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Mês Mundial do Alzheimer: bem-estar do paciente deve ser estendido a familiares e cuidadores*

As demências são um grupo de doenças que afetam a capacidade de um indivíduo viver de maneira independente devido a alterações da memória, raciocínio e habilidades sociais. Estas transformações podem acontecer em maior ou menor intensidade, a depender do subtipo. Dentre as causas de demência, a Doença de Alzheimer (DA) é a mais comum e representa cerca de 70% dos casos. Sua ocorrência aumenta significativamente com a idade e prejudica, no início, principalmente, a formação de memória para novos fatos e habilidades de localização.

O surgimento da doença está associado a um depósito de proteínas em alguns grupos de neurônios e ao “envelhecimento” precoce de células em certas regiões. Isso leva, com o tempo, à redução progressiva do volume cerebral, principalmente em áreas como os hipocampos, diretamente relacionados à formação de novas lembranças.

Estima-se, segundo estudos da OMS (Organização Mundial da Saúde), que mais de 50 milhões de pessoas no mundo já sofrem com a patologia. De acordo com a instituição, tal número deverá ser três vezes maior até 2050, o que significa que uma pessoa a cada três segundos desenvolve a demência. Para propagar o conhecimento e a conscientização sobre a patologia, tanto por sua importância populacional, quanto pelo seu impacto sobre a qualidade de vida dos pacientes e, sobremaneira, à dos familiares, a Associação Internacional do Alzheimer instituiu o dia 21 de setembro, hoje, como o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Alzheimer.

A despeito da liberação recente de drogas específicas que poderiam, em fases iniciais, retardar a evolução da DA, o seu tratamento farmacológico ainda é, predominantemente, para manejo de sintomas. Entretanto, vale ressaltar que apesar das limitações da terapia medicamentosa, há muito o que ser feito para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com síndromes demenciais.

Sintomas depressivos e distúrbios do sono devem ser sempre avaliados nestes pacientes, assim como deve ser estimulado um cuidado multiprofissional que envolva fonoaudiólogos (visando evitar broncoaspiração e estimular as habilidades de comunicação do paciente), fisioterapeutas (a fim de reduzir a perda de massa muscular, fragilidade e quedas), terapeutas ocupacionais, nutrição, enfermagem e equipe de saúde mental. Atividades que o paciente tinha prazer em realizar antes do diagnóstico devem ser encorajadas, como as que envolvam música, dança e o uso de línguas estrangeiras, a fim de se estimularem diversas áreas cerebrais.

Paralelamente, o suporte aos familiares e cuidadores é essencial para esta equação. Isso porque o paciente com demência exige cuidados constantes e grandes desafios físicos e emocionais.

Estudos nacionais chegaram a documentar uma frequência até 5 vezes maior de depressão e ansiedade dentre cuidadores de pacientes com DA quando comparados ao restante da população. Isso ilustra a necessidade de se estender o cuidado de saúde mental para este grupo. Alguns dos principais fatores que aumentam a chance das complicações são a ausência dos períodos de descanso. Sendo assim, dividir o cuidado é essencial e garante não só a saúde de quem cuida, mas para a qualidade da atenção de quem precisa.

Cabe ressaltar que, passado o peso e a preocupação iniciais após o diagnóstico, é sempre importante procurar usar o tempo para planejamento do cuidado e, principalmente, uma formação de redes de apoio. Conversar com outras famílias que passam ou já passaram pela mesma situação e ter um profissional capacitado e acessível são importantes ferramentas para minimizar os obstáculos que venham a surgir, reduzindo o peso sobre os ombros do cuidador, que deve se sentir parte de uma equipe cujo objetivo é sempre o bem-estar mútuo.

* Felipe Franco da Graça é Neurologista do Vera Cruz Hospital

Inclusão de flavonóis na dieta pode estar ligado a menor risco de desenvolver Alzheimer

O estudo publicado no final de janeiro na revista Neurology apontou que idosos que ingeriram grande quantidade de flavonóis apresentaram um risco 48% menor de desenvolver Alzheimer. Entre as fontes mais ricas de flavonóis estão couve, feijão, espinafre, maçã, azeite e molho de tomate

Com certeza você já ouviu falar dos flavonoides e de suas propriedades farmacológicas atuantes em nosso organismo, capazes de trazer inúmeros benefícios à nossa saúde. No entanto, há uma subclasse deles, chamada flavonóis, que também é benéfica para a saúde. Em estudo publicado no dia 29 de janeiro deste ano, na revista Neurology, foram encontradas evidências de que a adição frequente deste componente à dieta está associada a um risco significativamente menor de desenvolver a doença de Alzheimer.

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“Sabe-se que várias classes de flavonoides, incluindo os flavonóis, têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. No entanto, é a primeira vez que algum estudo relaciona os flavonóis separadamente a um menor risco de desenvolver a Doença de Alzheimer (DA). Entre as fontes mais ricas de flavonóis estão alimentos como couve, feijão, espinafre, maçã, azeite e molho de tomate”, afirma Marcella Garcez, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran).

No estudo, os pesquisadores do Rush University Medical Center, em Chicago, avaliaram 921 participantes do Projeto Rush Memory and Aging Project (MAP), que começou em 1997 e inclui idosos da comunidade que vivem na área de Chicago. A idade média dos participantes foi de 81 anos e todos estavam livres da doença neurológica no início do estudo.

A maioria (75%) dos participantes eram mulheres e todos foram submetidos a avaliações neurológicas anuais e avaliações alimentares. Um total de 220 participantes desenvolveram doença de Alzheimer ao longo de um seguimento médio de 6 anos. Aqueles que ingeriram a quantidade máxima de flavonol tiveram um risco 48% menor de desenvolver Alzheimer em comparação aos que ingeriram quantidade muito baixa do componente.

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Três dos quatro flavonóis (kaempferol, micricina e isorhamnetina) foram associados a um risco menor de desenvolvimento da doença e apenas a ingestão de quercetina na dieta não foi associada a um risco substancialmente reduzido da patologia. Segundo Marcella, um fator importante do estudo foi que os investigadores fizeram ajustes para conseguir descartar que outros componentes tenham sido contribuintes para essas descobertas. Por exemplo, foi descoberto pelos pesquisadores a ingestão de vitamina E, gordura saturada, folato e ácidos graxos ômega-3 não alterou materialmente as estimativas de risco de DA, o que reforça a evidência da importância dos flavonóis.

Os pesquisadores, porém, observam que os resultados são apenas associações e não necessariamente causalidade, sendo necessário que os estudos se tornem ainda mais abrangentes e conclusivos. Marcella concorda: “O avanço que a pesquisa trouxe é importantíssimo. Como as opções de tratamento e prevenção da doença neurológica ainda não são viáveis, pequenas descobertas são coisas muito relevantes. Mas ainda é preciso descobrir por meio de quais mecanismos biológicos específicos os flavonóis estão trabalhando em nosso corpo”, pondera.

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No entanto, a médica diz que o resultado dos estudos reforça a ideia de que se alimentar bem e se exercitar fisicamente sempre é benéfico. “Mesmo que não sejam os flavonóis os responsáveis por essa redução de quase 50% no risco de desenvolver Alzheimer, percebemos que um padrão alimentar rico em alimentos e vegetais específicos, de alguma forma, possui relação com a menor incidência. Além disso, exercícios físicos aliados a uma dieta saudável traz benefícios e minimizam o risco de outras inúmeras doenças, por isso é essencial praticá-los e realizar acompanhamento nutrológico para que um plano alimentar adequado seja seguido”, finaliza.

Fonte: Marcella Garcez é médica nutróloga, Mestre em Ciências da Saúde pela Escola de Medicina da PUCPR, Diretora da Associação Brasileira de Nutrologia e Docente do Curso Nacional de Nutrologia da Abran. A médica é Membro da Câmara Técnica de Nutrologia do CRMPR, Coordenadora da Liga Acadêmica de Nutrologia do Paraná e Pesquisadora em Suplementos Alimentares no Serviço de Nutrologia do Hospital do Servidor Público de São Paulo.

Pesquisas mostram que cerveja pode fazer bem à saúde

Cientistas japoneses publicaram um estudo na revista científica Medical Molecular Morphology comprovando que o lúpulo presente na cerveja possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.  É isso mesmo que você leu, a cerveja, consumida com moderação, faz bem à saúde. A seguir,  confira alguns dos benefícios:

Combate à gripe

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Cientistas japoneses publicaram um estudo na revista científica Medical Molecular Morphology comprovando que o lúpulo presente na cerveja possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes capazes de inibir a multiplicação do vírus, contribuindo além do combate à gripe, também para a prevenção da pneumonia.

Diminui a probabilidade de desenvolver a doença de Alzheimer

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A cerveja pode reduzir em até 23% a probabilidade da pessoa sofrer disfunção cognitiva ou doença de Alzheimer na velhice. Essa informação pode ser encontrada em um estudo publicado em 2011 pela Universidade de Lyola, nos EUA.

Ajuda a controla o colesterol

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Nas cervejas escuras, principalmente, existe fibra solúvel. Elas são responsáveis por reduzir os níveis de colesterol LDL e, com isso, diminuir o risco de doenças cardiovasculares.

Diminui o envelhecimento precoce

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Foto: Ulleo/Pixabay

A cerveja possui um polifenol em seu lúpulo, o xanthohumol, com propriedade antioxidante, impedindo a ação danosa dos radicais livres, que causam o envelhecimento precoce. Isso foi apontado em um estudo da Universidade de Lanzhou, na China, divulgado em 2015 pelo Journal of Agricultural and Food Chemistry, essa propriedade beneficia, inclusive, as células cerebrais.

Diminui o risco de diabetes tipo 2

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Foram analisados 38.000 profissionais de saúde masculinos na Holanda e foi descoberto que o consumo moderado de cerveja diminui, ao longo de quatro anos, a probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2.

Ajuda a fortalecer os ossos

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A cerveja pode beneficiar a saúde dos ossos e do tecido conjuntivo, tudo por conta do silício presente na bebida, que ajuda a melhorar a densidade óssea, segundo um estudo do Kings College, em Londres. A substância, encontrada no grão da cevada, é mais abundante nas cervejas do tipo ales e nas lagers.

Possui menos calorias que um suco de laranja

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Um copo de cerveja possui 120 calorias, contra 180 calorias num copo de copo de laranja sem açúcar.

Ajuda a tratar a insônia

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O efeito sedativo da cerveja, de acordo com uma pesquisa realizada pela University of Extremadura, na Espanha, pode ser ideal para o tratamento de insônia e distúrbios associados ao sono, já que o lúpulo presente na bebida aumenta a atividade do neurotransmissor Gaba, substância que apresenta efeito sedativo e diminui a ação do sistema nervoso, preparando o organismo para um sono tranquilo.

É a bebida alcoólica mais nutritiva

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A cerveja é a bebida que possui mais possui compostos nutritivos, principalmente vitaminas do complexo B, minerais como fósforo, selênio, magnésio e algumas fibras solúveis.

Previne o surgimento de doenças cardiovasculares

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A revista científica The Lancet publicou um estudo holandês que constatou que pessoas que bebem cerveja regularmente apresentam taxas de vitamina B6 cerca de 30% mais altas quando comparadas a exames de outros que não costumam consumir a bebida. A vitamina B6 é responsável por ajudar a eliminar a homocisteína, substância que, em excesso, contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Existe também uma pesquisa do Centro de Pesquisa Cardiovascular de Barcelona, na Espanha, que demonstrou que a cerveja possui efeito protetor do sistema cardiovascular, reduzindo a cicatriz no coração provocada por um infarto agudo do miocárdio.

Melhora o sistema imunológico

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O consumo moderado de cerveja traz benefícios para o sistema imunológico, tornando o organismo mais resistente a algumas infecções, conforme um estudo publicado na revista científica Annals of Nutrition and Metabolism.

Aumenta a criatividade

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Segundo um estudo publicado no jornal Consciousness and Cognition, o consumo de cerveja com moderação faz com que as pessoas fiquem mais espertas e criativas.

Ótimo remédio contra pedras nos rins

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Como todos sabem, a cerveja é , reconhecidamente diurética, estimulando o fluxo de urina , agora uma pesquisa da Harvard School of Public Health mostrou que a bebida pode reduzir sensivelmente o risco de formação dos cálculos renais, até em proporção maior do que chá.

Cerveja é um produto natural

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Cevada – Foto: Pixabay

Por norma, a cerveja não tem corantes nem conservantes, é produzida a partir de elementos naturais, como água, grãos de cevada maltados e lúpulo, sendo que este último é o responsável pelo sabor e aroma desta bebida.

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Depois de demonstrados todos os benefícios, quando consumida em moderação, só nos resta concluir que uma visita ao La Rambla Mooca, com suas 16 torneiras de chope artesanal, é praticamente como uma visita a um spa, só vai trazer benefícios para sua saúde.

La Rambla Rua Conde Prates, 620, Mooca

Dispositivo com GPS ajuda a encontrar pacientes com Alzheimer

A empresa Hitec acaba de lançar Mili, um rastreador portátil via GPS que funciona como minilocalizador individual e recebe todos os detalhes sobre a localização de portadores de necessidades especiais, como idosos com a doença de Alzheimer, assim como de animais e de crianças. É  possível encontrá-los e visualizá-los em um mapa virtual dentro de uma área com cobertura GSM ou GPRS e todas as informações são em tempo real.

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Além disso, é disponibilizado um aplicativo para os dispositivos móveis, desktop e acesso via web para parentes ou amigos poderem acompanhar os passos de quem estiver usando o Mili​. Assim que o sistema é acessado, por meio de computador, celular, ou tablet conectado à internet, é possível localizar onde está o rastreador e todo o trajeto no mapa virtual. O histórico dos trajetos realizados nos últimos 60 dias é armazenado pelo sistema e pode ser acessado sempre que preciso.

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Com o minilocalizador individual é possível também delimitar a região em que
crianças, pacientes com necessidades especiais e familiares em geral, além de bichos de estimação ou qualquer bem precioso deve ou costuma trafegar dentro do mapa virtual e, assim, se certificar de que estão em segurança.

Basta configurar os avisos e alertas do sistema de acordo com os hábitos diários, ou percursos que costumam percorrer e monitorar tudo de perto, pelo celular ou tablet.

Informações: Meu Mili

Longametragem “Alzheimer na Periferia” estreia em São Paulo

Documentário retrata o dia a dia do portador da doença de Alzheimer

Estreia, nesta terça-feira, 4 de setembro, o longametragem Alzheimer na Periferia, um projeto da Malabar Filmes, com patrocínio exclusivo do Aché Laboratórios Farmacêuticos, que nasceu com o propósito de desmistificar a evolução e o tratamento da doença de Alzheimer, principalmente em famílias que vivem em condição de vulnerabilidade social.

O documentário destaca a realidade de cinco núcleos familiares que residem em bairros carentes, localizados nas extremidades da cidade de São Paulo, e retrata as dificuldades enfrentadas no dia a dia tanto pelos portadores da doença quanto pelos cuidadores.

Segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer, cerca de 50 milhões de pessoas sofrem com a doença em todo o mundo, sendo 1,2 milhão apenas no Brasil. Além disso, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de casos da doença deve aumentar 500% na América Latina até 2050.

“Esse cenário está sendo impulsionado pelo aumento da expectativa de vida da população, principalmente em países mais pobres. Outros fatores, como obesidade, colesterol alto e diabetes também podem estar associados ao desenvolvimento de demência”, explica Eduardo Motti, diretor do Núcleo Médico do Aché.

Apesar de existirem tratamentos que prolonguem e garantam mais qualidade de vida aos pacientes, ainda não há cura para o Alzheimer. “O filme é um instrumento para conscientizar as pessoas sobre os principais sintomas da doença. É também uma forma de mostrar a realidade de famílias que apesar de poucos recursos, não desistem de lutar por seus familiares”, finaliza Albert Klinke, diretor do filme.

O filme Alzheimer na Periferia estará em cartaz nos cinemas da cidade de São Paulo.

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Confira o trailer clicando aqui

Fonte: Aché

Conheça primeira plataforma digital dedicada ao cuidador familiar

Quem cuida do idoso também precisa ser cuidado? Dedicação, generosidade, carinho, atenção e doação de tempo em favor do outro. Essas são algumas das qualidades necessárias no cuidador familiar. Mais do que a rotina de cuidados com higiene, alimentação, mobilidade e descanso, o idoso precisa de atenção em aspectos que vão além do bem estar físico. Garantir isso para o ente querido faz do cuidador uma figura essencial nessa nova etapa da vida. Mas quem cuida do cuidador?

A startup Plug and Care lança uma plataforma digital, direcionada a esse público, que une a tecnologia e gerontologia para dar suporte nas tarefas diárias e minimizar as sobrecargas. Ser um cuidador nem sempre é uma escolha pessoal, e sim uma necessidade familiar. A maioria das pessoas que se dedicam ao outro precisa também dividir as atividades do cuidado com outras tarefas, como trabalho e dar atenção a própria família, além disso a falta de recursos (informação e tecnologia) potencializam as dificuldades.

No Brasil, dos mais de 30 milhões de idosos, cerca de 1/3 deles apresenta dificuldades para realizar tarefas da vida diária e, desses, 81% declararam necessitar de ajuda para realizar uma ou mais dessas atividades. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde que apontou que 62% recebem ajuda de familiares que moram com o idoso e 35,8% por familiares que não moram com o idoso.

Para o empreendedor e cofundador, Alexandre Pereira, o propósito de criar a plataforma é dar aos cuidadores uma fonte amigável de informação e que isso traga instrumentalização na rotina diária.

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Pixabay

“A falta de informação é uma das principais razões de ansiedade e estresse dos cuidadores. Perguntas como: O que fazer? Como fazer? Quais as perspectivas de futuro? são as principais dúvidas de quem cuida. E a maior parte do conteúdo disponível na web está direcionado aos problemas do idoso, como doenças e tratamentos. Pouco se dedica ao cuidadores, suas dores, inquietações e dúvidas. Entendemos que quanto mais ele estiver informado e bem preparado para o cuidado, melhor é o bem estar e qualidade de vida de todos, cuidadores, idosos e familiares,” revela.

Há 9 meses, a administradora Regina Garcia de Oliveira mudou a sua rotina e se tornou a cuidadora familiar do sogro, Otogamis de Oliveira, de 86 anos. “Sempre gostei de receber as pessoas, de encher e ver movimento na casa. Minha sogra também era assim e cuidou dos seus familiares, pais, tios, irmãs ao longo da vida, deixando o seu legado. Inspirada nela, eu acho que fui assumindo de forma natural esse papel na família, mas sempre foi algo íntimo meu o instinto de querer ajudar o próximo. Tenho prazer e fico feliz em ver que ele está tendo um final de vida digno. Hoje passo isso para os meus filhos. Percebo que com a convivência diária com o avô eles estão aprendendo a ter um cuidado diferenciado com o idoso, a ter paciência e a olhar a velhice com outros olhos”, confidencia.

Raquel Pires, cofundadora da Plug and Care, viveu história semelhante. “Faço parte de uma família que foi se tornando cuidadora ao longo dos anos. Iniciamos os cuidados com a minha avó, portadora de uma artrose de joelhos que a deixou dependente fisicamente nos últimos 10 anos de sua vida. E há 19 anos, meus irmãos e eu cuidamos da minha mãe que tem a doença de Alzheimer. Como sou a única pessoa da área da saúde, me responsabilizei em passar orientações a todos, assim não sobrecarregaria um só e vivenciei que quanto mais os cuidadores familiares forem informados e preparados para o cuidado, melhor é a qualidade de vida de todos, idosos e seus familiares,” explica.

Por meio do app gratuito, desenvolvido por profissionais especializados, é possível receber orientações, conteúdos especializados, baixar e-books e assistir vídeos didáticos onde é possível aprender sobre como lidar com tosse e engasgo durante as refeições, como o cuidador pode ajudar o idoso a sentar e levantar de forma segura, como estimular o prazer de comer usando a consistência certa do alimento, a estimular a memória do ente querido, entre outras dicas cotidianas.

A ferramenta traz informações fluídas, amigáveis numa página de fácil navegação. “Ver um familiar envelhecer já um desafio por si só. Quem cuida, muitas vezes usa do bom senso e de boa vontade, mas isso nem sempre é o suficiente. A Plug and Care pretende ser um portal de soluções onde o cuidador pode recorrer, se sentir acolhido e ter acesso fácil ao que precisa. Queremos que esse cuidar seja mais leve, mais flexível, mais compassivo, mais generoso e menos desgastante para ambos os lados, idoso e cuidador,” esclarece a professora-doutora, especialista em gerontologia e cofundadora da startup, Monica Perracini.

A plataforma também apresenta o primeiro e-commerce totalmente voltado para o cuidador familiar com seleção de produtos especiais para o cuidar com maior segurança, eficiência e desenvolvimento do ente querido. Entre os produtos disponíveis: cinta transferência, barras de segurança, bengala, jogos de memória, artes e muito mais.

O envelhecimento não ocorre de forma igual para todos e cada indivíduo tem necessidades específicas, para isso foi criado um app que conta com uma rede social de apoio para conectar cuidadores em um ambiente para troca de experiências, compartilhamento de histórias, ensinamentos e aprendizados. A Plug and Care também dá acesso a um clube de benefícios para o cuidador, através de uma rede credenciada para atividades de lazer e entretenimento, educação e bem-estar.

“Além de todas essas soluções, a nossa proposta é lançar no final de junho uma versão do aplicativo com rede de cuidado, com planejamento de agendas de medicamentos, eventos e medições com foco no engajamento e aderência dos idosos no tratamento, com prevenção à saúde por meio de notificações para interações medicamentosas e com uma comunicação orientada a necessidade do cuidador familiar e do idoso, e avançar na relação B2B2C embarcando e-commerce,” adianta a sócio-empreendedora Monica Tomomitsu, responsável pela área de operações e tecnologia da Plug and Care.

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Pixabay

 

Plug and Care

Plug and Care é a primeira plataforma online criada para melhorar a qualidade de vida dos cuidadores familiares de idosos, por meio da tecnologia e da inovação. A ferramenta apresenta soluções e orientações úteis para dar suporte a rotina de cuidados e questões relacionadas a saúde e segurança, planejamento e organização, suporte social e bem-estar de quem cuida.

O portal Plug and Care apresenta conteúdos especializados, vídeos, orientações e espaço para interagir e compartilhar experiências. O site traz ainda o primeiro e-commerce totalmente voltado para o cuidador familiar, o E-Shop Plug and Care, com uma seleção de produtos especiais para dar maior segurança, eficiência e desenvoltura ao cuidador familiar.

No aplicativo Plug and Care, que pode ser instalado gratuitamente, é possível participar de uma rede que compartilha experiências e ter acesso a orientações de especialistas, por meio dos Plugs do Cuidar e ainda ter acesso a um clube de benefícios.

 

 

 

Sábado acontece 2ª Caminhada da Memória e Conscientização do Alzheimer

Evento Memory Walk Brasil marca o mês mundial da doença, que afeta 1,2 milhão de pessoas no país, e terá também palestras para compartilhar informações sobre qualidade de vida de pacientes e cuidadores

A 2ª edição da campanha Memory Walk Brasil, caminhada em prol da memória e da conscientização sobre a doença de Alzheimer, será realizada neste sábado (23), a partir das 9h30, no parque Villa-Lobos, zona oeste de São Paulo. O evento ocorre em várias cidades do mundo para marcar a data mundial do Alzheimer, celebrada em 21 de setembro, com objetivo de compartilhar informações e combater os estigmas da doença, que afeta 1,2 milhão de pessoas no Brasil.

Além da caminhada de 1.400 km dentro do parque, o público poderá participar de atividades nas tendas de bem-estar e saúde, com conversas e palestras para esclarecimento de dúvidas sobre prevenção, genética e riscos da doença. O roteiro inclui ainda jogos de memória, dança e musicoterapia que colaboram na melhora cognitiva em expressões físicas, emocionais, mentais e sociais.

O evento é gratuito, mas os interessados em comprar um kit de participação, que inclui camiseta, podem se inscrever por meio do site http://www.memorywalkbrasil.com.br. A renda será revertida para a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz). A iniciativa conta com apoio da Cora Residencial Senior, a maior rede de instituição de longa permanência para idosos da América Latina.

Sobre a doença

O Alzheimer é um dos problemas neurológicos mais comuns entre a população idosa, e uma das principais causas de demência. A condição causa a morte gradual dos neurônios, provocando a perda de memória e de outras funções cognitivas, como capacidade de organização, orientação de tempo e espaço, entre outras. A doença atinge 1,2 milhão de pessoas no Brasil e 47 milhões no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Quando a doença é diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, proporcionando melhor qualidade de vida ao paciente e à família. O acompanhamento médico e de uma equipe multidisciplinar permite priorizar o bem-estar de pacientes e cuidadores.

“É preciso mostrar ao idoso que mesmo com a perda de memória ele ainda é útil no meio em que vive. E também é fundamental que o cuidador não o estigmatize como uma pessoa ‘esclerosada’ e entenda que o idoso com déficit de memória tem uma doença neurológica que preciso de um cuidado adequado”, afirma o Dr. Rodrigo César Schiocchet da Costa, geriatra da Cora Residencial Senior.

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Sobre a Cora

A Cora foi criada em 2015 para oferecer um residencial sênior moderno e romper com as ideias e modelos das antigas casas de repouso. Administrada pela empresa Brasil Senior Living (BSL), tem como objetivo revolucionar o conceito de instituição de longa permanência, com uma experiência única de cuidado, carinho e acolhimento. Entre os diferenciais estão a localização das unidades em regiões centrais da cidade, a estrutura projetada e construída para atender às necessidades dos idosos, a visita aberta a qualquer hora do dia, o atendimento assistencial 24 horas e os serviços de qualidade com terapias modernas e atualizadas.

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Programação:

Dia: sábado – 23/09/2017
Local: Parque Villa-Lobos – entrada principal
Horário: 9h30 às 14h

Atividades:
Caminhada: 9h30 às 10h30 (1,4 km)
Tenda ABRAAZ – 9h30 às 12h30

Memória e Alzheimer: união entre profissionais, familiares e cuidadores
Moderador: Rodrigo Rizek Schultz (neurologista)

 

10h30 – 11h
Profissionais, familiares e cuidadores: princípios e significado desta união
Apresentação: Paulo Henrique Ferreira Bertolucci (neurologista); Ceres Eloah de Lucena Ferretti (enfermeira); Vera Lúcia Duarte Vieira (psicóloga); Lucia Bertolucci (psicóloga); Luciane Teixeira Soares (fonoaudióloga – deglutição).

11h – 12h30
Doença de Alzheimer: discutindo soluções frente às dificuldades com base em depoimentos e experiências de familiares
Abordagem médica e de uma equipe multidisciplinar. Apresentação: Ivan Hideyo Okamoto (neurologista); Maísa Kairalla (geriatra); Marina Dauar (neurologista); Cléo Monteiro França Correia (musicoterapeuta); Selma Jinnyat (psicóloga); Sandra Langer (jogos computadorizados); José Roberto Wajman (psicólogo).

 

 

Hoje é o Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença de Alzheimer

Segundo a Associação Internacional de Alzheimer, a doença é a principal causa de demência no mundo. A Organização Mundial da Saúde estima que, só no Brasil, ela atinge cerca de 1,2 milhão de pessoas. Para conscientizar a população sobre o problema, a OMS criou em 1994 o Dia Mundial da Conscientização da Doença de Alzheimer é comemorado hoje, 21 de setembro.

“A principal recomendação é que se a pessoa tiver mais de 60 anos e perceber que sua memória piorou muito em um intervalo de seis meses a um ano, que procure um especialista para que possa ser feita uma avaliação, principalmente se notar dificuldades e declínios que interfiram no dia a dia. Às vezes pode não ser Alzheimer, mas é sempre bom verificar” recomenda Jerusa Smid, neurologista e secretária do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), para quem a conscientização é importante já que, quanto mais cedo a doença é detectada, o tratamento pode trazer melhores resultados.

Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa, progressiva e sem cura, que provoca o declínio das funções cognitivas como a memória, a linguagem e a percepção, incapacitando o paciente de realizar tarefas cotidianas e de se situar no tempo e no espaço. Mudanças de comportamento, de personalidade e de humor como agitação, agressão, apatia, dificuldade em pensar e compreender são alguns dos indícios, além de fatores psicológicos como alucinações, confusões mentais e depressão.

A doença possui três estágios: leve, moderado e grave. No início, os sintomas geralmente não são percebidos, mas a pessoa precisa de ajuda para executar tarefas complexas como cuidar de finanças. Na fase intermediária, é necessário auxílio em atividades corriqueiras como se vestir e sair de casa. Na etapa final, quando o Alzheimer está em estado avançado, o paciente já não consegue mais tomar banho nem comer sozinho.

Por ser uma doença sem cura, as formas de tratamento são indicadas para controlar e melhorar, temporariamente, os sintomas. Basicamente, se resumem à forma medicamentosa e de reabilitação cognitiva, utilizada nas fases iniciais da doença, além das atividades físicas aeróbicas, que podem ajudar na melhora do desempenho cognitivo.

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Foco em atualização e conhecimento

Para ajudar no compartilhamento de informações atualizadas e na descoberta de novas formas de tratamento, a ABN realiza, bianualmente, a Reunião de Pesquisadores em Doença de Alzheimer e Desordens Relacionadas (RPDA). A 11ª edição do encontro ocorrerá neste ano, nos dias 1 e 2 de dezembro, no Hotel Meliá Campinas, interior de São Paulo.

Entre os temas que serão discutidos estão “Atualização dos critérios diagnósticos da doença de Alzheimer para fins de pesquisa”, “Avanços em biomarcadores sanguíneos e liquóricos na doença de Alzheimer” e “Marcadores cognitivos de comprometimento cognitivo subjetivo”, entre outros. As aulas serão oferecidas pelos mais conceituados especialistas nacionais na área de Neurologia Cognitiva e do Comportamento.

“Esse é o evento de pesquisa em doença de Alzheimer mais importante que temos no Brasil. É uma oportunidade para apresentar o que há de melhor na produção científica brasileira. Além disso, muitos estudantes irão participar do encontro, que é também uma chance para promover um intercâmbio entre os pesquisadores e mostrar os trabalhos que foram desenvolvidos”, ressalta Márcio Luiz Figueiredo Balthazar, coordenador do evento e do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da ABN.

Fonte: Academia Brasileira de Neurologia (ABN)

 

SP tem mutirão para diagnosticar Alzheimer em idosos nesta quinta

Objetivo é agilizar o diagnóstico por meio de avaliações nos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) do Idoso Sudeste e Oeste; Dia Mundial de Conscientização sobre a doença (21) também é lembrado em atividades no Centro de Referência do Idoso (CRI) Norte e Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG)

A Secretaria de Estado da Saúde realiza, amanhã, 21 de setembro, Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença de Alzheimer, um mutirão para diagnóstico da doença.

A iniciativa será realizada por meio do Ambulatório Multidisciplinar de Especialidades (AME) Idoso Sudeste e Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Idoso Oeste, serviços voltados ao atendimento à população idosa e gerenciados em parceria pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM).

As equipes dos realizarão rastreio cognitivo, mini-exame de estado mental, avaliações funcionais e consultas médicas com orientações para cem pacientes. O agendamento foi realizado previamente, pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), através da Central de Regulação de Oferta de Serviços (CROSS), no caso do AME Sudeste, e após triagem pela Geriatria, no AME Oeste.

O mutirão faz parte do Projeto Alzheimer 2017, que recebeu apoio da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e da Academia Brasileira de Neurologia. Outras ações serão realizadas no mês de setembro para pacientes que já frequentam as duas unidades, como atendimentos em grupo com os pacientes e seus cuidadores, entrega de folheto explicativo, esclarecimento sobre o diagnóstico e a evolução da doença, as principais linhas de tratamento e o prognóstico, além de cuidados multiprofissionais. Os encontros em grupo vão seguir até o próximo ano e a expectativa é, no mínimo, duplicar o número de pessoas atendidas.

“Com as ações, esperamos ampliar o atendimento dos AMEs para idosos que ainda não frequentam os serviços, aumentando a detecção desta doença, além de conscientizar e educar os pacientes, seus cuidadores e familiares sobre a doença de Alzheimer”, explica Márcia Maiumi Fukujima, diretora do AME Idoso Sudeste. “Apoio, compreensão, paciência e orientação do cuidador e da família do paciente são fundamentais durante o tratamento”, completa.

No Centro de Referência do Idoso (CRI) Norte a data será lembrada por três atividades distintas: uma caminhada, a partir das 8h; oficina sobre prevenção de quedas, das 12h às 13h; e jogo interativo sobre mitos e verdades sobre demências, às 14h, no Salão de Eventos. A programação é aberta ao público. O endereço é rua Voluntário da Pátria, 4.301, Santana.

O Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG), também também conhecido como Centro de Referência do Idoso da Zona Leste (CRI Leste), convida profissionais da saúde, da assistência social e pessoas interessadas para uma aula aberta na sexta-feira, dia 22, das 8h30 às 12h30, cujo tema será “Envelhecimento e Síndromes Demenciais”.

A aula é gratuita, com 130 vagas, e os participantes receberão certificados. Também é possível participar em tempo real por meio de webconferência, clicando aqui.

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O IPGG fica na Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra Nº 34, São Miguel Paulista.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

 

“Saúde do cérebro” é tema do Mês do Alzheimer

Em setembro, escolas de ginástica para o cérebro estarão de portas abertas, com aulas gratuitas, incentivando a população a manter o cérebro ativo e saudável

“Saúde do cérebro” será tema de oficinas e aulas gratuitas em setembro nas escolas de ginástica para o cérebro Supera, que está presente em todos os estados brasileiros.

A ação, que acontece para celebrar o Mês Mundial do Alzheimer, visa incentivar a população a cuidar do cérebro, praticando exercícios que retardam o declínio cognitivo comum ao avanço da idade.

Segundo os especialistas da rede Supera, alguns hábitos ajudam a manter a saúde do cérebro, como a prática regular de exercícios físicos, qualidade do sono, boa alimentação e, é claro, estímulos para os neurônios, que melhoram a memória, a concentração e o raciocínio.

“Somos inteiramente dedicados à ginástica cerebral e a tudo que envolve a saúde do cérebro, então o Mês do Alzheimer é uma grande oportunidade para convidarmos o público a exercitar os neurônios”, afirma Solange Jacob, diretora pedagógica nacional do Supera.

A ginástica cerebral fortalece a conectividade, melhorando resolução de problemas complexos, inteligência emocional, agilidade, flexibilidade mental e liderança estratégica, consideradas as melhores habilidades para ter sucesso no mundo atual.

Além de melhorar a performance do cérebro, os exercícios para o cérebro são importantes para a aprendizagem e o adiamento de declínio cognitivo.

Hoje, 350 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão, muitas delas por uso indiscriminado de medicamentos e outras condições de saúde mental.

Ficar mentalmente afiado e enfrentar o declínio cognitivo relacionado ao envelhecimento está se tornando uma prioridade máxima, uma vez que a expectativa de vida está aumentando no mundo.

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Ilustração: Pixabay

Depoimento de aluno Supera

A neurociência já comprovou que o cérebro começa apresentar declínio de alguns aspectos do desempenho cognitivo antes mesmo dos 30 anos de idade, quando temos os primeiros lapsos de memória, dificuldades para se concentrar e lentidão de raciocínio.

A boa notícia é que o cérebro compensa parte do declínio cognitivo, baseando-se em experiências e conhecimentos adquiridos. Isso mostra que seguir aprendendo coisas novas e “rechear a mente” com experiências e informações de qualidade podem ajudar a compensar parte da perda cognitiva.

“Eu sentia necessidade de exercitar o cérebro, principalmente porque tenho caso de Alzheimer na família. O curso veio em boa hora, com minha aposentadoria. Percebi melhoras na memória, nas atividades do dia a dia, como lembrar onde guardei as coisas, horários de consultas médicos e outras tarefas”, afirma a aluna Maria Santana de Souza, 71 anos, de Londrina (PR).

Sobre a metodologia Supera

Além de ter um método para desenvolver o potencial do cérebro, o SUPERA tem uma dinâmica de sala de aula interativa que prepara crianças, adultos e idosos para os desafios do cotidiano.

Atenção para aprender com mais facilidade e ir bem nos estudos. Agilidade de raciocínio para negociação e liderança no trabalho. Autoconfiança para comunicação e proatividade. Maior capacidade de memória e autonomia para ter mais saúde e qualidade de vida. Estes são alguns dos benefícios colhidos pelos nossos alunos. Com estas habilidades, o aluno melhora seu desempenho nos estudos, na carreira e na vida pessoal.

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Metodologia

O Material Didático do Supera foi elaborado para você desenvolver habilidades cognitivas e socioemocionais importantes para o aprendizado, a carreira e a vida pessoal.

Os conteúdos de nossas apostilas foram produzidos por especialistas em ginástica cerebral, para exercitar o cérebro de forma correta e descontraída. Novidade, variedade e desafio crescente: é disso que o cérebro precisa para manter-se ativo e saudável e é exatamente esta a base da nossa metodologia.

Roteiros de aula

A equipe pedagógica do Supera é inteiramente dedicada ao entendimento de tudo o que existe para o desenvolvimento do cérebro: conteúdos, pesquisas científicas e filmes relacionados ao desenvolvimento de habilidades como memória, foco, raciocínio, criatividade e habilidades socioemocionais.

É a partir disso que elaboramos nossos roteiros de aula, sempre respaldados por especialistas renomados em pedagogia, psicologia, neurociência e gerontologia.

O franqueador conta também com o conhecimento, as ideias e a criatividade dos educadores e franqueados que fazem parte da nossa rede em todo Brasil. É deste trabalho em conjunto que os roteiros recebem cada vez mais elogios de nossos alunos.

Duração do Curso

Para quem busca desenvolvimento e performance, sabemos que o tempo é muito precioso. Portanto, o Supera é um programa rápido, que pode ser concluído em 18 meses, tempo durante o qual nossos alunos conseguem perceber nitidamente o potencial de seu cérebro.

São aulas semanais de duas horas, em que o aluno recebe acompanhamento personalizado e avança no seu ritmo. Estimulamos o cérebro de maneira integrada e harmoniosa com seis ferramentas: ábaco – instrumento milenar de cálculo -, jogos de tabuleiro coletivos e individuais, jogos online desenvolvidos por neurocientistas europeus, dinâmicas, vídeos e neuróbicas (atividades aeróbicas para os neurônios).

Informações: Supera