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“Se é natural, não faz mal”: fitoterápicos precisam de acompanhamento

O uso de plantas medicinais e fitoterápicos cresceu nos últimos anos e foi a principal estratégia natural utilizada pelos brasileiros durante a pandemia. Mas apesar de natural, o uso desses medicamentos não dispensa acompanhamento profissional

O uso fitoterápico e plantas medicinais foi o tratamento natural mais utilizado pelos brasileiros durante a pandemia, segundo pesquisa realizada pela Fiocruz. O estudo contou com a participação de quase 13 mil pessoas e 28% indicaram o uso desses recursos como estratégia para o cuidar da saúde. Os fitoterápicos e as plantas medicinais são um dos 29 procedimentos que integram o rol das Práticas Integrativas e Complementares (PICS) oferecidas pelo Sistema Único de Saúde.

Enquanto as plantas medicinais são alternativas in natura, os fitoterápicos são a sua versão industrializada. O processo ajuda a evitar contaminações, padroniza o modo como devem ser comercializados e consumidos (já que devem ser regularizados pela Anvisa) e favorece o uso com maior segurança.

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Segundo o médico Paulo Benício, clínico geral do Hospital Adventista Silvestre, um único fitoterápico pode oferecer diversos benefícios para o organismo, como é o caso da erva-mate que é rica em substâncias termogênicas (xantinas), antioxidantes (saponinas) e diuréticas (flavonoides e metilxantinas). “As plantas medicinais e os fitoterápicos oferecem um grande complexo de substâncias que são capazes de desempenhar diversas funções no organismo. Nenhum medicamento sintético é capaz de fornecer tantos efeitos benéficos ao mesmo tempo”, enfatiza o médico, que é pós-graduado em Fitoterapia pela Associação Brasileira de Fitoterapia.

Não se engane: produtos naturais também possuem efeitos colaterais e contraindicações

Um erro muito comum é acreditar que “se é natural não faz mal”. Apesar do uso crescente e do reconhecimento pelo poder público, o uso de fitoterápicos e plantas medicinais ainda é envolto por desinformação e dúvidas. O médico destaca a importância do acompanhamento profissional no uso desses medicamentos. “A fitoterapia é uma forma de terapia farmacológica e pode ter efeitos colaterais, contraindicações e interações medicamentosas como qualquer outra medicação. Isso depende de cada organismo e, por isso, é importante a avaliação e orientação de um profissional habilitado”, enfatiza o médico.  Entre as reações adversas estão casos de intoxicações, enjoos, irritações, edemas (inchaços) e até a morte, como qualquer outro medicamento.

Os fitoterápicos podem ser prescritos não só por médicos, mas também por farmacêuticos e nutricionistas. Entretanto, alguns medicamentos naturais são tarjados e devem ser prescritos exclusivamente por médicos, como é o caso da uva-ursi, da cimicifuga, da equinácea, do ginkgo biloba, do hipérico, da kava-kava, da valeriana, do saw palmetto e do tanaceto. Por isso é importante ter orientação e evitar a compra indiscriminada de fitoterápicos, que são facilmente encontrados em lojas de produtos naturais, por exemplo. “A venda desses medicamentos em lojas sem referência pode ser  um problema. É preciso saber quem está fornecendo e comercializando esses produtos, já que existe uma uma série de exigências sanitárias. Profissionais que trabalham com fitoterápicos costumam saber os melhores locais onde comprar ou manipular esses produtos”, finaliza Benício. 

Fonte: Paulo Benício é clínico geral do Hospital Adventista Silvestre. Pós-graduado em Fitoterapia pela ABFIT, em Avaliação Metabólica e Nutricional do Onívoro e do Vegetariano pelo Instituto Eric Slywitch, pós-graduado em Nutrologia no Hospital Albert Einstein, em Nutrição Vegetariana pelo Instituto Luciana Harfenist/Sociedade Vegetariana Brasileira(SVB) e em Terapia Nutricional pelo Ganep. Membro da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), do Colégio Brasileiro de Medicina do Estilo de Vida e membro titular da Associação dos Médicos Vegetarianos.

Automedicação pode causar dependência e agravar doenças já existentes

Hábito comum entre 77% dos brasileiros, segundo informações do Conselho Federal de Farmácia (CFF), a automedicação pode agravar doenças sérias e até mascarar sintomas importantes para que elas sejam diagnosticadas.

De acordo com a farmacêutica Maria Cristina Tavares, que atende nas Unidades Básicas de Saúde Vila Calu e Jardim Caiçara, gerenciadas pelo Cejam – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, ambas na zona sul de São Paulo, é necessário alertar a todos acerca dos riscos que a ingestão inadequada de fármacos pode trazer à saúde.

“A prática de medicalização inadequada pode causar reações adversas à saúde da população, impactando no crescimento de índices de intoxicação, resistências bacterianas, interações medicamentosas e reações alérgicas”, destaca.

A especialista destaca ainda que a pandemia de Covid-19, que fez com que a busca por medicamentos, sem eficácia comprovada contra a doença, aumentasse bruscamente. “A prática pode agravar ainda mais o quadro da doença, inclusive, desencadeando outras patologias graves”, afirma Maria Cristina.

Os riscos da “caixinha de remédios”

Steve Buissinne/Pixabay

A veiculação de campanhas publicitárias de medicamentos e o livre acesso a determinados fármacos estimulam um hábito bastante comum na maioria dos lares brasileiros: a chamada “caixinha de remédios”, na qual é comum serem encontrados fármacos como analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos e até remédios controlados.

“Algumas pessoas, inclusive, não saem de casa sem suas bolsinhas de remédios”, ressalta a farmacêutica.

A prática não é recomendada, pois, além das questões já citadas, o uso de certos remédios sem prescrição pode causar sérios efeitos colaterais, dependência e até óbito, em casos de dosagem excedida ou fortes reações alérgicas, por exemplo.

“Em casos de dores, mal-estar ou sintomas de quaisquer tipos de doenças, o ideal é sempre consultar o médico. O profissional irá levar em consideração as características do metabolismo de cada paciente para diagnosticar sintomas e, assim, recomendar a melhor medicação”, complementa a especialista.

Na tentativa de acabar ou, ao menos, diminuir a cultura da automedicação, o Conselho Regional de Farmácia (CRF) produz campanhas publicitárias educativas, principalmente por meio folders, a fim de oferecer ferramentas que sirvam para conscientizar a população sobre os riscos que ela pode trazer à saúde.

Assistência nas UBS

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As Unidades Básicas de Saúde sob gestão do Cejam implantaram o Acompanhamento Farmacoterapêutico para gestantes e pacientes diabéticos insulinodependentes, hipertensos e em tratamento da tuberculose.

“Ao desempenhar suas atribuições junto à equipe multidisciplinar no tratamento farmacológico, o farmacêutico contribui ativamente para o controle da doença”, explica Maria Cristina.

O acompanhamento farmacêutico dos pacientes é realizado por meio de consultas individuais e visitas domiciliares, nas quais são observadas a adesão à farmacoterapia. Na ocasião, os profissionais analisam o estilo de vida do usuário e as interações com medicamentos de outras patologias, entre outras questões. 

Fonte: Cejam

Medicamentos sem eficácia comprovada contra Covid-19 têm aumento de 295%

Farmácias APP mostra que, com mais vendas, os medicamentos Hidroxicloroquina, Ivermectina e Nitazoxanida tiveram crescimento de 190% no faturamento

Com os rumores a respeito da eficácia da Hidroxicloroquina, Ivermectina e Nitazoxanida para o tratamento da Covid-19, a procura pelos medicamentos disparou durante a quarentena. Segundo o Farmácias APP, aplicativo de vendas online de itens de beleza e saúde, houve aumento de 295% nas vendas somadas dos três produtos no 2º trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado.

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A procura também elevou exponencialmente o faturamento obtido a partir desses produtos: a alta registrada foi de 190% em relação ao mesmo trimestre de 2019. O levantamento abrange todo o mercado farmacêutico brasileiro, tanto físico quanto e-commerce.

Analisando o crescimento dos três medicamentos separadamente, a Hidroxicloroquina teve o maior destaque. O medicamento, indicado para tratamento de malária, registrou alta exponencial de 2.768.749% no faturamento, a partir de um aumento de 2.815.600% nas vendas.

Em segundo lugar, recomendada para o tratamento de piolhos e sarnas, está a Ivermectina. No período, o medicamento atingiu alta de 623% no faturamento, resultado de um aumento de 577% nas vendas.

Dentre os possíveis tratamentos para a Covid-19, a Nitazoxanida teve incremento de 20% nas vendas durante o período de quarentena e, analisando o faturamento, a alta foi de 17%. O medicamento é receitado para tratamentos contra vermes.

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Para Renata Morais, coordenadora de marketing do Farmácias APP, os dados refletem a busca dos consumidores por uma alternativa eficaz de cura para a doença. “Em todo o mundo, pessoas estão preocupadas com os desdobramentos da Covid-19 e buscam por uma solução capaz de erradicar a doença. O resultado é que, mesmo com divulgações preliminares e ausência de comprovação científica, muitos consumidores quiseram ‘apostar’ nesses medicamentos, puxando as vendas para cima e motivando decisões como a venda somente com receita. É um comportamento bastante perigoso, sem dúvida, especialmente para quem de fato precisa desses remédios e tem de pagar mais caro por causa da especulação”, afirma.

Sobre o Farmácias APP

Desenvolvido pela Pharmacy Ltda, o Farmácias APP é um aplicativo de vendas online de saúde e beleza. É um shopping virtual para itens de beleza e saúde, cujo objetivo principal é democratizar o acesso virtual aos itens comercializados pelas farmácias e lojas de beleza de todo país, levando economia de tempo, dinheiro e ampliando o acesso à saúde aos consumidores.

Nota da redação: por favor, não seja esta pessoa que compra remédios sem comprovação científica para certas doenças e prejudica quem precisa deles de verdade!

Hoje é o Dia Mundial das Doenças Raras: cannabis medicinal é opção terapêutica

Hoje, 29 de fevereiro, é o Dia Mundial das Doenças Raras, criado pela Organização Mundial de Saúde* com o objetivo de chamar atenção para estas condições que afetam a mais de 13 milhões de pessoas no Brasil

Existem, atualmente, mais de 300 milhões de pessoas diagnosticadas com uma das mais de 6.000 doenças raras do mundo e que afetam entre 6% e 8% da população. Mais de 42 milhões destes pacientes estão na América Latina, sendo 13 milhões deles no Brasil.

Cada doença tem características particulares, porém há algumas características comuns a quase todas, como a presença de sintomas desde a infância, os efeitos no desenvolvimento e na qualidade de vida dos pacientes, os efeitos na expectativa de vida e, algumas vezes, o prejuízo das capacidades físicas e mentais. De acordo com a Associação Internacional de Pacientes**, na América Latina o tempo médio entre o aparecimento dos primeiros sintomas e o diagnóstico de uma doença rara é de cinco anos.

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A falta de conhecimento torna o diagnóstico e o acesso a tratamentos adequados ainda mais difícil, razão pela qual as pessoas com doenças raras enfrentam desafios relativos aos sintomas, complicações e redução da sua qualidade de vida. O impacto vai além do paciente, envolvendo o seu círculo familiar e cuidadores.

Wellington Briques, Diretor Médico Associado Global da Spectrum Therapeutics, divisão de medicina canabinoide da Canopy Growth, afirma: “Doenças como a Síndrome X-Frágil, Síndrome de Tourette, Esclerose Tuberosa, Síndrome de Lennox-Gastaut e Síndrome de Dravet estão entre as investigadas pela comunidade científica mundial. Entre os estudos clínicos que estão sendo realizados para conhecer possíveis tratamentos, a cannabis medicinal tem sido apresentada como um dos possíveis coadjuvantes no tratamento destas condições”.

O médico, especialista em medicina farmacêutica, explica que os produtos à base de canabinoides são usados há décadas para ajudar a reduzir a dor, espasticidade, convulsões e inflamações de diferentes condições. Segundo Briques, o estudo científico “Treatment of Tourette’s Syndrome with Delta-9-Tetrahydrocannabinol***”, realizado com 24 pacientes com Síndrome de Tourette, mostrou um efeito terapêutico positivo sobre os tiques motores e vocais. Dois outros estudos recentes**** dos efeitos anticonvulsivos dos canabinoides na síndrome de Dravet concluíram que sua utilização estava relacionada com a redução da frequência das convulsões e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

“Um em cada cinco pacientes de doenças raras sofre de dor crônica. As evidências científicas demonstraram que os canabinoides também podem oferecer efeitos terapêuticos na redução da dor. Um paciente melhor atendido nas suas necessidades também pode reduzir o custo da assistência médica e farmacêutica ao Sistema de Saúde do Brasil”, afirma o médico.

Brique conclui: “Temos que reconhecer o árduo trabalho das pessoas com doenças raras e das suas famílias, que tornou possível chegar ao momento atual do Brasil onde, graças ao avanço da legislação, existe a perspectiva de acesso seguro a canabinoides para o tratamento de diferentes condições de saúde”.

Presidente da Federação Brasileira de Doenças Raras (Febrararas), que representa 150 mil associados no Brasil, e da Casa Hunter, Antoine Daher, afirma que a regulação dos produtos à base de cannabis no mercado brasileiro trouxe esperança para os pacientes.

“Existe potencial terapêutico para os canabinoides em doenças raras do grupo de doenças lisossomais, que acometem a área neurológica”. Ele defende, no entanto, a realização de investigações clínicas. “É necessário agora trabalhar para que se realizem pesquisas clínicas com foco em doenças raras aqui no Brasil”.

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Neste ano, a Febrararas lançou a campanha do “Laço Raro”, símbolo da união de 13 milhões de brasileiros que convivem com uma doença rara. Para colocar o laço no perfil do Facebook basta clicar aqui. 

Pets: novo medicamento trata infecções da pele, respiratórias e do trato urinário

Vetoquinol lança Marbocyl P, moderno antibiótico para cães e gatos à base de marbofloxacina

A Vetoquinol, um dos dez maiores laboratórios veterinários do mundo dedicados à saúde animal, amplia no Brasil a sua linha pet, com o lançamento do Marbocyl P, antibiótico para cães e gatos indicado no tratamento de um amplo espectro de infecções.

Marbocyl P é uma fluoroquinolona de terceira geração, altamente eficaz e palatável, resultado da expertise da Vetoquinol na pesquisa e desenvolvimento da marbofloxacina.

Marbocyl P é indicado no tratamento de:

Gatos

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-Infecções cutâneas e subcutâneas (feridas, abscessos e flegmões) ;
– Infecções do trato respiratório superior.

Cães

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– Infecções da pele e tecidos moles (pioderma cutânea, impetigo, foliculite, furunculose, celulite);
– Infecções do trato urinário (ITU), associadas ou não à prostatite e/ou epididimite;
– Infecções do trato respiratório.

O medicamento pode ser administrado em cães e gatos a partir de 2,5kg, na dose de 2mg/kg uma única vez ao dia, sendo possível a utilização em tratamentos prolongados. O produto está disponível em três diferentes apresentações: 5mg, 20mg e 80mg, facilitando a prescrição pelo médico veterinário de acordo com o peso do paciente avaliado.

Fonte: Vetoquinol

Álcool e medicamento: uma mistura que requer cuidados nas festas de fim de ano

Vagner Miguel, farmacêutico da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais, tira as principais dúvidas sobre o assunto

Dezembro e as confraternizações de fim de ano, happy hours com os amigos, o Natal e o Réveillon. Com muita frequência, essas comemorações envolvem o consumo de bebida alcoólica. A principal dúvida que surge para quem está tomando medicação é: será que posso beber? E o anticoncepcional, será que perde o efeito? Quais serão as consequências da interação da bebida com o antidepressivo?

Para sanar essas e outras questões, Vagner Miguel, farmacêutico da Anfarmag – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais –, explica que as consequências da interação entre álcool e medicamentos dependem de vários fatores. Entre eles está a composição do medicamento, o organismo do paciente e a quantidade de álcool ingerida.

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Por isso, de forma geral, a recomendação é evitar misturar álcool com medicamento. O principal órgão prejudicado é o fígado, que metaboliza, por meio das enzimas que produz, o álcool e grande parte dos medicamentos, ficando sobrecarregado. O álcool também afeta especialmente o sistema nervoso central, que comanda nossas ações, alterando substancialmente as capacidades cognitivas estruturais e comportamentais.

Como a bebida altera o metabolismo, o tempo de eliminação do medicamento será alterado, podendo ocorrer antes ou depois do previsto, com possibilidade de prejudicar o tratamento. Aumenta a gravidade quando são utilizadas drogas para tratar problemas neurológicos e psiquiátricos, pois o álcool em geral potencializa o efeito dessas substâncias.

“Antidepressivos agem diretamente no sistema nervoso central. Inicialmente, as bebidas alcoólicas aumentam o efeito do antidepressivo, deixando a pessoa mais estimulada; porém, após passar o efeito da bebida, os sintomas da depressão podem aumentar. Já quando os ansiolíticos são misturados ao álcool aumenta o efeito sedativo, deixando a pessoa inabilitada para conduzir um veículo por exemplo, além de uma maior probabilidade de efeitos adversos graves, a exemplo de coma e insuficiência respiratória”, explica o farmacêutico.

As mulheres que tomam anticoncepcional devem conversar com o médico para usar um método contraceptivo complementar, já que, com a bebida, o efeito pode cair até pela metade. Vagner alerta: “Os anticoncepcionais podem ter tempos variados de permanência no organismo antes de serem eliminados, com duração que varia entre 12 a 24 horas ou mais, dependendo da substância, e isso gera riscos, já que a mulher pode achar que está protegida e ter atividade sexual sem preservativo.”

A mistura de antibióticos e álcool, por sua vez, pode causar desde vômitos, palpitação, cefaleia, hipotensão, dificuldade respiratória até a morte. “Esse tipo de reação seria mais comum com as substâncias metronidazol; trimetoprima-sulfametoxazol, tinidazole e griseofulvin. Já outros antibióticos – como cetoconazol, nitrofurantoína, eritromicina, rifampicina e isoniazida – tampouco devem ser tomados com cerveja e afins pelo risco de inibição do efeito e potencialização de toxicidade hepática”, diz o especialista.

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Shutterstock/Jennifer Bui/Thrillist

Vagner completa explicando o efeito com analgésicos e antitérmicos. “O efeito do álcool pode ser potencializado e a velocidade de eliminação do medicamento do organismo será maior, diminuindo seu efeito. Nos casos mais graves, o uso do álcool com paracetamol pode danificar o fígado, uma vez que ambos são metabolizados nesse órgão. Já a mistura com ácido acetilsalicílico pode causar, em casos extremos, hemorragia estomacal, pois ambos irritam a mucosa estomacal”

“Portanto, na dúvida, a regra é: não misturar álcool com nenhum tipo de medicamento”, finaliza o farmacêutico. A medicação não pode ser desculpa para faltar a reunião de amigos, afinal, o mais importante nestas festas é o carinho, a atenção e a comemoração por terem passado mais um ano juntos e felizes.

Fontes

Vagner Miguel é Gerente Técnico e de Assuntos Regulatórios da Anfarmag (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais), farmacêutico, palestrante e docente. Formado pela Unesp como farmacêutico em 1985, o profissional pós graduou-se em Gestão pela Trevisan e em Engenharia Farmacêutica Cosmética pelo Instituto Racine.

Anfarmag – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais é uma organização sem fins lucrativos e representa o setor magistral, voltado para a preparação (manipulação) de medicamentos e produtos para a saúde nas farmácias de manipulação de forma personalizada, atendendo às necessidades específicas de cada paciente. O trabalho da associação é voltado para a defesa, promoção e desenvolvimento do setor magistral. Atualmente, conta com 14 escritórios regionais e é composta por 5.000 associados, entre empresas e profissionais que atuam no segmento, distribuídos em todo o território nacional.

Drogavet apresenta fórmula exclusiva para medicar pets

Tutores de pets de todo o país passam a ter acesso aos medicamentos oftálmicos exclusivos manipulados pela empresa

A Drogavet lançou oficialmente seu e-commerce durante a Pet South America, que foi realizada em São Paulo. Os produtos oftálmicos, são os primeiros itens já disponíveis para venda online, tais como: EDTA-Na2, Tacrolimus e Ciclosporina, em suas diferentes concentrações, e foram escolhidos pelo ineditismo da rede em criar o primeiro laboratório estéril oftálmico exclusivamente pet no país, localizado em Curitiba, de onde partirão todos os pedidos.

Foto: Priscilla Fiedler
Foto: Priscilla Filder

Após selecionar o medicamento e a composição ideal, o internauta deve anexar a receita do veterinário do pet e o site o direcionará à área de pagamento. O sistema Getnet aceita todos os cartões, nas modalidades débito e crédito. Além disso, por se tratarem de produtos de uso contínuo, a rede concede 5% de desconto na compra de duas unidades do mesmo produto e de 10% na compra de três.

As demais formas farmacêuticas como, biscoitos medicamentosos, pastas, filmes orais, pomadas, sprays, emulsões, géis, mouses, sachês, suspensões, xampus, condicionadores, xaropes e as novas caldas doces e molhos salgados podem ser orçados pelo site institucional da empresa e a venda é concluída pela unidade mais próxima do internauta. “Nossa expectativa é aumentar nosso cardápio de medicamentos para venda online até o fim do ano”, informa a sócia-fundadora da empresa, Sandra Schuster.

Caldas (doces) e  molhos (salgados) 

Caldas e Molhos

As caldas e os molhos trazem uma inovação substancial no modo de medicar os pets: em novos frascos com válvula pump dosadora, com capacidade de 30ml e 50ml, na qual cada pulsação libera 1ml de medicamento. Os sabores variam entre abacaxi, banana, baunilha, canela, doce de leite, nozes, cenoura, frango, queijo, picanha e salsicha, entre outros.

Informações: Drogavet

Você sabe fazer o descarte correto de medicamentos?

Dia 7 de abril foi comemorado o Dia Mundial da Saúde – data sazonal que propõe informar a população sobre a importância da prevenção da saúde e debater questões que afetam a qualidade de vida das pessoas.

Um assunto pouco discutido, porém não menos importante, é o descarte de medicamentos e seu impacto ambiental. Jogar remédios vencidos ou sobras no lixo comum traz inúmeros prejuízos ao meio ambiente e à saúde. Isso porque essas substâncias contaminam a água e o solo, podendo afetar peixes e outros organismos vivos, além de pessoas que bebem dessa água e consomem ou se alimentam desses animais. O procedimento também coloca em risco aqueles que entram em contato direto com o resíduo.

O Brasil é o 8º maior mercado de medicamentos do mundo, segundo dados de 2016, do QuintilesIMS Institute. Por ano, estima-se que sejam produzidas mais de 10 mil toneladas desse tipo de resíduo, conforme dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). E, infelizmente, o País ainda não tem uma política para o descarte de remédios de uso doméstico.

A boa notícia é que existem diversos postos de coletas que dão o destino correto as essas substâncias. E para ajudar a encontrar um local próximo a sua residência, a Roche, líder global em biotecnologia, em parceria com o portal eCycle, disponibiliza no site uma plataforma que mapeia, de acordo com o endereço fornecido (CEP), os pontos para descarte mais próximos ao usuário.

Confira algumas dicas sobre descarte correto de medicamentos:

Mantenha os medicamentos nas embalagens originais

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É importante que os medicamentos sejam mantidos em suas embalagens originais, (cartelas de comprimido, frascos, tubos de cremes ou pomadas, por exemplo), no momento do descarte. Com relação aos materiais cortantes, eles devem ser guardados dentro de embalagens resistentes, como latas e plástico, para eliminar o risco de acidentes, e só devem ser descartados nos postos de coleta.

Procure um local que dê o destino correto aos medicamentos

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Muitas farmácias recebem medicamentos vencidos, frascos e materiais cortantes e pontiagudos para descarte, assim como Unidades Básicas de Saúde (UBS) e alguns supermercados. Para ajudar encontrar os locais mais próximos ao usuário, a Roche, líder global em biotecnologia, em parceria com o portal eCycle, disponibiliza no site uma plataforma que mapeia os postos de coleta, em todo o território nacional, de acordo com o endereço fornecido.

Caixas e bulas podem ser recicladas

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As embalagens primárias, ou seja, aquelas que têm contato direto com as substâncias devem ser descartadas nos postos de coleta de medicamentos – eles inclusive devem ser mantidos nessas embalagens. Já as caixas de papel, assim como as bulas, não têm contato direto com os resíduos químicos. Portanto, não são tóxicas para o meio ambiente e podem ser descartadas no lixo reciclável.

Não acumule medicamentos em casa

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Apesar de muito comum, o costume de se ter “farmacinhas” caseiras deve ser evitado e os medicamentos somente devem ser adquiridos quando prescritos por um médico. Agindo assim, evita-se tanto que um produto seja utilizado de forma incorreta, quanto vencimentos e sobras indesejáveis. Caso as sobras ocorram, no entanto, o melhor a fazer é que sejam descartadas nos postos de coleta, evitando guardá-las para uso posterior, principalmente no caso de líquidos cuja embalagem já foi violada. Isso porque, mesmo estando dentro do prazo de validade, o produto pode ter sido guardado de forma inadequada e não estar em boas condições para o consumo. É válido alertar que nunca se deve tomar remédios que mudaram de cor, textura ou cheiro.

Fonte: Roche

Remédios naturais para tratar constipação

Às vezes, pode ser difícil ter uma evacuação intestinal. Porém, remédios naturais e mudanças de estilo de vida podem ajudar o intestino a permanecer saudável e regular. Os movimentos intestinais são diferentes para cada pessoa. Um intervalo saudável de ida ao banheiro, geralmente, pode tanto ser de três vezes por semana quanto até de três vezes por dia.

Muitas coisas podem afetar a capacidade de evacuar de uma pessoa, desde uma dieta ou doença a uma mudança de rotina. Laxante é um medicamento que incentiva um movimento intestinal. Existem também alguns remédios naturais que podem ser usados como alternativas. Neste artigo, examinamos sete dessas opções. Confira:

Remédios naturais

Existem algumas maneiras naturais de encorajar um movimento intestinal. Listadas abaixo, algumas ações a serem tomadas, alimentos e bebidas para tentar, e remédios originários de ervas que podem ajudar.

1. Exercício

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O exercício pode estimular músculos na parte inferior do sistema digestivo. Esta parte do intestino destrói os resíduos do corpo sob a forma de fezes. Fazer uma caminhada rápida, correr ou escolher alguma outra forma de exercício pode encorajar o movimento intestinal.

2. Relaxamento e postura

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Não ser capaz de defecar quando desejado pode ser estressante. Tentar relaxar e demorar o tempo suficiente podem ajudar. Esticar ou tentar forçar o corpo não é saudável. Aumentar os joelhos acima dos quadris pode facilitar. Descansar os pés em um bloco ou banquinho quando sentado no vaso do banheiro são maneiras de levantar os joelhos.

3. Ameixas

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Esta fruta seca é uma ótima fonte de fibras que ajudam a mover os alimentos pelo sistema digestivo. Comer algumas ameixas secas pode ajudar a estimular a evacuação intestinal.

4. Sene

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Sene é uma planta (nome cientifico Senna alexandrina Miller) cujas folhas e frutas são usadas como um laxante natural. É encontrada como comprimido ou chá. A erva leva cerca de oito horas para fazer efeito. Uma pessoa pode optar por tomá-la antes de dormir para que funcione durante a noite. Isso pode fazer com que possa ter um movimento intestinal na parte da manhã.

5. Kiwi

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Essa fruta é rica em fibras e pesquisas feitas em 2013 sugeriram que pode ajudar a digestão. Isso significa que a fruta pode ser um laxante natural útil.

6. Café

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Algumas pesquisas antigas sugerem que o café pode ajudar as pessoas a terem um movimento intestinal. Um estudo publicado em 2006 descobriu que as mulheres que bebiam café eram menos propensas a ter constipação.

Há pouca pesquisa recente nesta área, embora um estudo de 2015 sugerisse que o café descafeinado estava ligado a um tempo reduzido para um movimento intestinal após a cirurgia do intestino. Não está claro porquê o café tem esse efeito, mas beber um copo pode ajudar uma pessoa a defecar.

7. Óleo de linhaça
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Um pequeno  estudo descobriu que o óleo de linhaça funciona bem no tratamento da constipação. As pessoas que participaram da pesquisa receberam 4 mililitros de óleo de linhaça por dia. Ele pode ser tomado como um suplemento e, normalmente, vem em forma de cápsula.
Quando você precisa ir ao banheiro, mas não pode
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Constipação é o termo médico para não evacuar facilmente ou ter dificuldades em fazer isso. Outros sintomas incluem sentir-se inchado, doente ou com dor no ventre.

A constipação nem sempre tem uma causa clara. Muitas vezes acontece porque uma pessoa não está comendo fibra, bebendo líquidos ou fazendo exercícios físicos suficientes. O estresse ou uma mudança na rotina também podem causar constipação,. Além disso, pode ser um efeito colateral de algum medicamento.

Viajar pode significar que uma pessoa não usa o banheiro nos momentos habituais. Planejar intervalos de idas ao banheiro para tentar manter sua rotina regular pode ajudar. O estresse ou a ansiedade de ter de usar o banheiro longe de casa pode impedir que a pessoa consiga. Uma pessoa deve tentar relaxar, sentir-se à vontade e não se apressar, isso pode ajudar.

Dicas para evacuações saudáveis

Uma dieta que contenha fibras suficientes pode ajudar a manter o sistema digestivo saudável. Os dois tipos de fibras são as solúveis e as insolúveis, e ambos são necessários na dieta.
Fontes de fibra incluem:

Solúveis

aveia

Frutas sem cascas
Aveia
Leguminosas como feijões ou lentilhas

Insolúveis

maçã

Massa integral, pão e cereais
Casca de frutas e legumes, como batatas ou maçãs
Arroz integral

Alimentos como batata frita, sorvete e aqueles processados não contêm muita fibra.

Beber bastante água ajuda a ter fezes suaves e fáceis de serem expelidas. O adulto médio deve tentar beber de 6 a 8 copos de água por dia.

Tentar ir ao banheiro em torno da mesma hora diariamente pode ajudar. A pessoa deve tentar ir quando o impulso chegar pela primeira vez. Atrasar a ida faz com que a água seja reabsorvida, o que leva a fezes mais duras que são mais difíceis de saírem.

O corpo precisa de tempo para digerir alimentos, então uma pessoa deve aguardar algum tempo depois de uma refeição antes de tentar. Refeições regulares também ajudam a ter movimentos intestinais regulares.

Ter tempo suficiente para usar o banheiro e fazer isso em um espaço relaxante pode ajudar. O estresse pode dificultar a situação.

Quando consultar um médico

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É provável que uma pessoa tenha constipação se:

-Se for ao banheiro menos de três vezes em uma semana
-Suas fezes forem duras ou secas
-É difícil evacuar porque suas fezes estão maiores que o habitual

Se não for tratada, a constipação pode levar a complicações, como hemorroidas. Se uma pessoa  mudou a dieta e estilo de vida, mas ainda está constipada, talvez seja melhor consultar um médico. Pode ser necessário o uso de laxante para tratar o problema. Existe uma gama de diferentes opções disponíveis. Um médico poderá prescrever o mais adequado.

Deve-se tomar cuidado para seguir as instruções sobre a quantidade de medicamento a tomar. Isso porque os laxantes podem ser nocivos para a saúde se não forem apropriados. Eles também diminuem a habilidade natural do intestino para mover as fezes, se usados regularmente ou com muita frequência.

Não ser capaz de defecar regularmente pode ser um sinal de uma condição médica subjacente. Deve-se consultar um médico se houver algum dos seguintes sintomas além da constipação regular:

– Sangue nas fezes
– Estômago inchado por um longo tempo
– Cansaço frequente
– Perda de peso inesperada

Observação

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Ser incapaz de ir ao banheiro é desconfortável e frustrante. No entanto, fazer mudanças na dieta e no estilo de vida deve parar a constipação e ajudar a manter os movimentos intestinais regulares. Andar, se exercitar e beber líquidos são maneiras de ajudar. Adicionar alguns alimentos ricos em fibras à dieta, como frutas e pão integral, também pode fazer uma grande diferença.
Fonte: MedicalNewsToday

Três maneiras de medicar o seu gato

Quem nunca viu aquela piada na internet em que o marido chega para a mulher e diz: “Dei o remédio para o gato. Agora, você pode me levar para o pronto-socorro?”. E a imagem dele todo arranhado e com a roupa rasgada? É exagero, mas muita gente tem dificuldades em medicar os felinos.

E agora, o veterinário do seu gato receitou um remédio e você está com dificuldades de fornecer? Calma, para deixar todo tutores bem tranquilos, dizemos que não é impossível fazer isso sozinho e em casa.

É verdade que os gatos apelam para a desobediência nesse momento, pois é de sua natureza serem desconfiados e ter aquela patinha atrás com atitudes consideradas suspeitas.

Pensando nos tutores, o médico veterinário da Max Cat e Gerente Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado, fez uma lista mostrando como dar a medicamentação para seu felino!

1 – Remédio Líquidos e/ou Xaropes
Introduza o remédio com a ajuda de uma seringa própria para o felino. É importante medir a quantidade receitada pelo veterinário, pois assim você evita que ocorram intoxicações e outros acidentes com o seu gato. Pegue-o no colo, faça bastante carinho e deixe um petisco sempre à vista, assim você fará com que seu pet associe o remédio a uma recompensa positiva ao final de todo o processo. Mantenha sempre o diálogo com seu pet e, quando ele estiver tranquio, puxe o lábio dele e apoie o bico da seringa. Pressione lentamente a seringa para que o peludo não engasgue e para que o animal ingira o líquido de forma gradativa. Evite que o felino tenha reações físicas, pois é perigoso machucar o pescoço ao tentar escapar. Outra dica é embrulhá-lo em uma coberta para que fique bem confortável e evite que você seja arranhada com as garras do gato.

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2 – Medicamentos Sólidos
Dar um remédio em forma de comprimo para um gato não é tão amistoso como acontece com um cão, pois os felinos são mais ariscos. Uma dica é misturar o comprimido em algum alimento que o gato goste muito, por exemplo um petisco mais macio ou até mesmo Max Cat Patê. Dê um pedaço sem o remédio, depois ofereça o pedaço com o comprimido escondido e por último dê outro sem nada. Espere e certifique-se de que o pet engoliu tudo.

Outra forma é pegá-lo de costas para você, colocá-lo entre suas pernas, segurar a cabeça e colocar o medicamento bem mais do que a metade da língua – segure a boca para que ele engula. Essa é uma maneira interessante e que evita que o felino fique exaltado e machuque você sem querer, pois quando o gato não encara o tutor é menos provável que ele fique estabanado e/ou agressivo.

Para facilitar mais ainda, no mercado existem os aplicadores de comprimidos, eles introduzem o remédio diretamente na garganta sem que o pet sinta o gosto da medicamentação.

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3 – Remédios Pastosos
Os remédios em pasta têm sido os mais indicados para os felinos, sendo também a forma mais tranquila de fornecer a medicação para o peludo. A pasta pode ser passada nas patinhas, pois instintivamente, o gato tende a lamber. Outro ponto bem estratégico é no focinho. Nesses casos, a única preocupação é verificar se o pet lambeu toda a pasta e não deixar que a medicação caia sem antes ele ter lambido completamente.

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Fonte: Total Alimentos