Vegetarianos e veganos apostam em proteínas que não são de origem animal na hora de escolher o alimento que vai consumir. Com a crescente de pessoas que buscam por esse estilo de vida, uma das opções no mercado é a carne de planta. Geralmente, a soja, a ervilha, o grão-de-bico, cogumelos, feijões, lentilha, além de condimentos, são utilizados como bases para essa comida. Mas, apesar desses ingredientes naturais, ela contém conservantes e faz parte dos alimentos industrializados.
Segundo o nutricionista e coordenador do curso de Nutrição da Uninassau Recife, Diego Ricardo, se engana quem acredita que essa seja uma das opções mais saudáveis. “O produto é vegetal, mas é mito ele ser super saudável. A única coisa que pode não ter na composição é o colesterol. Porém, pode conter bastante conservante, para durar nas prateleiras do supermercado até chegar ao consumidor final”, conta.
Por ser industrializado, esse alimento pode se igualar aos ultraprocessados disponíveis do mercado. “Existe uma diferença, se o intuito for apenas não consumir nada de origem animal, essa é uma opção. Mas se o objetivo for a procura por alimentos saudáveis, a carne de planta dos mercados não dever ser considerada”, informa.
Ainda de acordo com o nutricionista, trocar o frango, o peixe e até a carne vermelha por um embutido vegetal é trocar “seis por meia dúzia”. “Quando a indústria de alimentos coloca produtos no mercado para as massas e os mais pobres, geralmente eles são de pior qualidade nutricional”, comenta.
Uma das melhores alternativas para quem deseja parar de consumir proteína animal é produzir o alimento em casa, utilizando apenas ingredientes naturais. “Existem várias receitas na internet. Mas, para quem deseja mudar a alimentação, é necessário procurar um nutricionista para substituir os alimentos da forma correta, sem perder o valor nutricional diário que o corpo precisa”, finaliza.
Ao falar sobre alimentação plant-based, Ricardo Laurino ressaltou os impactos positivos dessa escolha não só para os animais, mas também à saúde da população e do planeta
Uma audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, realizada na quarta-feira (27), serviu de aviso aos políticos e à sociedade sobre a urgência de informar as pessoas a respeito dos benefícios de uma alimentação sem carne, ovos e leite, e a necessidade de criar políticas públicas que abordem o tema.
Conforme pesquisa de 2018 do Ibope, 14% da população brasileira se considera vegetariana, escolha que, para o presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), Ricardo Laurino, é cada vez mais inevitável.
“Se temos a possibilidade de consumir produtos que evitam a morte e a exploração de bilhões de animais, que contribuem com uma menor pegada ambiental, tema importantíssimo atualmente, que podem facilitar a uma transição para uma alimentação mais saudável e reduz os riscos de pandemias, estamos sim lidando com um tema inevitável para a realidade atual”, explicou Laurino.
Realizada a pedido do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), a audiência contou com especialistas em saúde e representantes de organizações da causa animal e ambiental. A nutricionista Shila Minari informou que as dietas vegetarianas são nutricionalmente adequadas e podem reduzir em até 74% as chances de ter diabetes.
Para embasar as falas, foram citadas pesquisas, que também mostraram que a alimentação plant-based ainda reduz os riscos de hipertensão, depressão e doenças mentais.
Outra contribuição importante da alimentação sem produtos de origem animal é o menor impacto ambiental em relação à pecuária. Tema extremamente urgente, pois conforme documento publicado em abril por cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas Globais (IPCC), a última década teve o maior crescimento de emissões de gases do efeito estufa da história e os países têm só até 2025 para reduzi-las drasticamente para que a temperatura do planeta suba entre 1,5°C e 2°C.
“Em relação aos impactos ambientais, eles não se limitam às emissões de gases do efeito estufa. Vão desde o consumo de água, passando pelo uso excessivo de terras e a ineficiência na produção de comida. Ao colocar um alimento de origem animal no prato, muitas pessoas não entendem que, a cada 10 calorias que aquele alimento traz, em torno de 100 calorias foram utilizadas para produzir aquele bife. Quanto mais nós incentivamos a produção de origem vegetal, maior é a nossa eficiência na produção de alimentos”, alertou Laurino.
Para o presidente da SVB, os aspectos envolvendo a saúde do planeta e das pessoas se somam à questão ética, afinal, é difícil lidar com a realidade de que mais de 70 bilhões de animais terrestres são mortos anualmente para o consumo humano.
Por tantos motivos relevantes, Laurino acredita que a escolha por uma alimentação sem produtos de origem animal faz parte de um processo natural de desenvolvimento da sociedade humana que, diante de novos questionamentos, deverá renovar diversas posturas.
Pensando em uma alimentação saudável e consciente, os brasileiros estão optando cada vez mais pela dieta sem a ingestão de alimentos de origem animal. De acordo com pesquisa do Ibope Inteligência em parceria com a Sociedade Vegetariana Brasileira, o país possui mais de 30 milhões de adeptos do vegetarianismo, dos quais 7 milhões são veganos. O número representa cerca de 14% da população.
Apesar da tendência de alta, parte dos indivíduos desconhece os benefícios de uma dieta livre de carnes. Segundo Cyntia Maureen, nutricionista da Superbom, empresa pioneira na produção de alimentos saudáveis, um dos principais motivos é o mito de que uma alimentação baseada em proteína vegetal seja menos nutritiva que a animal. “Temos doses de proteínas em todo tipo de alimento. Os vegetais, quando combinados, podem ser excelentes substitutos para uma rotina mais equilibrada”, diz.
A especialista explica que alimentos como as leguminosas são ótimas opções de fontes proteicas, além de auxiliarem no pleno funcionamento do corpo. “As leguminosas possuem boas quantidades de aminoácidos essenciais, fundamentais para a produção de hormônios, anticorpos, enzimas, neurotransmissores e responsáveis pela reparação e desenvolvimento dos tecidos. Ao serem associados com cereais integrais, os aminoácidos se complementam, formando uma proteína completa”, comenta Cyntia.
Cyntia indica que outra vantagem são as quantidades significativas de fibras, que estimulam o pleno funcionamento do fluxo intestinal e contribuem para a sensação de saciedade. “Outro ponto positivo é o baixo índice glicêmico e de gorduras que alimentos como a soja, feijão e grão-de-bico apresentam, visto que são aliados no controle do colesterol e glicose no sangue”, afirma.
A nutricionista conta que as proteínas vegetais vão além dos benefícios nutricionais e ajudam no desempenho físico, controle de peso e previnem doenças. “A ingestão está diretamente ligada com uma maior pré-disposição física e longevidade. Pesquisas apontam que fontes proteicas de base vegetal reduzem a mortalidade por doença cardiovascular, especialmente em pessoas com fatores de risco. Por isso, é imprescindível uma rotina alimentar que inclua legumes, verduras e grãos”, finaliza.
Confira abaixo opções com proteínas vegetais da Superbom:
Carne Moída
A Carne Moída de Soja da Superbom tem sabor, aroma e textura similar à carne moída animal. Porém, seus ingredientes são naturais e 100% vegetais. Ela é rica em vitamina B12 e uma ótima fonte de zinco, ferro, vitamina B9, vitamina A e proteínas.
Almôndegas
A Almôndega Vegana da Superbom é perfeita para quem juntar nutrição, sabor e praticidade. Embora seja feita com ingredientes naturais, ela vai te surpreender por ter aroma, sabor e textura parecidos com a sua versão em carne animal. Ela é rica em vitamina B12 e uma ótima fonte de zinco, ferro, vitamina B9, vitamina A e proteínas.
Nesta segunda-feira (1º) celebramos o Dia Mundial do Veganismo, data que surgiu em 1994 por meio da ativista dos direitos dos animais Louise Wallis. A britânica era presidente da Vegan Society do Reino Unido na época, e nesse ano comemora 27 anos da criação da comemoração.
Um movimento que cresce a cada dia, o veganismo também levou ao aumento da procura por cosméticos naturais que sejam 100% plant-based e ecológicos, uma tendência que hoje engloba até mesmo pessoas que não aderem totalmente à causa, mas buscam consumir produtos sem derivados animais e ingredientes artificiais.
No entanto, muitas pessoas se preocupam com a eficácia e performance de cosméticos naturais. Por isso, a Keune Haircosmetics criou a linha Keune So Pure, desenvolvida especialmente para aqueles que buscam coloração e cuidados diários com os cabelos da forma mais natural – 100% vegana e cruelty-free – com respeito ao meio ambiente e sem nenhum derivado animal.
Os produtos da So Pure, como as tintas So Pure Color e o pó descolorante So Pure Blonde Lift Powder, não possuem amônia nem sulfatos, também sendo ideais para clientes que possuem algum tipo de alergia às colorações convencionais. Além disso, são enriquecidos com óleo de argan para hidratar e nutrir os fios mesmo durante o processo de tingimento.
O hairstylist e Keune Talent Jeff Moslinger sempre prioriza o uso de cosméticos naturais, como a linha So Pure da Keune. “Há 8 anos eu me apaixonei pela naturalidade dos produtos e hoje eu não abro mão de oferecer um tratamento vegano”, comenta o cabeleirero. E completa: “A maior vantagem da So Pure é a leveza e bem estar que ela proporciona para os fios, o que me dá muito mais conforto e segurança para oferecer resultados fantásticos”.
Para os cuidados diários com os cabelos, a Keune So Pure oferece 5 tipos de xampu para atender a todas as necessidades dos diferentes tipos de cabelo.
O So Pure Energizing Shampoo, por exemplo, traz uma mistura de limão, ginseng e óleo de argan para limpar e fortalecer os fios finos e propensos à queda, recuperando também os cabelos danificados.
Já o So Pure Exfoliating Shampoo proporciona uma esfoliação suave ideal para aliviar a coceira e irritação do couro cabeludo com tendência a escamação e caspa.
Outros xampus da linha incluem o So Pure Color Care Shampoo, ideal para quem tem os cabelos tingidos. So Pure Moisturizing Shampoo, próprio para cabelos secos; e o So Pure Recover Shampoo, que repara os fios danificados com ativos poderosos como óleo de abacate, óleo de coco orgânico e quinoa.
Para completar a rotina de haircare, o So Pure Color Care Conditioner ou o So Pure Moisturizing Conditioner são ótimas opções para manter as fibras capilares fortes, sedosas e com brilho natural, sendo o primeiro ideal para preservar a cor de cabelos tingidos e o segundo para cabelos ressecados e que embaraçam facilmente.
Além desses itens, a linha conta com duas máscaras de tratamento intensivo – a So Pure Moisturizing Treatment, que repara fios ressecados e danificados sem afetar a coloração, e a So Pure Recover Treatment, extremamente nutritiva e hidratante para trazer de volta a beleza dos fios de dentro para fora. O So Pure Argan Oil e os sprays leave-in da linha, como o So Pure Recover Conditioning Spray Leave-In, o So Pure Color Care Leave-In Spray e o So Pure Moisturizing Overnight Repair Leave-In complementam os tratamentos da linha atendendo às necessidades de vários tipos de cabelos.
Todos os produtos da Keune Haircosmetics são cruelty free, portanto não são testados em animais, e podem ser adquiridos no site e nos salões parceiros da marca.
Veganos: o que fazem, onde vivem, do que se alimentam? Se você é do time que não entende muito bem o porquê uma pessoa deixaria de apreciar as receitas maravilhosas à base de carne e derivados, mas sabe que precisa conhecer melhor esses consumidores e seus hábitos, fique comigo até o fim deste artigo!
Aqui, gostaria de compartilhar descobertas e aprendizados como vegetariana há aproximadamente dois anos – além de grande curiosa e aprendiz do Food Service – e que foram extremamente enriquecidos com a oportunidade de entrevistar grandes referências do mercado vegano: Fabio Zukerman (fundador e CEO do Grupo Planta) e Monica Buava (sócia-fundadora do POP Vegan), ambos membros da Sociedade Vegetariana Brasileira, e que foram extremamente solícitos comigo. Gratidão!
Antes de começar, quero te convidar a deixar por aqui todas as possíveis relutâncias em relação a esse modo de vida – sim, a essência do veganismo é um modo de vida, uma escolha, e não uma dieta – e voltar seu olhar para as milhares de oportunidades dentro desse mercado, que precisa ser visto com empatia ao ser explorado!
Vamos lá?
Afinal, o que é o veganismo? Segundo a definição da Vegan Society*, o veganismo é um modo de viver, que busca excluir, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade contra os animais – seja na alimentação, no vestuário ou em outras esferas do consumo.
Se, assim como eu, você também passou a vida inteira achando que carnes e derivados são essenciais para a nossa alimentação e que é impossível tirar esses itens dos nossos pratos (sem prejudicar a saúde, passar fome, ou comer alimentos ruins e “naturebas”), provavelmente a primeira vez que você ouviu falar sobre veganismo e vegetarianismo deve ter achado que era uma bobagem sem sentido algum. O que eu descobri ao longo dos últimos tempos é que provavelmente esse é o futuro da alimentação em nossa sociedade e que, ao eliminar a carne do meu prato, pude descobrir novos sabores e possibilidades que nunca havia conhecido antes!
O ex-Beatle Paul McCartney entre as filhas Mary e Stella, defensores da campanha Segunda Sem Carne pelo mundo
Bom, você já sabe dos impactos ambientais que o consumo excessivo de carne e derivados causam para a nossa sociedade e para o planeta, correto? Basta fazer uma rápida pesquisa no Google para descobrir que o setor agropecuário é um dos maiores poluidores da água, por exemplo, trazendo uma série de riscos às populações e vidas marinhas. Movimentos, como a Segunda Sem Carne, trazem esperança para a redução desse consumo, conscientizando as pessoas sobre os impactos que esses hábitos causam, não só para os animais, mas também para a sociedade, a saúde humana e do planeta, além de incentivar as pessoas a descobrirem novos sabores ao substituir a proteína animal pela proteína vegetal pelo menos uma vez por semana.
O que estou dizendo é que a descoberta de novas possibilidades para a alimentação pode ser não só benéfica para o planeta, mas também pode enriquecer nossos cardápios! É claro que alimentos de origem animal devem continuar presentes nos pratos das famílias brasileiras por um bom tempo, afinal fazem parte da nossa cultura, mas o consumo consciente, a partir de alternativas mais sustentáveis, deve ser levado em consideração.
À primeira vista pode parecer que esse modo de viver ainda não faz parte do público que você atende atualmente e que isso está muito distante de afetar o seu negócio de alguma forma, certo? Depende. Em 2018, já sabíamos que 14% dos brasileiros se consideravam vegetarianos e que a maioria da população do país já estava disposta a escolher mais produtos veganos. Em fevereiro deste ano, uma pesquisa do IPEC, encomendada pela SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), mostrou que em todas as regiões brasileiras, e independente da faixa etária, 46% dos brasileiros já deixam de comer carne por vontade própria pelo menos uma vez na semana (lembra do movimento Segunda Sem Carne?).
E não para por aí, essa mesma pesquisa apontou que 32% dos consumidores brasileiros escolhem uma opção vegana quando essa informação é destacada pelo restaurante/estabelecimento. Hoje já existem diversas empresas e organizações que acreditam nessa causa, oferecendo uma série de produtos, informações relevantes e soluções para que você, que está lendo este artigo, consiga incluir itens plant-based deliciosos em seu cardápio!
A própria Sociedade Vegetariana Brasileira é uma fonte riquíssima de informações sobre esse mercado. Com diversos estudos, ebooks, pesquisas, cursos e eventos, a organização sem fins lucrativos promove a alimentação vegetariana como uma escolha ética, saudável, sustentável e socialmente justa! E se você está em busca de um benchmark para o seu negócio que ainda não possui itens veganos e vegetarianos, o POP Vegan e a Green Kitchen podem ser referências valiosas: alimentos deliciosos, experiência incrível e com preços para todos os públicos. Negócios como esses são importantíssimos para a expansão do mercado vegano no Brasil.
Bom, até aqui já trouxe diversos argumentos para você levar em consideração a inclusão de itens vegetarianos em seu negócio, certo? Se ainda não te convenci, confira mais 5 argumentos e alguns trechos dos bate-papos que tive com Fabio Zukerman e Monica Buava:
1 – Consumidores que não se declaram veganos estão escolhendo opções veganas e vegetarianas
Foto ilustrativa/VeganRicha
Como grande curiosa que sou, desde que ouvi falar do veganismo quis entender do que se tratava a coisa. Tive alguns amigos adeptos ao movimento que me levavam a restaurantes veganos, ou então, sempre que estava em algum restaurante, escolhia a opção vegana para saber se era gostoso mesmo – a vontade de experimentar um sabor diferente sempre foi maior do que possíveis “preconceitos”. Ou seja, antes de me declarar vegetariana, flertei bastante com a ideia, experimentei, tentei algumas vezes e falhei, até que consegui tirar a carne totalmente – uma jornada pessoal, que varia de pessoa para pessoa, certo?
Como vimos na pesquisa do IPEC de 2021, pessoas que não se declaram veganas/vegetarianas também escolhem opções que não contêm derivados animais quando vão a restaurantes/estabelecimentos. Nesse sentido, acredito que a primeira descoberta aqui é que ao incluir uma opção vegetariana em seu cardápio, você – operador de restaurante ou de negócios em alimentação – não está se tornando mais atrativo somente para uma pequena parcela da população (14%) que se declara vegetariana, mas sim, para mais 30% dos consumidores brasileiros!
Os motivos para essas pessoas optarem por itens vegetarianos podem ser os mais variados, desde a preocupação com o meio ambiente, com os animais, por acharem mais saudáveis – como vimos em nossa pesquisa recente com consumidores – ou até mesmo por estarem em transição para o vegetarianismo (como foi o meu caso).
O Voto de veto
Outra razão pela qual as pessoas vão a restaurantes com opções veganas é uma das coisas que aprendi com Franz Carioba, aqui na Galunion: o voto de veto! Conversei sobre isso com o Fabio Zukerman:
“Esse é um ponto muito importante para a indústria de Food Service porque acaba ganhando o voto de veto, todo mundo vai naquele que todos podem comer… Aquela família que tem uma pessoa vegetariana, eles vão optar por locais que tem opção vegetariana. Então realmente, além de ganhar esse voto, ele ganha novos clientes. Sendo comercialmente interessante para os estabelecimentos, para o planeta e para todos.”
Atenção para as novas gerações!
Você deve se lembrar neste ano que a “Gen Z” (Geração Z – nascidos entre 1995 – 2010) tomou conta da internet com o assunto “cringe”, mostrando o poder de influência que possuem (falamos sobre o ocorrido e sobre por que você deve ficar atento ao que essa geração pensa neste artigo). As novas gerações cresceram com o hábito de comer fora e possuem uma visão mais sofisticada em relação à alimentação.
“Temos hoje esse desafio de educar os consumidores, quebrar preconceitos e paradigmas, principalmente tradições […] A geração Z e os Millenials, em muitos casos, esses consumidores têm a tradição do bacon no feijão é um impedimento para esses jovens mudarem. Mas ao mesmo tempo, esses jovens vão levando para casa as informações, mudando gerações, quebrando hábitos. A indústria de Food Service está entendendo a importância de ter itens vegetais no cardápio. […] Nesse momento que estamos vivendo, eu considero até uma “responsabilidade divina” de oferecer isso, porque hoje, falando desses jovens, eles têm a comida como identidade, como ato político, como ferramenta de combate a essa degradação planetária que vem acontecendo”, comentou Fabio Zukerman, pai de 3 filhos vegetarianos desde a barriga!
2 – O veganismo precisa estar sempre associado à saudabilidade?
Bom, os dados não mentem. Vimos em nossa pesquisa recente com consumidores, que sim, 78% dos entrevistados – entre veganos e não veganos – consideram essa uma opção “saudável”. Um outro estudo publicado pela Sociedade Vegetariana Brasileira, mostra que o cuidado com a saúde (56%) é o principal fator de decisão de compra dos alimentos Plant-Based em comparação aos similares de origem animal, seguido pelo quesito nutritivo (28%) e pela experiência de novos sabores (26%).
Mas será então que todas as personas veganas devem ser vistas como “fitness”, “naturebas”, saudáveis, preocupadas com o corpo e com a saúde o tempo todo? O que quero te convidar a refletir é que comida não é somente nutrição. É cultura, é memória afetiva, é experiência! E nem sempre isso está associado à saudabilidade.
Alimentação, cultura e memória afetiva andam lado a lado
Quem aqui não ama reviver momentos em família com um belo bolo de cenoura? Comer uma feijoada ou um churrasco, tão tradicionais nos almoços de domingo? Convidar os amigos em casa para comer pizza? Cada pessoa tem aquele prato especial que a faz relembrar momentos importantes, e a nossa culinária brasileira é extremamente rica e diversa!
E se eu te disser que dá para “veganizar” tudo isso – muitas vezes, até reduzindo custos para o seu negócio?
Para remeter a esses sabores tão populares, ativando memórias afetivas e trazendo cultura para o prato, o básico bem-feito é primordial. Incluir itens veganos e vegetarianos muitas vezes nem requer adquirir novos insumos, ou mudar a identidade do seu restaurante. Conversei sobre isso com a Monica Buava, do POP Vegan: “É o comer, as pessoas brincarem de fazer a competição de quem come mais sabores de pizza no rodízio […] a gente trabalha com insumo simples, não vamos complicar. […]É mostrar que é simples, com tempero que todo mundo tem, ali da zona cerealista. […] Pensando nos restaurantes, não precisam inventar a roda.”
E fazendo das palavras da Monica as minhas palavras: “não basta ser vegano, tem que ser saboroso!”. Da mesma maneira que não se faz uma carne sem um bom preparo, temperos e processos, alimentos veganos e vegetarianos também demandam a mesma complexidade e se tornam extremamente saborosos para todos os paladares, ativando memórias afetivas e tornando a experiência incrível.
Experiência
Vimos também em nossa pesquisa com consumidores, que o encontro com amigos e familiares (58%) e a experiência de comer fora, com um serviço amigável e de qualidade (40%), os fariam voltar a frequentar bares e restaurantes. Pense comigo: depois de tanto tempo em isolamento social, ao voltarem a frequentar esses lugares para encontrar amigos e familiares, esses consumidores querem mesmo uma salada? Ou talvez um bom petisco vegano para acompanhar um drinque?
Comentei isso com Fabio e sua opinião foi a seguinte: “Essas pessoas vão buscar sabor, preço, rastreabilidade do que está por trás do alimento – desde pessoas, até a matéria-prima – as pessoas buscam segurança, sabor, sem dúvida […], mas cada vez mais, a indulgência é unida à saudabilidade. Acho que é isso, conseguir fazer uma união da indulgência com a saudabilidade, e a saudabilidade não somente do corpo, mas do planeta.”
Recentemente, nosso chef e diretor de operações, Rafael Cunha, visitou o Selina Hotel localizado em São Paulo, onde não somente o restaurante como todo o hotel é completamente vegano! A visita foi um convite do próprio Fabio Zukerman e a experiência gastronômica não foi nada “fitness”, o que deixou nosso chef – apreciador de uma boa carne “de verdade” – de queixo caído! “Gabi, um lugar super descolado, com comidas maravilhosas! Parecia carne de verdade. Todos ficaram chocados” comentou após se deliciar com o churrasco vegano da Green Kitchen.
Pós-pandemia
Não podemos falar do crescimento desse mercado sem citar a pandemia. Como temos falado bastante por aqui na Galunion, a pandemia trouxe novos desafios e novos hábitos. Durante esse período, as pessoas voltaram o olhar para a saúde física e do planeta, buscando consumir alimentos mais saudáveis e sustentáveis. Também conversei sobre isso com a Monica: “A gente está vendo a retomada e as pessoas vão querer se reunir, muita gente mudou a alimentação por causa das comorbidades, ou porque “não vou deixar para amanhã uma coisa que eu já queria fazer”. Enfim, por vários motivos as pessoas vão repensando essa alimentação e elas vão exercer o poder de veto, porque todo mundo quer se reunir. “Ah, porque a gente vai para aquele lugar, que a pessoa vegetariana só vai poder comer uma salada? Então vamos no Outback!”.
Ou seja, aqueles restaurantes que não possuem opções veganas ou vegetarianas, estão deixando de vender não só para veganos e vegetarianos, mas sim, para todo o grupo de relacionamento dessas pessoas nestes momentos de reencontro pós-pandemia.
3 – Veganos e vegetarianos, nem sempre, deixaram de comer carne e derivados por não apreciarem o sabor
Essa é polêmica, mas precisamos falar sobre isso! Claro, não existe uma regra, existem sim veganos que chegam a se assustar ao experimentarem produtos com sabor semelhante à carne – e até repudiam. Para entender o universo vegano e o consumidor, é preciso compreender a diversidade dos hábitos, das realidades e das necessidades de cada um.
No estudo ‘O Consumidor Brasileiro e o Mercado Plant Based’, elaborado em 2020 pelo The Good Food Institute (GFI) cerca de 85% das pessoas disseram que experimentariam carnes vegetais que fossem idênticas às de origem animal. Isso porque, aparentemente, a prioridade do consumidor é a experiência de consumo semelhante à do produto tradicional.
De acordo com o estudo, possuir sabor, aroma e textura igual ou melhor foi apontado por 62% dos participantes como a característica mais importante. A vontade de consumir um produto o mais natural possível ficou bastante próxima do primeiro lugar, com 60% das pessoas também escolhendo essa característica, indicando que o consumidor valoriza a percepção de naturalidade nos produtos. Logo em seguida foi priorizado o valor nutricional igual ou melhor, com 59%.
Carnes veganas para quem gosta de carne
A oferta de produtos semelhantes e/ou bem parecidos com o sabor da carne “de verdade” é extremamente necessária para uma parte dos consumidores em transição (incluindo a mim!). Isso porque muitas vezes não deixamos de comer por não apreciarmos o sabor, mas sim porque escolhemos renunciar tudo o que está atrelado ao consumo de carne de origem animal.
“Nós, especificamente o Grupo Planta, fazemos comida vegetal para quem gosta de carne […] para pessoas que buscam a redução, para ajudar na transição, para reunir socialmente vegetarianos e veganos, com uma comida muito inclusiva, porque não agrada somente à essas pessoas, mas onívoros, intolerantes, alérgicos e pessoas em geral. […] É carne, só que é de plantas […] Eu não acho que as pessoas devem parar de comer carne, elas só devem escolher que tipo de carne elas querem comer”
4 – O veganismo acessível é um movimento que só cresce
Se o veganismo já foi visto como um nicho muito pequeno e específico onde, para deixar de consumir alimentos de origem animal era preciso substituir por alimentos industrializados de alto custo, hoje existe um grande movimento de conscientização onde o veganismo não precisa ser tão complicado, ele já está disponível nas prateleiras de supermercados e até mesmo em praças de alimentação dentro de grandes fast-foods.
Esse é um dos temas abordados no estudo publicado pela Sociedade Vegetariana, onde mostra que preço acessível é o atributo mais buscado em um produto vegano (61%), seguido por sabor agradável (57%) e facilidade de localização nas prateleiras (32%). Em contrapartida, o principal motivo da não compra de alimentos plant-based nos países pesquisados está relacionado ao alto preço (59%).
Um case que mostra como é possível ofertar produtos veganos a um preço acessível é o restaurante POP Vegan: “Seja no almoço ou na pizzaria, existimos para servir pratos deliciosos que, além de respeitar os animais, enchem os olhos e dão água na boca de qualquer pessoa – por um preço que todos podem pagar.” Os preços dos pratos do restaurante vão de R$12 a R$15, com menu variado ao longo da semana!
Conversei sobre essa questão com a Mônica, fundadora da POP Vegan. “A gente acredita que é para todos os bolsos […] quando a gente vai pensar no perfil do vegan, a gente tem um público mais feminino, que está mais preocupado com a saúde – cerca de 7 milhões de pessoas – e o mais curioso, e que é antagônico com essa questão dos alimentos veganos serem caros, é que as pesquisas mostram que os vegetarianos, na maioria, são de classes média e baixa. E então a conta não fecha! Como que os produtos podem ser caros, mas as pessoas que mais se declaram como vegetarianas são das classes médias, baixas? […] Alguém não está atendendo esse público.”
Ainda falando sobre preço, também pergunto como foi para o POP conseguir fazer comida vegana, saborosa e tão acessível. “Ou você precisa ter a melhor comida ou, de repente, você precisa ter o melhor preço […] as pessoas têm muito isso, de vegano ser caro, então a gente resolveu baixar mesmo o preço. Isso surgiu no dia dos animais, onde a gente fez a semana dos animais a R$10 e foi um sucesso, a gente estendeu o mês inteiro, foi sucesso. […] A gente fez as contas no final do mês e viu que não precisamos contratar mais funcionários, tivemos mais insumos, mas a gente conseguiu no volume, teve menos desperdício. A gente viu que no volume a gente conseguia pagar as contas e de repente faturar mais.”
Conveniência, sabor e preço
A acessibilidade é um pilar muito importante para o crescimento do movimento vegano. Durante esse período em que tenho buscado refeições veganas fora de casa, me questiono constantemente por que o prato vegano, na maioria das vezes, precisa ser o mais caro? Ou até, porque as opções veganas ainda não estão presentes em todos os supermercados e restaurantes? Esse foi um dos temas da minha conversa com a Monica:
“Se você pensar na alimentação, a acessibilidade é um tripé, com conveniência, sabor e preço. Porque acessibilidade não é só sabor, não adianta ser super saboroso e ter que ir buscar em um local longe, ou ser algo que custe R$100, ou aquela coisa que você tem que encomendar, com 5 dias úteis. Foi-se o tempo que era assim. Então, acessível é aquela coisa da conveniência, do “ai eu quero que entregue rápido, quero que entregue todos os dias” […] e também tem uma questão do lugar comum para as pessoas. Então acessível é tudo aquilo que de alguma forma a pessoa tem alguma relação, por exemplo, você não vai ver no POP uma lentilha germinada […]. Existe sim aquele restaurante que faz essa lentilha germinada, aquele outro que traz um tipo de cogumelos, ou que coloca os pratos em inglês […] mas aqui são pratos que as pessoas não precisam tentar adivinhar o que é, então, que de alguma forma elas têm essa relação.”
5 – O mercado plant-based é monitorado pela Galunion desde 2017
Miroro/Pixabay
Foi na NRA Show de 2017 que pudemos experimentar as primeiras versões dos produtos da marca Beyond Meat nos Estados Unidos, lançada em 2009. Em 2018, a Galunion realizou um estudo sobre o Mercado Vegano em parceria com a Sociedade Vegetariana Brasileira, onde abordamos as tendências na oferta vegetariana e a visão dos formadores de opinião e profissionais da saúde.
O tema também foi abordado no Galunion Insights 2019, onde mostramos os resultados do What’s Hot, estudo que mapeou as principais tendências culinárias do Food Service brasileiro sob o olhar de profissionais do setor. Neste ano, já era possível identificar a incrível penetração de itens veganos, em que se destacavam questões do bem-estar animal, alimentação “limpa” e propriedades ligadas aos ingredientes. No período, víamos o crescimento da foodtech Fazenda Futuro aqui no Brasil, com lançamentos em co-brading com a Lanchonete da Cidade e com o Spoleto. Em julho de 2020, abordamos o tema na pesquisa “Alimentação na Pandemia: Como a COVID-19 impacta os consumidores e os negócios em alimentação”, e 33% dos consumidores afirmaram que produtos plant-based seriam uma das tendências culinárias/gastronômicas que continuariam a ser tendências após a pandemia passar!
E claro, no Galunion FoodTrends Report de 2021, também abordamos cases e tendências frente à evolução do plant-based. “De forma gradual, esses produtos serão incorporados nos cardápios, seja na forma de carne ou de outros ingredientes como queijos, margarinas, molhos, maioneses, cremes culinários para preparo de pratos salgados, como estrogonofe; ou sobremesas, como mousses, coberturas de bolos e chantilly. Em outras palavras, produtos à base de plantas vão além da carne, inclusive” disse Franz Carioba, sócio-diretor da Galunion.
Escute seu consumidor!
Para concluir as reflexões de hoje, deixo aqui o que nós da Galunion sempre falamos aos nossos clientes: escute a voz do seu consumidor. Conhecer bem a sua persona, desenvolver um relacionamento com os seus clientes e possuir bons benchmarks, são fatores essenciais para o sucesso do seu negócio, ao incluir ou ajustar itens no cardápio. Entenda que adicionar opções veganas ao seu cardápio pode ser mais simples do que você imagina e pode trazer para o seu restaurante não só novos clientes veganos, como também amigos e familiares dessas pessoas, aumentando suas vendas!
Como consumidora vegetariana, espero que possamos, a cada dia, conquistarmos mais diversidade em nossos pratos e na alimentação fora do lar, com opções acessíveis a todos os gostos e bolsos, mantendo sabor e experiência incríveis. E claro! Se você está pensando em implantar novos sabores vegetarianos em seu estabelecimento, de forma estratégica e rentável, fale conosco!
*A Vegan Society é a organização vegana mais antiga do mundo, fundada no Reino Unido em 1944.
**Gabrielly Leite, vegetariana e produtora de conteúdo digital na Galunion
Nutricionista da Superbom explica os benefícios de uma alimentação livre de produtos de origem animal
No último sábado, 16 de outubro, comemoramos o Dia Mundial da Alimentação. E é importante notar que cresce cada vez mais no Brasil o número de adeptos a uma alimentação que prioriza a remoção total ou parcial dos alimentos de origem animal, como forma de zelar não somente pelo meio ambiente, mas também pela saúde.
Mesmo que para alguns pareça ser uma mudança muito difícil, sabendo fazer as adaptações de forma correta e mantendo um cardápio saudável e nutritivo, é possível introduzir o novo hábito alimentar de uma forma mais prazerosa e simples.
Dados divulgados pelo Índice de Alimentação Saudável (HEI-2010) apontam que a dieta vegana (ou plant-based) possui o melhor índice de valor nutricional dentre as analisadas. Já a onívora, que conta com a ingestão de carnes, por outro lado, foi a indicada com o menor valor nutricional. Os estudos mostram que as alimentações pescovegetariana – quando peixes e frutos do mar são as únicas proteínas animais consumidas -, vegetariana e especialmente a vegana geram um Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo das onívoras, sendo ideais para o combate da obesidade e aos malefícios causados por ela. Quando questionada sobre táticas de aderir a uma alimentação plant-based, Cyntia Maureen, nutricionista da Superbom , marca pioneira na produção de alimentos saudáveis, explica:
“Uma opção para os que buscam dar início ao novo estilo de alimentação é começar de uma forma mais sutil, através da ‘segunda sem carne’, por exemplo. Esse movimento consiste em se alimentar apenas de alimentos vegetais ao menos uma vez na semana. A ideia é que, aos poucos, as pessoas aumentem o número de refeições sem derivados de origem animal até que, quando se perceba, tenham virado vegetarianas ou até mesmo veganas. Com uma introdução mais gradativa, fica mais fácil de não desistir”.
A profissional continua e explica que, ao retirar a carne da alimentação, é fundamental investir nas leguminosas – fontes de proteína vegetal. Feijões, grão-de-bico, lentilha, ervilha, além de hortaliças verdes escuras, como brócolis, rúcula, couve e espinafre, estão entre as opções que podem fazer parte do novo cardápio. “É muito importante experimentar e incluir de tudo um pouco. A alimentação precisa ser colorida com as cores da natureza. Sendo assim, a dieta também deverá ser preenchida com verduras e legumes, como couve, abóbora cenoura, alface, couve-flor e carboidratos, como cereais ou tubérculos. O céu é o limite”, pontua Maureen.
Por fim, a profissional explica que, além da transição ser feita de forma gradual, é muito importante o acompanhamento de um nutricionista: “ele poderá auxiliar para que sejam feitas as substituições adequadas, o que evita a deficiência de algum nutriente no organismo e, consequentemente, no desenvolvimento de alguma enfermidade”.
Os produtos Superbom presentes nas receitas podem ser encontrados no Mercado Livre, Magalu, Shopeee mais de 25 mil pontos de vendas físicos ao redor do Brasil.
A foodtech NotColançou uma promoção dos hambúrgueres vegetais, campanha têm ofertas no e-commerce e nas principais redes de varejo em São Paulo, para que os consumidores brasileiros, que buscam cada vez mais reduzir o consumo de proteína animal, possam experimentar seu hambúrguer à base de plantas.
No Brasil, o mercado de comida plant-based embora recente, vem crescendo consistentemente, só o hambúrguer vegetal teve uma alta em 2020 de +29% (Nielsen). Mais de 50% dos brasileiros consideram diminuir seu consumo de alimentos à base animal. Essa campanha especial vem para dar oportunidade para todos que têm vontade de experimentar uma comida similar ou mais deliciosa como a que amam, mas com uma produção mais sustentável por trás.
A NotCo é a única foodtech na América Latina que oferece produtos em diferentes categorias de alimentos: maionese, leite, sorvete cremoso e hambúrguer. São alternativas que preservam o sabor e a experiência de consumo de alimentos de proteína animal, mas que são feitas apenas com ingredientes vegetais.
O NotBurger, hambúrguer vegetal é feito de proteína de ervilha, arroz e chia e que tem uma combinação de ingredientes que também leva beterraba, cacau e bambu, entre outros vegetais. A combinação de ingredientes é inusitada, mas o resultado final surpreende os consumidores, pois oferece suculência, sabor e textura similares aos do hambúrguer de carne de origem animal – uma experiência que todos deveriam ter.
As receitas de todos os produtos da NotCo foram formuladas pelo Giuseppe, um algoritmo de inteligência artificial desenvolvido pelos fundadores da startup. O Giuseppe entende a estrutura molecular de comidas e de plantas e calcula como imitar perfeitamente alimentos que tradicionalmente são de origem animal. O resultado são produtos deliciosos tanto quanto as versões tradicionais, mas cuja produção consome menos água, menos energia e emite menos gases do efeito estufa.
Nutricionista da Superbom, empresa pioneira na produção de alimentos saudáveis, separou dicas imperdíveis para quem procura uma refeição livre de origem animal, mas rica em sabor
O veganismo vai muito além do fato de não consumir carne. Dentre vários motivos, muitos escolhem esse estilo de vida por questões de saúde, éticas ou ambientais. Segundo uma análise realizada pela Universidade de Florença, na Itália, as pessoas que aderem a esse hábito têm 15% menos de chance de sofrer de câncer comparando com os não adeptos.
Cyntia Maureen, nutricionista da Superbom , empresa pioneira na produção de alimentos saudáveis, afirma que umas das vantagens de ser vegano ou vegetariano estrito é a prevenção de doenças crônicas e outras enfermidades. “Quando feita de forma correta e acompanhada por um profissional da saúde, a prática pode ajudar na prevenção da hipertensão, diabetes e do câncer de mama. Além disso, diminui a probabilidade de obesidade, pois há um aumento no consumo de fibras, presentes nos vegetais, cereais, oleaginosas e leguminosas, que trazem uma maior sensação de saciedade e melhoram significativamente a atuação do intestino”, explica.
Muitos se enganam ao pensar que ao seguir esse novo estilo de vida o cardápio terá apenas folhas e verduras. A riqueza das opções de alimentos disponíveis no mercado abrange diversos grupos alimentares como legumes, verduras, frutas, cereais, leguminosas, sementes, oleaginosas. “É possível fazer combinações variadas e ter um prato saboroso, colorido e, principalmente, nutritivo, que atenda as necessidades de cada indivíduo”, afirma a nutricionista.
Abaixo, Cyntia indica alimentos que não podem ficar de fora da mesa dos seguidores deste estilo de vida. Confira:
• Carnes vegetais (análogos de carnes)
Miroro/Pixabay
São produtos feitos à base de leguminosas como soja, grão-de-bico, ervilha. “Ótimas opções para quem procura substituir proteínas animais mantendo os níveis em equilíbrio”, comenta.
• Sementes
Foto Agromix.In
Sementes de chia, linhaça, girassol e gergelim fornecem boas quantidades de proteína, Ômega-3 e vitaminas do complexo B. O gergelim é também excelente fonte de cálcio. “O consumo das sementes somado a uma boa ingestão de água é muito importante para ajudar no funcionamento do intestino. Além disso, provoca uma lenta absorção de açúcar no sangue, prevenindo e tratando diabetes.” explica.
• Cereais integrais
Como o arroz integral, aveia, amaranto, trigo, quinoa e centeio, são boas fontes complementares de proteína vegetal, fornecem vitaminas do complexo B, ferro e fibras. “Por evitarem as carnes, os veganos possuem um receio de não obter a quantidade ideal de proteína diária. Mas essas opções, associadas as leguminosas, substituem tranquilamente o alimento cárneo e ainda ajudam a manter uma prática mais saudável bem como prevenção de vários tipos de doenças.” acrescenta.
• Oleaginosas
Castanhas, amêndoas, nozes, avelãs e macadâmias são ricas em gorduras boas, proteínas, fibras e antioxidantes. Além disso são fontes de vitaminas E e do complexo B, e de minerais como zinco, potássio, manganês, ferro, cobre e selênio. “Entre os pontos positivos, está o fato de que elas possuem Ômega 3, que auxilia o organismo a utilizar a gordura como fonte de energia, traz benefícios cerebrais, diminui as taxas do mau colesterol (LDL) e aumenta as do bom (HDL).” finaliza.
Confira abaixo produtos da Superbom excelentes para veganos:
A Granola Premium da Superbom é um mix de cereais composta por frutas secas, grãos, oleaginosas e adoçantes naturais. É um preparo que concentra carboidratos, lipídios, fibras, alto conteúdo de vitaminas A, D e E. Muito baixo em sódio, fonte de fibras, isento de gorduras trans. O resultado disso, é a melhora dos casos de prisão de ventre, redução do colesterol e da incidência de câncer no intestino. Sem contar que seu bom funcionamento dá maior disposição e proporciona uma pele mais bonita. A granola também é uma aliada na luta contra o envelhecimento, já que os minerais presentes, em especial selênio e zinco, são antioxidantes e ajudam a manter as células sempre jovens.
Na próxima sexta-feira, 28 de maio, comemora-se o Dia do Hambúrguer
A NotCo, a foodtech que está reinventando a indústria alimentícia com produtos deliciosos feitos apenas com ingredientes à base de plantas, traz sugestões de receitas fáceis e rápidas para garantir um delicioso hambúrguer e comemorar o Dia do Hambúrguer, comemorado em 28 de maio. O NotBurger escorre, sangra e dá aquele tssss como hambúrguer feito de carne, mas é preparado apenas com ingredientes vegetais.
Se você quiser criar com NotBurguer para o Dia do Hambúrguer, pode compartilhar o resultado em @notcobr ou usando #notcobr.
Confira as receitas:
Mexican NotBurguer
Ingredientes NotBurguer NotMayo Original Abacate em lâminas Pão brioche com ou sem gergelim Coentro fresco picadinho NotMayo Picante Tomate em Lâminas Cebola roxa em lâminas Azeite Nachos Vinagrete de Coentro Coentro fresco picadinho Sal Pimenta Azeite
Modo de preparo: Em uma panela, adicione o azeite e doure os dois lados do pão de hambúrguer. Grelhe as fatias de abacate, reserve. Na mesma frigideira, adicione mais um pouquinho de azeite, grelhe o NotBurguer, 4 a 5 minutos de cada lado. Corte o tomate e a cebola em cubos pequenos e misture o azeite, sal, coentro, pimenta. Montar o lanche na sequência que desejar deixando por último o vinagrete de coentro, o abacate. Coloque os nachos por cima.
NotBurguer Crisp
Ingredientes NotBurguer NotMayo Original Queijo Cheddar Vegano Pão brioche com ou sem gergelim Cebola frita Alface crespa ou americana Cebola roxa em lâminas Ketchup Azeite 100ml
Como fazer: Em uma panela, adicione o azeite e doure os dois lados do pão. Na mesma frigideira, adicione azeite e doure o NotBurguer 4 a 5 minutos de cada lado. Monte o hambúrguer na sequência de sua preferência.
Batizada de Club V, marca chega ao mercado em abril – com o início das vendas do hambúrguer congelado – para reforçar o foco do Grupo em inovação, versatilidade e sustentabilidade
A Rio Branco Alimentos reforça seu compromisso com a inovação, a qualidade e a responsabilidade socioambiental e lança sua linha de produtos elaborados com proteínas vegetais. A nova marca, batizada de Club V, chega ao mercado nacional neste mês de abril, com o início da comercialização do primeiro item do portfólio: o hambúrguer congelado à base de planta (plant-based). A novidade abre caminho para a democratização da categoria, em franca expansão no mundo, ao oferecer mais opções de escolha para o consumidor e aliar garantia de sabor incomparável, qualidade, praticidade e um excelente custo-benefício.
O Club V Burger é preparado à base de proteína de origem vegetal, é rico em fibras e possui somente aromas naturais. Desenvolvido para surpreender os paladares mais exigentes, tem como grande diferencial o gosto e a suculência, além do preço mais acessível.
“O lançamento da linha faz parte da estratégia do Grupo de ampliar o mix de alto valor agregado e garantir versatilidade aos clientes. A nova marca vai atender tanto a quem se tornou vegetariano, mas aprecia o sabor da carne, quanto àqueles que comem carne de origem animal, porém querem variar o cardápio”, afirma o vice-presidente de Marketing e Vendas da companhia, Fábio Somogy Coelho.
A atuação com a categoria plant based também evidencia que a Rio Branco Alimentos está atenta e conectada às mudanças de valores e atitudes da nova geração de consumidores (millennials e Z). Eles são responsáveis, em grande parte, por impulsionar a tendência de transformação nos hábitos alimentares. Além disso, as pesquisas mostram que a procura pelos produtos de base vegetal é uma realidade em diversos países.
A linha da Club V tem a proposta de romper as barreiras que ainda afastavam o público brasileiro desse mercado, como preço, disponibilidade e sabor, alinhado à qualidade. “A nova marca fortalece e democratiza esse segmento, atendendo a todos e apresentando uma experiência sensorial única. O lançamento do hambúrguer, neste momento, é só o começo”, completa Coelho. Dessa forma, a empresa valoriza seus clientes, mantendo-os no centro das estratégias de inovação, e ainda evidencia seu posicionamento com foco na saudabilidade e sustentabilidade.
A Rio Branco Alimentos é dona também das marcas Pif Paf, Fricasa, Ladelli, Pescanobre, Flip e Rio Branco Foods. A nova linha Club V amplia e diversifica o mix de mais de 900 itens do Grupo.
O produto Club V Burger é comercializado em embalagens com duas unidades de 230g cada.