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Diminuíram impostos para carros; Lula e Alckmin: que tal diminuírem também os das rações para animais?

Votei no Lula, não porque gosto dele, pois nunca gostei, por várias questões que não cabem mencionar agora. Votei porque a outra opção era abominável. Votei no Lula porque acreditei que ele mudaria a política voltada ao meio ambiente, e também porque acredito que ele não deixaria milhares morrerem durante uma pandemia por não comprar vacina ou respeitar as regras médicas, como o abominável fez.

Montagem de fotos: Mundo Negro

Porém, já estou decepcionada. Sim, o congresso é em maioria oposição, não é fácil governar assim. Mas por que ele não mexeu um músculo contra a “ofensiva do Legislativo contra a agenda de proteção ambiental e de povos tradicionais. Parlamentares retiraram atribuições dos ministérios comandados por Marina Silva e Sonia Guajajara, aprovaram uma medida provisória que afrouxa regras de proteção da Mata Atlântica e deram aval para que tramite em regime de urgência um projeto que pode dificultar a demarcação de terras indígenas” (CNN). Mas por que o próprio PT votou a favor disto?

Dizem que Marina Silva está sendo fritada e que Guajajara se tornará uma mera peça decorativa. Duas mulheres, que são minoria no ministério, uma negra e outra indígena. Isso é inaceitável.

Dias atrás, Lula falou que a Amazônia não é um santuário. Porém, ele usou e abusou de um discurso voltado à proteção do meio ambiente para se eleger. Ele dizia que faria tudo ao contrário do antecessor, que queria arrasar tudo. Será que os países que se importam e até dão bilhões de dólares para o Brasil cuidar da Amazônia não estão vendo o que acontece?

Além disso, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou que carros de até R$ 120 mil comercializados no Brasil terão descontos em impostos. Isso inclui as versões híbridas ou elétricas? Menos poluentes? E quem compra carro atualmente? Pobres se locomovem de ônibus, metrô e bicicleta. Enquanto os outros países investem em opções não poluentes ou em outros meios de transporte que não seja o carro, continuamos andando para trás.

Esses seres do congresso são, na maioria, contra a pauta ambiental. Será que eles não sabem que estão destruindo e pensando apenas em ganhar dinheiro? Para esses, vale a pena citar um provérbio indígena: “Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver sido poluído, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come”.

E tenho uma sugestão: já que estão cortando impostos de carro, que tal cortarem impostos de alimentos para animais de estimação? O segmento de alimentos para pets é fortemente tributado, o que impacta significativamente no preço dos produtos. Com o valor atualizado a partir da redução do IPI, ocorrido em fevereiro último, o pet food ainda é onerado em quase 50% do seu valor, somando todas as taxas. É bom lembrar, caso o governo não saiba, que pessoas têm mais gatos, cachorros, coelhos e outros bichinhos do que automóveis. Então, Lula e Alckmin, que tal pensarem nisso? A primeira dama, Janja, que parece gostar de animais, deveria conversar com o marido sobre isso. Eleitores agradecem.

Cármen Guaresemin

Geração prateada aposta em jovialidade verdadeira e longevidade saudável

Dentre as tendências internacionais, está a busca de soluções nutri e dermocosméticas pensadas especialmente em pacientes de pele madura, que sofrem com uma queda da capacidade antioxidante e de hidratação da pele; suplementação para complementar a dieta saudável também está em alta

As modificações de conceitos e pensamentos na sociedade, aliadas ao avanço científico e a crescente valorização da importância de hábitos saudáveis e prevenção, nas últimas décadas, permitiram surgir uma classe de consumidores com mais de 50, 60 e 70 anos que direcionam seus padrões de consumo para beleza, nutrição e longevidade.

“Eles são chamados de silver ages, ou geração prateada. Quando pensamos neles, temos que lembrar da importância da mudança de terminologia vista nos últimos tempos. Não falamos mais em anti-aging, esse se tornou um termo obsoleto, antiquado e inapropriado. Agora, o foco é o pró-aging ou well-aging, uma mudança de conceitos que favorece a longevidade com qualidade de vida. Os pacientes mais maduros buscam jovialidade verdadeira, não perdendo sua identidade, sua característica; ninguém quer ficar com aparência de que está fazendo procedimento. A tendência hoje é ser você em sua melhor versão, sem mudar suas características originais”, explica a farmacêutica Patrícia França, gerente científica da Biotec Dermocosméticos.

“Mas quando pensamos nas alterações de pele, percebemos uma perda do processo de hidratação, surgimento de poros mais abertos, uma queda acentuada da capacidade antioxidante e uma maior necessidade de enfrentar os impactos diretos e indiretos no tecido cutâneo”, completa a farmacêutica.

Nas últimas duas décadas, a parcela dos gastos de consumo pessoal das pessoas com 55 anos ou mais aumentou de menos de 30% para quase 40%. Além da ideia de ‘aproveitar a aposentadoria’, incluindo o lazer nos gastos, a geração prateada também foca em beleza e nutrição.

“As tendências de beleza estão voltadas a tratar alterações de pele para que esse paciente se sinta melhor. Nossa pele tende a sofrer transformações celulares ao longo dos anos, como uma taxa mais lenta de regeneração celular e uma capacidade decrescente de reter umidade. Nesse sentido, o impacto do cortisol, o hormônio do estresse, na pele está sendo bastante contextualizado, em diferentes eventos médicos, juntamente com a qualidade do sono, os efeitos dos agressores ambientais, que conferem uma alteração da arquitetura e biomecânica da pele, causando glicação (endurecimento das fibras de colágeno pelo açúcar excedente), inflamação e perda de propriedades da matriz extracelular”, explica a farmacêutica.

“Se os níveis de cortisol permanecem altos por muito tempo devido a períodos prolongados de estresse, o organismo é demasiadamente estimulado, o que leva a um processo inflamatório associado ao envelhecimento acelerado da pele, além de causar um desequilíbrio do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), que é responsável por controlar as reações ao estresse e está relacionado ao bom funcionamento de células como os queratinócitos epidérmicos, folículos pilosos, melanócitos, sebócitos e mastócitos, podendo então desencadear e agravar diferentes condições dermatológicas, como melasma, queda capilar, acne, psoríase e vitiligo”, diz Patrícia.

A farmacêutica destaca que é indicado nesses casos a aplicação tópica de Hyaxel, o ácido hialurônico fracionado vetorizado pelo silício orgânico. “Ele torna-se fundamental principalmente quando a pele é mais envelhecida, porque além de conferir auto-hidratação, é necessário fazer uma renovação, diminuir o impacto do estresse na pele, e esse é o princípio ativo que tem estudos comprovando isso”, afirma.

“Ao mesmo tempo, precisamos de ingredientes ativos que tragam a tecnologia dos silanóis, pois a vetorização em silício orgânico é reconhecida pela pele como parte de si, o que chamamos de biomimetismo, garantindo assim que o ativo alcance camadas mais profundas da pele e atue de maneira muito mais rápida e eficaz. A pele mais madura pode se beneficiar de ativos como Ascorbosilane C, que é uma Vitamina C vetorizada pelo silício, que garante forte atividade antioxidante”, diz a farmacêutica.

A geração prateada também aposta em cirurgias e tratamentos médicos, mas o foco é exclusivamente o resultado natural. “Produtos e tratamentos de beleza pró-envelhecimento surgiram para abraçar melhor a realidade e a beleza do envelhecimento saudável”, conta Patrícia. De acordo com relatório da American Society of Plastic Surgeons, os pacientes decididos pela cirurgia plástica cada vez mais abandonam as imagens de celebridades como parâmetro e buscam resultados naturais e individuais. Nesse sentido, as técnicas evoluíram para conquistar esse novo resultado: o antigo lifting facial foi substituído pelo Deep Plane Facelift, técnica que reposiciona até os músculos da face.

“O lifting inicialmente tratava apenas a camada de pele do rosto, esticando-a e retirando seu excesso. Isso promovia resultados muito artificiais e estigmatizados. O Deep Plane se diferencia pela forma com que se trata o SMAS (Sistema Músculo Aponeurótico Superficial), de maneira mais profunda e fazendo um reposicionamento melhor e mais duradouro da anatomia que a idade alterou. A técnica permite um rejuvenescimento muito grande e natural para o rosto, pois trata de forma pontual todas as suas camadas que apresentam envelhecimento”, destaca o cirurgião plástico Paolo Rubez, membro da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS). Outro tratamento, mas que não é cirúrgico, é o Atria, que age por meio da emissão de ondas de ultrassom que geram calor nos tecidos profundos.

“O calor aplicado no plano muscular causa uma retração no tecido, promovendo um efeito lifting na pele, além de promover neocolagênese, ou seja, a formação de um colágeno novo. Com isso, acontece um reposicionamento dos tecidos, que melhora o contorno do rosto, ‘levantando’ as estruturas”, diz o dermatologista Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

No skincare, essa evolução também acontece: “Em vez de combater todos os sinais de envelhecimento, a filosofia subjacente coloca o foco em uma decisão mais consciente em relação a produtos destinados a complementar a aparência da idade. É importante destacar que o pró-envelhecimento não significa que os consumidores começarão a abandonar as marcas de cosméticos e beleza. Pelo contrário, é o reconhecimento de que o processo de envelhecimento é um desenvolvimento natural – e os ativos cosméticos são fundamentais para a longevidade saudável”, explica.

Com relação à nutrição, longevidade com qualidade de vida também tem como base uma dieta saudável e equilibrada para que nosso corpo receba os nutrientes necessários para funcionar e crescer adequadamente.

Uma nutrição equilibrada é ainda mais importante para os idosos, pois não apenas fornece energia, mas também pode ajudar a prevenir algumas doenças relacionadas à idade. Os suplementos também são indicados, já que o organismo desses pacientes pode não ser capaz de absorver certos tipos de vitaminas e minerais, levando-os assim a tornarem-se deficientes nos nutrientes necessários para uma saúde otimizada.

“Nesse sentido, os suplementos antioxidantes estão em alta. Um dos destaques é o Desmovit, associação de dois fitoterápicos Desmodium adscendens e Lithothamnium calcareum, ricos em flavonoides, polifenóis e antocianidinas; ele é um grande aliado porque trabalha nos principais marcadores, no nosso exército antioxidante, que é catalase, superóxido desmutase e a própria glutationa peroxidase, nossos antioxidantes endógenos mais expressivos. Desmovit confere potente ação antioxidante por aumentar NRF2, considerado o regulador mestre da resposta antioxidante e relacionado com a homeostase celular. Dessa forma, Desmovit irá atuar na prevenção e/ ou redução dos danos oxidativos causados pelos radicais livres”, diz Patrícia.

Os suplementos também podem atuar para tratar os danos do cortisol, garantindo um tratamento 360º quando associado ao produto tópico. “No tratamento oral contra o estresse, Modulip GC é uma molécula capaz de proteger as células e terminações nervosas e a rede neuronal e modular os efeitos do cortisol, regularizando seus níveis de acordo com o ciclo de dia e noite do organismo e auxiliando na redução do estresse, sendo assim um poderoso aliado no tratamento das diferentes patologias dermatológicas associadas a esse fator”, afirma a farmacêutica.

Outra demanda dos Silver Ages é com relação à cognição e saúde cerebral, de forma que os suplementos podem ser um booster importante nesse quesito, segundo a farmacêutica. “São indicados suplementos que melhoram o aporte energético como o Bio Arct, uma biomassa marinha padronizada derivada de uma alga vermelha denominada “Chondrus crispus” constituída pelo dipeptídeo citrulil-arginina; ele é capaz de aumentar a produção energética e o metabolismo celular, o que é importante para o bom funcionamento cerebral”, afirma Patrícia.

Que acrescenta: “Não podemos esquecer também dos nossos neurotransmissores, mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram as comunicações celulares. Eles são nossos biossinalizadores e precisam estar em níveis fisiológicos ideais para processarmos informações e realizar atividades cotidianas de forma plena. Para essa finalidade, podemos utilizar o Lipo PS 20, ativo padronizado em fosfatidilcolina e fosfatidilserina, que irá atuar no processo de formação de novas memórias, concentração, aumento do metabolismo e funcionalidade cerebral. Mas o ideal é que o paciente também tenha bons hábitos de vida e consulte um médico especialista para o tratamento personalizado”, finaliza a farmacêutica.

A empregabilidade após os 50*

De acordo com o estudo Mercado de Trabalho 50+, elaborado pelo Instituto de Longevidade MAG e publicado em matéria divulgada pelo site da CNN no final do ano passado, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2022 demonstram que, enquanto o índice total de desemprego no Brasil era de 9,3%, entre as pessoas com mais de 50 anos esse índice era de 5,2%.

Essa tendência do índice de desemprego da faixa dos 50+ ser menor que a da população geral também pode ser observada em outros países. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a taxa de emprego para pessoas com mais de 55 anos caiu em quase todos os países membros entre 2007 e 2017.

Mesmo se considerarmos a aposentadoria como uma fator que afasta as pessoas do mercado de trabalho, uma vez que pessoas mais velhas podem optar por se aposentar em vez de continuar trabalhando, fica a pergunta: – Por qual razão é tão mais difícil encontrar trabalho quando se envelhece?

Dentre os vários fatores que podem influenciar a dificuldade de recolocação de pessoas com mais de 50 anos, algumas das principais causas endógenas e incluem:

Foto: CPA/Canada

1.A falta de atualização profissional: muitas vezes, os trabalhadores mais velhos podem não ter habilidades atualizadas ou treinamento necessário para as posições atuais no mercado de trabalho, o que pode tornar mais difícil para eles encontrar emprego;

Foto: August De Richelieu/Pexels

2.A expectativa de continuar fazendo o que sempre fez e da mesma maneira: buscar uma atividade após os 50 requer adaptar-se às ofertas disponíveis no mercado, tanto do ponto de vista da posição a ser ocupada quanto da forma como o vínculo de trabalho será estabelecido. Ter sido empregado no regime CLT no passado pode não ser mais uma opção, enquanto a constituição de uma empresa ou os serviços autônomos podem ser soluções que viabilizem o vínculo com quem tem trabalho a ofertar;

3.A saúde: pode ser um fator importante no emprego, especialmente para trabalhos mais exigentes fisicamente. À medida que as pessoas envelhecem, podem ter mais problemas de saúde que dificultam a realização de certas tarefas, tornando mais difícil encontrar emprego.

A solução para os pontos acima começa pela disposição em perceber que o mundo e a vida mudaram, sem que isso seja um problema. Ao contrário, as mudanças devem ser encaradas como desafios importantes e um estímulo para a atualização e adaptação na forma como cada um se apresenta ao mundo.

Fatores externos também influenciam a dificuldade na obtenção de um trabalho, como:

iStock

1. A discriminação etária é um fator que afeta o mundo. Muitos empregadores podem ter preconceito contra trabalhadores mais velhos e preferem contratar pessoas mais jovens, levando trabalhadores mais velhos a se ausentarem do mercado. Isso pode ser resultado de estereótipos que associam idade a problemas de saúde, falta de energia e resistência física. Mas será que trabalhadores mais velhos muitas vezes têm mais experiência e habilidades, o que pode torná-los mais produtivos do que os trabalhadores mais jovens?

2.Também existe a preocupação de que os trabalhadores mais velhos não estejam dispostos a se adaptar a novas formas de trabalhar, como atuar remotamente ou se adaptarem às novas tecnologias. No entanto, a pandemia da Covid-19 mostrou que muitos trabalhadores mais velhos foram capazes de trabalhar de forma eficaz em casa, e alguns até passaram a preferir essa opção. Além disso, a flexibilidade e adaptabilidade são habilidades que muitos trabalhadores mais velhos desenvolveram ao longo de suas carreiras, e eles podem estar dispostos a aprender novas habilidades se tiverem a oportunidade.

3.Por fim, existe a preocupação de que os trabalhadores mais velhos tenham salários mais altos do que os mais jovens, o que pode torná-los menos atraentes para os empregadores. Mas será que a produtividade e a experiência dos trabalhadores mais velhos não compensam eventuais custos adicionais?

Ainda há muito a ser feito para tornar a empregabilidade de pessoas com mais de 50 anos algo natural no dia a dia das pessoas e do mercado. Isso inclui a necessidade de mudar a cultura empresarial para valorizar a experiência e as habilidades dos trabalhadores mais velhos e proporcionar oportunidades de formação e desenvolvimento de habilidades para mantê-los competitivos no mercado de trabalho.

Edson Moraes é sócio do Espaço Meio, Executive Coach desde 2014 e Consultor (Gestão & Governança) desde 2003. Foi Executivo do Bank of America, seguiu carreira na Área de Tecnologia da Informação, foi Head do Escritório de Projetos e CIO por 4 anos. Master em Project Management pela George Washington University.  Participou de programas de educação executiva na área de TI ( Stanford University, Business School São Paulo e  Fundação Getúlio Vargas). Formado em Comunicação Social – Jornalismo pela PUC/SP. Conselheiro de Administração formado pelo IBGC, Coach pelo Instituto EcoSocial e certificado pelo ICF.  Articulista e palestrante nas áreas de Governança, Tecnologia da Informação e Gestão de Projetos.

DIA DO TRABALHO

Capitão da Indústria

Eu às vezes fico a pensar
Em outra vida ou lugar
Estou cansado demais
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido nas coisas que eu criei
E eu não sei
Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas

Ah, eu acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
Eu não vejo além da fumaça que passa e polui o ar
Eu nada sei
Eu não vejo além disso tudo
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas

Eu acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido nas coisas que eu criei
E eu não sei
Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Ah, acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar

Compositores: Marcos Valle / Paulo Sergio Kostenbader Valle

No Dia Mundial da Água, SOS Pantanal anuncia projeto de monitoramento e preservação de recursos hídricos do bioma

Expedição ‘Águas que Falam’ percorrerá municípios de Mato Grosso do Sul, como Campo Grande, Aquidauana, Miranda e Corumbá, em parceria com a organização Chalana Esperança e apoio da Fundação Toyota

Instituído pela ONU em 1992, durante a Conferência das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro, o Dia Mundial da Água é celebrado em 22 de março. No evento, que ficou conhecido como Rio 92, também foi promulgada a Declaração Universal dos Direitos da Água, composta de dez artigos que, três décadas atrás, advertiam sobre necessidades de conscientização que, sucessivamente ignoradas, culminaram na emergência climática, como alertava o artigo 4º:- “O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos”.

Na comemoração do Dia Mundial da Água em 2023, o SOS Pantanal, uma das instituições decisivas para a preservação do bioma sul-mato-grossense, com especial atuação no combate às queimadas e na promoção de advocacy para políticas públicas, anuncia um novo programa, desta vez voltado para o monitoramento da qualidade dos recursos hídricos, o programa Águas do Pantanal.

Com apoio da Fundação Toyota e realizada em parceria com a organização Chalana Esperança, a expedição ‘Águas que Falam’ percorrerá municípios do chamado Pantanal Sul, como Campo Grande, Aquidauana, Miranda e Corumbá.

“A ideia é aprofundarmos a compreensão de que o Pantanal depende da água, assim como é moldado pelo fogo. A gente já trabalha com o fogo, por meio das Brigadas Pantaneiras, e decidimos dar esse passo a mais. Precisamos entender a qualidade da água que está chegando ao Pantanal e se o volume, que está diminuindo, é suficiente para sua preservação. A ideia desta primeira expedição é investigar essas questões porque ainda não há muitos trabalhos perenes sobre essa pesquisa. A expedição “Águas que Falam” terá essa função de entender qual é o cenário, para que a gente possa montar as melhores estratégias, agir e reverter os quadros atuais e fazer previsões sobre o futuro do Pantanal”, explica o biólogo e diretor de Comunicação e Engajamento do Instituto SOS Pantanal, Gustavo Figueirôa.

Além da medição da qualidade da água em diversos pontos do Pantanal Sul, o projeto também contará com uma importante frente de interlocução com as comunidades locais, em que o objetivo é registrar depoimentos de moradores que vivem próximos aos rios, para dar voz a quem tem que lidar com os problemas acarretados pela poluição e diminuição do volume de águas no Pantanal.

“A ação será feita em parceria com o projeto Chalana Esperança, uma instituição que é nossa parceira e tem um papel importantíssimo no Pantanal. Nosso foco será nas comunidades. A gente vai conversar com as pessoas que vivem e dependem dos rios para entender qual é a visão delas sobre a água e o que mudou nos últimos anos: se diminuiu o estoque pesqueiro e a quantidade de água ou se aumentou a poluição e como isso tem afetado a vida deles”, esclarece Figueirôa.

Outra característica importante deste projeto é que será possível contar com décadas de experiência da SOS Mata Atlântica, que, por meio do programa Observando Rios, faz o monitoramento da qualidade da água em diferentes bacias de domínio da Mata Atlântica. Esta transferência de tecnologia e experiência tem sido crucial, trazendo mais segurança para esta empreitada.

“Entendemos que não existe conservação sem participação popular. Por isso, é de extrema importância a decisão de envolvermos as comunidades em todo o processo e de utilizarmos da ciência cidadã para entender o que acontece no bioma. O projeto inclui a distribuição de materiais educativos, a capacitação de diferentes comunidades para que elas possam protagonizar o monitoramento e momentos de troca de saberes, em que a visão para o futuro e a conservação das águas do Pantanal poderá ser construída em conjunto”, diz a coordenadora de Educação para Conservação e cofundadora da Chalana Esperança, Daniella França.

Ainda de acordo com ela, ao unir conhecimento científico e tradicional e, sobretudo, ao convidar as comunidades para protagonizarem este monitoramento, são envolvidas nesse processo não apenas as pessoas que habitam o bioma e são as mais afetadas pelos seus problemas, mas, também, permite-se que sejam traçadas, em conjunto, estratégias de longo prazo para a conservação do Pantanal.

Frentes de atuação

Desde 2009, o Instituto SOS Pantanal tem desenvolvido suas ações em quatro principais frentes de atuação: a promoção de políticas públicas que facilitem o diálogo entre a sociedade e o poder público, de modo a gerar ações que beneficiem tanto o meio ambiente quanto o desenvolvimento econômico da região; o combate a incêndios, por meio do programa Brigadas Pantaneiras, que estrutura operações incisivas contra queimadas naturais ou decorrentes de ações criminosas; a produção de informações sobre o Pantanal, por meio de monitoramentos remotos e territoriais, agregando e divulgando conhecimentos relevantes sobre o bioma; a restauração socioambiental, com ações desenvolvidas em áreas degradadas e em locais de segurança, com incentivo a pesquisas e projetos locais.

Para Figueirôa, a experiência acumulada ao longo de quase 15 anos pela equipe do SOS Pantanal tornará a missão do programa Águas do Pantanal algo menos desafiador. “Este projeto difere de nossas outras ações, mas envolve o que a gente faz estruturalmente: a compreensão de um problema a fundo. Da mesma forma que a gente fez com a questão do fogo, quando estruturamos um programa de brigadas para ser uma das soluções para o problema, vamos agora fazer o mesmo com o projeto de águas, para, em campo, entender o que está acontecendo e podermos propor junto à sociedade civil melhores propostas de gestão para políticas públicas”, conclui.

Sobre o SOS Pantanal

Fundado em 2009, o SOS Pantanal é uma instituição de advocacy, sem fins lucrativos, que promove a conservação e o desenvolvimento sustentável do Pantanal por meio da gestão do conhecimento e a disseminação de informações do bioma para governantes, formadores de opinião, grandes empreendedores, fazendeiros e pequenos proprietários de terras da região, assim como para a população em geral.

Ao longo das últimas duas décadas, o Instituto SOS Pantanal também impacta diretamente o ecoturismo ao promover iniciativas de preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. Por meio de incentivos à profissionalização, aliado a uma fiscalização mais efetiva e o consenso de boas práticas conjuntas entre os setores privado, público e terceiro setor, o SOS Pantanal tem contribuído para que o ecoturismo cada vez mais se apresente como um dos pilares do desenvolvimento sustentável do Pantanal.

Fonte: SOS Pantanal

Etarismo: entenda os impactos do preconceito relacionado à idade

Preconceito etário virou alvo de debate nas redes após a repercussão de um vídeo em que estudantes de uma universidade de Bauru debocham de uma colega com mais de 40 anos 

Preconceito relacionado à idade, o etarismo constitui uma discriminação contra indivíduos ou grupos etários com base em estereótipos associados a pessoas idosas. Ele pode ocorrer de diferentes formas, em diversos momentos e ambientes. A prática causa danos, desvantagens e prejudica a saúde e o bem-estar, constituindo um grande obstáculo à formulação de políticas e ações eficazes para o envelhecimento saudável. 

Uma análise que incluiu 422 estudos de 45 países, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), constatou que o preconceito associado à idade teve impacto sobre a saúde do público idoso em todos os países avaliados. São diversos os efeitos do etarismo, principalmente no aspecto emocional ou psicológico, podendo levar a pessoa idosa a ficar deprimida, afastando-se do convívio social e tornando-se invisível. 

Foto: August De Richelieu/Pexels

“Há sérios impactos sobre todos os aspectos da saúde. O etarismo encurta vidas, piora a saúde física e os comportamentos alimentares, impede a recuperação de incapacidades, leva à deterioração da saúde mental, exacerba o isolamento social, a solidão e piora a qualidade de vida”, explica a geriatra e presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Ivete Berkenbrock. 

O etarismo tem, ainda, impacto econômico sobre os indivíduos e a sociedade, contribuindo para a insegurança financeira e a pobreza. A maior probabilidade é que as consequências impactem os grupos mais desfavorecidos. Além disso, as pessoas idosas com menor escolaridade têm maior probabilidade de vivenciarem os prejuízos que o preconceito tem sobre a saúde. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, existiam no Brasil 32 milhões e 900 mil pessoas com mais de 60 anos de idade. Em 2060, a expectativa é que o número chegue a mais de 58 milhões, total superior a 25% da população brasileira. Para Ivete, os dados apontam a necessidade de debater a velhice, os cuidados relacionados à saúde e também os diferentes tipos de preconceitos sofridos por esta parcela da população. 

“Uma reflexão importante é que a população idosa é heterogênea e, quando se fala em idoso, é importante saber de quem estamos falando. Algumas crenças versam sobre premissas equivocadas: idosos não podem estudar ou trabalhar; pessoas mais velhas possuem saúde debilitada; idosos são um ônus econômico para a sociedade. A retirada da autonomia para que tomem decisões e a infantilização são alguns exemplos deste preconceito”, reforça. 

Como combater o etarismo

De acordo com a especialista, mais do que discutir o assunto e colocá-lo em pauta em todas as oportunidades, uma das formas cotidianas de se combater o preconceito por idade e quebrar qualquer paradigma é o estímulo à convivência intergeracional: “Essa prática pode ajudar a reduzir o sentimento de solidão das pessoas idosas e contribuir sobremaneira com a educação e habilidades como pensamento crítico, a resolução de problemas e a conexão social”. 

Outra forma de lutar contra o etarismo é por meio da uma comunicação mais inclusiva e menos discriminatória. Neste caso, é preciso avaliar a forma como cada um conversa com as pessoas idosas e verificar se suas falas podem de alguma maneira impactá-las negativamente. Para contribuir com essa reflexão, a SBGG criou em suas redes sociais uma série chamada Pílula Antietarista: episódio 1, episódio 2

Além disso, para disseminar informações sobre o assunto, a SBGG desenvolveu uma série especial sobre os impactos do etarismo na vida das pessoas idosas. Confira:

O impacto do etarismo nas pessoas idosas – SBGG

Impacto do etarismo sobre a saúde física – SBGG

Etarismo no ambiente de trabalho – SBGG

Etarismo na saúde e na assistência médica – SBGG

Inteligência artificial e etarismo – SBGG

O etarismo na televisão e nas redes sociais – SBGG

O etarismo e o judiciário – SBGG

Fonte: Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG)

Mulheres 50+ encontram oportunidades de emprego no mercado de marketing digital

Para a especialista em mídias sociais Rejane Toigo, mulheres nessa faixa etária são muito necessárias à profissão pois enriquecem o setor com sua bagagem de vida e conhecimento prévio sobre a sua área de atuação profissional

Mulheres costumam ter menos oportunidades de emprego que os homens, isso é público e notório. Como também o é o fato de que as chances no mercado de trabalho diminuem para pessoas com mais idade. Quem une essas duas características, ou seja, é mulher e tem 50 anos ou mais, por exemplo, não raramente vê as suas opções caírem drasticamente. Não obstante, o segmento do marketing digital vem se abrindo cada vez mais para que muitas mulheres nessa faixa etária possam alcançar uma recolocação profissional.

Para a produtora de conteúdo, especialista em mídias sociais e fundadora da Like Marketing, Rejane Toigo, mulheres com 50 anos ou mais são muito necessárias à profissão do criador de conteúdo para marketing digital. “Isto porque enriquecem o setor com bagagem de vida e conhecimento prévio sobre a área de atuação profissional”, diz. Nesse sentido, segundo Rejane, as mulheres nessa faixa etária podem aproveitar o tempo de vivência atuando em alguma área específica para produzir conteúdo sobre este segmento. “Por exemplo, um arquiteta que queira ou precise mudar de área pode se especializar em produção de conteúdo para arquitetura”, diz

“A experiência é sempre muito bem-vinda”, afirma a especialista em mídias sociais, ressaltando que a chave para o sucesso na profissão não é tanto saber como utilizar as inúmeras ferramentas digitais disponíveis, mas o conhecimento específico sobre algum assunto. “E isso essas mulheres costumam ter bastante, o que não raramente as leva a posições de liderança”, diz. Conforme a fundadora da Like Marketing. Em razão de profundo conhecimento sobre uma área profissional, normalmente na qual atuava previamente, mulheres com 50 anos ou mais são ótimas para exercer o papel de estrategista de conteúdo, gerenciando pessoas mais jovens, que por suas vezes apresentam um domínio maior das ferramentas.

Contribui ainda para que mulheres com 50 anos ou mais possam se adaptar bem à área de marketing digital, conforme Rejane, o fato de elas terem mais experiência, não apenas profissional, mas de vida como um todo. “Essa bagagem, geralmente, traz uma compreensão mais aguda do ser humano, o que é essencial para atuar na área, pois fazer marketing é entender o ser humano”, afirma.

Uma série de relatos de pessoas que fizeram os cursos digitais promovidos por Rejane Toigo no segmento de produção de conteúdo para marketing digital comprovam como a área costuma acolher bem mulheres com 50 anos ou mais e que decidiram dar uma guinada em suas carreiras. Deia Dariva, de 50 anos, por exemplo, decidiu em 2019 estudar marketing digital, pois enxergou na área uma oportunidade para mudar o rumo de sua vida profissional. Durante muitos anos havia se dedicado às atividades do lar, cuidando de seus filhos. A partir do momento que cresceram, Deia tornou-se consultora de beleza e posteriormente diretora em uma multinacional de cosméticos. “Gostava de ser empreendedora, aprendi bastante profissionalmente, mas senti a necessidade de novos desafios” diz.

Depois de muito estudar, Deia fez uma parceria com uma amiga dentista para desenvolver os conteúdos de suas redes sociais. “No começo atuava quase de maneira gratuita, com o objetivo maior de aprender e aprimorar minhas habilidades enquanto praticava”, conta. Experiência muito bem recompensada. Deia especializou-se em traçar a estratégia de conteúdo para mídias sociais de médicos. “Eu simplesmente me apaixonei em produzir conteúdo relacionado à área de medicina”, relata Deia, ressaltando que hoje alcançou o reconhecimento profissional.

Silene Morikawa, por sua vez, já atuava com marketing quando precisou se reinventar. “Em 2017, aos 48 anos, foi demitida da empresa onde trabalhava como coordenadora de marketing”, conta. Silene relembra que ao voltar para casa naquele mesmo dia, em meio a emoções e pensamentos, experimentou uma sensação de alívio que há tempos não sentia. “Finalmente, abria-se a possibilidade de trabalhar em regime home office, com horários mais flexíveis para me dedicar mais ao meu filho e a mim mesma”, diz.

O caminho escolhido para concretizar essa vontade foi trabalhar com marketing digital, pois já contava com a formação e a experiência necessárias. “Foi muito difícil no começo. Nessa época eu tive que lutar contra a minha frustração, baixa autoestima e problemas financeiros”, conta Andreia. Mas, após oito meses de iniciar sua transição de carreira, conseguiu sua primeira oportunidade. “Foi como se tivesse ganhado na loteria. Esse cliente me deu forças para seguir em frente. Desde então nunca faltou trabalho e muitas chances apareceram. Hoje, além de atuar como social media prestando serviço a diversas empresas, sou professora universitária e consultora”, relata.

Designer gráfico de formação e encadernadora de ofício, Monica Campos, de 52 anos, dava aulas de encadernação presenciais até o início da pandemia. Por causa do isolamento social começou a realizar seus cursos de maneira online. A fim de melhorar sua presença digital, para conseguir vender mais cursos, Monica passou a estudar marketing digital. “Foi então que sem perceber comecei a minha transição de carreira”, diz. Hoje, Monica é social media designer.

Segundo Monica, empreender digitalmente trouxe muitos ganhos à sua vida, tais como liberdade geográfica e liberdade de tempo, para cuidar mais de sua saúde e de seus relacionamentos. “Atuar como social media permitiu que eu conseguisse voltar à minha cidade natal para ficar perto da minha família”, relata Monica, que tem a certeza que a profissão nova proporcionará muito mais benefícios, além da tão sonhada estabilidade financeira.

Um amor para vida toda e um ano de queijos e laticínios gratuitos

Chef Vegana, Carol Carvalho, oferecerá queijos para quem adotar um cachorrinho

A convivência com animais de estimação traz alegria a um ambiente e causa inúmeros benefícios à saúde física e mental do ser humano, como socialização, alívio do estresse e até mesmo combate à depressão. Um estudo da ONG União Internacional Protetora dos Animais (Uipa), mostrou que em todo o período da pandemia a procura por animais para adoção aumentou 400% no país.

A Chef Vegana, Carol Carvalho resgatou um cachorro que sofria maus tratos, mas não pode ficar com ele. Por essa razão, está procurando um lar para o bichinho. Em troca da adoção, está oferecendo um kit, que será enviado mensalmente, contendo um queijo meia cura + ricota + requeijão + manteiga, tudo 100 % gratuito para quem adotar o Negão.

Ela conta que os queijos e laticínios são feitos de oleaginosas, livres de colesterol e muito saborosos. “Esses produtos vão ajudar a sua saúde, além de você voltar a ter prazer em comer”, destaca.

Negão

O Negão é um cachorrinho de aproximadamente 1 ano, porte médio, muito manso, se dá bem com qualquer pessoa e outros animais. Carol Carvalho relata que ele é um animalzinho que já sofreu muito nas ruas. “Ele apanhava de sua tutora, estava em carne viva e sangrando a pele toda quando o encontrei. Hoje, está lindo e gordinho, feliz e esperando seu amor. E de brinde ainda vai com muitos queijinhos veganos”, comenta.

Além disso, é muito carinhoso e obediente. É positivo para leishmaniose, mas está controlada. A pessoa que adotar, deverá assinar um termo de adoção responsável. Os interessados podem entrar em contato com a Carol, na direct (@futurocomcarol), ou por whatsapp ( 31 99815-8415 ). Ele está localizado em Belo Horizonte.

Fonte: Carolina Carvalho, publicitária e chef vegana desde 2014. Instagram @futurocomcarol

RaiaDrogasil engaja sociedade em campanha para apoiar famílias do Litoral Norte de São Paulo

Clientes podem destinar doações via ‘Troco Solidário’ nas farmácias do grupo, que doará o mesmo valor arrecadado, duplicando a doação final

A rede RaiaDrogasil está mobilizando a população do estado de São Paulo para ajudar a região do Litoral Norte, atingida gravemente pelas chuvas. Com a iniciativa, as doações para a campanha Troco Solidário no Estado de SP terão seus valores duplicados pela RD com o objetivo de arrecadar fundos emergenciais às famílias atingidas pelo temporal. O valor total da campanha será encaminhado no final de fevereiro para o projeto SOS Enchentes da ONG Ação da Cidadania, criada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, falecido em 1997.

No Programa Troco Solidário o cliente pode arredondar o saldo final da sua compra em dinheiro doando a diferença para a ação. Participam desta ação todas as unidades Droga Raia e Drogasil do Estado de São Paulo.

“Seguimos atentos e ativos na construção de uma sociedade mais saudável, pensando no bem-estar de todos. Por isso estamos nos mobilizando e mobilizando toda a sociedade. É nossa função como agente da transformação social, reunir esforços para tentar diminuir o sofrimento das famílias do litoral paulista. Quanto mais as pessoas doarem, mais a RD vai doar também”, comenta Maria Izabel Toro, gerente de investimento social da RaiaDrogasil.

O amor engorda: nutricionista dá dicas para casais manterem ou perderem peso

Casais tendem a engordar durante a relação; nutricionista dá dicas para os apaixonados manterem o peso em dia

A situação é bastante comum: grande parte dos casais acaba ganhando alguns quilinhos a mais depois de algum tempo de relação. Outros, já buscam por hábitos mais saudáveis e se ajudam mutuamente a fazer as pazes com a balança. De acordo com o Centro Nacional de Biotecnologia, pesquisadores americanos acompanharam 169 casais durante quatro anos. Duas vezes por ano, os casais eram pesados e respondiam a perguntas sobre a felicidade e satisfação quanto ao relacionamento. O resultado mostrou que conforme eles ganhavam peso, mais estavam felizes na relação.

Segundo a coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Patrícia de Moraes Pontilho, é perfeitamente possível que um casal entre em acordo e se ajude mutuamente para além de terem um relacionamento saudável e construtivo, tenham também hábitos alimentares mais saudáveis.

“A cumplicidade do casal pode ser um excelente incentivo para uma dieta em conjunto, encorajar o par em atividades físicas e para ajudar na introdução de novos hábitos alimentares”, diz a nutricionista.

A seguir, Patrícia aponta hábitos em conjunto para casais emagrecerem ou manterem o peso juntos.

Dieta com refeições em conjunto: nem sempre as necessidades nutricionais do casal são as mesmas, mas é possível fazer algumas refeições em conjunto, um incentivando o outro a ingerir alimentos mais saudáveis.

Comprem alimentos saudáveis: sempre tem aquele que gosta mais de chocolate, fast food e frituras, por isso é importante que um escolhido do par faça as honras no supermercado e opte por alimentos in natura, evitando os embutidos e industrializados.

Foto: Meetcaregivers

Cozinhem juntos: se o casal se dedicar juntos no preparo das refeições, além de aumentarem ainda mais seu vínculo afetivo, certamente podem se ajudar a preparar pratos mais saudáveis. Além disso, podem se dividir entre quem cozinha e quem lava a louça.

Façam exercícios juntos: ter um parceiro ou parceira de treinos é sempre um incentivo a mais para evitar faltar em dias chuvosos ou frios, que geralmente dão preguiça. Se a parceria for da pessoa que se ama, melhor ainda, inclusive porque alguns exercícios, a depender da atividade física, precisam de ajuda de uma dupla.