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Guia definitivo para escolher a escova dental perfeita para sua saúde oral

Do formato da escova ao tipo das cerdas, passando pelas necessidades específicas de cada indivíduo, saiba todos os detalhes que você deve prestar atenção na hora de comprar sua próxima escova dental

Atualmente, a grande maioria das pessoas já sabe que apenas a escovação convencional não é suficiente para garantir uma higiene oral eficaz. Fio dental, raspadores de língua e escovas interdentais são alguns itens que também devem fazer parte da rotina de cuidados com a cavidade oral. Isso não quer dizer, no entanto, que o uso da escova dental (combinada ao creme dental, é claro) não seja importante. Muito pelo contrário.

A escovação é tão importante para uma higiene oral adequada que até mesmo a escolha do produto que será utilizado no seu dia a dia deve ser realizada com cuidado. Existem uma série de detalhes que devem ser observados para garantir que a escova realizará a higiene não somente de maneira eficaz, mas também sem causar lesões na cavidade oral. Então, para te ajudar a escolher sua próxima escova dental, Hugo Lewgoy, cirurgião-dentista e doutor pela USP, aponta todos os itens que devem ser levados em consideração. Confira:

Foto: Bruno/Germany-Pixabay

-Veja se o material da escova é adequado: bambu, plástico e alumínio são alguns dos materiais utilizados atualmente para a confecção de escovas dentais. E, ao contrário do que muitos pensam, esse não é apenas um detalhe estético. “É importante que a escova seja feita com um material não poroso e seja lisa e sem irregularidades. Caso contrário, existe um maior risco de contaminação e proliferação de microrganismos na escova, o que pode colocar sua saúde em risco”, afirma o especialista.

Verifique a rigidez das cerdas: muitas pessoas acreditam que cerdas duras são mais eficazes na higienização dos dentes, o que não é verdade. Na realidade, o uso de escovas com cerdas rígidas não é recomendado pelos dentistas. “Cerdas muito duras podem desgastar o esmalte dos dentes e provocar retração gengival”, diz Lewgoy, que indica o uso de escovas com cerdas mais macias. Hoje já é possível, inclusive, encontrar no mercado escovas com cerdas feitas com um tipo de fibra ultramacia ideal para uma escovação eficiente e atraumática: o Curen. “O Curen é um tipo de fibra mais fina e ultramacia capaz de desorganizar totalmente a placa bacteriana sem causar injúrias ou traumatismos nos dentes e gengivas”, explica.

-Atente-se à quantidade de cerdas: além de ultramacias, as cerdas devem estar presentes na escova em uma grande quantidade. “Quanto mais cerdas, maior é a eficácia da escovação e menor é o acúmulo de placa bacteriana no dente”, alerta o cirurgião-dentista. “Além disso, uma grande quantidade de cerdas, preferencialmente acima de 5 mil cerdas, ajuda a eliminar os espaços existentes entre os tufos, assim impedindo o acúmulo de sujeiras e restos de alimentos”, afirma. Atualmente, a escova com maior número de cerdas no mercado é a Escova Curaprox Velvet, que conta com 12.460 cerdas ultramacias para formar uma superfície extremamente eficaz na limpeza dos dentes sem perder a suavidade e delicadeza.

Escolha um formato adequado para sua idade: idade é uma das características mais importantes na hora de escolher a escova de dentes, que deve ser usada já a partir do nascimento dos primeiros dentes. “Nessa primeira fase, o ideal é que a escova utilizada possua uma cabeça pequena e anatômica, para que não cause ferimentos, e um cabo ergonômico que permita que o instrumento seja segurado tanto pelos pais, quanto pela criança, como é o caso da escova Curaprox Baby, assim ajudando a estimular a criança precocemente a realizar a higiene oral, o que contribui para estabelecer esse hábito que deverá ser levado ao longo de toda a vida”, destaca o profissional.

Já por volta dos 4 anos, quando começamos a ganhar certa autonomia na escovação, a escova ideal recomendada pelo especialista é aquela que possui um tamanho adequado para ser segurada pelas mãos pequenas dessa idade e uma anatomia que evite a ocorrência de lesões na gengiva, como é o caso da escova Curaprox Kids. “A partir dos 12 anos, quando entramos na adolescência, até a idade adulta, a escolha da escova vai depender das necessidades individuais de cada paciente. Mas, no geral, é importante que as escovas possuam uma grande quantidade de cerdas ultramacias, um cabo que facilita a empunhadura e uma anatomia da cabeça que não cause traumas na cavidade oral. É interessante também apostar em escovas com um design que favoreça a angulação correta durante o ato da escovação, que deve ser de 45º, como é o caso das escovas dentais Nuance Nude, da Swiss Smile”, completa o cirurgião-dentista.

Foto: JanFidler/Morguefile

Suas necessidades individuais também importam: os seres humanos são únicos e possuem necessidades individuais. O mesmo vale para nossa cavidade oral, que pode ter características específicas que precisam ser endereçadas na hora de escolher uma escova eficaz na manutenção da saúde oral. Por exemplo, durante a adolescência e início da fase adulta, é muito comum o uso de aparelhos ortodônticos, que podem impedir que as escovas convencionais realizem uma higiene adequada.

“Dessa forma, quem utiliza aparelhos ortodônticos deve apostar em escovas com uma canaleta central de cerdas rebaixadas, que se encaixam perfeitamente sobre o aparelho para permitir uma higienização eficaz, como é o caso da escova Curaprox 5460 Ortho. Se a escova não for adequada, o aparelho ortodôntico pode acumular detritos alimentares e, consequentemente, facilitar a formação da chamada placa bacteriana ou biofilme oral, provocando as cáries dentais e inflamações gengivais”, recomenda o especialista.

Já pacientes que se sentem desmotivados a realizar a higienização oral ou acabam aplicando muita força durante essa etapa dos cuidados, o que pode prejudicar a saúde dos dentes e gengivas, encontram a solução ideal nas escovas hidrossônicas, como a Hydrosonic Pro, da Curaprox. “A grande vantagem da escova hidrossônica é justamente a diminuição da força ou pressão de escovação, possibilitando a desorganização da placa bacteriana com pouco contato com as superfícies dos dentes, além de diminuir o tempo de escovação e motivar o paciente a praticar o hábito com a frequência recomendada”, explica o cirurgião-dentista. E as opções de escovas para atender características específicas de cada indivíduo são inúmeras, então não deixe de buscar um produto que se adeque as suas necessidades.

Consulte um dentista: na dúvida sobre qual a escova dental ideal para você, o melhor é perguntar ao seu dentista durante as consultas. “O profissional especializado poderá realizar uma avaliação do estado da sua saúde oral e das duas características individuais para recomendar o produto mais adequado e eficaz para o seu caso”, finaliza Lewgoy.

Fonte: Curaprox – os produtos da marca refletem décadas de pesquisas, um conhecimento profundo sobre higiene oral e o trabalho em cooperação com as principais lideranças profissionais da Odontologia mundial. Estes produtos traduzem-se em benefícios abrangentes com alta qualidade e sofisticação para garantir a prevenção das doenças orais de forma totalmente eficiente e sem machucar as gengivas.

Envelhecimento dos dentes: entenda por que acontece e quais os sinais

Presidente da Odontocompany aponta para as principais causas do surgimento do quadro e como preveni-las

Nem todo mundo sabe, mas os dentes também sofrem com o envelhecimento causado pelo avanço da idade. Quando este é o assunto, as pessoas geralmente associam à perda da estética do rosto, como o aparecimento de rugas, por exemplo. No entanto, assim como o restante do corpo, a arcada dentária também passa pelo mesmo processo, que é natural e se caracteriza por alterações que podem ser mais ou menos evidentes conforme os anos passam.

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O cirurgião dentista, fundador e presidente da OdontoCompany, maior rede de clínicas odontológicas do mundo, Paulo Zahr, destaca que isso acontece porque alguns tecidos de formação de células dentárias acabam deixando de ser renovados diante do aumento da idade. “À medida que envelhecemos, surgem sinais estéticos e na funcionalidade dos dentes, como recessão da gengiva, que expõe parte do dente; mobilidade dentária, quando há amolecimento dos dentes e possibilidade de se deslocarem em vários sentidos; e o amarelamento dos dentes e desgastes nas bordas”, explica.

O cirurgião também aponta para a associação desse processo com outros problemas de saúde. “O envelhecimento dos dentes pode estar acompanhado de doenças, que podem tanto acontecer com o aumento da idade quanto de maneira precoce, com pessoas que não tiveram cuidado adequado na fase juvenil”, aponta.

Alguns destes principais problemas são as cáries, que podem acontecer quando o esmalte dentário começa a se desgastar. Isso quer dizer que, por exemplo, uma pessoa mais jovem, com hábito de escovação adequado, tem menos propensão de desenvolver cárie do que alguém mais velho, que já tem certa vulnerabilidade ao esmalte. Por isso, é importante redobrar os cuidados com a ingestão de alimentos que contêm açúcar e aumentar a frequência de higienização em todas as faixas etárias.

Outro sinal do envelhecimento é o surgimento da sensibilidade dentária. Ele é caracterizado por dor ou incômodo ao ingerir alimentos quentes ou frios, muito doce ou ácidos, e geralmente acontece devido à diminuição da margem gengival. “A partir dos 40 anos também existe uma maior incidência de doença periodontal, uma inflamação dos tecidos de sustentação do dente. A principal causa é o acúmulo excessivo de placa bacteriana e, por isso, a limpeza é fundamental. Além disso, outro problema muito comum com o avanço da idade é a xerostomia, quando há redução no processo de produção de saliva”, completa.

Como prevenção, é importante realizar visitas regulares ao dentista para avaliar os cuidados e tratar da melhor forma possível a saúde dentária.

Fonte: OdontoCompany

Cinco motivos para você fazer o check-up no dentista a cada seis meses

Engana-se quem pensa que a visita ao dentista deve acontecer somente quando algum dente começa a incomodar. Neste caso, quando isso acontece é sinal de que já há ali algum problema que pode ser uma cárie, mas também pode ser algo que pode comprometer muito mais a saúde bucal. Por isso, assim como acontece com as demais áreas do seu organismo, as visitas ao dentista devem ser vistas como um check-up para uma vida mais saudável. E, desse modo incorporar a cada seis meses a vista ao dentista é fundamental para se ter a sonhada qualidade de vida.

E como diz o velho ditado: se a saúde começa pela boca, não deveríamos adiar tanto a visita ao dentista, especialmente para a prevenção de doenças. “A visita ao cirurgião dentista pode prevenir ou tratar rapidamente desde problemas, como o aparecimento de cáries, tártaros, até a um tratamento de gengivite, periodontite. Além de o especialista poder detectar problemas de saúde mais graves como bruxismo, distúrbio de ATM e até câncer”, alerta Rosely Cordon, professora-doutora em Ciências da Saúde, Odontologia e consultora científica do Projeto Sorrir Muda Tudo. Todas essas doenças terão uma forma de tratamento, se tratadas em um diagnóstico precoce. “Podendo acarretar outros tipos de procedimentos mais longos, doloridos, que poderá mexer com a disponibilidade de tempo, de orçamento, além de alterar as emoções do paciente”, alerta a professora. Tudo isso porque foi feito tardiamente, quando a saúde bucal já estava comprometida.

A seguir, confira os 5 motivos para você não deixar de fazer o seu check-up a cada seis meses:

Limpeza odontológica
Um ponto importante é que somente a limpeza feita em consultório consegue eliminar todo o tártaro entre a gengiva e o dente. “Esse é o tártaro responsável pela perda óssea”, afirma Rosely. Esse tipo de avaliação, segundo a professora pode ser feito por um cirurgião-dentista. Identificando outros problemas, como doenças periodontais (gengivas) mais graves e encaminhar para outro profissional especializado nas áreas especificas da odontologia.

Tratamentos dentários
Depois do diagnóstico, é preciso se submeter aos tratamentos dentários adequados, que como os já mencionados pela professora Rosely podem ser mais simples, rápidos, e baratos, ou serem complexos, longos e caros, a depender da frequência que o paciente visita o cirurgião-dentista. Em casos quando há problemas específicos como sensibilidades dental, dentes quebrados ou tortos, coroas e próteses, os retornos devem ser mais frequentes para tratar e acompanhar o avanço do tratamento. “Hoje vemos um número cada vez maior de pessoas com menos e 40 anos que procuram o consultório dentário mais por estética. Estes pacientes normalmente apresentam problemas periodontais, bruxismo ou apertamento e de alinhamento dos dentes”, relata a especialista. Segundo ela, neste caso, os pacientes são orientados primeiro a fazer o tratamento dentário para ter funcionalidade e, como consequência, a estética. E não o contrário. “Já os pacientes com mais de 40 anos Tem maior incidência de cáries cervicais (próximo à gengiva), doenças periodontais, podendo levar a perda de dentes. “Esses pacientes estão mais preocupados com a sua saúde bucal e a qualidade de vida. Eles buscam soluções mais duradouras. A estética para eles é uma consequência”, admite.

Prevenção de perda de dentes
Quando você faz a prevenção em todas as faixas etárias, fazendo as visitas regulares ao dentista, consegue prevenir muitas doenças dentárias e da cavidade oral como um todo.
Dificilmente vai desenvolver problemas mais sérios que podem levar a reabsorção óssea, gengivite ou até mesmo a periodontite que podem ocasionar à perda dos dentes. Pessoas que sofrem de bruxismo costumam ter os dentes desgastados, por conta da pressão que faz nos dentes. Mas com a indicação de tratamento adequado também é possível reverter o problema, sem que isso leve a perda de dentes.

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Prevenção de doenças
Com as visitas a cada seis meses ao consultório odontológico, o profissional consegue avaliar precocemente a condição temporomandibular, se o paciente sofre de bruxismo, ou até mesmo se o desgaste pode ter outra origem. Diversas condições como a articulação da boca (DTM), músculos da face e desgaste dos dentes e suas relações por exemplo com o bruxismo, apertamento e qualidade do sono, podem estar relacionados entre si e ao consumo de medicamentos e outras drogas. “Com o histórico das avaliações feitas nas consultas a cada seis meses, o profissional pode ter indicativos de algum outro problema como diabetes, cardíaco e câncer, de modo precoce e que esteja ligado a boca e estruturas ao redor.” Dentre os exames pedidos pelo especialista estão o raio-X, que analisa principalmente os dentes e suas posições, estrutura óssea e suas patologias, seios paranasais. As tomografias que através de várias imagens traz avaliação mais minuciosa e precisas de determinadas áreas como articulação temporomandibular e áreas de implantes dentários. Outros exames também são importantes como clínicos laboratoriais de sangue.

Melhora da autoestima
As visitas regulares ao dentista também criam um vínculo de confiança entre profissional e paciente. Vendo os resultados satisfatórios, o sorriso aberto sem medo, sem o menor sinal de dor e de sofrimento, também eleva a autoestima de qualquer pessoa. “Com os dentes bem cuidados, tanto no consultório como no seu dia a dia, você está tratando tanto da saúde bucal como do corpo como um todo. Refletindo no nosso bem mais precioso: O sorriso fácil e sem medo.”, finaliza a professora.

Fonte: Abimo – Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos

O que você deve saber sobre osteoporose e implantes dentários

A maior parte dos pacientes que sofrem com a perda progressiva de massa óssea pode recorrer à cirurgia para instalação dos implantes, sem qualquer contraindicação. Porém, em alguns casos, é preciso um nível maior de atenção para conquistar pleno sucesso no tratamento

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 10 milhões de brasileiros são afetados pela osteoporose, condição de saúde que enfraquece os ossos, tornando-os mais frágeis e propensos a fraturas. Uma dúvida comum é: portadores da doença podem se submeter a implantes dentários?

A especialista Bruna Ghiraldini, doutora em Implantodontia e coordenadora do departamento de Pesquisa & Desenvolvimento da S.I.N Implant System, afirma que a grande maioria dos pacientes pode realizar o procedimento sem medo. “Isso acontece porque, em geral, a osteoporose não causa alterações nos ossos da face e, sendo assim, a taxa de sucesso, após a instalação dos implantes, é praticamente a mesma dos indivíduos não afetados pela condição”, explica.

Bruna alerta, porém, que o tratamento pode ser contraindicado ou, ainda, exigir maior cautela, quando o paciente faz uso de uma medicação conhecida como bisfosfonato. O composto é amplamente utilizado no tratamento de doenças ósseas, como osteopenia e câncer nos ossos, entre outras. “Nestes casos, é preciso que a pessoa informe ao cirurgião dentista o máximo de detalhes sobre o remédio, como dose, forma de administração (se é oral ou venosa) e o tempo de tratamento. Estas são informações preciosas”, destaca Bruna. “Além disso, na fase que antecede a cirurgia, é imprescindível que o paciente procure também um endocrinologista, para que o profissional auxilie no controle da doença e, ainda, faça uma avaliação criteriosa, alertando sobre as condições que poderiam oferecer risco ao procedimento”, diz.

Ainda segundo a especialista, o dentista pode solicitar, sempre que achar necessário, exames de sangue. “Por exemplo, o chamado CTX demonstra a degradação do colágeno tipo 1 e é um dos exames que ajuda na tomada de decisão para a intervenção cirúrgica”, diz Bruna. “O exame permite avaliar o nível de atividade metabólica do osso e oferece uma boa previsibilidade, em relação ao risco e sucesso no tratamento”.

Em síntese, conforme a especialista, estas medidas servem para afastar os riscos de má cicatrização e necroses, nos pacientes com osteoporose. E, também, previnem infecções ósseas, ou até mesmo que os pontos da cirurgia se rompam. “Mas a boa notícia é que o acompanhamento multidisciplinar e o controle sobre o uso das medicações tornam o implante dentário uma opção para os portadores da osteoporose”, afirma Bruna.

Fonte: S.I.N Implant System

Além dos dentes: 5 fatores pouco comentados que podem afetar a beleza do seu sorriso

Assim como a saúde dos dentes, qualidade e proporção dos lábios, além da exposição da arcada dentária, também impactam diretamente na aparência do sorriso, podendo ser alterados através de procedimentos estéticos para tornar o ato de sorrir ainda mais agradável.

O sorriso é o nosso cartão de visitas para o mundo. Além de nos tornar esteticamente mais bonitos, sorrir traz uma série de benefícios, nos deixando mais simpáticos, ajudando a estabelecer relações sociais mais facilmente, aliviando a tensão e aumentando o bem-estar. O problema é que muitas pessoas sentem receio em sorrir por acreditarem possuir um sorriso inestético.

“O sorriso pode ser prejudicado por fatores como falta de manutenção da saúde oral, estresse e má alimentação, já que favorecem o acúmulo de placa bacteriana, o amarelamento dos dentes e o surgimento de doenças orais, como cáries e gengivite”, explica Hugo Lewgoy, cirurgião-dentista e doutor em Odontologia pela USP. Mas engana-se quem acredita que os dentes são os únicos fatores envolvidos na aparência do sorriso. Um sorriso bonito também depende de sua harmonia com outras estruturas da face.

“Por exemplo, um elemento fundamental na composição do sorriso são os lábios, que funcionam como uma moldura das arcadas dentárias. Para um sorriso bonito, o ideal é que o lábio superior seja até 50% menor do que o lábio inferior. Além disso, para um sorriso harmônico, é preciso considerar também a quantidade de dente exposta durante o ato, para que não haja exposição excessiva ou limitada da arcada dentária”, explica a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Para mostrar que não são só os dentes que são importantes, listamos abaixo alguns fatores relacionados aos lábios que podem afetar a beleza do seu sorriso. Confira:

Lábios muito pequenos: é muito comum que o sorriso perca destaque devido a uma desproporção entre os lábios, que podem apresentar um tamanho reduzido. Nesse caso, é possível optar pela aplicação de preenchedores injetáveis para corrigir o problema. “O procedimento pode ser feito de duas formas: com ácido hialurônico (material seguro e totalmente aceito pelo nosso organismo), ou com a própria gordura do paciente, utilizando uma técnica chamada de lipoenxertia. O procedimento é rápido e, em ambos os casos, o paciente não precisa se afastar de suas atividades rotineiras por muito tempo. Quem opta pelo ácido hialurônico pode voltar à rotina no mesmo dia, enquanto quem escolhe a lipoenxertia deve aguardar em torno de 7 dias”, explica o cirurgião plástico Paolo Rubez, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Quando aplicado corretamente, o procedimento propicia um resultado natural com mudanças sutis nos lábios que proporcionam uma aparência mais agradável e harmônica com o restante da face. “No entanto, os resultados adquiridos com o ácido hialurônico não são definitivos, pois a substância é absorvida pelo organismo após um tempo, durando cerca de um ano e meio. Já o preenchimento com gordura pode ser considerado permanente, pois apenas parte da gordura é absorvida pelo organismo”, completa o médico.

Lábios muito grandes: quando o problema é o contrário e os lábios são excessivamente grandes, escondendo o sorriso, pode-se optar pela queiloplastia redutora, que é a cirurgia que visa diminuir os lábios para conquistar proporções equilibradas, lábios simétricos e um efeito natural. “A cirurgia é realizada com uma incisão na parte interna do lábio (do superior, inferior ou de ambos – dependendo do desejo do paciente) de onde é retirada uma faixa da mucosa. Após essa remoção, a incisão é suturada. O procedimento é simples, precedido por anestesia local e não há necessidade de internação, mas exige repouso de cinco dias antes do retorno às atividades rotineiras”, destaca o cirurgião plástico Mário Farinazzo, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Porém, o procedimento não deve ser feito considerando a boca como um elemento isolado, ou seja, a intervenção cirúrgica deve ser realizada após um estudo detalhado de toda a face do paciente.

Dentes escondidos: além de lábios grandes, outro fator que pode esconder a beleza do sorriso é a pouca exposição da arcada dentária, que ocorre quando a parte acima da boca, que se estende do nariz até a borda dos lábios, é muito longa. Mas podemos reverter esse quadro através do lifting labial. “Nesse procedimento, o cirurgião plástico, por meio de uma incisão realizada sob o efeito de anestesia na base do nariz, remove o excesso de pele entre o lábio superior e o nariz para encurtar essa distância, aumentando a área do vermelhão, ressaltando o arco de cupido e criando definição. Com tempo de recuperação que varia de sete a dez dias, o procedimento é capaz de conferir melhora imediata na aparência dos lábios, mas os resultados definitivos podem demorar até três meses para aparecer devido ao inchaço que surge na região”, afirma Beatriz.

Dentes superexpostos: mostrar demais os dentes ao sorrir, o que é conhecido como sorriso gengival, pode ser tão ruim quanto não mostrá-los. Por isso, quando a parte superior à boca é muito curta e há muita exposição da arcada superior, a aplicação de toxina botulínica é recomendada. “Para melhorar o sorriso gengival, quando, além do dente, a gengiva também aparece, podemos realizar a aplicação de toxina botulínica, que paralisa o músculo e impede a contração muscular de forma que o lábio não possa ser elevado acima do necessário. No entanto, o resultado não é permanente, já que o efeito da substância dura, em média, de quatro a seis meses, podendo variar de paciente para paciente”, diz Beatriz.

Lábios ressecados: muitas vezes, a proporção entre os lábios e dentes é adequada e os dentes são bem cuidados, mas, ainda assim, o sorriso não se destaca. Nesses casos, o problema pode estar relacionado com a falta de qualidade da pele dos lábios, que, por ser fina, é mais suscetível a sofrer com os danos que levam a desidratação. Felizmente, é possível recuperar a saúde dos lábios através de procedimentos como a experiência HydraFacial Perk Lábios, que, através da combinação entre tratamento em consultório e cuidados homecare, é capaz de conferir lábios hidratados, revitalizados e levemente volumizados. “Em consultório, a experiência HydraFacial Perk Lábios é realizada com a exclusiva tecnologia roller-flex, que, por meio de sucção à vácuo, promove uma limpeza e esfoliação suave enquanto deposita na pele da região um poderoso sérum nutritivo e hidratante, que, após o tratamento, é levado pelo paciente para ser aplicado em casa, assim contribuindo para prolongar e melhorar gradualmente os resultados do procedimento”, afirma a dermatologista Adriana Awada, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. O resultado, que pode ser visto imediatamente, são lábios mais sedosos, hidratados e brilhantes, além de um efeito volumizador temporário.

É claro que, ainda que os lábios sejam importantes, não podemos esquecer de cuidar da saúde dos dentes e gengivas na busca por um sorriso bonito, o que não significa apenas realizar a escovação convencional, com qualquer escova e creme dental. Para conquistar um sorriso não somente bonito, mas também saudável, até a escolha da escova e do creme dental importa. “O ideal é que a escovação seja feita com uma escova dental com grandes quantidades de cerdas ultramacias, como a Curaprox CS 5460 Ultrasoft, e um creme dental de baixa abrasividade, como os cremes dentais Be You”, diz Lewgoy.

É fundamental investir também no uso do fio dental e de uma escova interdental, como a Curaprox CPS Prime. “Enquanto o fio dental auxilia na remoção de detritos alimentares e pontos de contato muito apertados, a escova interdental realiza a desorganização da placa bacteriana nas irregularidades e depressões interdentais que o fio dental não consegue higienizar”, destaca o cirurgião-dentista.

Essas etapas já são uma excelente maneira de conquistar um sorriso maravilhoso. Mas ainda é possível ir além, por exemplo, através do uso de clareadores dentais para combater o amarelamento dos dentes, como o Pearl Dental Shine, da Swiss Smile, que possui efeito cosmético branqueador e a capacidade de proteger os dentes e gengivas sensíveis por até 16 horas. “O uso de enxaguatórios orais, como os produtos da linha Perio Plus+ da Curaprox, também é interessante, pois possuem ação importante na prevenção do desenvolvimento de microrganismos na cavidade oral”, completa Lewgoy, que, por fim, ressalta que mesmo a melhor e mais completa rotina de cuidados com a saúde e beleza da cavidade oral deve ser acompanhada de visitas regulares ao cirurgião-dentista.

5 dicas para aproveitar a Páscoa sem prejudicar a saúde bucal

Este mês é marcado por uma data especial, a Páscoa. Entre os diversos símbolos dessa celebração destaca-se o ovo de Páscoa, delícia de chocolate que atrai crianças e adultos. Nesta época, o consumo do doce aumenta consideravelmente e, por isso, redobrar os cuidados com a saúde bucal é importantíssimo, em especial com a higienização dos dentes.

Mas, afinal, é possível conciliar o prazer das guloseimas sem descuidar dos dentes? De acordo com a cirurgiã-dentista Sofia Takeda Uemura, mestre em Odontologia pelo Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic e doutora em Ensino de Ciências pela Universidade Cruzeiro do Sul, observando-se alguns cuidados e dicas é possível sim conciliar o consumo de doces, especialmente chocolate, com a saúde da boca.

Cuidado com o açúcar

Apesar de o cacau possuir compostos com propriedades antibacterianas, ou seja, anticariogênica, a adição de ingredientes como açúcar facilita o desenvolvimento da cárie. “Por meio da fermentação bacteriana do açúcar ocorre a desmineralização dos tecidos dentais com o surgimento das cavidades que conhecemos como lesões de cárie”, explica Sofia. De acordo com a cirurgiã-dentista, é importante entendermos que a cárie é uma doença e que as desmineralizações dos tecidos dentais e as cavitações são as manifestações da doença. Assim, a inclusão de açúcar na dieta influencia o surgimento da cárie.

Ela esclarece, ainda, que o importante não é necessariamente a quantidade de açúcar ingerida, mas sim quantas vezes esse consumo se repete no dia. “Sempre que o pH bucal torna-se ácido, o dente perde mineral e, depois, ganha quando o pH bucal se restabelece. A alta frequência de ingestão de alimentos açucarados vai manter o pH bucal ácido por mais tempo com o desenvolvimento das lesões de cárie”, explica a cirurgiã-dentista.

O que causa mais estragos: balas, pirulitos ou chocolate?

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A consistência do alimento açucarado está diretamente relacionada à sua aderência aos dentes e permanência no meio bucal. Este raciocínio aplica-se às balas e aos pirulitos, que mesmo não sendo grudentos permanecem por muito tempo na boca. “Pensando desta forma, consumir uma barra de chocolate pode ser melhor do que um pirulito, por exemplo. É importante lembrar que o consumo racional de açúcar é uma questão de saúde como um todo, e não somente de preocupação com a cárie”, observa Sofia.

Dicas para aproveitar a Páscoa de forma saudável

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-Evite o consumo precoce: com relação às crianças, quanto mais tarde se introduzir o açúcar na dieta, melhor. Seu consumo, em especial o da sacarose (típica do açúcar de mesa, por exemplo), deve ser evitado por crianças menores de 2 anos.
-Incentive a escovação: a escovação dentária deve ser iniciada assim que os primeiros dentes irromperem na cavidade bucal, com a utilização de escova e de creme dental fluoretado, controlando-se a quantidade do mesmo. A orientação é que a escovação ocorra após 15 a 20 minutos da ingestão dos alimentos açucarados ou ácidos, para que seja feita a desorganização da placa bacteriana.
-Consuma com disciplina e junto às refeições: para prevenir o problema, é imprescindível que o consumo do açúcar seja disciplinado e, no caso das crianças, sob orientação. Cabe lembrar que mesmo após o segundo ano de vida a ingestão de açúcar deve ser orientada pelo pediatra e pelo dentista, assim como os abusos precisam ser evitados desde cedo. O consumo adequado é junto com as refeições, e não nos intervalos, pois assim os dentes não ficam sem escovação e suscetíveis à formação da cárie. Mas, caso isso não seja possível, o ideal é que a higiene bucal seja feita após o consumo de alimentos, entre as refeições.


-Capriche na higiene bucal: a rotina de higiene bucal adequada também é imprescindível. Isso envolve o uso de fio dental e creme dental com flúor. “O consumo de água é uma questão de saúde, que pode contribuir no restabelecimento do pH bucal, mas o consumo de água não substitui a higiene bucal”, esclarece Sofia.
-Consulte o cirurgião-dentista regularmente: a consulta regular ao cirurgião-dentista, a fim de receber orientações personalizadas e o tratamento correto, é um hábito que precisa ser incorporado aos cuidados com a saúde. É ele que vai orientar sobre a higienização ideal para cada pessoa, respeitando as posições dos dentes na arcada, o risco de cárie e até quais produtos utilizar.

Fonte: Crosp – Conselho Regional de Odontologia de São Paulo

Use Orgânico lança o Creme Dental Natural e Vegano de Menta e Melaleuca

Após um ano de pesquisas e desenvolvimento do produto, a marca inova no mercado trazendo um creme dental com sabor agradável, não nocivo à natureza e benéfico para a saúde bucal

A Use Orgânico, loja física e virtual especializada em cosméticos naturais, orgânicos e veganos, visando ampliar sua atuação e fomentar o segmento, inova mais uma vez e lança no mercado o Creme Dental Natural e Vegano de Menta e Melaleuca.

Após mais de um ano de pesquisa, a Use traz seu produto sem flúor, parabenos, triclosan, corantes e aromas artificiais, e com xilitol, que auxilia na prevenção de cáries e óleos puros de menta, eucalipto, melaleuca orgânica e coco orgânico, antibacterianos naturais que também promovem sabor e refrescância ao hálito, além de cuidar da saúde das gengivas.

Outro ponto favorável do lançamento é o fato de ser vegano e não testado em animais; sua embalagem é ‘verde’ e faz parte do programa Eu Reciclo, que tem como base o modelo de compensação ambiental como solução para a logística reversa de embalagens. Oriundos da cana-de-açúcar, uma fonte renovável, os tubos têm o selo “I’m green (Bio-based)”.

“Nossa embalagem verde foi mais uma das preocupações da Use Orgânico em oferecer um conjunto de melhores escolhas, em um único produto. O novo Creme Dental Natural da Use Orgânico é consciente!”, afirma José Youssef, CEO da Use Orgânico.

Disponível tanto no e-commerce da marca, como na loja física de São Paulo, a fórmula do Creme Dental Natural e Vegano de Menta e Melaleuca é composta por óleo de tea tree orgânico, óleo de coco orgânico, água, sorbitol, dióxido de silício, carbonato de cálcio, lauril sulfato de sódio, xilitol, goma xantana, óleo de folha de menta arvensis, gliceril caprilate, óleo da folha de eucalipto glóbulos, óleo de coco (orgânico), glicerol, menthol, sucralose, ácido caprilhidroxâmico, óleo da folha de melaleuca alternifolia (orgânica).

Em 2020, a Use Orgânico cresceu 170% e em 2022 pretende expandir mais 72%, portanto o lançamento do creme dental é fundamental para essa estratégia. “Buscamos desenvolver um creme dental com sabor agradável, não nocivo à natureza e benéfico para a saúde bucal, e conseguimos. Estamos muito otimistas em entrar no segmento de saúde bucal”, finaliza José Youssef, CEO da Use Orgânico.

Informações: Use Orgânico

Dia Internacional da Mulher: saúde bucal feminina em foco

Saiba quais são os cuidados e as orientações necessárias para atravessar momentos como a gestação, a amamentação, a menopausa e o uso de contraceptivos

Os cuidados com a saúde bucal devem fazer parte da rotina de todos. Porém, fatores como hormônios, gestação, amamentação, menopausa e uso de contraceptivos requerem cuidados extras por parte das mulheres. Algumas doenças gengivais estão comprovadamente relacionadas a problemas pertinentes à saúde feminina, o que reforça a necessidade de maior atenção ao grupo.

Com objetivo de orientá-las sobre a importância de manter a saúde bucal em dia e, assim, atravessar com tranquilidade todas as fases que a mulher passa em sua vida, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp) elencou algumas informações importantes.

Saúde bucal durante a gestação

De acordo com a cirurgiã-dentista Adriana Mazzoni, especialista em odontopediatria, a gestação é responsável por diversas transformações. Nesta fase, até a composição da saliva apresenta variação devido à condição hormonal, mudança de dieta (apetite por alimentos ácidos e exóticos) e maior ingestão de alimentos em horários não usuais. Tais condições podem alterar a estrutura do esmalte dentário, bem como elevar a presença de ácidos estomacais por causa dos sucessivos vômitos. Combinados à falta ou incorreta higiene bucal, esses pontos favorecem o aparecimento de cáries.

Também nesta fase pode ocorrer um maior sangramento gengival, por conta do depósito de placa bacteriana e gengivite, e, em alguns casos, ocorre a periodontite. O granuloma gravídico ou tumor gravídico é outro quadro possível no período. Ele se apresenta como uma lesão inflamatória na gengiva marginal de coloração avermelhada intensa e consistência flácida, que sangra com facilidade ao toque, é indolor e de fácil remoção e tratamento.

Os riscos de lesões ou complicações para a gestante são os mesmos do que para qualquer pessoa, exceto nos casos em que ela apresenta infecção na cavidade bucal; essa, por sua vez, pode atingir o feto por meio da corrente sanguínea, alterando ou comprometendo sua formação, conforme alerta Mazzoni: “Se a gestante apresenta a doença periodontal e ela não é combatida nesse período, corre-se o risco de serem liberadas na corrente sanguínea determinadas toxinas que podem alcançar a placenta e estimular a produção de citocinas e prostaglandinas, comprometendo as contrações uterinas e favorecendo o parto prematuro”, alerta.

Pré-natal odontológico

O pré-natal odontológico permite educar e cuidar da saúde da gestante e, consequentemente, do bebê. Trata-se de um momento propício para abordar temas relacionados à higiene bucal e à atenção necessária durante a gestação, entre eles, os tratamentos preventivos, curativos e a alimentação saudável da gestante, além de orientar a gestante quanto à importância dos cuidados bucais com o futuro bebê, como esclarece a cirurgiã-dentista Adriana Mazzoni sobre a relevância nas movimentações da boca. “É oportuno nesta consulta abordar a amamentação e saber o que a paciente deseja, reforçando a importância do leite materno e de todo o movimento que a amamentação proporciona no crescimento e desenvolvimento saudável da criança”.

A odontopediatra reforça que a melhor época para a consulta odontológica é o segundo trimestre de gestação, pois, no primeiro trimestre, os enjoos podem atrapalhar os procedimentos, no terceiro, o peso pode causar desconforto à paciente, que fica muito tempo sentada na cadeira odontológica. Mazzoni salienta que essa sugestão visa apenas o conforto: “Não há impedimento para atendê-la em qualquer época do período gestacional e nenhum procedimento é contraindicado. Pacientes com maior frequência de vômitos precisam de acompanhamento odontológico mais frequente”, completa.

Contraceptivos requerem maior atenção com a saúde bucal

Os contraceptivos previnem uma gravidez indesejada, portanto, sua utilização é, muitas vezes, indispensável. Contudo, seu uso pode interferir na saúde bucal das mulheres. Isso ocorre porque as bactérias na cavidade bucal estão em equilíbrio e, quando esse equilíbrio é descompensado, há proliferação delas, muitas vezes não desejáveis, ocasionando a cárie ou doença periodontal. Esse desequilíbrio está relacionado à dieta, higiene e medicamentos, como os contraceptivos, que possuem o risco de aumentar a ocorrência da doença gengival.

Um outro exemplo da influência dos contraceptivos na saúde bucal está relacionado à alveolite, uma complicação pós-cirúrgica. Neste caso, após a extração de um dente, o alvéolo dentário permanece aberto e apresenta infecção, que provoca dor intensa e mau odor por alguns dias. O uso de contraceptivos orais pode potencializar o surgimento da alveolite, uma vez que o estrogênio presente nestes medicamentos e em outras drogas tem efeito fibrinolítico, o que atrapalha o processo de cicatrização e formação de colágeno.

Menopausa e terceira idade

Cabelos, unhas, pele, desconforto causado pela ardência bucal são alguns dos problemas que envolvem a terceira idade na menopausa. Segundo a cirurgiã-dentista Denise Tibério, especialista em odontogeriatria, a perda óssea causada pela diminuição de hormônios pós-menopausa é comum. Contudo, ela esclarece que a osteoporose está relacionada com a reserva de tecido ósseo acumulada durante toda a vida.

Como explica a Dra. Denise, outra situação comum ao envelhecimento é a diminuição da eficiência mastigatória por perda de massa muscular, fazendo com que os idosos busquem se alimentar de comidas mais fáceis de mastigar, o que leva a não estimulação das glândulas salivares e a consequente diminuição de saliva, já tão comprometida pelos efeitos colaterais da polifarmácia.

Por fim, a odontogeriatra alerta para a mudança de hábito: “Já que a higiene bucal é fundamental, é importante lembrar que o uso de medicamentos contínuos, que se torna maior na terceira idade, também pode diminuir ou reduzir a quantidade de saliva, o que tende a contribuir para a deterioração da cavidade bucal”, explica. Ela lembra ainda que, quando há diminuição de saliva, comprometimento dental e de periodonto (gengiva), aos poucos, há uma modificação na escolha da alimentação, o que leva a um comprometimento nutricional.

Sendo assim, as mulheres precisam estar mais atentas à saúde bucal em todos os períodos de sua vida. Por isso, a recomendação é que se mantenha uma higiene bucal preventiva e que faça o acompanhamento com o cirurgião-dentista nos intervalos estipulados pelos profissionais.

Fonte: Crosp

Dor de dente: o que fazer quando não é possível ir ao dentista imediatamente?

Saiba quais cuidados devem ser realizados em casa ao sentir incômodo e como prevenir  

Podendo ser ocasionada por diversos fatores, a dor de dente, além de desconfortável, costuma gerar uma série de transtornos no dia a dia, chegando a afetar a alimentação, o sono e outras atividades habituais. De acordo com o último levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, aproximadamente 25% dos adultos, adolescentes e crianças sentiram o incômodo nos seis meses anteriores à pesquisa.
  Na maior parte das vezes, não é possível prever quando a dor de dente irá aparecer, o que acaba impedindo a ida imediata ao odontologista. “Nesses casos, há algumas medidas que podem ser tomadas em casa para aliviar o desconforto, dependendo da origem do sintoma. Porém, todos esses cuidados não dispensam a consulta com o dentista, que deve ser agendada o quanto antes para tratar adequadamente. A dor pode ser um sinal de urgência.”, afirma Raul Silva, consultor da GUM, marca americana de cuidados bucais.
  Como a dor de dente indica que algo não está funcionando de forma correta, é extremamente importante o diagnóstico de um profissional. Normalmente, o desconforto é causado por infecções, cáries, inflamações, dente do siso, sensibilidade, gengivite, entre outras complicações.
  Para amenizar o incômodo, é possível realizar bochechos com água morna e sal, pois a inflamação é um dos principais motivos que ocasionam a dor na arcada dentária. Essa técnica ajuda, uma vez que as propriedades do sal funcionam como agente para minimizar a inflamação e a água morna drena os fluídos e acalma o tecido. É recomendada quando junto da dor, ocorre inchaço dentro ou fora da boca, ou um sinal de pus. Outra possibilidade é aplicar uma compressa com gelo nas bochechas, em casos de dor causadas por cirurgias, que além de reduzir o fluxo sanguíneo do local, auxilia no inchaço.
  Queren reforça que, mesmo que a dor passe, é importante investigar os motivos para sua ocorrência e para que as causas sejam resolvidas com a medicação e tratamento ideais indicados por um profissional da área para que o problema não volte a acontecer. “Como forma de prevenção desse e de outras questões relacionadas a área bucal, o mais indicado é ir ao dentista de seis em seis meses para consultas de rotina. A dor é um sinal de que o problema já passou da hora de ser tratado. Além disso, manter a higienização dos dentes em dia, com escovação após todas as refeições e limpeza interdental, ajuda a manter a boca saudável”.
  A seguir, confira os produtos da GUM essenciais para ter uma higiene bucal adequada:
  Escova De Dente a bateria GUM Deep Clean Sonic Power
A escova dental Sonic Deep Clean atende você que procura por uma escova dental com ótimos resultados na escovação diária e apresenta um design durável e elegante. Ela vibra até 12 mil vezes por minuto, além de possuir cerdas com pontas afiladas que associadas à vibração, permitem uma limpeza eficiente mesmo abaixo da linha da gengiva, favorecendo a saúde gengival e a limpeza no espaço entre os dentes.
Flossers Múltipla Ação GUM
 
O fio dental com cabo da GUM tem Vitamina “E” e Flúor, que trazem mais benefícios para a saúde da gengiva. O formato ergonômico também facilita o alcance de espaços de difícil acesso de modo mais prático do que o fio dental tradicional. Além de ter sabor menta.
Soft-Picks Original GUM


  632LT4
São inovadores, confortáveis e fáceis de usar para a limpeza entre os dentes, a remoção da placa bacteriana e de partículas de comida entre os dentes e ao redor de coroas, pontes, implantes, próteses e aparelhos ortodônticos. Produto número um recomendado pelos dentistas nos Estados Unidos. 
Soft-Picks Advanced GUM


650LT
Palitos interdentais de borracha com design curvo que são adaptados para acompanhar o formato da mandíbula, para dar uma melhor, mais rápida e eficaz limpeza completa da boca, incluindo as áreas posteriores de difícil acesso.
 Escova Interdental Proxabrush GUM — Fino Cilíndrico 1314A
Como uma alternativa popular e eficaz ao fio dental, as escovas interdentais GUM Proxabrush são seguras e fáceis de usar para limpar os dentes naturais e ao redor de coroas, pontes, implantes dentários e aparelhos ortodônticos. Medida: Fino Cilíndrico 0.8mm
  Escova Interdental Proxabrush GUM — Fino 1414D
As escovas interdentais GUM Proxabrush tem uma cabeça manufaturada de forma precisa com cerdas únicas triangulares que são comprovadamente mais eficientes na remoção da placa dental se comparadas as cerdas redondas convencionais. Medida: Fino 1.1mm
Escova Interdental Proxabrush GUM — Ultra Fino 1312D
As escovas interdentais GUM Proxabrush foram clinicamente desenvolvidos por dentistas para remover a placa dental das áreas entre os dentes mais comumente não alcançadas pela escovação. Medida: 0.6 milímetros

Sobre a GUM
Lançada há 50 anos nos Estados Unidos, a GUM é a principal marca de cuidado bucal da Sunstar, empresa de origem japonesa, sediada na Suíça, que está presente em mais de 90 países ao redor do mundo e é reconhecida pela fabricação e distribuição de produtos inovadores para saúde bucal. Na América Latina, a Sunstar possui operação direta no México, Argentina, Colômbia e Brasil. Presente no País desde 2014, o portfólio GUM conta com linhas diferenciadas para cuidado bucal diário e especializado. A marca atua em quatro categorias: limpeza interdental, linha ortodôntica, adulta e infantil. Seus produtos podem ser encontrados nos principais mercados e farmácias do país.

Conheça os riscos das pastas de dente de carvão ativado

As pastas de dentes de carvão ativado se tornaram uma grande tendência e vêm sendo muito utilizadas como uma maneira mais rápida e fácil de clarear os dentes. Porém, estudos indicam que é desaconselhável a sua utilização. Cientistas concluíram que não existem benefícios comprovados para as pastas de dentes a base de carvão ativado. O marketing criado, é que elas têm efeito clareador e são antibacterianas, mas as pesquisas se contrapõem a isso, mostrando que podem aumentar o risco de cáries e manchas nos dentes.

A dentista e especialista Karin Stamer, da clínica odontológica Eclinic Odontologia, esclarece de vez essas dúvidas: “Dentre 50 pastas de dente de carvão ativado, as pesquisas revelam que apenas 8% contêm flúor. Isso mostra que oferecem uma proteção mínima e limitada contra cáries. Além de não apresentarem propriedades clareadoras e antibacterianas, há um risco extra. Pastas de dente de carvão ativado são abrasivas, isso pode trazer desgastes para o esmalte dentário, gerar recuo das gengivas e provocar sensibilidade dental”.

O uso de carvão para limpar os dentes não é um conceito novo, foram os antigos gregos que o usaram pela primeira vez para remover manchas dos dentes e disfarçar odores de gengivas não saudáveis. Entretanto, o que se sabe atualmente, e que resume mais de 15 estudos, é que essa prática não é eficaz e nem saudável.

Karin comenta que as pesquisas mostram que as pastas dentais à base de carvão vegetal podem trazer prejuízo à saúde bucal, especialmente pelo fato de não conter ingredientes essenciais à proteção contra as cáries. Um creme dental deve conter entre 1.350 a 1.500 ppm de flúor para proteger os dentes contra as cáries, e muitas das pastas à base de carvão não contém flúor nesse nível. Dessa forma os usuários estão mais expostos aos riscos de desenvolvimento de cáries.

“Quando usados com muita frequência, em pessoas com restaurações por exemplo, o carvão da pasta pode acabar aderindo e pigmentando essas restaurações as deixando escuras” , ressalta. “As partículas de carvão também podem ficar presas na gengiva, deixando-a irritada e até mesmo causando piores problemas” completa a dentista.

É de extrema importância que os consumidores verifiquem os ingredientes nas embalagens das pastas dentais de carvão se optarem por usá-las. “É fundamental e imprescindível que ao menos elas incluam flúor, cálcio e fosfato para o fortalecimento e a proteção do esmalte e da saúde dos dentes” argumenta Karin.

Ela alerta que essas pastas não são a solução para quem busca um sorriso perfeito, os riscos que apresentam são muito maiores. Uma pessoa preocupada com manchas ou dentes amarelados, deve consultar um dentista especialista e capacitado em resolver concretamente e de forma segura esse problema.

Fonte: Karin Stamer é ortodontista e especialista em harmonização orofacial. Graduada em Odontologia pela Universidade Paulista – Unip. Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Universidade Paulista – Unip e Odontopediatria pela Abeno- Associação Brasileira de Ensino Odontológico. Residência em Ortodontia pela Michigan University, Ann Arbor e Pós-graduada em Harmonização Orofacial HOF com aperfeiçoamento pela Harvard University, Cambridge Massachusetts.