Glitter, pedrinhas coloridas e sombras coloridas são alguns dos itens utilizados no look carnavalesco
Com a chegada do Carnaval, muitas pessoas começam a elaborar ideias de maquiagens para os dias de folia. Porém, além de pensar em como ficará o resultado final da produção, é interessante levar em consideração os produtos utilizados. Devido ao calor forte ou às chuvas, muitas makes podem não durar o dia inteiro e ficarem borradas. Para evitar esse tipo de problema, Leila Michele, professora do curso de Estética e Cosméticos do Uninassau – Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista, dá algumas dicas.
“O primeiro passo é fazer uma limpeza para eliminar as impurezas e remover a oleosidade do rosto. Os produtos para essa etapa do skincare devem ser os indicados para seu tipo de pele. Para dar início à maquiagem, é interessante aplicar o primer, a base, o corretivo e o pó translúcido, pois ele ajuda a fixar a make e dá um acabamento aveludado. Essa é a ordem que deve ser seguida. Além disso, os cosméticos devem ser bem espalhados pelo rosto”.
No caso das sombras e glitter biodegradável nas pálpebras, é indicado usar corretivo, vaselina ou cola para glitter. Este último também serve para evitar que as pedrinhas caiam durante as festas. “É importante testar esses produtos dias antes das festas, pois podem causar reações alérgicas. É possível que a pele coce, fique vermelha, arda, descame ou inche. Nesse caso, retire o produto com água e sabão neutro e procure um médico para ele indicar o melhor tratamento”, explica a professora do curso de Estética e Cosméticos.

Com a maquiagem pronta, a pessoa deve aplicar o spray fixador, que pode ser de jato seco ou molhado. Ele deve ser borrifado a uma certa distância do rosto e garante longa durabilidade.
Ao final das festas, a make deve ser retirada, já que não é aconselhável dormir maquiada. “Mesmo lavando o rosto com água e sabonete, muitas impurezas permanecem. Nesse caso, é preciso utilizar o demaquilante e, em seguida, usar um sabonete específico para finalizar a higienização”, finaliza Leila.