Especialista explica quais os alimentos de origem vegetal podem ajudar na compensação
Considerada uma das proteínas mais importantes do corpo humano, o colágeno configura 25% de toda a proteína corporal, sendo fundamental para a pele, cabelos, articulações, ossos e até mesmo para os órgãos. No entanto, a partir dos 25 anos o corpo começa a perder gradativamente essa proteína.
Estudos apontam que a falta de colágeno acelera o processo natural de envelhecimento da pele e outros órgãos, pois a redução dessa proteína ocasiona à perda de elasticidade, causando rugas e flacidez. Os músculos também são afetados diminuindo suas fibras e resistência. As articulações ficam mais fracas e a consistência dos ossos diminui.

Para fazer a reposição de colágeno no corpo, é necessário buscar por alimentos que possuem os aminoácidos que formam a proteína. São eles a Glisina, Prolina e Hidroxiprolina, que podem ser encontrados em carne, peixe, leite, ovo, queijo, entre outros.
Mas, como a reposição de colágeno pode ser feita pelos adeptos ao veganismo, uma vez que a hidroxiprolina, um dos aminoácidos mais importantes para construção da pele, não está presente em fontes vegetais?
A dermaticista Patrícia Elias, especialista em saúde da pele explica que “a solução para os veganos é procurar por fontes de colágeno, ou seja, encontrar alimentos de origem vegetal que possuem os aminoácidos certos, possibilitando que o próprio corpo produza o colágeno no organismo”.

A lista de alimentos ricos em prolina e glicina são: ágar-ágar, uma microalga que ajuda na formação do colágeno – interessante consumir junto com Vitamina C que também estimula a produção de colágeno e silício orgânico, um dos maiores precursores diretamente de colágeno – nozes, avelã, castanha-de-caju, castanha-do-pará, feijão, soja, cebolinha, pepino, repolho, soja, feijão, amendoim, ervilha, quinoa, pistache, algas, semente de abóbora, arroz integral, trigo, aveia, banana, kiwi, couve, espinafre, pepino.

“Beber bastante água para hidratar o corpo fará toda a diferença em uma pele bonita e saudável, além de dormir bem e cuidar da saúde do intestino”, acrescenta Patrícia.
Segundo a dermaticista, o mais importante da reposição são os resultados atingidos, que elevam a qualidade de vida e evitam doenças ligadas ao desgaste ósseo. “Quem realiza atividades físicas também percebe uma melhora na performance com os benefícios do colágeno, que fortalece a musculatura e as estruturas”, finaliza.