Em parceria com ONGs e protetores, rede de pet shops oferece cuidados e recintos especiais dentro de suas unidades para que os pets resgatados das ruas possam conquistar uma nova família
Eventos de adoção de cães e gatos que antes eram realizados aos finais de semana passam a ser permanente dentro das lojas da Petz. Com o fim da venda de filhotes na rede de pet shops, todo o espaço que era utilizado para esse fim foi destinado à adoção, em parceria com ONGs e protetores.
Em um recinto todo envidraçado, com acessórios, brinquedos e alimentação, os pets resgatados das ruas podem ser vistos, interagir e conquistar uma nova família. Todos são castrados, vacinados e vermifugados. Para adotar, o interessado passa por uma rigorosa entrevista com a equipe da ONG e protetores responsáveis, que orientam e auxiliam a tirar as dúvidas sobre os bichinhos e o processo de adoção.
“Estamos muito felizes com essa nova fase da Petz. Queremos, junto com os protetores e ONGs, fazer do Adote Petz um projeto muito maior e grandioso. Contamos com o apoio de todos para ajudar a resolver o problema do abandono animal”, afirma o presidente da Petz, Sergio Zimerman. O Adote Petz já encontrou um novo lar para mais de 34 mil cães e gatos resgatados das ruas desde 2007, quando foi criado.
Posse responsável
A Petz já promovia adoção permanente de gatos em várias lojas desde o ano passado. “Agora vamos potencializar as adoções. Queremos incentivar cada vez mais a posse responsável e uma nova chance para os animais”, explica a veterinária Giulliana Tessari, gerente responsável pelo Adote Petz.
Para isso, a empresa vai intensificar as parcerias com ONGs e protetores, que devem ser homologados, ter seus documentos validados e receberem visitas de representantes da rede para certificação das condições nas quais os animais são mantidos.
A campanha de posse responsável, para a conscientização sobre a importância de cuidar de uma vida e evitar maus-tratos e abandonos, também será ampliada. Estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que há 30 milhões de bichos nessa situação no Brasil.
Oito dicas para a posse responsável:

1 – Cães e gatos podem viver mais de 12 anos, por isso, levar um pet para casa é um compromisso para a vida toda.

2 – É importante saber se a família mora em um lugar que aceite bichinhos, se há espaço para o pet viver com o mínimo de conforto, se alguém é alérgico à pelagem e se os vizinhos não se importarão com os latidos.

3 – A casa deve ser estruturada para receber o pet, com proteção de tomadas, cuidados ao acesso a produtos de limpeza e plantas tóxicas, incluindo arranhadores para gatos e rede nas janelas, além de um cantinho confortável para ele descansar e se adaptar ao local.

4 – Os cães são ativos, requerem passeios diários e não gostam de ficar muito tempo sozinhos. É preciso dedicar um tempo para dar atenção, interagir, brincar e passear com eles.

5 – Os gatos se adaptam melhor às horas em que os donos estão fora de casa, porque dormem mais de 10 horas por dia. Mas também precisam de atenção e cuidados.

6 – Ter um cão ou gato envolve gastos com saúde e bem-estar. Os pets vão precisar de visitas semestrais ao veterinário, carteira de vacinação em dia e uma boa ração, além de banho e tosa, petiscos, brinquedos, acessórios e produtos de higiene.

7 – Também é preciso pensar em formas de abrigar o pet quando a família for viajar. Avaliar se o orçamento permite pagar um hotel ou se há conhecidos que possam cuidar dos pets.

8 – Quando ainda são filhotes, os cães precisam de adestramento e paciência do dono para aprender a fazer as necessidades no lugar certo. Eles crescem e também podem ficar maiores do que o esperado.
Informações: Petz
Atenção: a partir de abril, não postarei mais sobre animais/natureza/meio ambiente neste espaço, mas, sim, no blog criado apenas para esses temas: Se Meu Pet Falasse, clique no nome e irá para a página automaticamente. Por favor, se gosta de animais, siga-o. Obrigada.