Nutritivo, usado em várias receitas e versátil, o alimento é considerado o segundo mais nutritivo, perdendo apenas para o leite materno
Rico em aminoácidos, cálcio, sódio, iodo, selênio, colina e vitaminas A, B, D e E, o ovo de galinha é um alimento de origem animal com alto valor nutricional. Ele é considerado uma das melhores proteínas para ser consumida no dia a dia. Também ajuda na sensação de bem-estar, porque possui o triptofano, que é matéria-prima da serotonina, substância conhecida como o hormônio da felicidade, gerando prazer e realização pessoal.
Além de todos esses benefícios, o ovo é considerado uma proteína mais barata e que pesa menos no bolso do consumidor. Segundo o nutricionista e coordenador do curso de Nutrição do Uninassau – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Graças, Diego Ricardo, o alimento também é uma boa opção para as crianças. “Ele estimula o crescimento, evita a desnutrição e oferece alto valor nutricional. Por ser muito versátil, pode ser consumido de várias formas, cozido e em omeletes, por exemplo. E essa variação pode agradar o paladar dos pequenos”, informa.
O ovo também foi visto de forma errada. Muitas pessoas apontavam o alimento como vilão por aumentar o colesterol. No entanto, estudos mostraram que essa informação não procede, mas que só acontece em casos de uma pessoa sofrer de hipercolesterolemia genética. Os maiores responsáveis por esse aumento são os carboidratos, açúcar, gordura trans e o estilo de vida sedentário.

O único cuidado que deve tomado ao consumir o alimento, segundo Diego Ricardo, é com a salmonela. A bactéria pode estar presente e ter contaminado o ovo, mas, como é invisível a olho nu, é necessário que a preparação seja bem realizada.
“O interessante é não ingerir com a gema crua, porque o seu cozimento mata essa bactéria. Também é importante ressaltar que o modo de preparo faz diferença. Por exemplo, a maioria dos brasileiros possuem o hábito de comer ovos mexidos, outros fritos com margarina. É sempre mais indicado o alimento cozido por ser mais saudável”, finaliza.
Fonte: Uninassau