escondem grandes perigos. São os narguilés, os vapes – cigarros eletrônicos – e até as versões disfarçadas de naturais, com camomila, sálvia, jasmim ou essências de sabor, em que o próprio fumante prepara o cigarro.
“Não existe consumo seguro de tabaco. Se tem tabaco, sempre tem o risco, pois são as substâncias que estão nele que prejudicam a saúde bucal e, consequentemente, o corpo em geral. Nicotina, alcatrão, monóxido de carbono e até a fumaça e o calor geram danos à mucosa da boca”, avisa a cirurgiã-dentista Silmara Regina da Silva, integrante da Câmara Técnica de Estomatologia do Crosp.
São poucos os estudos que abordam os diferentes formatos, mas já se sabe, por exemplo, que “uma hora de cigarro eletrônico equivale a 10 cigarros convencionais fumados”, explica o presidente da mesma Câmara Técnica do Crosp, Fábio de Abreu Alves. A comparação é importante, pois as versões eletrônicas chamam a atenção por emitir menos fumaça e pela discrição, já a ameaça está na alta concentração de nicotina, provocando a dependência de forma mais intensa.
Mas, até o surgimento de problemas, existe um caminho: dos menos graves, como manchas nos dentes e doenças periodontais, ou seja, que afetam os tecidos de suporte, levando, muitas vezes, à perda de dentes e ao insucesso dos implantes dentários; até os de maior complexidade, sendo o câncer de boca o mais preocupante. Ainda segundo o Inca, a estimativa é de que 15 mil pessoas tenham desenvolvido a doença em 2020 no Brasil, além das mais de 6,6 mil mortes registradas em 2019.
Esse percurso do tabagismo no corpo é silencioso e aumenta em até oito vezes o risco de uma pessoa desenvolver câncer de boca em relação a quem não fuma. “A doença é mais comum a partir dos 40 anos porque o tempo e a quantidade ingerida são fatores que influenciam. Mas, dependendo da suscetibilidade da pessoa, uma quantidade pequena já pode desencadear o câncer”, afirma Silmara. “Os sinais surgem em feridas que não cicatrizam por mais de 15 dias, manchas vermelhas ou esbranquiçadas e nódulos (caroços) em qualquer região da boca: língua, gengiva, bochecha ou palato (céu da boca), por exemplo. Ao notar um desses sintomas, é preciso procurar imediatamente por um serviço de Saúde”, enfatiza.
Por não existir consumo seguro, também não há meios de prevenir os efeitos do cigarro na cavidade oral. “Nenhum cuidado com higiene bucal pode evitar os riscos trazidos pelo tabaco. Contudo, bons hábitos como a correta higienização, o consumo de frutas e vegetais e a periodicidade das consultas com o cirurgião-dentista são fundamentais para fazer o diagnóstico precoce e tratamento das possíveis alterações”, conta Silmara.
Alves recomenda que as visitas dos fumantes ao consultório sejam de duas a três vezes por ano. “O câncer de boca na fase inicial, em geral, não tem sintomas, por isso é tão importante a avaliação da cavidade oral por exames odontológicos. O diagnóstico precoce oferece 90% de chance de cura. No diagnóstico tardio, essa chance diminui para 50%”.
O enfrentamento à dependência
O tabagismo é uma doença crônica de dependência química da nicotina, presente no tabaco, e faz parte do grupo de transtornos mentais e comportamentais pelo uso de substância psicoativa, conforme a Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10).
“O Brasil é o segundo país no mundo, depois da Turquia, a promover um modelo exitoso de implementação da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco (primeiro tratado internacional de saúde pública, assinado e ratificado por 181 países), um conjunto de medidas que permite o enfrentamento ao tabagismo. Isso possibilitou uma queda significativa na prevalência da doença, mas há muito a ser feito”, fala a coordenadora Estadual do Programa Nacional de Controle de Tabagismo de São Paulo, pelo Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), e integrante da Comissão de Políticas Públicas do Crosp, Sandra Marques.
No ano passado, com o desafio da pandemia do novo coronavírus e o agravamento das condições de saúde mental, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou a campanha Comprometa-se a parar de fumar durante a Covid-19 para o Dia Mundial sem Tabaco de 2021. “O cirurgião-dentista tem papel fundamental na estratégia de ampliação das ações de enfrentamento ao tabagismo e integralidade do cuidado. Assumir esse protagonismo perante um grave problema de saúde pública nos remete à concepção do papel que exercemos enquanto profissionais de Saúde. Precisamos desmistificar a dependência química e entendê-la como patologia para tratá-la”, completa.
Além disso, a nicotina diminui a espessura dos vasos sanguíneos e o monóxido de carbono reduz a concentração de oxigênio no sangue
Mais de 4.000 compostos químicos (muitos deles tóxicos), incluindo a nicotina, o monóxido de carbono, a acroleína e outros oxidantes: essa é a composição da fumaça de cigarro, cuja exposição constante induz a múltiplos efeitos patológicos no organismo, causados pelo estresse oxidativo das células.
“Os efeitos adversos do cigarro são muitos e, no caso da saúde das veias, o fumo também afeta principalmente a circulação e isso favorece o aparecimento de processos de trombose (com entupimento dos vasos e que pode levar à morte), principalmente quando associado a fatores de risco”, afirma a cirurgiã vascular e angiologista Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Por conta de todas as doenças associadas, o tabagismo é, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal causa de morte evitável no mundo.
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Normalmente relacionado ao aumento da probabilidade de desenvolver infarto, o cigarro também pode causar problemas circulatórios como arteriosclerose (envolvendo as artérias da perna) e tromboangeite obliterante – distúrbio que afeta as extremidades do corpo. “Em ambos os casos, há riscos de ter de amputar o membro (como pernas, pés e mãos)”, explica.
A médica enfatiza que a nicotina está ligada à diminuição da espessura dos vasos sanguíneos. “Além disso, o monóxido de carbono oferece um fator adicional de risco ao diminuir a concentração de oxigênio no sangue. Todo esse processo pode causar complicações para o normal funcionamento dos vasos, que ficam mais susceptíveis ao entupimento, podendo levar a processos de trombose principalmente quando há fatores de risco envolvidos”, afirma a médica.
A trombose é um termo que se refere à condição na qual há o desenvolvimento de um ‘trombo’, um coágulo sanguíneo, nas veias das pernas e coxas. Esse trombo entope a passagem do sangue. Os principais fatores de risco são: dor na perna, obesidade, uso de hormônios (pílula anticoncepcional), portadores de qualquer tipo de câncer, portadores de Trombofilias (doença do sangue que deixa maior predisposição a coagulação sanguínea) e qualquer condição que aumente a imobilização (gesso, deficientes físicos, fraturas), gestantes e idosos.
Alguns estudos também sugerem que a exposição à fumaça do cigarro resulta na ativação das plaquetas e estimulação da cascata de coagulação, por isso há um aumento na incidência de trombose arterial em fumantes. “Ao mesmo tempo, as propriedades anticoagulantes naturais são significativamente diminuídas”, comenta.
Outra complicação do cigarro é que o ele dificulta o importante papel do sangue no processo de cicatrização, após cirurgias e procedimentos. “O vaso mais estreito tem um fluxo menor de sangue e o suprimento de oxigênio aos tecidos é afetado. Isso dificulta a cicatrização e pode causar até necrose de pele. Várias substâncias no cigarro dificultam a formação de fibroblastos, células ligadas ao processo cicatricial”, comenta.
A angiologista alerta que, para os fumantes, o acompanhamento médico é fundamental para impedir que as doenças apareçam ou progridam.
É possível parar de fumar mesmo durante a pandemia
O consumo de cigarros aumentou durante a pandemia. E a dependência química causada pela nicotina pode provocar sofrimento para fumantes que desejam parar, mas a busca por conselho profissional e tratamento ajudam a vencer a batalha
Ansiedade, depressão e tristeza são algumas das causas apresentadas por pessoas que aumentaram o consumo de cigarro durante a pandemia. A batalha travada por fumantes que querem parar de fumar parece ser ainda mais árdua quando se pensa em todas as privações que população tem passado.
Uma pesquisa de comportamento na pandemia daFundação Oswaldo Cruz, realizada em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas em 2020, mostrou que 34% dos fumantes aumentaram a quantidade de cigarros. Desses, 6,4% aumentaram 5 cigarros ou menos, 22,5% aumentaram cerca de 10 cigarros e 5,1% aumentaram 20 cigarros ou mais. Entre as mulheres, o percentual de aumento de cerca de 10 cigarros por dia (29%) foi maior do que o percentual entre os homens (17%). No total da população, cerca de 12% são fumantes.
Segundo o oncologista torácico Carlos Gil Ferreira, presidente do Instituto Oncoclínicas, o tabagismo é um importante fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis, como problemas cardiovasculares, doenças respiratórias, diabetes e, o mais grave, câncer de pulmão. “A maioria dos pacientes diagnosticados com a doença é ou já foi fumante. Quem fuma também é mais vulnerável a desenvolver um quadro grave da Covid-19, uma vez que têm o pulmão mais comprometido”, diz o médico.
Portanto, parar de fumar é uma batalha que pode e deve ser vencida – mas não sem ajuda. A nicotina é considerada droga e pode levar a dependência química. “Quando a pessoa resolve parar, sofre desconfortos físicos e psicológicos que podem trazer sofrimento. Por isso, é importante procurar ajuda profissional e não julgar ou desencorajar quem está passando pelo problema”, afirma o oncologista.
Campanha da OMS para 2021
Para ajudar quem deseja parar, a Organização Mundial da Saúde lançou no dia 8 de dezembro de 2020 uma campanha mundial com duração de um ano para o Dia Mundial Sem Tabaco de 2021 – intitulada “Comprometa-se a parar de fumar durante a COVID-19”. Um canal exclusivo via WhatsApp (Quit Challenge) e a publicação “101 razões para parar de fumar” foram criados para dar início a campanha. “Fumar mata oito milhões de pessoas por ano, mas se as pessoas precisarem de mais motivação para largar o vício, a pandemia fornece o incentivo certo”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
SUS oferece tratamento para quem quer parar de fumar
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito nas Unidades Básicas de Saúde e nos Hospitais. O órgão do Ministério da Saúde responsável pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) e pela articulação da rede de tratamento do tabagismo no SUS, em parceria com estados e municípios e Distrito Federal é o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). O tratamento inclui avaliação clínica, abordagem mínima ou intensiva, individual ou em grupo e, se necessário, terapia medicamentosa juntamente com a abordagem intensiva.
Algumas instituições privadas também oferecem programas de cessação do tabagismo. Um exemplo é o Grupo Oncoclínicas, com o apoio do Instituto Oncoclínicas, que vem conduzindo um amplo programa para pacientes e colaboradores.
Novas diretrizes de rastreamento de câncer de pulmão em 2021
A Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos (USPSTF) atualizou as recomendações para detecção precoce do câncer de pulmão. No documento publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) em 2021, a orientação é de ampliar o grupo de pessoas que deve fazer exames anuais para a doença. O foco ainda está em fumantes, mas agora ainda mais jovens e que consomem menos cigarro, o que pode ajudar no diagnóstico precoce.
Fumantes, ou pessoas que pararam a menos de 15 anos, entre 50 – 80 anos que consumiram um maço de cigarro por dia durante um ano ou o equivalente a isso, devem fazer anualmente uma tomografia computadorizada de tórax com baixa dose de radiação. (Antes eram fumantes com 30 “anos-maço” e com idade entre 55 e 80 anos).
“O câncer de pulmão é uma doença com alto índice de letalidade por causa da rápida evolução, se comparada com outros tipos de câncer e pelo diagnóstico que, na maioria dos casos, só acontece quando a doença já está em estágio avançado. A pandemia causada pelo novo coronavírus pode agravar ainda mais essa situação ao provocar um atraso em consultas e realização de exames que, para o câncer de pulmão, pode significar chances bem menores de cura” alerta Ferreira.
Negroni Milanese Riposato é produzido por meio da mistura de gim, vermute e bitter descansados em barricas de carvalho “port wine casc” e de cor intensa, oferece o equilíbrio perfeito da madeira com frescor e leveza, o que torna o sabor único.
Prestes a completar um ano de estrada a grande novidade é que a marca agora está disponível para compra em mais de 20 pontos comerciais, e nas principais lojas boutiques, como Supermercado Varanda Cidade Jardim e Ponte Cidade Jardim, St.Marche, Empório Santa Maria e Eataly.
O Negroni Milanese Riposato nasceu a partir do hobby de um apreciador, Enrico Milanese, com diversos testes, ao longo de dois anos, em um barril de cinco litros, que ele realizou na própria residência. No decorrer do tempo, a qualidade chegou a um patamar que levou amigos e familiares a incentivá-lo a produzir em escala maior e disponibilizar para outros apreciadores.
Para realizar o projeto e se inserir no mercado, se uniu à Hof Microdestilaria, uma empresa boutique experiente e premiada no assunto de destilados. O nome do produto é uma homenagem à família do criador, que tem ascendência italiana. Tendo o mesmo berço do drinque, o sobrenome caiu como uma luva.
Para quem não conhece a história deste clássico da coquetelaria, ele nasceu em Florença, no ano de 1919. O Conde Camilo Negroni, em uma das inúmeras visitas ao Casoni Bar, para tomar seu regular Americano (bitter, vermutee água gaseificada), faz o pedido de uma bebida mais forte ao barman Fosco Scarselli que prontamente lhe atende substituindo a água gaseificada por London Dry Gin. Nascia o famoso Negroni em homenagem ao Conde.
O Negroni Milanese Riposato é uma bebida pronta para consumo, basta apenas acrescentar gelo e saborear. Um ponto importante a destacar é a exclusividade da bebida, que descansa dois meses em barrica de carvalho francês de vinho do porto, a qual é adicionada insumos de altíssima qualidade, com fórmula exclusiva, o que a torna sofisticada e equilibrada. Na composição leva o Gin Minna Marie, bebida premiada em 2018 com dupla medalha de ouro (Concours Mondial Bruxelles), somado aos outros ingredientes: vermute e bitter, que serão logo mais lançados no mercado.
O Negroni Milanese Riposato vem ao mercado como um presente, pois se trata de um produto premium, com produção exclusiva. Hoje, é produzido em lotes de 300 garrafas por tiragem, que são enumeradas, permitindo aos fiéis amantes que tenham uma com um número desejado.
A empresa escolhida para fazer a produção no Negroni Milanese Riposato, Hof Microdestilaria, obedece a todo o processo idealizado pela marca, e a elabora de forma única, com qualidade superior. Milanese, ao definir produção, queria estar aliado a quem tem know how de elaborar bebidas alcoólicas de alto padrão. “Eles atuam com pequenos lotes que são feitos em alambiques de cobre tipo pot still, o que nos permitiu extrair a melhor qualidade da matéria-prima e proporcionar autenticidade a cada garrafa de Negroni”, comenta.
A bebida não contém glúten, tem graduação alcoólica de 29,5°C e vem em embalagem de 700ml.
Valor – preço sugerido entre R$ 175,00 a R$ 250,00.
Pontos de Vendas: e-commerce, Supermercado Varanda Cidade Jardim e Ponte Cidade Jardim, St.Marche, Empório Santa Maria e Eataly.
Bolo simples e saboroso para incrementar seu café da manhã ou lanche ou chá da tarde
Para incrementar o seu café da manhã ou lanche da tarde, uma receita de bolo mesclado utilizando a Zaya Flour, que é a única farinha de mandioca sem glúten, integral, natural e sem a presença de conservantes. O produto pode ser utilizado em uma infinidade de receitas, que vão desde o café da manhã, almoço ou jantar. O preparo é bem fácil e o resultado é será um sucesso. Confira.
Bolo Mesclado Zaya
Ingredientes: • 3 ovos; • 1 xícara de açúcar demerara; • 1 xícara de óleo de coco; • 1 e ½ xícaras Zaya Flour; • ⅓ xícara de cacau em pó; • ½ colheres de fermento.
Modo de preparo: Em um bowl bata os ovos e o açúcar, acrescente o óleo de coco e mexa bem. Adicione a farinha e misture até ficar homogêneo. Por último, coloque o fermento. Despeje metade da massa em uma forma, no restante da massa acrescente cacau em pó. Despeje a massa de chocolate por cima da massa branca e coloque para assar em forno preaquecido a 210ºC por 25 minutos.
Todo o passo a passo da receita está disponível no canal oficial da Zaya Flour no youtube.
Aprenda a fazer a deliciosa “” ideal para aqueles que desejam inovar na sobremesa. A receita faz parte do currículo de oficinas, ensinada no módulo de Garde Manger, onde os jovens aprendem esta sobremesa de origem russa. O Chef Aprendiz é um projeto de desenvolvimento humano e inserção social que usa a gastronomia como a principal ferramenta para capacitar jovens em situação de vulnerabilidade social para conseguirem seu primeiro emprego em cozinhas de estabelecimentos parceiros.
Chef Aprendiz Comunidades
Somos um projeto de desenvolvimento humano e inserção social que usa a gastronomia como a principal ferramenta. Capacitamos jovens em situação de vulnerabilidade social para conseguirem seu primeiro emprego em cozinhas de parceiros. Ao longo de quase seis meses os 20 jovens vivenciam aulas teóricas e práticas sobre gastronomia e autodesenvolvimento de modo a prepará-los para o mercado e para a vida. Uma competição final coloca à prova os conhecimentos adquiridos durante as oficinas, e encerra o processo com chave de ouro. Os jurados presentes oferecem vagas de empregos para os jovens que querem iniciar uma carreira como auxiliar de cozinha.
Já atuamos em sete comunidades (Paraisópolis, Campo Limpo, Glicério, Jardim Colombo, Valo Velho, Capão Redondo e Chuvisco) e 90% dos alunos receberam oportunidades na área. Alguns iniciaram na gastronomia e seguiram por outros caminhos, como enfermagem, engenharia e psicologia. Temos aproximadamente 80% dos jovens trabalhando ou participando de entrevista, mesmo com o cenário da pandemia. Para saber mais: assista ao vídeoe visite o site
Chef Aprendiz – Reprodução Facebook
Casa Chef Aprendiz
Já em processo de finalização, a Casa Chef Aprendiz é um espaço que contará com atividades de reciclagem e apoio psicológico aos jovens que já passaram pelo projeto, além de cozinha de pré produção para eventos. Pensando no mundo digital e nas demandas do mercado, teremos uma cozinha modelo com a possibilidade de produção de conteúdos digitais junto aos nossos parceiros e para desenvolvimento de workshops. A ideia é que esta casa seja ocupada por nossa equipe, jovens, parceiros e amigos com a finalidade de fortalecer os nossos vínculos e sustentar nossas ações no longo prazo.
Confira a seguir o passo a passo da receita:
Pavlova de Geleia de Frutas vermelhas
Ingredientes: 4 claras 16 colheres de sopa de açúcar refinado 2 colheres de sopa de amido de milho 1 colher de chá de vinagre branco 1 colher de chá de essência de baunilha 1 xícara de chá de creme de leite fresco Geleia de frutas vermelhas Papel manteiga
Modo de preparo Em uma batedeira, bata as claras junto com o açúcar até formar um merengue. Desligue a batedeira e delicadamente incorpore o amido, o vinagre e a baunilha. Em uma assa eira coloque o papel manteiga e sobre ele despeje o merengue. Leve ao forno preaquecido a 180c° por 15 minutos, ou até que asse por inteiro. Retire do forno e deixe resfriar. Enquanto isso bata o creme de leite até que atinja o ponto de chantilly. Recheie o suspiro com o chantilly, e sobre ele disponha a geleia de frutas vermelhas. Sirva imediatamente.