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Sexualidade prateada: a presença dos prateados nos aplicativos de relacionamento*

Tecnologia e relacionamentos têm tudo a ver com maturidade, aliás, são duas coisas que os maduros gostam e nas quais investem tempo e energia. A pandemia, com todo o contexto de isolamento e distanciamento social, contribuiu muito para o aumento nas buscas por aplicativos de relacionamentos. Confinadas em casa, pessoas de todas as idades passaram a procurar mais por esse recurso para se relacionar com o outro.

De acordo com dados divulgados pelas próprias plataformas, o Happn – aplicativo de paquera no estilo do Tinder –teve um aumento de 18% nas mensagens trocadas; The Inner Circle, também no mesmo estilo, mas com um posicionamento de mercado mais voltado para a qualidade dos matches e não para a quantidade, teve um aumento de 15% nas “curtidas” e 10% nas mensagens enviadas. O Par Perfeito, por sua vez, registrou um crescimento de 70% de novos usuários, além de um ganho de 20% no tempo médio gasto no aplicativo e no site.

Os maduros não ficam fora desses resultados. Parcela da população que ganhou holofotes nesta pandemia por causa da vulnerabilidade diante do vírus, os prateados também estão nesses aplicativos. No Coroa Metade, plataforma focada em pessoas a partir de 40 anos, houve um aumento de 17% nos cadastros entre abril e outubro de 2020 em comparação aos seis meses anteriores à pandemia.

A presença digital dos maduros não me espanta! Quando coordenei a pesquisa Tsunami 60+, em 2018, descobri que esse grupo tem uma presença forte e marcante em tecnologia. Para se ter uma ideia, somente 10% dos entrevistados – em um universo de quase três mil pessoas – disseram não estar em nenhuma rede social. E, uma vez conectados, 81% acessam redes sociais; 80% pesquisam na internet; 66% tiram e gerenciam fotos e vídeos; 64% checam e-mails e 61% assistem a vídeos.

Por isso, gosto de dizer que a internet, para eles, é a janela para o mundo. Nas entrevistas que fizemos, as pessoas afirmaram adorar receber de 50 a 60 “mensagens de bom-dia” a cada manhã. Para esse público, isso é um movimento ¬– uma pulsão da existência muito forte nessa fase da vida – quando a pessoa começa a trabalhar menos e ficar mais em casa. O que a internet tem feito é proporcionar que essa movimentação permeie diferentes áreas da vida. E o relacionamento é uma delas. Os maduros são um público que quer viver o agora e não têm mais tempo a perder. Relacionar-se com o outro, na forma de amizade ou amor, é fundamental para que mantenham a qualidade de vida.

No Coroa Metade, 69% dos homens procuram namoro; 54%, amizade; 21%, casamento; e 38%, sexo. Com relação às mulheres, 70% querem namoro; 51%, amizade; 20%, casamento; e 6%, sexo. Isso tem muito a ver com a liberdade que os maduros estão conquistando, seja na forma de procurar o relacionamento, seja na necessidade de não esconder mais a idade e os cabelos brancos. Grande parte dos usuários maduros quer mesmo é mostrar que aos 50, 60, 70 ou 80 anos ainda é possível namorar, ter uma vida sexual ativa, fazer novos amigos e se divertir.

Prova disso é que este público também está em sites de pornografia. Dados de 2019 do Pornhub – maior site de pornografia no mundo – apontam que os visitantes com idade entre 55 e 64 anos têm 83% mais probabilidade de assistir a vídeos na categoria “Vintage” e 65% acessam os da categoria “Maduros”, quando comparados a outras faixas etárias. Para visitantes seniores com mais de 65 anos, a categoria “Closed Captions” ganhou 77% de visualização e os vídeos “Vintage” foram duas vezes mais populares quando comparados aos visitantes mais jovens.

Esses dados revelam que tanto a pornografia quanto os aplicativos são recursos que estão presentes na realidade dos maduros, um grupo que cresce no mundo todo e tem como característica uma curiosidade de entender as novidades que o mundo oferece. Não é à toa que já existem diversas empresas focadas em oferecer encontros a esse público, como Coroa Metade, Solteiros 50 e OurTime Brasil. E, se o caminho para expandir as relações passa pela internet e pelos aplicativos, eles estão lá, curiosos para entender, aprender e utilizar essa ferramenta.

*Layla Vallias foi eleita, em 2021, pela Forbes Under 30, uma das jovens brasileiras mais influentes com menos de 30 anos – é cofundadora do Hype50+, consultoria de marketing especializada no consumidor sênior e da Janno – startup agetech que tem como missão apoiar brasileiros 50+ em seu novo plano de vida. Foi coordenadora do Tsunami60+, maior estudo sobre Economia Prateada e Raio-X do público maduro no Brasil, e diretora do Aging2.0 São Paulo, organização de apoio a empreendedores com soluções para o envelhecimento em mais de 20 países. Mercadóloga de formação, com especialização em marketing digital pela Universidade de Nova York, trabalhou com desenvolvimento de produto na Endeavor Brasil.

O velho cérebro diante do mundo moderno: como fica a saúde mental nos tempos atuais?

Entenda como enfrentar desafios pessoais e profissionais sem perder qualidade de vida no lançamento do neurologista e escritor best-seller Leandro Teles

Depressão, ansiedade, pânico, insônia, falta de energia e de tempo, burnout, fadiga da decisão… sintomas e doenças como essas derivam das reações primitivas do cérebro humano diante a contemporaneidade. O estudo do neurologista e escritor best-seller Leandro Teles, e tudo que é preciso saber para cuidar da saúde mental nos tempos modernos, está no lançamento Os Novos Desafios do Cérebro, publicado pela Editora Alaúde.

Diferente de outras produções direcionadas ao público especializado, a obra de Leandro é destinada para todos que sentem as dores na vida moderna na prática. O neurologista analisa nas 265 páginas as dificuldades de viver em uma era em que energia vital é sugada pelas tecnologias e revela como cuidar da saúde mental diante esse cenário.

“Mas será que temos que abdicar da modernidade? Devemos recuar no tempo e viver como antigamente? Minha resposta é não. Não acredito em um caminho de volta. Na verdade, o que precisamos é de um novo caminho de ida. Precisamos deixar a modernidade para trás e ser ultramodernos, almejar um tempo adiante do nosso, um tempo que valoriza o cérebro como o ativo mais nobre e raro que temos.” (Os desafios do cérebro, pág. 252)

Na obra, o autor apresenta ainda quais são os caminhos para enfrentar os males modernos e como lidar com os desafios da vida pessoal e profissional, cheios de prazos e expectativas. Leandro Teles, membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), também é autor de outras três obras: Antes que eu me esqueça (2016), o best-seller O cérebro ansioso (2018) e Depressão não é fraqueza (2019).

Sinopse

Quais são os caminhos para enfrentar os males modernos e ter mais qualidade de vida? Como lidar com os desafios da vida pessoal e profissional, com prazos e expectativas que nos parecem impossíveis de cumprir? Para responder essas e outras perguntas, o autor explica questões como ansiedade, depressão, burnout, pânico, fadiga da decisão, hiperatividade, insônia, criatividade, falta de energia e de tempo, estimulando a reflexão sobre o momento e nos incentivando a tomar a dianteira e fazer mudanças.

Sobre o autor

Leandro Teles é neurologista graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com especialização no Hospital das Clínicas (HC-FMUSP). É membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e também atua como palestrante e consultor em programas de TV, rádio e outros meios de comunicação, sempre disseminando conhecimentos e informações sobre saúde mental.

Título: Os novos desafios do cérebro
Autor: Leandro Teles
Editora: Alaúde
Páginas: 264 páginas
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 49,90
Para comprar, clique aqui

Adolescência e tecnologia: como e quando impor limites

Muitos pais têm dúvidas quanto ao momento e a forma correta de impor limites saudáveis na relação entre seus filhos e o uso dos aparelhos eletrônicos

Eles já nasceram em meio à tecnologia. Diferentemente de seus pais, que viveram boa parte de suas vidas num mundo analógico, os adolescentes de hoje não sabem o que é um mundo sem aparelhos eletrônicos, sem Internet e sem a virtualidade. Diante disso, muitos pais, muitas vezes, ficam em dúvida quanto a estabelecer um limite saudável para o uso de aparelhos tecnológicos, justamente porque ali, naquele aparelho, se fundem tanto vida pessoal quanto escolar, especialmente neste momento de distanciamento social.

menina adolescente celular

As orientadoras de Ensino Fundamental do Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré – Internacional, Telma Portugal Pereira e Debora R. R. Hochheim, consideram que a tecnologia chegou para ficar e modificou as relações humanas em todas as esferas, inclusive, ou principalmente, na família, podendo afastar ou aproximar pais e filhos, dependendo do vínculo que se estabeleceu desde cedo entre eles.

Para elas, ao chegar à adolescência, filhos e pais passam a se enxergar de forma diferente, com ou sem a presença da tecnologia. Ainda assim, em todas as áreas de atuação do filho adolescente, os pais devem cuidar, observando seu desempenho e posturas, seja em meio à presença da tecnologia ou não.

Os pais devem observar tempo e conteúdo dos acessos. E esse limite, segundo elas, deve ser imposto bem antes que o filho chegue à adolescência. As orientadoras ressaltam que pais com autoridade conseguem manter os filhos em segurança em todos os aspectos, inclusive no mundo virtual.

Débora e Telma alertam aos pais que um sinal amarelo de que o adolescente possa estar ultrapassando os limites saudáveis de uso da tecnologia é quando ele deixa de participar de atividades importantes para o seu desenvolvimento, como convívio familiar e com amigos, responsabilidades escolares, etc. De acordo com elas, caso isso aconteça, é extremamente importante que os pais cumpram seu papel de responsáveis.

Quando o diálogo é construído no decorrer da educação, quando os próprios pais sabem ouvir e falar, quando dão exemplo, mais do que ditam o que deve ser feito, o embate acontece de forma adequada. As educadoras advertem que não é necessário evitar todo o embate na educação dos filhos, mas é imprescindível que eles entendam que os pais são os responsáveis por eles. É importante que sejam firmes nas decisões a tomar com seus filhos e que discutam entre si o que acham melhor para eles.

mulheres usando celular smartphone

Telma e Débora argumentam que o papel da escola nesse controle é o de alertar e orientar os alunos, assim como as famílias, oferecendo oportunidades de reflexão sobre o assunto, por meio de palestras ou até contato individual com os responsáveis ao perceber inadequação do comportamento do aluno, como sono em aula, baixa produção acadêmica, dificuldades no relacionamento com seus pares.

Fonte: Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré – Internacional

 

Tecnologias do Futuro #05 – Futuro do diagnóstico de doenças intestinais é uma pílula

Para a professora Carla Taddei de Castro Neves, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, sonda gastrointestinal representa avanço por ser um exame não invasivo que elimina biópsias e intervenções mais agressivas

Por Denis Pacheco – Editorias: – URL Curta: jornal.usp.br/?p=268256

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Em 2015, o patologista e engenheiro Guillermo Tearney lançou, na Universidade Harvard, uma sonda pequena o suficiente para ser engolida, capaz de captar imagens detalhadas do intestino sem exigir anestesia. O dispositivo, em formato de pílula, tem o potencial de facilitar o rastreamento e o estudo de doenças intestinais.

Para a professora Carla Taddei de Castro Neves, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, que estava presente no lançamento da sonda, a invenção representa um “tremendo ganho diagnóstico” por ser um exame não invasivo que elimina biópsias e intervenções mais agressivas em pacientes. De acordo com ela, a cápsula tem a tecnologia para analisar em tempo real todo o tecido gastrointestinal, permitindo aos médicos não apenas a redução do tempo de diagnóstico, mas uma maior capacidade de precisão e especificidade na identificação da doença.

No futuro, afirma a docente, a cápsula poderá ser o ponto de partida para uma série de descobertas. “A gente sabe que a microbiota intestinal, por exemplo, tem uma relação muito grande com doenças como a obesidade, diabete e com o câncer. Talvez, no futuro, a gente possa desenvolver metodologias que possam analisar alguns grupos bacterianos em tempo real”, teoriza ela.

Para a especialista, “a ciência está caminhando muito rapidamente para que a gente consiga desenvolver técnicas cada vez mais sensíveis e específicas para melhorar o diagnóstico de várias doenças”.

Ouça a matéria completa acima.

Fonte: Jornal da USP

 

 

Site permite que pessoas registrem memórias, documentos e último desejo

Segundo dados das Organizações das Nações Unidas (ONU), 53 milhões de pessoas morrem por ano, impactando significativamente em média dez pessoas próximas, resultando em um total de 530 milhões de pessoas envolvidas emocionalmente todos os anos com a morte de uma pessoa querida.

Foi vivendo a perda inesperada do pai que Mário Cassio Maurício teve a ideia de criar o Meu Último Desejo. “Quando o meu pai faleceu, me senti completamente perdido para solucionar as questões do enterro e as burocracias que a morte traz. Além disso, quando eu ouvi a voz do meu pai na sua antiga secretária eletrônica, quatro anos após sua morte, foi uma alegria inesperada, por isso pensei em criar um serviço para transformar um pouco esse momento da perda na vida das pessoas”, diz o empresário.

Maurício acrescenta: “Certamente vamos embora sem dizer tudo o que temos para contar para as pessoas que amamos e o ato de gravar essas mensagens carinhosas e até mesmo esses dados burocráticos, reforça a nossa reflexão em relação ao que o outro representa em nossa vida, fazendo com que exista uma valorização maior das relações e os momentos sejam vividos de uma forma mais intensa em vida”.

A plataforma nasceu com o propósito de registrar orientações gerais para a família e amigos e salvar documentos importantes em vídeo, áudio, fotos e textos, para as pessoas que amamos, mas ela se tornou muito mais do que isso. Se transformou numa ferramenta que permite com que as pessoas façam uma reflexão, ainda em vida, sobre seus últimos desejos. Afinal, o momento da morte é sempre delicado demais e as pessoas que ficam, passam por um período de luto e muitas burocracias.

Meu Último Desejo possui uma tecnologia inteligente na qual os dados ficam armazenados de uma forma segura e criptografados (conjunto de regras que visa codificar a informação, onde apenas o emissor e o receptor recebem em um formato com visibilidade de leitura). Por isso suas informações pessoais, orientação em relação às preferências de como será o enterro, distribuição da herança, suas mensagens para seus filhos, amigos e parentes estarão seguras e somente repassadas após a passagem. Cada assinante possui dois tutores para que, após a morte, autorizem o início do envio das mensagens para as pessoas que foram definidas pelo contratante.

 

smartphone celular pixabay

O serviço é oferecido por meio de assinatura, a pessoa paga o valor de R$ 2,99 por mês, com direito a 500mb de espaço para fotos, vídeos, arquivos de texto, mensagens de voz e o disparo de cada mensagem no momento determinado pelo contratante, para os contatos por ele cadastrados. Outra opção é o Plano Familiar, custa o valor mensal de R$ 5,98, agregando até três dependentes por plano, que dispõe dos mesmos benefícios que o individual para cada pessoa.

Informações: Meu Último Desejo

Acumuladores virtuais: um novo perfil de usuário

Segundo pesquisa desenvolvida pela Western Digital, cerca de 27% das pessoas acreditam que 1/4 da capacidade do celular está ocupada com coisas inúteis

Fotos, vídeos e aplicativos que não são usados são os conteúdos mais frequentes entre os usuários que não se atrevem a apagá-los por medo de perdê-los. Batizados de “acumuladores digitais”, estas pessoas estão acostumadas a guardar materiais e conteúdos de todos os tipos em seus dispositivos sem discriminar quão importantes eles são. Pesquisa desenvolvida pela Western Digital detectou características e hábitos mais frequentes entre este tipo de usuário.

O avanço da tecnologia e sua incorporação na vida cotidiana têm gerado um apego cada vez mais forte, em especial pelos celulares. De acordo com o estudo, 43% dos participantes confessam que têm medo de perder ou ficar longe de seus smartphones por muito tempo. Porém, duas em cada cinco pessoas têm problemas em administrar os documentos que guardam neles – cerca de 27% acreditam que 1/4 da capacidade de seus celulares está ocupada com coisas inúteis – e admitem se sentirem em meio a um caos digital.

A falta de espaço nos celulares não é novidade, tendo em vista que 56% dos entrevistados citam que recebem mensagens de alerta por falta de memória. Do mesmo modo, 54% também confessam que excluíram arquivos antigos para poder tirar novas fotos.

Entre os hábitos mais comuns está o fato de que quase a metade das pessoas acumulam aplicativos que não usam e fotos desnecessárias. Segundo o estudo, um em cada quatro participantes afirmam manter fotos antigas e aplicativos que não acessaram mais que uma vez nos últimos seis meses. Mesmo assim, admitem ter um vínculo sentimental com o conteúdo, já que uma em cada sete pessoas guarda suas fotos mais valiosas online, sem suporte adequado.

Além destes hábitos comuns entre perfis distintos de usuários, os resultados da pesquisa mostram que o vínculo entre a acumulação e o estresse está cada vez mais intenso, já que três em cada quatro pessoas admitem que ter a memória de seus equipamentos cheia gera ansiedade em saber que estão quase sem espaço.

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A pergunta então é: “Realmente queremos guardar todas as fotos e vídeos em nossos celulares”? Muitas vezes os “acumuladores digitais” nem sabem que tipo de informação guardam. Neste sentido, 13% dos entrevistados admitem que não pesquisam, revisam ou classificam os arquivos que mantém por vários meses e 7% confessam que não fizeram isso no último ano.

O problema deste hábito é que para poder seguir criando novos conteúdos, os usuários estão se vendo obrigados a sacrificar outros: 54% teve que eliminar arquivos que queriam guardar porque não tinham espaço suficiente.

Grande parte desse problema se deve ao fato de que cerca de 45% dos usuários não têm um bom backup ou backup adequado para proteger suas memórias digitais mais preciosas: 31% admitiram nem mesmo fazer backup de seus arquivos.
Por isso, não impressiona que 52% dizem que estão dispostos a pagar cerca de US$ 203, e até gastar em um dispositivo mais caro, simplesmente para ter mais capacidade de armazenamento e continuar gerando conteúdo com a segurança de que será protegido.

“Vivemos em um momento de enorme geração e transferência de dados que os usuários desejam valorizar. Eles querem continuar capturando o mundo que os rodeia, sem ser limitado pelo espaço de armazenamento, e isso não irá mudar. Portanto, procuramos acompanhá-los com soluções rápidas e reais que lhes permitam administrar e apoiar seu conteúdo sem ter que mudar seus estilos de vida “, concluiu Jim Welsh, vice-presidente sênior da Western Digital.

*Western Digital entrevistou 2000 americanos para alcançar os resultados obtidos

Smartphones são boas opções de presente para Dia das Mães

Há tempos que elas dominam o mercado da telefonia móvel. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada em 2015, já indicavam que 75,9% delas tinham celulares, contra 74,4% dos homens. Quando falamos de smartphones, o uso também vem crescendo. Estudo da Sophia Mind, empresa especializada no mercado feminino, mostrou que 40% das mulheres já optaram pelos aparelhos mais modernos de celulares.

O foco principal de uso são as redes sociais para 71% delas. Em outro levantamento, feito pela CommScope, multinacional do setor de telecomunicação, oito em cada dez mulheres afirmaram não conseguir passar um dia sem seus smartphones. Os números não deixam dúvida que esses aparelhos são boas opções e devem impulsionar o comércio de Dia das Mães.

Os modelos Quantum FLY e Quantum MUV UP são escolhas inteligentes para a data. Com Android 6.0, tela de 5,2” Full HD, memória expansível em até 128GB com uso de cartão SD e bateria de 3.000mAh, o Quantum FLY é considerado o primeiro aparelho com processador deca-core da América Latina. Dispõe de uma câmera traseira de 16MP com flash dual-tone e frontal de 8MP, com flash e abertura de 80° para selfies iluminadas. Pesando apenas 140g e com acabamento metálico, o FLY está disponível nas cores Cherry Blossom, Aurora Blue e Stone Grey.

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Já o Quantum MUV UP foi desenvolvido como um avanço dentro da família MUV. Vem com Android 7.0 Nougat, sistema operacional mais recente do Google, processador MediaTek Octa-Core de 1.3 GHz, armazenamento interno de até 128GB, câmeras traseira e dianteira de 13MP com flash dual-tone e sensores e lentes de alta qualidade, em uma tela de 5.5”, que permite ao consumidor imagens mais nítidas, detalhadas e com cores mais vivas. O design combina laterais de metal com acabamento texturizado em pintura Preto Asfalto, que criam uma identidade única ao produto, que pesa 149g e possui apenas 8.9mm de espessura.

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Os dois modelos possuem leitor digital, localizado na tampa traseira em posição ergonômica, que facilita o desbloqueio da tela. Em preço promocional, o Quantum FLY e o Quantum MUV UP são vendidos a partir de R$ 999,00 no site e nos quiosques Quantum, nas lojas de varejo e em marketplaces. E, para deixar o presente ainda mais exclusivo para as mães, a Quantum também disponibiliza em seu site e quiosques capas, películas protetoras e acessórios para os aparelhos.

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Pesquisa revela avanço da adesão ao e-commerce por pessoas acima de 50 anos

Uso de ferramentas da internet para facilitar o dia a dia, como comparadores de preços e produtos e sites de relacionamento, são cada vez mais comuns para pessoas dessa faixa etária.

Uma pesquisa realizada pelo Zoom, site e app comparador de preços e produtos, em parceria com a Consumoteca, com 4 mil pessoas, para traçar o perfil dos e-consumidores, revela o aumento da participação das pessoas acima de 50 anos ao e-commerce. Embora a faixa etária dos e-consumidores seja bem diversificada, a fatia representada pelas pessoas dessa idade concentrou 18% dos entrevistados.

O público nessa faixa etária está cada vez mais conectado. Um estudo recente do Instituto Locomotiva revelou que o número de pessoas acima de 60 anos conectadas à internet aumentou 940% nos últimos oito anos, o que equivale a 4,8 milhões de novos internautas. “Diante disso, há um avanço da participação dessa parcela da sociedade, que agora veem a internet como um facilitador para diversas finalidades, o que inclui pesquisar e comprar online”, analisa Thiago Flores, diretor executivo do Zoom.

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“O uso de comparadores de preços e produtos, por exemplo, permite a esse público ter acesso a uma imensidão de ofertas para pesquisar e encontrar o produto que desejam, enquanto em lojas físicas ficam restritos a pesquisas apenas em locais próximos”, comenta Flores. “Se as primeiras experiências de compras forem positivas, a pessoa se tornará com certeza um e-consumidor e não terá mais receio de usar a internet para esta e outras finalidades. É o que temos visto acontecer e o que explica o aumento da fatia desse público no e-commerce”, comenta.

Essa realidade também foi notada pelo Match Group LatAm, empresa detentora das marcas ParPerfeito, Divino Amor, SingleParentMeet, OurTime e G Encontros, que em outubro de 2016 trouxe para o Brasil o OurTime (www.ourtime.com), site de relacionamento para pessoas acima de 50 anos em busca de uma relação duradoura. “O site existe desde 2011 nos EUA e diante do aumento da adesão de pessoas acima de 50 anos aos sites de relacionamento, o Brasil foi escolhido para ser o próximo país a receber o produto”, explica Mariana Frensel, gerente de marketing do Match Group LatAm. “O OurTime está fazendo muito sucesso nesses primeiros meses e já conta com 20 mil usuários por mês”, comemora.

Confira abaixo o resultado da pesquisa realizada pelo Zoom, site e app comparador de preços e produtos:

Distribuição por faixa etária
50 a 60 anos 18%
18 a 24 anos 17%
25 a 29 anos 12%
30 a 34 anos 12%
35 a 39 anos 12%
40 a  44 anos 11%
45 a 49 anos 10%
Maior de 60 anos 5%
Menor de 17 anos 3%
Fonte: Zoom/Consumoteca– 2017

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Buscas por sintomas no Google trarão resultados revisados por médicos

Google e Einstein ampliam projeto de quadros informativos e incluem painéis sobre métodos contraceptivos

A internet mudou a relação das pessoas com a informação. A um clique de distância, ficou fácil para todos se informarem sobre um determinado assunto. Na saúde, isso não é diferente, e representa uma em cada 20 pesquisas no Google no mundo. Uma prática muito comum é a busca por sintomas. A partir de hoje, ao pesquisar por dor no joelho depois da corrida, por exemplo, um painel informativo de condições relacionadas, tratamentos, entre outros, será apresentado no resultado; todos revisados por médicos.

Em março do ano passado, o Google e o Hospital Israelita Albert Einstein lançaram projeto que trazia resultados curados e revisados pelo hospital quando as pessoas procurassem por doenças e condições. O anúncio de hoje, expande a iniciativa e passa a oferecer aos brasileiros informações relevantes e confiáveis verificadas por médicos nas buscas realizadas por sintomas.

“Depois da busca por doenças, era natural que passássemos a oferecer às pessoas esse mesmo resultado quando elas procurassem por sintomas, que é muito mais comum,” explica Berthier Ribeiro-Neto, diretor do Centro de Engenharia na América Latina, em Belo Horizonte.

De fato, cerca de 1% das buscas no mundo são relacionadas a sintomas, o que mostra a importância deste novo serviço para as pessoas.

Os nossos engenheiros de Belo Horizonte foram os responsáveis por essa inovação dos resultados nas buscas. O Brasil é o primeiro país a ter a solução totalmente adaptada e localizada para o português, depois do lançamento nos Estados Unidos, em junho de 2016.

Métodos contraceptivos

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Além da busca por sintomas, o Google e o Einstein também apresentam hoje painéis informativos para quando as pessoas buscarem sobre métodos contraceptivos. Da mesma forma, todo conteúdo foi curado e revisado por médicos do Einstein e oferecerá às pessoas mais facilidade para navegar e entender melhor as características de cada método.

“A busca por informação de qualidade melhora a relação médico-paciente e traz eficiência para a consulta. Nada ainda substitui a consulta médica, mas um paciente ativo e consciente é o que buscamos para ter uma sociedade mais saudável”, destaca o Dr. Sidney Klajner, presidente do Einstein e médico cirurgião.

Ambos os lançamentos começam a ficar disponíveis a partir de hoje para os brasileiros nos dispositivos móveis pelo aplicativo do Google, para Android e para iOS. Os painéis sobre métodos contraceptivos também poderão ser visualizados no desktop.

Busca do Google em números

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• Uma em cada 20 pesquisas no Google são relacionadas à saúde (dados globais)
• Cerca de 1% das buscas no Google são relacionadas a sintomas (dados globais)
• Hoje, há mais de 400 condições disponíveis nos painéis de informações (dados do Brasil)
• O Einstein validou mais de mil consultas para o lançamento da busca por sintomas no Brasil (dados do Brasil)
• Alguns dos sintomas mais buscados (dados do Brasil. Não é um ranking):
o Garganta inflamada
o Dor de cabeça
o Faringite
o Dor nas costas
o Dor no peito
o Hipotermia
o Taquicardia
o Dor no estômago
o Dor na nuca
o Tontura
• 15% das buscas que vemos todos os dias são novas (dados globais de outubro de 2016)
• O tráfego das buscas nos dispositivos móveis ultrapassou o desktop (dados globais de outubro de 2015)
• Hoje, mais de 100 engenheiros do Google trabalham no escritório de Belo Horizonte.

Uso excessivo da tecnologia aumenta risco de brigas conjugais e depressão

Estudo mostrou que quanto maior o uso do celular, menor a satisfação conjugal

Os brasileiros são apaixonados por tecnologia. Prova disso é que 9 em cada 10 possuem um telefone celular, segundo um estudo da Kantar Worldpanel. Porém, estar conectado o tempo todo pode trazer algumas consequências para a vida cotidiana, como, por exemplo, conflitos nos relacionamentos. Afinal, muitos casais deixam de conversar para usar o celular, o que pode gerar afastamento e perda da intimidade.

Um estudo publicado pela Brigham Young University, de Utah, nos Estados Unidos, analisou o impacto da tecnologia nos relacionamentos. Os resultados mostraram que quanto maior o uso do celular, menor a satisfação conjugal, maior o número de discussões e maior o risco de desenvolver depressão.

Estou sendo rejeitado?

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Segundo Marina Simas de Lima, psicóloga e especialista em terapia de casal, a leitura que podemos fazer desse estudo vai muito além dos resultados. “Na verdade, quando estamos fazendo uma refeição ou até mesmo conversando sobre como foi o dia, e o parceiro fica navegando no celular, em vez de prestar atenção e interagir conosco, podemos interpretar como uma forma de rejeição, e isso é muito tóxico para qualquer relacionamento”, explica.

Já para Denise Miranda de Figueiredo, psicóloga e especialista em terapia de casal, há ainda a possibilidade de preferir ficar no celular para evitar entrar em contato com os próprios sentimentos ou com problemas que o casal possa estar enfrentando. “Todas as alternativas podem dificultar o diálogo, diminuir a intimidade e contribuir para o aumento das inseguranças vividas nos relacionamentos. Afinal, ninguém gosta de se sentir rejeitado, muito menos pela pessoa amada”, diz a psicóloga.

Esses constantes distanciamentos nas relações, em que o uso da tecnologia ganha destaque e protagonismo, podem provocar queda no humor, baixa autoestima, raiva e ressentimentos, podendo impactar de forma relevante na satisfação da vida conjugal, afirmam as especialistas.

Bom senso é fundamental

Veja algumas dicas preparadas pelo Instituto do Casal que podem ajudar a equilibrar o uso do celular ou de outras tecnologias na vida a dois, diminuindo a chance da tecnologia ter esse papel de destaque nos relacionamentos:

-O celular é um problema? Se o casal passa mais tempo no celular que conversando, é hora de avaliar o quanto esse hábito está prejudicando a relação.
-O uso é necessário? Algumas profissões podem exigir que o parceiro ou a parceira fiquem conectados sempre. Mas, quando não for o caso, é importante se desconectar para dedicar-se ao relacionamento e negociar esses espaços de dedicação exclusiva.
-Silencie: desligue as notificações e evite usar o celular quando estiverem à mesa, na cama ou fazendo qualquer outra atividade juntos, dentro ou fora de casa.

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-Preserve o quarto: o quarto do casal deve ser preservado, quanto menos estímulos externos, melhor será a conexão entre os parceiros. Evite colocar televisão, computador e usar o celular nesse cômodo da casa.
-Para Denise e Marina, a conversa entre o casal é essencial para a saúde do relacionamento. A simples presença de um celular inibe a intimidade e a confiança, reduzindo o nível de empatia e compreensão. “É preciso dar valor ao que realmente importa”.

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Sobre o Instituto do Casal

Instituto do Casal (IC) é uma organização que se dedica a práticas, pesquisas e educação em relacionamentos e sexualidade humana. O IC foi fundado pelas psicólogas Denise Miranda de Figueiredo e Marina Simas de Lima, ambas com mais de 20 anos de experiência em sexualidade humana e terapias de casal, de família e individual. O IC oferece diversos recursos, tanto para os casais que buscam autoconhecimento e terapias, quanto para profissionais da área de saúde e educação que procuram ampliar e se aprofundar nos temas relacionados à qualidade dos relacionamentos afetivos e sexuais.