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Entenda o que está em jogo com o Projeto de Lei da caça esportiva no Brasil

Reuber Brandão, professor da UnB e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, analisa argumentos dos defensores do PL 5.544/20 e avalia os riscos à conservação da biodiversidade

O Projeto de Lei 5.544/2020, que libera a caça esportiva no Brasil – permitindo perseguição, captura e abate de animais – foi retirado da pauta da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados na última semana, após uma série de obstruções de parlamentares contrários à medida. “A forte mobilização da sociedade civil brasileira e o entendimento que as pessoas possuem sobre o valor intrínseco da vida fizeram com que os apoiadores do PL recuassem. Mas é provável que o tema volte à pauta em algum momento e, por isso, devemos ficar atentos”, afirma Reuber Brandão, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e professor de Manejo de Fauna e de Áreas Silvestres na Universidade de Brasília (UnB).

Diante da dificuldade em fiscalizar as áreas naturais em todo o país, a permissão à caça pode fazer com que muitas espécies silvestres sejam vistas como troféus. “A tendência é a busca pelos animais mais raros e únicos, aumentando a pressão sobre as espécies que são topo de cadeia, que precisam de grandes áreas preservadas para viver. Incentivar essa prática me parece uma covardia”, frisa o professor da UNB. Algumas das espécies que poderiam entrar na mira dos caçadores são a onça-pintada, a anta, o tamanduá-bandeira e o lobo-guará.

O especialista reforça que esse tipo de proposta vai na contramão dos esforços mundiais pela preservação das diversas espécies ameaçadas de extinção. “O Brasil precisa de um modelo de desenvolvimento que valorize a sua incrível biodiversidade e não de propostas que aumentem a pressão sobre a nossa fauna, que já enfrenta dificuldades por causa do desmatamento, de incêndios e outros enormes desafios”, afirma.

Para Brandão, a tentativa de colocar o PL 5.544/20 em votação é um aceno dos deputados ao atual governo, alicerçada em uma falsa noção da ampliação das liberdades individuais. Facilitar o acesso da população a armas é uma das principais bandeiras nesta direção. “Sob este pretexto, a tentativa revela, tão somente, uma percepção egoísta que pressupõe a ausência de limite do comportamento do indivíduo na sociedade. Entendo que a garantia de liberdades individuais não pode se confundir com ausência de responsabilidade coletiva. Na área ambiental, essa ideologia somada aos esforços para enfraquecer os órgãos de fiscalização e controle pode gerar um ambiente de total descontrole, que certamente vai trazer mais ameaças a muitas espécies da nossa fauna”, argumenta Brandão.

Um dos argumentos em defesa da aprovação do PL 5.544/20 é o aumento da interação entre o ser humano, os animais e a natureza. Na visão do professor da UnB, a apresentação deste raciocínio beira o surreal. “Presume que as pessoas querem ter interação com o sangue, a morte e a extinção dos animais. Não consigo entender que tipo de benefício um PL como esse pode trazer ao país. Pelo contrário, pode reforçar a ideia de que o Brasil realmente não tem compromisso com a sua rica biodiversidade”, finaliza.

Conforme Enquete Pública realizada no site da Câmara, a ampla maioria da sociedade civil brasileira é contra a caça por esporte. O levantamento mostrou que 97% dos votantes (71.614 votos) se dizem “totalmente contrários” ao PL. Existe a possibilidade de o projeto ser submetido a audiência pública antes de voltar à apreciação da Câmara.

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Sobre a Rede de Especialistas A Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) reúne cerca de 80 profissionais de todas as regiões do Brasil e alguns do exterior que trazem ao trabalho que desenvolvem a importância da conservação da natureza e da proteção da biodiversidade. São juristas, urbanistas, biólogos, engenheiros, ambientalistas, cientistas, professores universitários – de referência nacional e internacional – que se voluntariaram para serem porta-vozes da natureza, dando entrevistas, trazendo novas perspectivas, gerando conteúdo e enriquecendo informações de reportagens das mais diversas editorias. Criada em 2014, a Rede é uma iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Os pronunciamentos e artigos dos membros da Rede refletem exclusivamente a opinião dos respectivos autores. Acesse o Guia de Fontes clicando aqui.

N.R.: tentativas como esta me fazem sentir vergonha de viver no Brasil atual.

Dia da Terra: para 67%, governo decepcionará se não agir agora para combater mudanças climáticas

Pesquisa da Ipsos também apontou que 3 em cada 4 entrevistados do Brasil cobram ações de empresas no combate às mudanças climáticas

Quase sete entre cada dez brasileiros (67%) acreditam que, se o governo não agir agora para combater as mudanças climáticas, estará deixando a desejar com o povo do país. O dado faz parte do levantamento Earth Day 2021, realizado pela Ipsos com entrevistados de 30 nações na ocasião do Dia da Terra, celebrado em 22 de abril. Considerando os respondentes do mundo todo, o percentual é ligeiramente menor (65%).

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Ainda que responsabilize a esfera governamental, a população do Brasil também cobra ações do setor privado. Três em cada quatro pessoas (75%) afirmam que se as empresas locais não agirem agora para combater as mudanças climáticas, elas estarão falhando com seus clientes e funcionários. No mundo, são 68%.

Além disso, 77% dos entrevistados brasileiros concordam que falharão com as gerações futuras se, enquanto indivíduos, não agirem para combater as mudanças climáticas neste momento. Levando em conta os respondentes das 30 nações, o índice é de 72%.

Apesar da ampla cobrança por iniciativas, no Brasil, 45% das pessoas acham que o governo não tem um plano claro de como vai trabalhar, em conjunto com as empresas e a própria população, para enfrentar as mudanças climáticas. Por outro lado, 26% acreditam que o governo possui, sim, ações planejadas para lidar com a questão. Globalmente, a média de respondentes que não deposita confiança no plano de ação de seu governo é de 34%, contra 31% que acreditam haver um plano claro traçado por seus governantes para o combate das mudanças climáticas.

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“Enquanto 67% dos brasileiros concordam que se o governo não agir agora para combater a mudança climática estará decepcionando as pessoas, apenas 26% dizem que o governo realmente tem um plano claro de como fazer com que o próprio governo, empresas e pessoas atuem juntas nessa questão. Com o tema de meio ambiente ganhando cada vez mais espaço no noticiário, principalmente por conta da Amazônia, isso traz um claro alerta”, analisa Ronaldo Picciarelli, diretor de clientes na Ipsos no Brasil.

“75% dos brasileiros também esperam das empresas privadas ações de combate à mudança climática, do contrário estarão decepcionando seus clientes e empregados. Isso mostra que mesmo no cenário de pandemia e seus respectivos reflexos no bolso do consumidor, as ações verdes lideradas pelas marcas e empresas ainda continuam com alta relevância para seus consumidores”, completa.

Impactos no pós-Covid

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No Brasil, 37% das pessoas acreditam que o enfrentamento das mudanças climáticas deve ser uma prioridade do governo na retomada econômica pós-pandemia, enquanto 35% afirmam o contrário. Quando perguntados a respeito de quais comportamentos pessoais esperam mudar quando as restrições impostas pela crise humanitária acabarem, 45% dos entrevistados no país disseram que irão fazer o possível para evitar o desperdício de alimentos.

Além disso, 41% falaram que vão passar a fazer mais trajetos a pé ou de bicicleta, em vez de usar o carro. A queda no consumo foi a terceira opção mais citada, empatada com a adesão ao trabalho remoto. 35% dos brasileiros afirmaram que vão comprar somente o que realmente precisam, em vez de comprar roupas, sapatos e outras coisas só por diversão, e 35% disseram que vão trabalhar mais em casa, em vez de se deslocar até ao trabalho.

“A informação de que 41% dos entrevistados no Brasil têm intenção de se locomover menos de carro e mais a pé ou de bicicleta conversa com o fato de que 35% dos brasileiros pretendem trabalhar de casa após a pandemia, uma tendência que se intensificou bastante no último ano e que parece ter se estabelecido dentro do grupo de pessoas que tem essa possibilidade. Isso também afeta a diminuição da mobilidade nas cidades, migração de consumo em comércios mais próximos do lar, maior uso de entrega em domicílio (delivery), consumo de serviços e produtos dentro do lar, assim como uma possível migração de moradias longe dos centros comerciais”, comenta Picciarelli.

O que pode ser feito?

Pensando nas atitudes que podem ser tomadas a fim de limitar a própria contribuição para a mudança climática, 54% dos respondentes no Brasil afirmam que é provável que evitem produtos que tenham muita embalagem; 46% devem passar a reciclar materiais como vidro, papel e plástico; 46% revelam a possibilidade de consumir menos laticínios ou substituí-los por alternativas, como leite de soja; e 40% pretendem comer menos carne ou substituí-la por alternativas como feijão.

A pesquisa on-line foi realizada com 21.011 entrevistados sendo mil brasileiros, com idades entre 16 e 74 anos de 30 países. Os dados foram colhidos entre os dias 19 de fevereiro a 05 de março de 2021. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

Fonte: Ipsos

KaÉ Cosméticos lança linha de produtos orgânicos, naturais e veganos

Produtos usam ingredientes da flora brasileira, como cupuaçu e jambu, e são livres de parabenos, petrolato, sulfato, corantes artificiais e crueldade animal

A KaÉ Cosméticos lança nova linha de produtos com formulação baseada em ingredientes presentes na flora brasileira e embalagens ecologicamente corretas. Ingredientes tipicamente brasileiros como cupuaçu e jambu são encontrados na formulação de hidratantes corporais e sabonetes líquidos. São cinco novos produtos que já estão disponíveis na loja virtual da marca: Creme corporal hidratante com óleo de girassol e óleo essencial de May Chang; Manteiga corporal de cupuaçu e óleo essencial de May Chang, Sérum facial de Niacinamida; Sabonete líquido com extrato de Jambu, Desodorante corporal em creme com oliva, girassol e ésteres de xilitol.

A linha ainda conta com inovações cosmetológicas como Sérum Facial com 10% de Niacinamida, forma ativa da vitamina B3, que é um poderoso aliado no cuidado da pele. Além disso, é um antioxidante que mantém a hidratação da pele, combate o envelhecimento, reduz as linhas finas e rugas por promover o aumento da elasticidade cutânea, ajuda no combate à acne, regula a produção de sebo, reduz a pigmentação, ajuda na redução da sensibilidade. A vitamina B3 ainda ajuda a reduzir a perda da água, resultando em uma barreira mais forte na pele.

Todos os produtos da KaÉ Cosméticos têm atestado de cosméticos naturais, ou seja, possuem em sua formulação mais de 98% de matérias primas de origem natural. Além disso, todos os produtos são veganos, livres de parabenos, petrolato, sulfato, corantes artificiais e crueldade animal.

Creme Corporal Hidratante

O creme corporal hidratante KaÉ é usado para ter uma pele macia, hidratada e perfumada, deixando-a mais bonita e saudável. Elaborado com óleo de girassol, um óleo leve, muito rico em vitamina E, um poderoso antioxidante que tem efeito reparador de tecidos e ajuda a reduzir a perda de umidade da derme, mantendo-a hidratada e nutrida, além de suavizar e amaciar a pele. O perfume é do óleo essencial de litsea cubeba, também conhecido como May Chang, tem aroma doce e cítrico, é um excelente tonificante da pele. É conhecido como o óleo da tranquilidade, promovendo o relaxamento físico e a calma mental.

Manteiga Corporal hidratante

Mais concentrada e densa que o creme hidrante, ela trata, nutre, restaura, dá brilho e devolve a elasticidade natural da pele, inclusive nas áreas mais ressecadas do corpo. Feita com Manteiga de Cupuaçu – é um excelente emoliente que proporciona um toque agradável, maciez, suavidade e nutrição, possibilitando a recuperação de sua umidade e elasticidade natural por meio da reposição de lipídios. É considerada um “super-hidratante” por suas propriedades hidrofílicas, sendo extremamente eficaz no tratamento da pele seca, queimada ou envelhecida, e Óleo de Girassol – muito rico em vitamina E, um poderoso antioxidante que ajuda a reduzir a perda de umidade da derme, mantendo-a hidratada, nutrida, suave e macia. O perfume é do óleo essencial de litsea cubeba, também conhecido como May Chang, tem aroma doce e cítrico, é um excelente tonificante da pele. É conhecido como o óleo da tranquilidade, promovendo o relaxamento físico e a calma mental.

Sérum Facial Niacinamida 10%

A Niacinamida, forma ativa da vitamina B3, é um poderoso aliado no cuidado da pele. Extremamente versátil, seus benefícios vão desde o tratamento anti-idade, controle da oleosidade, até o clareamento de manchas. É um poderoso antioxidante que mantém a hidratação da pele, combate o envelhecimento, reduz as linhas finas e rugas por promover o aumento da elasticidade cutânea, ajuda no combate à acne, regula a produção de sebo, reduz a pigmentação, ajuda na redução da sensibilidade. A vitamina B3 ajuda a reduzir a perda da água, resultando em uma barreira mais forte na pele. Também é ótimo para condições de pele seca e oleosa: na pele seca pode ser incrivelmente restauradora, ajudando a aumentar a produção natural de ceramidas, fortalecendo a barreira da pele; para a pele oleosa, ajuda a reduzir a produção excessiva de sebo e age como um anti-inflamatório, acalmando vermelhidão e erupções cutâneas, e visivelmente reduzindo o tamanho dos poros para uma pele mais suave em geral. Finalmente, a niacinamida pode ajudar a suavizar muito as cicatrizes e a pigmentação vindas da acne a longo prazo, pois ajuda a melhorar a regularidade dos pigmentos da pele.

Sabonete líquido

O sabonete líquido KaÉ é feito com extrato de Jambu, que relaxa as tensões das fibras de colágeno e elastina que dão origem às rugas e linhas de expressão. O Jambu é rico em polifenóis, antioxidantes que atuam contra a perda de energia celular. Desenvolvido para proporcionar uma limpeza suave do rosto e do corpo. Ajudando sua pele a recuperar a energia e deixando-a revigorada, hidratada e com uma textura aveludada. É vegano e natural.

Desodorante Corporal Creme

Usado para criar uma camada protetora da pele, mantendo- a hidratada, perfumada e livre de maus odores. Ingredientes; oliva, girassol e ésteres de xilitol. O éster de xilitol é uma molécula 100% biodegradável e vegetal com alto poder antimicrobiano que combate o mau odor da pele causado pela transpiração. O desodorante natural da KaÉ Cosméticos é livre de:
-Propilenoglicol: um princípio ativo que quando absorvido pelo organismo pode causar problemas no coração, no fígado e no sistema nervoso.
-Triclosan: é usado nos desodorantes como antisséptico. Mas estudos têm mostrado que quando ele é usado por um longo tempo aumenta o risco de alergias e problemas nos músculos.
-Alumínio: em alta concentração está relacionado ao surgimento de câncer de mama, de próstata, impotência e maior risco de Alzheimer.
-Parabeno: componente que altera o equilíbrio hormonal. Estudos apontam seu risco para o câncer e efeitos acentuados de menopausa (na mulher) e andropausa (no homem).

Sobre a KaÉ Cosméticos

A KaÉ Cosméticos é uma marca criada, sonhada e desenvolvida para remeter a sensação gostosa de voltar a essência, não só pelos produtos serem naturais, respeitarem e amarem o planeta, mas por contar a história de duas amigas de infância (Karla e Elza = KaÉ) que mantiveram e dividiram suas histórias ao longo da vida. A KaÉ Cosméticos vem para lembrar o gostinho da infância, do poder da natureza e de nossos ancestrais, despertando a criança interior que habita em cada um de nós.

Informações: KaÉ Cosméticos – Site / Faceook / Instagram



Dia da Terra: o quê os produtos que você tem dentro de casa dizem sobre o planeta?

No Dia da Terra, selecionamos 5 fatores para levar em consideração na hora de escolher os produtos que entram em sua rotina para garantir um consumo sustentável

O que te faz escolher uma marca para chamar de “sua”? Qualidade, praticidade e valor são tópicos que pesam na hora de escolher o que colocar no carrinho de compras, mas cada escolha carrega em si impactos positivos ou negativos para o mundo e para o planeta. A diferença entre causar impacto positivo e negativo pode estar em cada escolha e em cada um dos itens que levamos ao caixa.

A pesquisa “Who Cares, Who Does”, da Kantar, feita em 2020, mostra que 67% dos consumidores têm intenção de comprar de modo ambientalmente responsável. O público está mais exigente tanto com a qualidade dos produtos e serviços quanto com a procedência deles.

Sustentabilidade, especialmente na esfera ambiental, é uma necessidade urgente e depende de todos nós: empresas, governos e sociedade. Mudar hábitos não é fácil. Mudar sistemas e cadeias inteiras também não é. Mas podemos começar fazendo escolhas mais conscientes no dia a dia, mudando pequenas atitudes para fazer a nossa parte e contribuir com o todo. A mudança está à distância de um clique, de um “enviar para o carrinho”. Em comemoração ao Dia da Terra, selecionamos 5 critérios para levar em consideração no momento de montar a lista de compras, garantindo um consumo responsável. Vamos lá?

Propósito da marca vs propósito pessoal

Se o seu propósito é cuidar do meio ambiente, para um futuro mais seguro e limpo para as próximas gerações, é necessário escolher marcas que sigam o mesmo caminho, os mesmos princípios. É possível ter a casa e as roupas limpas e bem cuidadas, por exemplo, sem prejudicar o planeta. Por isso, escolha marcas que tenham preocupação com o meio ambiente no centro das suas estratégias de negócios. Pesquise, busque informações, e tome decisões de forma consciente!

Escolha produtos com embalagem sustentável

O plástico tem o seu lugar e este lugar não é o meio ambiente. Por isso, escolha produtos que tragam em sua embalagem materiais que possam ser reutilizados, reciclados e/ou compostáveis. Um exemplo disso são os produtos da marca Sétima Geração – lançada em 2019, com um portfólio de sabão líquido, limpadores e lava-louças, seus produtos são biodegradáveis e fabricados com 99% de matérias-primas vegetais e nenhum ativo petroquímico. Todas as embalagens são feitas de plástico reciclado e plástico verde proveniente da cana-de-açúcar.

Escolha produtos com fórmulas inteligentes

Grande parte dos consumidores têm hábitos fundamentais para evitar o desperdício de água, como fechar as torneiras enquanto escova os dentes, enquanto ensaboa o corpo ou o cabelo no banho, durante a lavagem da louça etc., mas você sabe quanto de água se utiliza no desenvolvimento dos produtos que consome? É fundamental escolher produtos que proporcionem os benefícios funcionais necessários ao consumidor, enquanto beneficia o planeta. Um exemplo disso é a marca Love Beauty and Planet, que utiliza a tecnologia de enxágue rápido em seus condicionadores, ajudando as pessoas a evitar o desperdício, pois precisam de menos água para funcionar de maneira eficaz.

Carbono Zero

Você sabia que produtos químicos fabricados a partir de combustíveis fósseis representam 12% da demanda global de petróleo, e respondem por mais de 1/3 do crescimento da demanda do mesmo até 2030, e quase 50% até 2050 (Fonte: International Energy Agency)? Por essa razão, a indústria deve, urgentemente, acabar com a dependência dos combustíveis fósseis, inclusive como matéria-prima nos produtos. Omo, por exemplo, marca presente em 8 de cada 10 lares brasileiros, está em processo de transição para ingredientes biodegradáveis, reduzindo as emissões de carbono de seu processo produtivo, além de reduzir o plástico de suas embalagens. Com Omo para Diluir, por exemplo, a marca entrega uma fórmula seis vezes mais concentrada, ativo biodegradável e embalagens com 72% menos plástico na comparação com o Omo Líquido 3L, por exemplo.

Marcas que pensam a longo prazo

Por último, mas não menos importante, os consumidores devem apostar em empresas e marcas com compromissos ambientais a curto, médio e longo prazo, para que mudanças consistentes e estruturais possam ocorrer. A Unilever, uma das maiores fabricantes de bens de consumo, presente em 100% dos lares brasileiros, anunciou recentemente dois compromissos importantes para o meio ambiente, consumidores, indústria e cadeia dos negócios em que atua.

“Os problemas ambientais são urgentes e complexos. Queremos que, ao comprar nossos produtos, os consumidores façam parte de uma mudança sistêmica, significativa e real em prol de um futuro mais limpo e seguro para o meio ambiente e consequentemente para a sociedade. Um dos nossos objetivos é conscientizar a população a fazer escolhas mais sustentáveis no momento do consumo, mostrando que nossas marcas impactam positivamente a sociedade. Queremos que todos façam parte de um projeto de transformação que começa dentro de casa, no cotidiano, na gôndola do supermercado. Afinal, quando um consumidor escolhe um de nossos produtos, ele não compra apenas um produto. Ele apoia iniciativas”, conta Juliana Marra da Unilever.

Um dos anúncios foi referente ao movimento Beleza Positiva, sua nova visão e estratégia para a categoria de beleza e cuidados pessoais ao redor do mundo para os próximos dez anos. Os compromissos que se dividem em dois pilares – Pessoas e Planeta – e estabelece metas e ações progressivas para marcas como Dove, Seda, Lux, Rexona e Love Beauty and Planet em prol de uma indústria mais inclusiva. Outra iniciativa é o Programa Futuro Limpo, que teve investimento global de 1 bilhão de euros para promover, entre outras mudanças, o fim do uso de substâncias químicas derivadas de combustíveis fósseis até 2030. O Programa adota como estratégia os princípios da economia circular nas fórmulas e embalagens dos produtos para reduzir a pegada de carbono.

Vamos juntos tomar decisões de consumo mais responsáveis, tornando a sustentabilidade algo comum nas nossas vidas e carrinhos de compras?

Natura Ekos e Gisele Bündchen se unem pela causa Amazônia Viva e pela beleza consciente

Em seu aniversário de 20 anos, a marca celebra suas ações na Amazônia, reforça seu compromisso em promover a conexão do indivíduo com a natureza através de seus produtos e modelo de negócios e anuncia Gisele Bündchen como embaixadora da marca na conservação da floresta

Há 20 anos, Natura Ekos surgia como uma marca vanguardista que, por acreditar na importância de compreendermos que somos natureza, trouxe uma proposta inédita: promover a união entre beleza, inovação e natureza, em uma rede sustentável de economia de floresta em pé.

Em 2021, Ekos celebra seu bem-sucedido modelo de negócio, que contribuiu ao longo desse período, para conservar dois milhões de hectares de floresta e reforça o seu papel como precursora do conceito de Biobeleza, trazendo Gisele Bündchen como aliada e embaixadora da marca. Pelo seu reconhecimento internacional e ativismo ambiental, Gisele assume esse posto para a marca Ekos, reforçando a causa “Amazônia Viva” da Natura.

Natura Ekos acaba de relançar toda a sua linha de produtos com fórmulas até 3x mais potentes, tornando ainda mais eficaz a categoria de produtos que constrói há anos, a de biocosméticos que ampliam o senso de beleza ao considerar o impacto positivo gerado nas pessoas e no planeta.

Com isso, a chegada de Gisele como embaixadora faz parte desse novo capítulo na história de Ekos. “Buscamos demonstrar que é possível desenvolver produtos excepcionais em performance e sensorial, ao mesmo tempo em que estabelecemos modelos de negócios que geram impacto positivo para toda a sociedade. Por essa razão, é com muito entusiasmo que anunciamos nossa parceria com Gisele Bündchen. Assim como Ekos, ela representa uma busca por uma beleza mais consciente e é engajada em causas urgentes relacionadas ao planeta e, especialmente, à Amazônia”, afirma Andrea Alvares, vice-presidente de Marca, Inovação, Internacionalização e Sustentabilidade da Natura.

“Para mim, é fundamental escolher produtos que façam bem para a nossa pele, mas que, em seu processo de fabricação, não prejudiquem o planeta. É importante ressaltar que podemos preservar o meio ambiente ao escolhermos produtos que valorizem a floresta e as pessoas que moram nela, empoderando as comunidades, gerando renda e construindo oportunidades de negócios sustentáveis”, comenta Gisele.

“Biobeleza é a combinação de fórmulas potentes que beneficiam nosso corpo, mas também ajudam a natureza a se regenerar”, completa a modelo e ativista que vê na parceria com Natura Ekos a possibilidade de amplificar a divulgação da mensagem sobre a importância de preservarmos a natureza: “Defendo a natureza porque sou parte dela e viver conectada e em harmonia com ela me traz alegria, faz parte da minha essência, de meu propósito de vida. Somos todos parte da natureza, por isso precisamos unir forças para promover mudanças significativas para que a floresta fique em pé e a natureza possa estar em equilíbrio e continuar nutrindo a todos nós”.

A vice-presidente da Natura lembra que a parceria entre Gisele e Ekos simboliza a importância da união para promover uma transformação positiva no planeta, que começa no indivíduo. “Há um poder transformador dentro de nós, no indivíduo, e que ganha força no coletivo que precisa ser ampliado”, conclui Andrea.

Desde o lançamento de Natura Ekos, nos anos 2000, a marca de cuidados pessoais estabelece um modelo de negócios que respeita os ciclos da natureza e contribui para a manutenção da floresta em pé. Atualmente, mais de sete mil famílias agroextrativistas fornecem insumos para o desenvolvimento das fórmulas e todo o processo produtivo é certificado pelo selo UEBT – que garante comércio justo, conservação da biodiversidade e relacionamento de confiança com a comunidade. Em 2019, a marca Natura lançou uma causa pública chamada “Amazônia Viva” que tem o intuito de promover a economia de floresta em pé como vetor de desenvolvimento para a Amazônia.

Pelo compromisso histórico da marca Natura com a sustentabilidade, as metas pela defesa da Amazônia foram intensificadas. No documento “Visão 2030: Compromisso com a Vida”, o grupo Natura &Co (que reúne Avon, Natura, The Body Shop e Aesop) mantém o compromisso público de zerar o desmatamento da Amazônia até 2025 ao manter articulação constante com diversas empresas, organizações e poder público em prol desse objetivo.

Fonte: Natura

Beleza consciente: você sabe escolher cosméticos sustentáveis?

Especialista explica termos e expressões para ajudar adeptas do consumo consciente na hora da compra

Muitas reflexões importantes vieram à tona no ano da pandemia, e uma delas foi o consumo consciente. Munidos de informação e postos a refletir sobre questões chave em decorrência das mudanças provocadas pela Covid-19, mais consumidores passaram a optar por produtos sustentáveis, que agridem menos o meio ambiente e também respeitem o bem estar dos animais. No mercado de beleza, sempre atento ao comportamento de compra, já se encontram produtos que atendem ao requisito, mas os rótulos ainda causam dúvidas entre o público.

Expressões como cosmético natural, orgânicos, veganos, biodinâmicos e cruelty free estão cada vez mais presentes nas embalagens, mas o que significam e o que está por trás da produção da elaboração dos produtos? Para ajudar, o especialista no assunto, Rafael Zarvos, especialista em Gestão de Resíduos Sólidos e fundador da Oceano Resíduos, criou um pequeno dicionário explicando tudo o que há para saber sobre os produtos eco-friendly. Confira!

Cosmético Natural – no Brasil não existe norma, portaria e nem diretrizes que regulamentem a classificação de “Cosmético Natural”. Adotamos aqui os conceitos da IBD, maior Certificadora da América Latina. Para que o cosmético possa receber um Selo de “Natural”, precisa utilizar matérias-primas naturais cujas substâncias sejam de origem vegetal, inorgânica-mineral ou animal (exceto vertebrados) e suas misturas. As matérias-primas derivadas do natural devem preferencialmente ser oriundas de insumos orgânicos. Insumos não naturais ou a partir de reações não permitidas a partir de uma substância natural, desqualifica seu uso em produtos cosméticos orgânicos ou naturais. São exemplos de matérias-primas proibidas: corantes sintéticos, fragrâncias sintéticas, polietilenoglicóis (PEGs), quaternários de amônio, silicones, conservantes sintéticos, dietanolamidas, derivados de petróleo etc. Os cosméticos naturais deverão destacar em seu rótulo quais ingredientes são naturais e/ou orgânicos e/ou oriundos de extrativismo certificado.

Cosméticos Orgânicos – baseado na sustentabilidade, usam produtos naturais e o seu manuseio não agride o meio ambiente. Precisam ser certificadas para receberem a denominação “Orgânico”. O cosmético a ser classificado como orgânico deve conter pelo menos 95% de matérias-primas orgânicas. Os cosméticos orgânicos devem destacar quais são os ingredientes orgânicos utilizados e deverão obrigatoriamente apresentar o selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SISOrg) ou então o selo “IBD Orgânico”.

Cosméticos Veganos – produção que não utiliza matéria-prima de origem animal. Além disto, a empresa que cria o produto não pode fazer o teste final em animais bem como os fornecedores dos insumos devem comprovar que os ingredientes não foram testados em animais. É preciso prestar atenção na etiqueta para ver se o fabricante não está usando substancias derivadas do petróleo. Em 2013 a Sociedade Vegetariana Brasileira (SBV) criou um selo para certificar os produtos veganos.

Cosméticos Cruelty-free – produtos desenvolvidos e que não foram testados em animais. Exige-se ainda que a empresa implemente um sistema de monitoramento da cadeia de fornecedores. Atualmente existe um selo internacional, o “Leaping Bunny”,que garante que o produto é “Cruelty-Free”.Contudo, não significa que em sua composição não haja ingrediente de origem animal.

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Cosméticos Biodinâmicos – precursor do conceito orgânico, surgiu em 1924 na Polônia com uma abordagem holística, onde o produtor utiliza os conceitos da Homeopatia e do calendário lunar para cultivar a matéria-prima que será usada na produção. A agricultura biodinâmica utiliza os mesmos meios de produção orgânica, praticando a compostagem e utilizando substâncias vegetais e minerais para fazer a adubação. A sua produção é mais restrita. É considerado uma espécie de “Orgânico Premium”. Somente são considerados biodinâmicos se tiverem o selo “Demeter”.

Oceano Resíduos

Rafael Zarvos, 44 anos, empresário carioca e defensor do meio ambiente, fundou em junho de 2019 a Oceano Gestão de Resíduos como uma forma de ajudar a população no descarte de lixo poluente de maneira correta e contribuir com a diminuição de agentes poluentes nos mares e rios. A empresa faz a gestão de resíduos e coleta inteligente, responsável pela correta destinação do lixo produzido no dia a dia. O foco é principalmente nos chamados micropoluentes, substâncias de uso comum em nosso dia a dia que constituem uma ameaça emergente à qualidade de águas, rios, lagos, reservatórios, mares e oceanos, uma vez que inexiste tecnologia para remoção destas substâncias provenientes de esgotos sanitários e hospitais, com coleta domiciliar e planos adequados para cada necessidade.

Iniciativa global “Take Care With Peanuts” espalha mensagens sobre cuidados

Do papel para a vida real, ficam os temas das tirinhas de Charles Schulz para espalhar mensagens sobre cuidados e resiliência. A iniciativa “Take Care With Peanuts” alinha a propriedade com os movimentos culturais e relembra a todos de sermos bons cidadãos globais, tirar uma pausa para cuidarmos de nós mesmo, dos outros, do nosso lar, dos animais e do planeta.

Take Care with Peanuts apresenta três mensagens vitais – Take Care of Yourself (cuide de si mesmo – com foco no bem-estar físico e mental), Take Care of Each Other (cuidem-se entre si – comunidade e filantropia) e Take Care of the Earth (cuide da Terra – natureza e sustentabilidade) – que inspiram um grande esforço em todo o mundo filantrópico, entre outros componentes.

“Take Care With Peanuts é uma iniciativa que vem do meu coração, pois celebra todos os temas que meu marido apresentava regularmente em seus quadrinhos”, disse Jeanne Schulz, viúva do criador de Peanuts, Charles Schulz. “Sparky compartilhou mensagens de cuidar uns dos outros e respeitar a natureza por anos – ele sempre foi um homem à frente de seu tempo!”, diz ela, referindo-se ao marido pelo apelido pelo qual era conhecido.

A estratégia do programa Take Care with Peanuts localmente irá envolver: produtos exclusivos, eventos, áreas tematizadas, ações de varejo e cobranding a partir do 1º semestre de 2021. Abaixo estão alguns programas desenvolvidos globalmente e futuros lançamentos, locais e internacionais.

Filantropia: parceria com a Foundation for Hospital Art

Projetos filantrópicos serão o componente chave das iniciativas, começando com o programa de murais em hospitais. Em parceria com a Foundation for Hospital Art, a Peanuts Worldwide está doando 70 murais de Snoopy e Woodstock para serem colocados em hospitais ao redor do mundo. Os primeiros murais foram lançados em 01/10/2020 em Nova York e na Califórnia, e seguirão o cronograma para implementação em outros hospitais, sendo que a mesma arte será replicada em demais regiões ao redor dos seis continentes. Esse projeto é apenas o começo de um esforço filantrópico de vários anos, com o objetivo de expandir e reativar relacionamentos existentes com organizações sem fins lucrativos, trazendo à tona uma carinha amigável já conhecida mundialmente.

Plano de Aulas: ensinando mensagens sobre cuidados às crianças

Conteúdo para professores e pais com temas específicos estão sendo disponibilizados no site da Peanuts, desde novembro. Projetado para estudantes de 4 a 11 anos, as aulas apresentarão os personagens da Peanuts com temas exclusivos do Take Care with Peanuts, ajudando crianças a desenvolverem suas habilidades, incluindo linguagem e estudos sociais.

Conteúdos na Apple TV+

A partir de cinco de fevereiro de 2021, a nova série “The Snoopy Show” será lançada na Apple TV+. Os episódios, com target para crianças de 6 a 10 anos, são estrelados por Snoopy e suas várias personas com uma porção de episódios relacionados ao programa Take Care with Peanuts, incluindo alguns temas especiais, como o Dia da Terra.

Peanuts

Os personagens de Peanuts e propriedade intelectual relacionada são propriedade da Peanuts Worldwide, que é 41% propriedade da WildBrain Ltd., 39% propriedade da Sony Music Entertainment (Japão) Inc. e 20% propriedade da família de Charles M. Schulz, que apresentou Peanuts ao mundo em 1950, quando a história em quadrinhos estreou em sete jornais. Desde então, Charlie Brown, Snoopy e o resto da gangue Peanuts deixaram uma marca indelével na cultura popular.

Além de desfrutar dos amados programas e especiais do Peanuts na Apple TV +, fãs de todas as idades celebram a marca Peanuts em todo o mundo por meio de milhares de produtos de consumo, bem como atrações de parques de diversões, eventos culturais, mídias sociais e histórias em quadrinhos disponíveis em todos os formatos, do tradicional para o digital. Em 2018, a Peanuts fez uma parceria com a NASA em um Acordo Espacial de vários anos com o objetivo de inspirar uma paixão pela exploração espacial e pelas ciências entre a próxima geração de estudantes.

Como o desmatamento da maior floresta tropical do mundo interfere na saúde da população?

Covid-19 e outras doenças chegam até nós como consequência da degradação ambiental

A preservação do meio ambiente nunca esteve tão em voga quanto ultimamente, o assunto é de extrema importância, não só pela vida dos seres vivos que ali habitam, mas também para a saúde ambiental do planeta e do ser humano.

A degradação ambiental ocorre há anos, e cada vez mais vemos de perto como esse descaso com as florestas interfere diretamente na vida da população. Estudos científicos já atestaram que o desmatamento gera uma cadeia de acontecimentos complexos, criando meios para que diferentes patógenos mortais se espalhem entre os humanos. Doença de Lyme e a malária, por exemplo, surgiram a partir daí.

São 40 mil espécies de plantas, milhões de insetos e 400 mamíferos que estima-se ter na Amazônia, floresta que ocupa sete milhões de quilômetros quadrados e faz parte de nove países da América do Sul. O especialista em Gestão de Resíduos Sólidos e fundador da Oceano Resíduos, Rafael Zarvos, alerta a necessidade das pessoas entenderem que desmatamento e doenças estão relacionados.

Doenças como a zika, que somada a dengue e chikungunya contabilizaram um aumento de 248% do número de casos no ano de 2019, é exemplo de enfermidade que veio da cena rural para a urbana pelo avanço do desmatamento em áreas florestais. “A destruição da natureza coloca em risco a nossa própria existência. O coronavírus, por exemplo, responsável pela pandemia que vivemos, é fruto do contato de humanos com morcegos”, destaca Rafael.

Em relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), é possível ver que a cada quatro meses o ser humano tem uma infecção originária de problemas relacionados ao meio ambiente, e que 75% das doenças são de origem animal. O consumo de carne crua de animais silvestres, o desmatamento, as mudanças climáticas e o tráfico ilegal de animais silvestres são fatores que contribuem para facilitar o contágio de seres humanos por patógenos que vivem na natureza e nas espécies que ali habitam.

Abaixo, artigo de Rafael Zarvos:

Meio ambiente, problema da destruição e pandemia. As pessoas precisam ter em mente que uma coisa está relacionada com a outra. Infelizmente, somos a única espécie capaz de de destruir e de ameaçar a nossa própria sobrevivência. A destruição da natureza coloca em risco a sobrevivência da espécie humana. A forma como a sociedade está transformando o meio ambiente e reduzindo os habitats, faz com que animais silvestres e seres humanos se aproximem.

Isso potencializa o risco de transmissão de variados patógenos aos seres humanos. Uma publicação recente da biblioteca nacional de medicina aponta que existem cerca de 165 espécies de doenças capaz de causar algum dano ao ser humano. Relatório da ONU mostra que a cada quatro meses a gente tem uma infecção originária de problemas relacionados ao meio ambiente, sendo que 75% das doenças que temos são de origem animal.

O impacto no meio ambiente de maneira negativa, acaba trazendo essas consequências que agora estamos vendo na pele, que é a pandemia originada pelo novo coronavírus. Em relação ao desmatamento, florestas estão sendo derrubadas para pasto, agronegócio. Mudanças climáticas, por conta da alteração da temperatura. Inclusive, uma publicação que saiu hoje (24) em um  jornal diz que a Groenlândia atingiu um ponto irreversível no degelo depois de 40 anos, e resultará no aumento de um milímetro por ano nos oceanos. Parece pouco, mas vai gerar impactos negativos a quem mora em ilhas e perto da costa. Um milímetro faz muita diferença.

A partir do momento que você tem mudanças climáticas com o aumento da temperatura, os micróbios começam a ter uma sobrevida maior. Tráfico ilegal de animais silvestres. Todos esses fatores contribuem, além do consumo da carne crua dos animais silvestres. Em relação ao coronavírus, por exemplo, tudo indica que a contaminação ocorreu pelo morcego no mercado chinês (mas ainda não está comprovado). Na história, para dar outro exemplo com origem já comprovada, o HIV, o vírus da Aids. Tudo indica que ele teria passado para o ser humano na década de 30 por meio de tribos africanas que faziam caça e domesticação de chimpanzés e macaco verde.

Passaram-se todas essas décadas, quando veio a explosão e, teoricamente, o marco zero teria ocorrido nos anos 1980 com um comissário americano que morreu nos Estados Unidos após viagem. Posteriormente, descobriu-se que surgiu, na verdade, em 1959, com registro de um rapaz no Congo que morreu de doença não detectada, mas que teve seu sangue congelado para posterior avaliação.

Ebola é outro exemplo de doença originária de animais silvestres, pois veio por meio do morcego de fruta. A gripe aviária, aqui no Brasil, a zika e por aí vai. Meio ambiente e doenças estão correlacionados, é preciso tomar cuidado. De acordo com o relatório da ONU, quanto maior a diversidade entre as espécies, mais difícil fica essa contaminação, pois passa de uma espécie para outra até chegar na gente. Se você elimina todas as espécies, ou se encurta a distância entre elas, você tem o que estamos vivendo agora: uma pandemia. E a relação de lixo descartado incorretamente e doenças?

A peste negra é um exemplo de doença que veio da falta de higiene. Se você descarta o lixo incorretamente, atrai vetores como o rato, por exemplo, que vai se aproximar e é vetor de doenças. Saneamento básico também. Cientistas especulam que o vírus que desencadeará a próxima pandemia já está em circulação, é só uma questão de tempo até sermos atingidos. Isso prova que está mais do que na hora de prestarmos atenção no consumo de produtos, além de pequenos hábitos do dia a dia que podem ser cruciais para ajudar o meio ambiente e a nós mesmos.

 

Cerveja Praya faz parceria com a Sea Shepherd Brasil na luta pelos oceanos

Por meio da ação Operação Ondas Limpas, organização sem fins lucrativos trabalha para erradicar o lixo marinho e proteger os ecossistemas costeiros

A cerveja Praya, marca carioca criada pelos amigos e sócios Paulo de Castro, o DJ Zeh Pretim, Marcos Sifu, Tunico Almeida e Duda Gaspar, oficialmente se tornou empresa amiga da Sea Shepherd Brasil na luta pelos oceanos.

A Operação Ondas Limpas da Sea Shepherd Brasil visa erradicar o lixo marinho, proteger e conservar ecossistemas costeiros, prevenindo e removendo plásticos que entram nos oceanos e vias marinhas. Nove milhões de toneladas de plástico chegam ao oceano, todos os anos, matando um milhão de aves marinhas e 100.000 animais marinhos. A campanha, já presente em 7 estados e em expansão, organiza mutirões de limpeza de praia e fundo de mar (via mergulho) para remover o lixo marinho de praias e rios, com o objetivo de educar e conscientizar pessoas sobre consumo e descarte responsável.

“Fazemos nossa parte na diminuição do impacto do lixo nas praias, mas sabemos que a sociedade ainda está longe de alcançar este objetivo. Portanto, além de oferecer produtos que não poluam os oceanos, com a Sea Shepherd agora também contribuímos diretamente para retirar os produtos de marcas que ainda não buscaram esta mudança. Damos um passo à frente, focando não apenas em minimizar nosso impacto ambiental, mas também o da categoria como um todo”, diz um dos sócios, o Zeh Pretim.

Para Nathalie Gil, diretora de Desenvolvimento da Sea Shepherd Brasil, o valor de empresas que defendem bandeiras de sustentabilidade é inestimável: “Internacionalmente, temos parceiros de grandes a pequenos que compartilham nossos valores e se unem à nossa causa; como KeepCup, Dr Bronner’s, Billabong (com sua marca Kustom), Futures Fins e Baron Papillon. Aqui no Brasil já temos o apoio de marcas como Ellus, e agora a Praya. É muito esperançoso ver que podemos contar com esse tipo de perfil empreendedor aqui no Brasil também”, afirma.

Sempre preocupada com causas sociais, a Praya também lançou uma ação em parceria com o Instituto Vida Livre, organização não governamental que trabalha na reabilitação e soltura de animais em situação de risco no Rio de Janeiro. A cada caixa de cerveja Praya em lata comprada na loja virtual, 50% do valor é revertido para o instituto. Outro diferencial é que a Praya é uma bebida 100% clean label ou seja, uma cerveja que não tem aditivos químicos, vegana e suas embalagens são 100% recicláveis.

Sobre a Praya

Lançada em 2016, no Rio de Janeiro, a bebida apresenta o conceito de promover o lifestyle brasileiro, realizando diversas ações e apoiando eventos culturais e esportivos. A cerveja witbier, feita com sementes de coentro e limão siciliano, é vendida nas versões garrafa (600 ml), long neck (355 ml) e em lata (269 ml). A bebida já é conhecida por ser bem saborosa, leve, refrescante e 100% clean label, sem conservantes ou aditivos. As embalagens também são ecológicas, pensando em todo conceito sustentável.

Sobre a Sea Shepherd

Sea Shepherd Brasil é um braço da Sea Shepherd Conservation Society, organização sem fins lucrativos para proteger a vida marinha no planeta. A Sea Shepherd foi fundada em 1977 pelo Capitão e ambientalista Paul Watson, também fundador da Greenpeace, para agir de maneira direta no combate a crimes ambientais nos oceanos e áreas costeiras. A missão é proteger a vida marinha e acabar com a destruição de habitats nos oceanos do mundo. No Brasil, a Sea Shepherd visa defender, conservar e proteger a biodiversidade marinha através de pesquisa científica, planos de mitigação e recuperação de ecossistemas marinhos, educação ambiental e treinamento de práticas sustentáveis para multiplicadores.

Trazer a natureza para dentro de casa é importante para o bem-estar

Sete ideias que ajudam a manter o contato com a natureza e ainda aproximam a família

O contato com a natureza é uma das formas mais simples e eficientes para minimizar o estresse da vida moderna e manter um estilo de vida saudável. Em 2016, um estudo da universidade de Harvard revisou dezenas de pesquisas da área e indicou que o contato com a natureza estimula as pessoas a fazerem mais atividades físicas, perderem peso e terem menos problemas cardiovasculares, além de diminuir potencialmente os problemas de saúde mental, como estresse e depressão.

Esses resultados somaram-se aos de vários outros estudos que também apontam a relação direta da natureza com o aumento na concentração, incremento da memória e a evolução na recuperação de procedimentos cirúrgicos. Mas como manter contato com os elementos da natureza em tempos de pandemia de coronavírus, com parques públicos reabrindo de forma moderada e recomendação de isolamento social? A resposta está na criatividade.

“A natureza é parte integrante e indissociável da saúde humana e, portanto, o acesso a ela deve sempre ser garantido. Além de todos os benefícios que oferece, como ar limpo, água potável e alimentos nutritivos, é na natureza que buscamos o relaxamento, a reconexão com nós mesmos e inspirações para a vida. A natureza é o melhor remédio para a saúde física e para a saúde mental”, diz Leide Takahashi, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), da Comissão Mundial de Áreas Protegidas da União Internacional para a Conservação da Natureza e gerente de Conservação da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

A especialista separou sete maneiras de se conectar com a natureza, mesmo em tempos de isolamento social.

Obras de arte: estudo publicado em 2015 no International Journal of Environmental Research and Public Health apontou que imagens que retratam a natureza ajudam as pessoas a se recuperarem de situações de estresse. Portanto, ter um ou dois quadros em casa com imagens de vegetação ou de paisagens naturais é um jeito simples de cuidar da própria saúde.

Piqueniques caseiros: uma opção bem interessante de manter o contato com a natureza é realizar piqueniques em casa. A atividade é bem simples: basta estender uma toalha colorida na sala, flores, plantinhas e alimentos saudáveis para aproveitar a diversão em família. Essa também é uma oportunidade para educar as crianças sobre a origem dos alimentos e a importância da natureza.

Jardins e hortas: já que não é indicado ainda irmos até à natureza neste momento, por que não trazê-la mais para dentro de casa? Até mesmo quem mora em pequenos apartamentos pode – e deve! – cuidar de plantas, ter um minijardim ou uma pequena horta caseira. O contato com as plantas serve como uma forma eficaz de terapia, ajudando no relaxamento e na sensação de bem-estar. Mais do que isso, quando feito junto com crianças, ajuda a transmitir a mensagem da importância de se conservar e proteger as espécies e o meio ambiente.

Sons da natureza: são como uma música clássica, uma orquestra. Têm o poder de auxiliar o indivíduo a relaxar, se liberar um pouco das questões cotidianas e transportar os pensamentos para lugares e paisagens que transmitem prazer e serenidade. A Fundação Grupo Boticário montou uma playlist no Spotify com sons da natureza para que as pessoas se conectem com o mar, o canto dos pássaros da Mata Atlântica, o coral das aves ao amanhecer, os sons relaxantes produzido pelas baleias, entre outros.

Woodstream Brands

Atividades manuais: esta é uma boa maneira de reunir a família para cocriar objetos que valorizam a vida animal, promover a educação sustentável e se divertir. É possível, por exemplo, chamar a garotada para montar um minhocário, um bebedouro para os pássaros ou um abrigo para pequenas aves. Tudo com material reciclado ou reaproveitado.

Calico’s Nest

Observação de aves: a prática de observação de aves, também conhecida como birdwatching, já mobiliza cerca de 30 mil pessoas no Brasil, segundo dados da Conservação Internacional. E esta é uma prática que pode muito bem ser feita em casa, prestando atenção nas espécies de aves que estão próximas às nossas janelas, varandas e quintais, nas árvores ou até mesmo nas fiações das cidades.

Essências: além de espalhar plantas e vasos pela casa, inclusive como forma de decoração do espaço, é possível usar incensos e essências naturais que remetam à natureza e ajudem no relaxamento.

Fonte: Fundação Grupo Boticário