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Psicóloga e especialista do sono aponta 4 motivos que podem causar insônia

A insônia é um dos quadros mais graves do sono e que afeta milhares de pessoas no Brasil e no mundo. Apesar de não ser o único problema relacionado ao sono, é certamente um dos mais presentes na vida de quem não consegue dormir.

Para Laura Castro, psicóloga e sócia-fundadora da Vigilantes do Sono, primeiro programa digital de terapia cognitiva-comportamental para insônia (TCC-I) no Brasil, noites de insônia podem ocorrer eventualmente e ter como causa motivos distintos. “Ter noites de insônia diante de acontecimentos que nos agitam é normal. A insônia é uma resposta comum ao estresse e ocorre quando ficamos em estado de alerta”, diz. A especialista aponta que a perda de sono também está bastante relacionada a certos hábitos, como exposição excessiva à luz ou irregularidade nos horários de dormir.

Mesmo com uma série de motivos que podem fazer com que o indivíduo não consiga dormir, Laura aponta que a insônia crônica deve ser encarada com mais atenção. “A insônia crônica, por outro lado, que consideramos clinicamente relevante, persiste por meses e a frequência com que ocorre também é um critério importante para o diagnóstico clínico”.

De acordo com a especialista, são diversos os motivos que podem levar ao quadro mais grave da insônia. De modo geral, entretanto, ainda que existam outras condições médicas envolvidas e desafiando o sono, como dores crônicas, estão em nossos hábitos as razões pelas quais os sintomas de insônia se perpetuam. Abaixo, ela destaca quatro dos principais fatores que podem causar a perda de sono.

Estresse

É uma das condições que mais afeta o sono e pode desencadear diversos problemas de saúde. Segundo Laura, questões como dificuldades no trabalho ou estudo, brigas ou problemas de relacionamento, acidentes ou traumas, o recebimento de um diagnóstico que ameaça a vida, a maternidade e a paternidade são todos acontecimentos comuns da vida que podem causar estresse que, por consequência, desencadeia problemas no sono. “Isso acontece porque ficamos em um estado de alerta, o corpo se prepara para responder com rapidez, liberando hormônios e substâncias que nos mantém acordados para pensar, repensar, planejar, ou que nos impede de chegar em certas fases do sono para encontrar memórias que nos assombram”, ressalta Laura.

Ansiedade

Bem como o estresse, a ansiedade coloca o indivíduo em uma situação de agitação que possivelmente afetará o sono. Isso acontece, inclusive, quando há expectativa para que algo bom ocorra, como a véspera de uma viagem ou a expectativa de promoção no trabalho.
“São coisas que, apesar de serem positivas, geram uma ansiedade para que o momento esperado chegue logo na maioria das vezes, mas tantas outras como receio pelo desconhecido. Isso costuma ser a causa de comportamentos e hábitos que atrapalham a higiene do sono e podem perpetuar quadros de insônia aguda”, aponta.

Obesidade

Há condições físicas e doenças que predispõem as pessoas a desenvolverem distúrbios do sono e, neste cenário, a obesidade é uma delas. A condição aumenta as chances de apneia do sono, que pode, posteriormente, causar insônia também. Laura ressalta a importância de exercícios físicos como forma de ajudar no combate tanto da obesidade como dos problemas de sono. “A atividade física pode operar milagres. É recomendável exercícios que fazem a gente suar a camisa e gastar bastante energia, assim como os que proporcionam relaxamento intenso, como os praticados na água. O cuidado importante, é não fazer atividade física próxima ao horário de dormir, principalmente para quem já sofre por insônia”, destaca.

Pandemia

Embora a insônia já fosse algo que atingia milhares de pessoas mesmo antes da pandemia, o cenário de incerteza que tem acompanhado a disseminação do vírus é, ainda, um catalisador para o problema. O momento atual, que impede o convívio social, trouxe instabilidade econômica para muitas famílias, além do luto para aqueles que perderam entes queridos, é único na história recente e tem impactado de forma significativa a qualidade do sono das pessoas. “Como já é sabido, a era em que vivemos impede que nos encontremos com amigos, nos deixa mais sedentários, uma vez que passamos a ficar mais tempo em casa, sem contar com o excesso de exposição às telas, o que para muitos é uma realidade. Todos esses pontos são prejudiciais não apenas para o sono, mas também para a qualidade de vida no geral. Precisamos nos observar em relação aos sintomas para que a insônia ou outros distúrbios do sono não prejudiquem o nosso dia a dia ou levem à doenças mais graves”, finaliza a psicóloga.

Fonte: Vigilantes do Sono

Dia mundial do Sono traz alerta para importância do cuidado na hora de dormir

Data chama atenção para problemas que afetam milhões de pessoas no mundo; healthtech rompe barreiras de acesso ao tratamento padrão ouro e auxiliando pacientes e profissionais de saúde

O Dia Mundial do Sono é uma data estabelecida pela Associação Mundial de Medicina do Sono, celebrada desde 2008, hoje (18). O objetivo em torno da data é conscientizar e chamar a atenção para a importância de se ter um sono com qualidade. Estima-se que milhões de pessoas no mundo sofram com insônia e o número de afetados pela apneia pode chegar a 1 bilhão.

São diferentes as causas e os problemas que podem afetar o sono de uma pessoa. As doenças mais comuns são a insônia e apneia, sendo a segunda uma das doenças mais subdiagnosticadas do mundo. Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros sofrem de insônia. Na capital de São Paulo, onde o ritmo de vida é muito agitado, 45% da população se queixa de insônia ou alega dificuldade para dormir, segundo dados do Instituto do Sono (Episono).

Embora a insônia seja um problema que há tempos afeta milhões de pessoas, o tratamento ainda é subestimado. Muitos não buscam ajuda e, por vezes, passam a se medicar por conta própria, gerando dependência do medicamento.

Para Laura Castro, psicóloga e sócia-fundadora da Vigilantes do Sono, devemos olhar para a Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC-I) como a solução. “Para o diagnóstico correto, é essencial buscar ajuda profissional. Quando falamos de remédios para dormir, estamos falando de medicamentos que podem causar dependência e que são difíceis de desmamar. A TCC-I, por sua vez, é uma terapia que já existe há 40 anos e que, por meio de métodos e hábitos, é extremamente assertiva para a insônia”, ressalta.

Ainda que a insônia seja um problema relacionado ao sono, o transtorno pode afetar a saúde mental como um todo, estando atrelado também a casos de depressão e ansiedade. De acordo com estudo realizado pela Vigilantes do Sono, primeiro programa digital de terapia cognitiva-comportamental para insônia (TCC-I) no Brasil, com 21 empresas e que reuniu 42 mil brasileiros em todo país, identificou que 52,9% dos entrevistados estão insatisfeitos com a qualidade do sono. Ainda segundo a análise, 47,5% dos participantes relataram sintomas de ansiedade e 21,4% depressão.

“É importante que as pessoas observem se sentem dificuldade para dormir três ou mais vezes na semana. Caso esse seja o caso, é indicado que busquem ajuda profissional, uma vez que o problema pode afetar seu dia a dia e causar outros problemas de saúde mental”, aponta Laura.

Quando olhamos para a apneia, o quadro de pessoas com o transtorno aumenta. Isso porque a apneia é uma doença bastante subdiagnosticada e muitos não sabem que estão com o problema. “A apneia é um distúrbio respiratório do sono. Ela dificulta sua noite de sono, fazendo com que a pessoa desperte algumas vezes a cada interrupção de fluxo de ar na via aérea superior. Em alguns casos, os pacientes podem desenvolver a insônia junto com a apneia, que é um quadro ainda mais grave”, explica Caio Bonadio, médico psiquiatra da Vigilantes do Sono.

Atacando o problema

Com uma solução que alia Ciência Comportamental e Inteligência Artificial (AI), a Vigilantes do Sono é o primeiro programa digital voltado para pessoas com insônia no Brasil. A startup desenvolveu um aplicativo próprio, contendo o método que auxilia na mudança de comportamentos, proporcionando a quem tem dificuldades para dormir uma melhora efetiva na qualidade do sono, independente do uso de medicamentos.

O mercado de saúde vem ganhando cada vez mais tração para soluções voltadas ao sono. As ‘sleeptechs’ estão crescendo cada vez mais e com alta demanda por parte do público. Hoje a Vigilantes do Sono conta, em seu aplicativo, com aproximadamente 5 mil usuários ativos. A empresa já atendeu 40 mil pacientes, realizou cerca de 50 mil avaliações de insônia e acumula mais de 1 milhão de horas de sono recuperadas.

Para Lucas Baraças, CEO da Vigilantes, o compromisso da empresa é seguir oferecendo uma solução simples e efetiva para a insônia e atingir o maior número de pessoas possível. “Estamos constantemente aprimorando nosso app para que ele atenda as expectativas dos nossos usuários e os ajude a dormirem melhor. Temos a certeza de que a TCC-I aliada a Inteligência Artificial é o caminho para isso, como já observamos em insights do nosso aplicativo”, ressalta o executivo.

Dia Mundial do Sono: benefícios da cannabis medicinal para o tratamento de insônia

Segundo a farmacêutica Remederi, além de melhorar a qualidade do sono, a terapia canabinoide possui poucos efeitos colaterais em comparação aos medicamentos sintéticos
 

Em 18 de março é comemorado o Dia Mundial do Sono, data destinada a ressaltar a importância de ter uma boa qualidade de sono tanto para a saúde física quanto mental da população. 

De acordo com a Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros sofrem com insônia atualmente. Frente a isso, uma das alternativas para o tratamento desse distúrbio que vem apresentando bons resultados recentemente, é a cannabis medicinal. 

Segundo a Remederi, farmacêutica brasileira que promove o acesso a produtos, serviços e educação sobre a Cannabis medicinal, o uso do canabidiol (CBD) pode melhorar casos de insônia porque ele atua nos receptores do sistema endocanabinoide e auxilia em alguns processos do corpo humano que melhoram sistemas funcionais, favorecendo o efeito dos neurotransmissores como serotonina e endorfina, que estão diretamente ligadas à felicidade e a sensação de bem-estar. 

Conforme Luis Eduardo Petlik, médico especializado em psiquiatria que trabalha com produtos Remederi, além de melhorar a qualidade do sono, a terapia canabinoide possui poucos efeitos colaterais em comparação aos medicamentos sintéticos e ela ainda pode melhorar processos fisiológicos no organismo do paciente, como apetite e humor.

Um estudo da Universidade do Estado do Colorado, realizado em 2019 com 103 pessoas, mostrou que após um mês de terapia com o canabidiol, 66,7% dos pacientes apresentaram redução da insônia, além de melhorarem sintomas de ansiedade.

Outros estudos revisados também sugerem que os canabinoides podem melhorar e diminuir os distúrbios do sono para pacientes com condições crônicas, transtornos de estresse pós-traumático e esclerose múltipla, auxiliando as pessoas que fazem o uso do medicamento a dormirem mais rápido, acordarem menos durante a noite e terem mais qualidade do sono.

“A insônia é um distúrbio grave que pode afetar significativamente a vida dos pacientes. Por isso, é fundamental buscar ajuda de um médico especialista para encontrar o tratamento adequado para o seu caso. Se o tratamento com cannabis medicinal for indicado, você deve procurar um prescritor para instruí-lo quanto aos trâmites do medicamento, e a Remederi pode ajudar com isso”, afirma Luis Eduardo Petlik.

Como a alimentação pode influenciar a qualidade do sono?

Hábito alimentar ruim e excesso de gordura corporal, especialmente no abdome e na região do pescoço, podem favorecer obstrução da via aérea, dificultando o sono restaurador

Há um mecanismo chamado ciclo circadiano, também conhecido por relógio biológico. É ele que regula o sono e o apetite, duas reações do organismo intimamente ligadas. Por isso, a alimentação pode ter sim influência direta no sono e o que se ingere durante o dia, principalmente antes de dormir, pode ter um papel muito importante para uma noite de sono de boa qualidade.

“É necessário evitar, pelo menos duas horas antes de dormir, refeições volumosas e grandes quantidades de líquidos. Também alimentos de digestão lenta e gordurosos. Bebidas gaseificadas, cafeinadas, como café, chá preto ou verde. Além dos alimentos apimentados”, comenta Lunara da Silva Freitas, nutricionista, Doutora em Ciências pelo InCor/FMUSP e Professora da Faculdade Morgana Potrich, Mineiros-GO.

Lunara ainda explica: “A alimentação é fundamental para que tenhamos um sono mais saudável e, ao ignorar essa relação, estamos comprometendo de forma importante todo o funcionamento do nosso corpo. A princípio, temos uma relação importante a ser trabalhada: obesidade e sono. A obesidade apresenta múltiplas causas, é uma condição bastante complexa. Mas o que podemos de fato afirmar é que a obesidade pode, de forma direta ou indireta, comprometer a saúde do sono”.

Apesar de não ser estabelecida uma relação causal, obesidade e privação de sono parecem estar relacionadas.

“O hábito alimentar ruim e o excesso de gordura corporal, especialmente no abdome e na região do pescoço, podem reduzir o espaço de passagem do ar pelas vias aéreas, favorecendo distúrbios como por exemplo, a apneia obstrutiva do sono” completa a nutricionista.

Apesar da relação do sono com a má alimentação ser multifatorial, a apneia do sono é um distúrbio relacionado à piora da qualidade de vida e sono, além de problemas de saúde como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. A apneia deve ser investigada e tratada nos casos moderados e graves. No Brasil, estudo publicado em 2019 mostrou que a prevalência da apneia obstrutiva do sono em adultos entre as idades de 30 a 69 anos pode chegar a 49,7% da população, de acordo com uma das medidas utilizadas no estudo.

Alguns sinais que podem indicar a presença do distúrbio são: ronco, cansaço diurno constante, dificuldade de concentração, dores de cabeça matinais, humor depressivo, falta de energia, esquecimento ou hábito constante de acordar para ir ao banheiro.

Uma vez que a apneia do sono é diagnosticada, o tratamento mais comumente indicado é a adoção regular do CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas). No Brasil, o tratamento para apneia pode ser realizado com equipamentos ResMed, líder mundial de soluções para o tratamento da condição. Pacientes podem acompanhar sua própria terapia com CPAP por um aplicativo gratuito e fácil de usar, chamado myAir™. O app fornece uma pontuação diária sobre como a pessoa dormiu e inclui vídeos e informações personalizadas de treinamento com base nos dados de terapia.  O uso de tecnologias para engajamento do paciente como o myAir demonstrou melhorar a adesão ao tratamento.

Fonte: ResMed

Puravida ensina a preparar Dream Yogurt com Blue Calm; para quem quer uma boa noite de sono

Esta receita é uma excelente opção saudável e nutritiva para ser consumida à noite, numa preparação pré-sono. O Blue Calm traz a combinação de elementos altamente eficazes para manter o corpo em harmonia, facilitando o relaxamento, o repouso e um sono regenerador: magnésio bisglicinato, inositol, taurina e triptofano.

O CocoYogurt traz uma deliciosa e nutritiva cremosidade para a receita, com leite de coco puro e fibras naturais de alta performance. Sem lactose, nem caseína, 100% feito de plantas. Vamos à receita?

Dream Yogurt com Blue Calm da Puravida

Ingredientes:
• 1 dose de Blue Calm;
• 1 unidade de CocoYogurt;
• 70ml de água;
• Coconut Granola.

Modo de preparo:
Misture o Blue Calm com o Cocoyorgut e os 70ml de água. Bata em um mixer até formar uma mistura homogênea. Coloque em uma taça e finalize com a granola. Saboreie sua receita e tenha uma ótima noite de sono!

Sobre a Puravida

Desde 2006 no mercado de health e wellness, Flávio Passos fundou a empresa Puravida em 2015 com o objetivo de compartilhar conhecimento sobre o que há de mais atual em saúde e qualidade de vida com foco primário na alimentação e nas escolhas saudáveis. Com o crescimento da marca, Flávio está à frente da operação com o sócio Adrian Franciscono, tendo o Fundo Aqua Capital como principal investidor.

A Puravida oferece um portfólio com mais de 200 produtos entre suplementos, nutrientes e cosméticos. Entre os produtos consagrados da Puravida, estão o Collagen Protein, Ômega 3 DHA, Immune e o suplemento vitamínico Alpha. Todos os itens são criados seguindo parâmetros de qualidade e pureza máximos, oferecendo assim o maior potencial de cada ingrediente utilizado.

Especialistas dão dicas para escolher, preservar e descartar colchões

O sono é essencial para uma vida saudável, porém, de acordo com um levantamento da Associação Brasileira do Sono, de 2019, 65% dos brasileiros têm problemas para dormir. As causas são inúmeras, como insônia, estresse, doenças respiratórias e até a qualidade do colchão. Um colchão velho ou de má qualidade pode acarretar inúmeros problemas físicos e desconfortos na hora de dormir, afetando, consequentemente, o descanso mental, o humor e a produtividade diurna das pessoas. Atenta às necessidades individuais, a indústria colchoeira tem investido em produção e materiais tecnológicos para promover um conforto cada vez mais personalizado.

“O nosso DNA é ligado ao sono, logo, cada indivíduo tem um tipo de necessidade. A indústria têxtil inova para, através do toque, do sensorial, adicionar outras funções ao colchão que não seja apenas acomodar o corpo, mas dar segurança e bem-estar. É essa demanda de conforto que temos observado atualmente e que tende a crescer, principalmente numa sociedade onde os indivíduos estão cada vez mais ocupados e dormindo menos”, explica Guilherme Koury, CEO do Grupo CBP, parceiro da Basf, a quem ela fornece matéria-prima, como TDI e Poliol para fabricação de colchões. Ao longo dos 14 anos de parceria, já foram produzidas 146 mil toneladas de unidades que, se fossem empilhadas, alcançariam uma altura equivalente ao prédio mais alto do mundo, o Burj Khalifa.

Pìxabay

Sergio Junior, gerente de vendas isocianatos da Basf, dá algumas dicas para apoiar a decisão na hora de escolher seu colchão:

=Se possível, tentar sentir a densidade da espuma. A escolha por um colchão mais mole ou mais rígido é subjetiva. O que agrada a uns pode não agradar a outros;
=Observar o tecido que reveste a espuma para verificar se ele proporciona conforto térmico;
=Mudar a posição do colchão de tempos em tempos para equilibrar o peso sobre a espuma, evitando marcas permanentes e garantir a qualidade por mais tempo;
=Buscar por produtos com certificado de qualidade, pois isso garante que foram produzidos com materiais adequados;
=O tempo médio de durabilidade de um colchão é de 10 anos. É indicado fazer a troca após esse período a fim de evitar problemas respiratórios e alérgicos também, pois os colchões tendem a acumular ácaros com o tempo.

Conforto para o meio ambiente também

Para o descarte de colchões velhos, Sergio Junior orienta que o consumidor busque pontos de coletas ou serviços de reciclagem de empresas privadas. A Basf, por exemplo, desenvolveu um processo de reciclagem química para colchões usados, para transformá-los em novos produtos. Os testes-piloto estão sendo realizados na Alemanha. Com projetos voltados para a economia circular, a BASF está abrindo novos caminhos e respondendo às expectativas crescentes em matéria de sustentabilidade da indústria de espuma e de colchões, bem como às expectativas dos consumidores.

Fonte: Basf no Brasil

Entenda a relação entre atividade física e sono

Estudos apontam que exercícios físicos ajudam a atingir o sono reparador e auxiliam de forma benéfica em distúrbios, como a apneia

Em uma análise de Charlene Gamaldo, M.D., diretora médica do Johns Hopkins Center for Sleep no Howard County General Hospital, nos Estados Unidos, pessoas que praticaram pelo menos 30 minutos de exercícios moderados notaram diferença na qualidade do sono, no mesmo dia em que praticaram atividade física.

Foto: Zing Images/Getty Images

“Atividade física é fundamental para a saúde de uma forma geral, como todos sabem, tanto para a mente, quanto para o físico. Como médico, reforço a importância da prática de exercícios físicos regularmente. Além disso, já sabemos da melhora em índices glicêmicos, metabolismo, pressão arterial, bom humor diário, entre diversos outros fatores”, declara Rodrigo Pedrosa, cardiologista, médico do sono e coordenador do Laboratório do Sono do Procape da Universidade de Pernambuco.

Segundo o cardiologista, ao praticar exercício físico há uma melhora na condição do sono reparador, o mais profundo e de melhor qualidade. O sono restaurador, promove o bem-estar para o dia todo. Além da boa relação com a melhora da ansiedade, do humor, do bem-estar e da disposição. “Afinal, ao dormir, as pessoas não estão apenas repousando, o organismo também está metabolicamente ativo e uma série de hormônios importantes para a saúde estão sendo produzidos”, afirma Pedrosa.

A atividade física regular pode afetar positivamente distúrbios do sono como a apneia obstrutiva, por meio da perda de peso, aumento do tônus muscular das vias aéreas superiores e da diminuição do acúmulo de fluido no pescoço. Os principais benefícios para os pacientes incluem a redução da gravidade da condição e da sonolência diurna, além de aumento da eficiência do sono durante a noite e consumo máximo de oxigênio.

O médico aponta que em um estudo4 foram observados os efeitos do exercício físico na composição corporal de pacientes com apneia do sono, pois houve melhora do percentual de gordura e massa corporal total e da circunferência do pescoço. Segundo ele, a atividade física pode melhorar de forma objetiva a composição corporal, diminuindo a severidade da apneia.

A apneia do sono é um distúrbio comum relacionado a piora da qualidade de vida e sono, além de problemas de saúde como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares., que deve ser investigada e tratada nos casos moderados e graves. No Brasil, estudo publicado em 2019 mostrou que o percentual pode chegar a 49,7% da população.

Alguns sinais que podem indicar a presença do distúrbio são: ronco, cansaço diurno constante, dificuldade de concentração, dores de cabeça matinais, humor depressivo, falta de energia, esquecimento ou hábito constante de acordar para ir ao banheiro.

Ainda que a atividade física seja auxiliar, uma vez que a apneia do sono é diagnosticada, um dos tratamentos mais indicados é a adoção regular do CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas). No Brasil, o tratamento para apneia pode ser realizado com equipamentos ResMed, líder mundial de soluções para o tratamento da condição. Pacientes podem acompanhar sua própria terapia com CPAP por um aplicativo gratuito e fácil de usar, chamado myAir. O app fornece uma pontuação diária sobre como a pessoa dormiu e inclui vídeos e informações personalizadas de treinamento com base nos dados de terapia, que melhoram a adesão ao tratamento.

Fonte: ResMed

Sono na pandemia: dormir mais que o habitual deve ser um sinal de atenção

Neste longo período de pandemia, os reflexos físicos e mentais já deixaram de ser previsões para tornarem realidade para boa parte da população. A queda na qualidade do sono não ficou de fora dessa lista de efeitos externos que impactam na regulação rítmica de diversos processos fisiológicos do organismo. Segundo o otorrinolaringologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Ronaldo dos Reis Américo, é preciso atentar ao volume de sono, desmistificando a percepção de que dormir por mais horas significa eficiência do sono.

O especialista afirma que dormir por mais tempo de maneira rotineira pode indicar distúrbios de latência e baixa eficiência do sono. “Neste período pandêmico, pesquisas nacionais recentes mostram que os distúrbios de sono atingem até 50% da população do país. E, entre as mudanças, está o aumento do volume de horas de sono, sem que haja como reflexo a ampliação da qualidade deste ato”, conta Américo

Dormir por mais horas já é uma rotina na vida de aproximadamente 26% dos brasileiros, como cita o artigo ‘Fatores associados ao comportamento da população durante o isolamento social na pandemia de Covid-19’. O otorrinolaringologista do Edmundo Vasconcelos lembra que é preciso atenção a essa realidade pois o sono tem papel fundamental na saúde. “É durante este momento do dia que regulamos a homeostase do corpo, liberamos grande carga de hormônios e consolidamos a memória”, enfatiza.

Além do maior volume de horas de sono, o cenário de tensão vem colaborando para mais insônia, sonolência excessiva diurna (SED), dificuldade de dormir e acordar em horários propostos e anormalidades comportamentais ligadas ao sono. De acordo com Américo, é importante dar atenção a esse hábito a fim de evitar que as alterações se tornarem crônicas, com efeitos duradouros e tratamento mais difícil.

Para evitar essas consequências, o médico aconselha seguir medidas de higiene de sono e nunca fazer uso indiscriminado de medicamentos sem supervisão médica, uma vez que eles podem gerar efeitos colaterais significativos e interagir de forma negativa com outras substâncias.

Como pôr em prática a higiene do sono:
• Opte por atividades mais calmas após o anoitecer;
• Diminua, de forma progressiva, a luminosidade do ambiente;
• Reduza o uso de aparelhos eletrônicos emissores de luminosidade como televisores e computadores;
• Estabeleça uma rotina para o sono, com horário estabelecido para dormir e acordar.

Fonte: Hospital Edmundo Vasconcelos

Mulheres paulistas têm mais chances de terem insônia, aponta estudo

Questões hormonais e culturais levam as mulheres a vivenciarem o distúrbio do sono com maior frequência do que os homens; tecnologia de startup do Supera Parque ajuda no tratamento

Quase o dobro, cerca de 18,1%, das mulheres paulistas têm insônia crônica se comparado aos homens na mesma situação, cerca de 10,7%, segundo estudo publicado, em 2020, na revista Sleep Health. Diversos estudos já comprovaram que os distúrbios do sono são muito comuns entre as mulheres e podem causar problemas de saúde física e emocional se não forem cuidados.

Diferentes fases da vida da mulher, como TPM, gestação, pós-parto e menopausa, têm relação com a insônia e não podem ser negligenciadas para não trazer problemas futuros. Por exemplo, durante a gravidez, 80% encaram alguma dificuldade para dormir e, na menopausa, esse percentual pode chegar a 60%.

Neide Souza, 55, é um desses casos. Ela dormia menos de quatro horas por noite e suas queixas já persistiam há mais de 15 anos. “Tomava dois comprimidos para dormir, mas não resolvia. Isso trouxe diversas consequências negativas para minha vida”, lembra.

A chefe do setor de sono da Mulher da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e pesquisadora do Instituto do Sono, Helena Hachul, comenta que questões hormonais tipicamente femininas associadas a condições psicossociais, questões sociais e ambientais influenciam diretamente no sono na mulher.

“São muitas questões que fazem com que a mulher tenha insônia e isso se reflete na vida, tanto pessoal como profissional, dela. Dentro desse cenário, as modificações hormonais ao longo da vida aumentam a vulnerabilidade a fatores estressantes e, consequentemente, aos riscos à saúde e ao bem-estar, corroborando para o aumento da prevalência de insônia na mulher”.

Riscos

A pessoa quem tem insônia não fica apenas mais irritada ou cansada. Noites maldormidas podem trazer outras complicações, como pressão alta, diabetes e aumento de peso, levando a mais problemas de saúde física e mental, principalmente quando se tornam um problema crônico.

“A insônia pode afetar performances cognitivas, como memória, humor e atenção, e o equilíbrio homeostático. Dessa forma, o sono tem efeito modulador na fisiopatologia de diversas doenças inflamatórias, autoimunes e alérgicas, podendo atuar como gatilho ao desenvolvimento e agravo destas e de outras inúmeras comorbidades em variados sistemas, inclusive o imunológico, com prejuízo na defesa do organismo”, destaca a especialista.

Tecnologia ajuda no tratamento

A tecnologia também é um aliado para melhorar a qualidade de vida das pessoas com problemas como a insônia. Terapia digitais, por exemplo, são muito úteis e outra para quem quer melhorar a insônia sem o uso de medicamentos.

Gabriel Natan Pires, pesquisador do Instituto do Sono e diretor de pesquisa da startup SleepUp, sediada no Supera Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, explica que o uso de terapia digital para tratamento de insônia é uma realidade já comum nos EUA e Europa.

“Muitos estudos feitos nos Estados Unidos e na Europa já fazem uso da terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCCi) virtual que é mais acessível e barata do que a TCC convencional. Os resultados mostram que a TCCi on-line é tão eficaz quanto a presencial para a maioria das pessoas”, afirma.

Pires ressalta que a SleepUp é pioneira em trazer essa técnica ao Brasil e 85% dos usuários do aplicativo são mulheres. “O TCCi é o tratamento de primeira linha que utilizamos”.

Maria Ane Dias, 36, é uma das usuárias do serviço. Ela tem insônia desde criança e passou por uma mudança de hábitos após iniciar em 2020 a terapia virtual. Ela intensificou a procura por orientações que pudessem ajudá-la.

“Comecei a usar o aplicativo da SleepUp por causa da calculadora de sono, que mede a eficiência do tempo que passo dormindo, e depois comecei a explorar outras funcionalidades. Tudo isso me trouxe mais consciência sobre mudanças de hábitos e ações práticas que melhoraram a minha insônia para não precisar ficar usando remédio”.

Dicas práticas

Para Helena, identificar se há outros problemas de saúde associados à insônia é essencial para tratar o distúrbio corretamente e que há outras técnicas de higiene do sono para seu tratamento não farmacológico.

“Algumas dicas que podem ser facilmente inseridas no cotidiano para o tratamento não farmacológico da insônia são: fazer a última refeição até às 20h; evitar alimentos ricos em xantinas e cafeína (chás pretos, café, refrigerantes à base de cola); estabelecer uma rotina do sono e evitar praticar atividades físicas com regularidade após às 18h”, finaliza.

Sobre o SleepUp

Aplicativo que oferece atendimento integrado para insônia, com tratamento virtual e personalizado por profissionais de saúde e monitoramento contínuo com tecnologias vestíveis. Foi fundada em 2019. O aplicativo está disponível para aparelhos com sistema Android e, em breve, também para IOS.

Livro-caixinha traz dicas para uma boa qualidade do sono e evitar noites de vigilância

Pelo menos 73 milhões de brasileiros sofrem com algum distúrbio do sono – os dados são da Associação Brasileira de Sono. E, durante a pandemia, por conta do estresse, da ansiedade e da depressão, esse quadro parece ter piorado ainda mais. Para ajudar os leitores a terem uma boa noite de sono e prestar mais atenção nos detalhes que envolvem a qualidade desse repouso, a Matrix Editora lançou o livro caixinha Qualidade do Sono – 50 práticas para ajudar a dormir melhor de Abdré Barbosa.

São 50 cartões que podem ser lidos de forma aleatória e que contém dicas que vão desde os alimentos indicados para comer antes de dormir até sugestões do que pensar, falar, ler. Com isso, é possível se desligar um pouco das notícias, do mundo lá fora e focar no relaxar e no repouso tão fundamentais para que o dia seguinte seja produtivo.

Alguns exemplos:

A partir das 20h, eduque sua mente a trazer a concentração para o aqui e agora. Evite embarcar em pensamentos ansiosos do amanhã. Esses pensamentos estimulam o sistema ansiogênico: joga noradrenalina no corpo, aumenta o cortisol (hormônio do estresse) e deixa você em alerta, dificultando o sono.

Antes de dormir, agradeça por algo que aconteceu ao longo do seu dia. Feche os olhos e volte a atenção a, pelo menos, quatro coisas boas que aconteceram. Essa atividade, além de ajudar a desacelerar a mente, produz relaxamento pois cada memória boa está associada a experiências emocionais boas (mais dopamina) e isso ajuda a relaxar.

Tomar um copo de leite morno, além de ativar memórias sensoriais de quando éramos crianças, ajuda a relaxar de dentro para fora por causa da temperatura do leite. Também é rico em triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, que ajuda a relaxar.

Sobre o autor
André Barbosa é psicólogo clínico especializado em terapia cognitivo-comportamental. Escreve mensalmente em blogs e jornais, além de criador e administrador de algumas das maiores páginas do Instagram (@opsicologo) e do Facebook (opsicologooficial) sobre psicologia. Já publicou pela Matrix Editora os livros-caixinha Desafios Comportamentais, Caixinha Antidepressão e Curativo Emocional.

Livro caixinha Qualidade do Sono – 50 práticas para ajudar a dormir melhor – Matrix Editora – Preço: R$ 37,00