Importante especiaria conquista cada vez mais consumidores por suas propriedades emagrecedoras
O gengibre é uma raiz tradicional da cultura indiana e chinesa, que se popularizou em todo o planeta por suas capacidades antioxidantes, antissépticas e termogênicas. Seu uso no Brasil remonta ao século XVII, quando teria sido trazido por holandeses durante a ocupação do Nordeste, embora existam versões que falem de seu uso já no reinado português no século XVI. De lá para cá, a ciência pôde estudar e se aprofundar no assunto, revelando os segredos dessa importante raiz comestível.

O Zingiber officinalis, nome científico da raiz, possui ação anticoagulante, vasodilatadora, digestiva, antiespasmódica, antipirética, analgésica, antiemética e anti-inflamatória. Em sua composição centesimal, o gengibre é composto por proteínas, fibras, potássio, magnésio, cálcio, ferro, zinco, vitamina c, vitamina B6 e ácido fólico, que são substâncias essenciais para a dieta da população em geral e a saúde do corpo.
Segundo o coordenador do curso de Nutrição do Uninassau — Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Graças, Diego Ricardo, o gengibre vem ganhando importância por sua capacidade antioxidante (controla radicais livres), antisséptica e termogênica. “Recomendamos o uso do gengibre em sucos, in natura e até mesmo em balas para a garganta. É uma especiaria bastante utilizada no oriente, mas que, por aqui, caiu no gosto popular. Possui substâncias capazes de ajudar no emagrecimento, por justamente ser um termogênico, pois acelera o metabolismo, auxiliando na queima de calorias”, afirmou.

Na medicina popular, é bastante utilizado para tratar gripes, resfriados, infecções, mal hálito e para dar disposição, sendo consumido em sucos e bebidas, em pó, balas, doces e até mesmo como tempero para os alimentos, por possuir um sabor apimentado. Seja em chás, saladas ou mesmo fresco, o gengibre é um alimento considerado seguro e pode ajudar no tratamento dos problemas respiratórios, asma, combater infecções, melhorar a digestão, a memória e a reduzir as cólicas menstruais, por exemplo.
Fonte: Uninassau