Arquivo da tag: bauru

Folia em casa: pratos umami que harmonizam com cervejas para curtir o Carnaval

O Carnaval ainda está diferente, mas com o avanço da vacinação já é possível colocar o glitter no rosto, tirar a fantasia do armário e aproveitar a folia nem que seja com alguns amigos mais próximos. Ao pensar em deixar a festa mais prazerosa, o Comitê Umami convidou a doutora em Ciência dos Alimentos pela Unicamp, Hellen Maluly, para indicar quais são as melhores combinações de receitas “umami” com cervejas especiais.

Primeiramente, Hellen explica que a harmonização vem da palavra “abbinamento”, em italiano, e se refere à combinação de gostos básicos e aromas presentes em alimentos, temperos e bebidas. Também destaca que a ciência tem estudado a preferência das pessoas por tais efeitos sensoriais. “As teorias e práticas científicas relatam que quanto mais similares os compostos aromáticos e palatáveis presentes nos ingredientes alimentares, melhor se dá a harmonização. No entanto, o contraste extremo também é válido, pois a aceitação dependerá de inúmeros fatores, que incluem a cultura e disponibilidade de produtos em determinadas regiões”, explica Maluly.

Assim, separamos duas receitas fáceis para a folia, bruschetta de cogumelos e bauru especial. Ambas harmonizam com diversas cervejas, inclusive a refrescante pilsen, mas a especialista traz algumas especiais para os entusiastas cervejeiros.

Pela intensidade de sabor, os cogumelos harmonizam muito bem com cervejas mais escuras, que possuem notas de especiarias e caramelos, além das referências frutadas de lúpulos mais aromáticos, como as “red ale” ou “brown ale”.

“Essas cervejas possuem amargor médio na boca, que com o aumento dos goles tende a pedir algo que intensifique a salivação para não se tornar desagradável”, ressalta a doutora em Ciência dos Alimentos. Maluly ainda explica que quando os cogumelos são colocados na frigideira, o gosto umami e a textura delicada do alimento se destacam e promovem a intensificação dos aromas caramelados da bebida.

Para carnes pouco assadas, como o rosbife, recomenda-se as deliciosas Geuze, que são cervejas tipo lambics, produzidas na Bélgica, mas que têm feito sucesso entre os brasileiros. “A Geuze, especificamente, é uma cerveja refermentada espontaneamente com micro-organismos, geralmente selvagens, que promovem um leve caráter ácido na bebida”, esclarece Hellen. “No verão, são bem refrescantes e junto com a receita de bauru especial, que além do rosbife também leva queijos prato e suíço, fornecem a combinação ideal para intensificação da água na boca, tão esperada tanto pela acidez da cerveja, como pelo gosto umami agradável”, finaliza Maluly.

Confira o modo de preparo das receitas:

Bruschetta de Cogumelos

Ingredientes
6 fatias de pão italiano (filão), levemente torradas (180 g)
1 dente de alho (3 g)
3 colheres (sopa) de azeite de oliva (45 ml)
1 xícara de cogumelos paris, cortados em 4 partes (40. g)
1 xícara (chá) de cogumelos shimeji frescos, separados (70 g)
1 xícara (chá) de cogumelo shiitake seco, hidratado e picado (25 g)
2 pitadas de sal (0,8 g)
1 pitada de pimenta-do-reino (0,2 g)
1 colher (sopa) de salsa picada (5 g)

Modo de preparo
Em uma travessa, disponha as fatias de pão e esfregue levemente a superfície com o dente de alho. Reserve. Em uma panela média, coloque o azeite e leve ao fogo alto para aquecer. Junte os cogumelos frescos e o shiitake seco, e refogue por 5 minutos, ou até os cogumelos ficarem macios. Acrescente o sal e a pimenta-do-reino, e misture delicadamente. Disponha o refogado de cogumelos sobre as fatias do pão, salpique a salsa e sirva em seguida.

Dicas: esfregar levemente o dente de alho na superfície do pão tostado é uma forma de deixar o pão com um suave sabor e aroma de alho. Para hidratar o cogumelo shiitake seco, coloque-o em uma tigela e cubra-o com água quente. Deixe por 25 minutos e escorra.
Tempo de preparo: 15 minutos
Serve: 6 porções

Bauru Especial

Ingredientes
4 pães tipo francês (200 g)
300 g de rosbife fatiado
1 tomate médio cortado em rodelas (150 g)
2 pepinos em conserva (picles), em fatias (50 g)
2 xícaras (chá) de água (400 ml)
150 g de queijo prato fatiado
150 g de queijo suíço fatiado
Confira a lista de alimentos ricos em umami

Modo de preparo
Corte os pães ao meio, no sentido horizontal. Sobre uma das metades de cada pão, disponha o rosbife, o tomate e o picles. Reserve. Em uma frigideira antiaderente grande, coloque a água e leve ao fogo baixo para aquecer. Quando a água começar a borbulhar, junte o queijo prato e o queijo suíço e vá misturando com um garfo até que os queijos derretam e formem uma massa uniforme e elástica. Escorra, desprezando todo o excesso de líquido que restou na frigideira. Distribua o queijo sobre as outras metades de pão, feche os sanduíches e sirva em seguida.

Tempo de preparo: 10 minutos
Rende: 4 porções

Fonte: Umami

Chef Moacir Santana ensina tradicional sobremesa para celebrar Dia do Nordestino

O chef Moacir Santana, baiano de Lauro de Freitas, de apenas 27 anos, ficou conhecido nacionalmente por chegar as fases finais da segunda temporada do programa “Mestre do Sabor” da rede Globo este ano. Atualmente, Moacir se divide entre a cozinha com pegada nordestina do “Bar da Rosa” e do contemporâneo gastrobar “Mosto”, ambos na cidade de Bauru, São Paulo.

O Chef ensina a preparar Cartola, uma tradicional sobremesa típica para lembrar o Dia do Nordestino, comemorado esta semana, em 8 de outubro.

Cartola

Ingredientes
– 2 fatias grossas de queijo coalho
– 2 bananas nanicas
– 2 colheres (sopa) açúcar
– 2 colheres (sopa) manteiga de garrafa
– Manteiga para untar a frigideira
– Canela em pó a gosto

Modo de preparo
Sele o queijo coalho em uma frigideira com manteiga de garrafa. Corte a banana ao meio e leve a frigideira polvilhando o açúcar até caramelizar. Monte uma camada de queijo e uma de banana, repetir e polvilhar canela em pó. Sirva Ainda quente.

Dia das Mães: receitas tradicionais ganham versões incrementadas

A Wickbold ensina preparos exclusivos e práticos do famoso sanduíche bauru e do clássico lombo recheado. Objetivo é ajudar consumidores a tornar a comemoração ainda mais especial, mesmo na quarentena

O Dia das Mães está chegando, mas a celebração deste ano vai ser um pouco diferente para grande parte dos brasileiros. Com as regras de isolamento social, a comemoração terá que ser dentro de casa, então a melhor opção será apostar em um cardápio prático e saboroso.

Diante disso, a Companhia Wickbold, detentora das marcas Wickbold e Seven Boys, apresenta o passo a passo de uma receita para o café da manhã e de outra para o almoço, para tornar esse período ainda mais especial. Ambos os preparos fazem releituras de pratos tradicionais que ganharam uma versão especial com o uso de produtos da marca.

Confira o passo a passo de cada uma delas:

Café da manhã – Wickbold

Bauru Light

receita-bauru-light-wickbold-setembro-2019

Ingredientes
• 10 fatias de Pão de Forma Integral Wickbold
• 500g de bife de contra filé
• 4 dentes de alho picados
• 4 colheres (sopa) de azeite
• Folhas de manjericão basílico
• 400g de queijo minas fatiado
• 4 tomates em cubos pequenos
• Sal a gosto
• Pimenta do reino a gosto
• Redução de balsâmico a gosto

Modo de preparo
Tempere os bifes de contra filé com alho picado, sal e pimenta do reino. Em uma frigideira, aqueça o azeite e frite os bifes de contra filé. Cerca de 5 minutos de cada lado ou até estarem no ponto desejado. Reserve. Doure as fatias de pão na mesma frigideira onde foram fritos os bifes. Monte o sanduíche colocando duas folhas de manjericão basílico e o bife. Adicione por cima da carne uma fatia generosa de queijo minas. Ele irá aquecer com o calor do bife recém saído da frigideira. Coloque uma colher de tomate picado e finalize com um fio de redução de balsâmico. Tampe o sanduíche e sirva ainda quente.

Almoço – Seven Boys

Lombo recheado com pão

lombo-recheado-com-pão

Ingredientes
• 4 fatias de Pão 12 grãos da Linha Premium Seven Boys
• 3 colheres (sopa) de ervas frescas picadas
• 2 dentes de alho amassados
• ½ cebola descascada e picada
• 2 colheres (sopa) de azeite
• Suco de 1 laranja
• Pimenta-do-reino preta moída a gosta
• 1 xícara (chá) de castanhas picadas
• ½ xícara (chá) de frutas secas picadas
• 1 peça de lombo (1kg)
• 1 colher (chá) de sal
• 1 xícara (chá) de vinho branco seco
• Papel alumínio

Modo de Preparo
Em um recipiente, misture o pão, as ervas, o alho, a cebola, o azeite, a laranja, a pimenta, as castanhas e as frutas secas, formando uma farofa. Abra a peça de lombo, como uma manta, e tempere com sal. No meio da carne, coloque a farofa e enrole o lombo, como um rocambole, fechando com palitos ou com um barbante (restará um pouco de farofa, reserve). Coloque a carne em uma assadeira e regue com o vinho. Distribua o restante da farofa pela assadeira, sobre o lombo e cubra com papel alumínio.  Leve ao forno médio, por 40 minutos; retire o papel e deixe no forno por mais 20 minutos, para dourar. Sirva o lombo recheado fatiado.

Fonte: Wickbold/Seven Boys

Lanchonete preferida dos paulistanos, Ponto Chic tem forte ligação com a cidade

O Ponto Chic está entre os locais mais tradicionais de São Paulo, com mais de 95 anos de existência. E foi no Largo do Paissandu onde tudo começou, na loja mais histórica, fundada em 1922. A relação com o município é marcante desde sua inauguração, coincidindo com a Semana de Arte Moderna. O local passou a ser frequentado por intelectuais, artistas, modernistas e grandes celebridades como Mário de Andrade, Anita Malfatti, Monteiro Lobato e tantos outros.

A cidade completou 464 anos em 2018 e o Ponto Chic, detentor da receita original do lanche Bauru, foi eleito a lanchonete preferida dos paulistanos em pesquisa realizada pela empresa digital MindMiners em parceria com a Revista Veja São Paulo.

O estudo tinha como finalidade descobrir as preferências dos munícipes em vários itens e, em um deles, o Ponto Chic ficou no topo da lista. Foram ouvidos 1.500 moradores da cidade das classes A e B e o local ficou em primeiro no quesito lanchonetes, com 15% dos votos. Em seguida apareceram, respectivamente, a Lanchonete da Cidade, com 11,9%, e o General Prime Burger, com 9,9%.

Bauru4
O famoso Bauru

A empresa tem administração familiar e, atualmente, o responsável é o proprietário Rodrigo Alves, neto de Antônio Alves e filho de José Carlos Alves. Além do bauru, o restaurante tem como especialidade o rococó, sanduíche servido no pão francês com fatias de rosbife (frio), tomate em rodelas, pepino em conserva, queijo gorgonzola e aliche.

Rococo2
Aqui, outro sanduíche famoso, o Rococó

Além do bauru e do rococó, destaque para outras especialidades da casa, como Seleto (sanduíche no pão francês com finas fatias de rosbife quente, presunto, tomate em rodelas, pepino em conserva e uma mistura de 4 tipos de queijos fundidos), Mexidinho ao Ponto Chic (combinação de presunto picadinho, dourado na manteiga, ovo e o queijo do Ponto Chic, servido direto no pergaminho de forma a manter sua temperatura), Fritada ao Ponto Chic (fatias de presunto forram o pergaminho para receber o ovo e serem cobertos por fatias de queijo prato), Sanduíche de Pernil (fatias de pernil frescas servido no pão francês com molho especial de tomate e cebola), e Bauru no Prato (o famoso Bauru servido com o pão à parte).

Mexidinho2
Mexidinho

Pernil3
Sanduíche de Pernil

A cozinha do Ponto Chic oferece também um cardápio repleto de opções de pratos tradicionais da cultura do brasileiro e do paulistano. São as mais diversas massas, saladas, sopas, sanduíches clássicos, aperitivos frios, beirutes e porções. Entre as refeições, destaque para Feijoada, às quartas e sábados, e o tradicional Virado à Paulista, servido às segundas-feiras, prato que foi reconhecido em 2018 como patrimônio imaterial do estado de São Paulo.

Bauru e seus 80 anos de existência – Casimiro Pinto Neto era um dos alunos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco que se tornaram assíduos frequentadores do Ponto Chic. Por ter nascido em Bauru (SP), Casimiro carregou o nome do município como apelido e foi o protagonista na criação do sanduíche mais pedido da casa e que soma mais de 80 anos.

“Era um dia que eu estava com muita fome. Cheguei para o sanduicheiro Carlos – hoje já falecido – e falei: – Abre um pão francês, tira o miolo e bota um pouco de queijo derretido dentro. Depois disso, o Carlos já ia fechando o pão e eu falei: – Calma, falta um pouco de albumina e proteína nisso (Eu tinha lido em um opúsculo livreto de alimentação para crianças, da Secretaria da Educação e Saúde, escrito pelo ex-prefeito Wladimir de Toledo Piza, também frequentador do PONTO CHIC – que a carne era rica nesses dois elementos). Bota umas fatias de roast beef junto com o queijo e ele já ia fechando de novo quando eu tornei a falar: – Falta a vitamina, bota aí umas fatias de tomate. Quando eu estava comendo o segundo sanduíche, chegou o ‘Quico’ – Antonio Boccini Jr. -, que era muito guloso e pegou um pedaço do meu sanduíche e gostou. Aí ele gritou para o garçom, que era um russo chamado Alex: – Me vê um desses do ‘Bauru’. Os amigos foram experimentando e o nome foi ficando. Todos quando iam pedir falavam: me vê um do ‘Bauru’, e assim ficou o nome de Bauru para o sanduíche inventado por Casimiro Pinto Neto, mais conhecido como Bauru”.

Bauru1
Bauru

A receita leva fatias de rosbife, tomate, pepino em conserva, e quatro tipos de queijos fundidos em banho-maria (queijo prato, estepe, gouda e suíço), preparados de um jeito único, tudo no pão fresquinho e crocante. Originalidade e sabor que fazem toda a diferença. Os chapeiros do Ponto Chic são treinados para manter o sabor da receita original, assim, geração após geração, quem visitar as lojas terá sempre a mesma experiência deliciosa ao provar o verdadeiro Bauru. Algumas lanchonetes adicionaram aos seus cardápios elementos inspirados na receita do nosso Bauru, difundindo ainda mais a fama do sanduíche ao redor do Brasil, mas o original só no Ponto Chic.

Tradição contribui para o sucesso do negócio

A longevidade e o sucesso da empresa podem ser explicados por fatores como respeito à tradição, consolidação da marca e um produto de qualidade que caiu no gosto dos clientes. Durante essa trajetória, o Ponto Chic passou por um período complicado na década de 70 quando foi despejado, já que o antigo dono teve dificuldades com o aluguel e o proprietário pediu o imóvel de volta.

“O fundador estava com idade avançada e não tinha interesse em seguir com o negócio, pois não tinha nenhum sucessor. Na época o meu avô (Antonio Alves) estava montando um restaurante perto de onde fica atualmente a loja das Perdizes e viu a notícia de que o Ponto Chic ia fechar. Foi aí que ele comprou a marca e chamou os ex-funcionários”, contou Rodrigo Alves.

A família Alves assumiu a administração do Ponto Chic mais precisamente em 1978. Desde então, o negócio seguiu prosperando principalmente por causa de uma gestão profissional e qualificada. “A expansão para mais de uma loja (atualmente são três) só foi possível com uma boa gestão financeira, entendendo o negócio e ajustando os preços, trabalhando sem fazer maluquices. É importante ter uma gestão racional e com foco no cliente, deixando de lado seu próprio gosto. Ter uma boa equipe é essencial, pois são eles que fazem a diferença”, afirmou Alves. O Ponto Chic tem lojas no Paissandu (Largo do Paissandu, 27), a mais tradicional, e as outras duas são localizadas nas Perdizes (Largo Padre Péricles, 139) e no Paraíso (Praça Oswaldo Cruz, 26).

Bauru6
Funcionário do Ponto Chic do Paraíso posa na Avenida Paulista com o famoso Bauru

A questão da tradição é uma das receitas do sucesso do Ponto Chic e é levada em conta também na relação com os funcionários. “Compreender seu negócio é fundamental. E o meu negócio é tradição. Espero que o cliente venha comer no Ponto Chic e tenha uma experiência. Que essa ida se torne algo memorável. E é a tradição que me proporciona essa mágica. É importante ter esses colaboradores mais velhos, pois eles são o espelho desta tradição. Na nossa folha de pagamento temos benefícios voltados para a terceira idade. Por exemplo, usamos um plano de saúde que é especializado nesse público. Considero fundamental a permanência deles porque são os pilares que mantêm a tradição, a cultura e os valores da empresa”, enfatizou.

Isso quer dizer que a tecnologia não está presente no Ponto Chic? Engana-se quem pensa assim. A modernidade fica restrita aos bastidores. “Temos uma tecnologia gigantesca, mas que fica escondida do cliente. Portanto, você nunca verá meu garçom com um tablet porque quebra a magia. Ele estará com aquela comanda tradicional em papel anotando seu pedido. Se meu garçom chegar para atender com um aparelho tecnológico vira uma contradição. Como o estabelecimento vende tradição e, ao mesmo tempo, o garçom trabalha com tamanha modernidade? Não faz sentido. É impossível não ter uma tecnologia por trás. Eu tenho e é isso que me permite ter todos os números para fazer a gestão. A tecnologia não fica à mostra, para que o cliente tenha a impressão que a gente continua operando como há 40 anos”, destacou.

E essa relação com os colaboradores sempre foi tratada como prioridade pelo Ponto Chic. “Sempre foi a nossa maior preocupação e dedicação. Eles são a chave do sucesso para uma empresa. São eles que estão o tempo inteiro frente a frente com o cliente. São eles que fazem toda a preparação e estão fritando a batata, fazendo o Bauru e atendendo o cliente. É uma relação de muito respeito, de saber dividir o bolo para premiar aquele colaborador que está trabalhando bem e trazendo resultados. Costumo dizer que não sou patrão de ninguém. O nosso patrão é o cliente. Uso essa frase com frequência. O relacionamento de confiança é um diferencial para que alguns estejam na empresa por tanto tempo”, finaliza o proprietário.

Informações: Ponto Chic

Ponto Chic ensina a fazer seu famoso bauru que completou 80 anos

O sanduíche, que ganhou o apelido de seu criador, tem um sabor inconfundível com ingredientes como rosbife, tomate, pepino em conserva e uma mistura de quatro queijos, um dos diferenciais da receita

O Ponto Chic é um dos bares mais tradicionais de São Paulo, com mais de 90 anos de existência e história. Foi no Largo do Paissandu onde tudo começou, na loja mais tradicional, fundada em 1922. Sua inauguração coincidiu com a Semana de Arte Moderna, e logo os intelectuais, artistas e modernistas adotaram o local como reduto. Frequentada por grandes celebridades como Mario de Andrade, Anita Malfatti, Monteiro Lobato e tantos outros.

Os alunos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco também se tornaram assíduos frequentadores. Um de seus mais ilustres alunos, Casimiro Pinto Neto, o Bauru, que tinha esse apelido por ser da cidade de mesmo nome, do interior de São Paulo, foi o protagonista na criação do sanduíche mais pedido da casa alguns anos mais tarde (1937). E, em 2017, a receita original do lanche Bauru completou 80 anos, uma história recheada de sabores.

O prédio centenário mantém sua fachada original. Cardápio completo de pratos, lanches e petiscos. Conta com drinques variados, carta de vinhos da Casa Valduga e chope Brahma. Além de manter a receita original do famoso Bauru até hoje, tanto no Largo do Paissandu, como nas lojas de Perdizes e Paraíso.

O sanduíche, de sabor inconfundível, ganhou o apelido de seu criador – “Era um dia que eu estava com muita fome. Cheguei para o sanduicheiro Carlos – hoje já falecido – e falei: Abre um pão francês, tira o miolo e bota um pouco de queijo derretido dentro. Depois disso, o Carlos já ia fechando o pão e eu falei: – Calma, falta um pouco de albumina e proteína nisso (tinha lido em um opúsculo livreto de alimentação para crianças, da Secretaria da Educação e Saúde, escrito pelo ex-prefeito Wladimir de Toledo Piza, também frequentador do Ponto Chic – que a carne era rica nesses dois elementos). Bota umas fatias de rosbife junto com o queijo. E ele ia fechando de novo quando eu tornei a falar: – Falta a vitamina, bota aí umas fatias de tomate. Quando eu estava comendo o segundo sanduíche, chegou o “Quico” – Antonio Boccini Jr. -, que era muito guloso e pegou um pedaço do meu sanduíche e gostou. Aí ele gritou para o garçom, que era um russo chamado Alex: – Me vê um desses do Bauru”, contou Casimiro Pinto Neto.

“Os amigos foram experimentando e o nome foi ficando. Todos, quando iam pedir, falavam: Me vê um do ‘Bauru’ e assim ficou o nome de Bauru para o sanduíche inventado por Casimiro Pinto Neto.

Um dos diferenciais do lanche é o preparo da mistura de queijos. São quatro tipos fundidos em banho-maria (queijo prato, estepe, gouda e suíço), preparados de um jeito único. Os chapeiros do Ponto Chic são treinados para manter o sabor da receita original, assim, geração após geração, quem visitar as lojas terá sempre a mesma experiência deliciosa ao provar o verdadeiro bauru.

Algumas lanchonetes adicionaram aos seus cardápios elementos inspirados na receita do nosso bauru, difundindo ainda mais a fama do sanduíche ao redor do Brasil, mas o original só o Ponto Chic tem. Confira o vídeo para descobrir como essa delícia é preparada.

A receita ainda leva fatias de rosbife, tomate e pepino em conserva, tudo no pão fresquinho e crocante. Originalidade e sabor que fazem toda a diferença. Confira:

bauru ponto chic

Bauru ao Ponto Chic

Ingredientes

70g de Rosbife
100g de queijo (proporções iguais de Estepe, Prato, Gouda e Suíço) derretidos em banho-maria
3 rodelas de pepino em conserva
3 rodelas de tomate
1 pão francês (60g)

*Rosbife – Peça inteira de lagarto assado em fogo alto (braseiro), deixando dourada por fora e ao ponto por dentro
*Queijo – Mistura-se proporções iguais dos quatro tipos de queijo e cozinha-se em água com manteiga até completa mistura dos quatro.
*Pepino: pepinos inteiros cozidos no vinagre por 7 dias.

Modo de Preparo

Corta-se um pão francês ao meio no sentido horizontal. Retira-se o miolo da parte superior. Na parte inferior coloca-se de 5 a 6 fatias de rosbife. Em cima do rosbife são colocadas 3 rodelas finas de tomate. Em cima do tomate são colocadas 3 rodelas finas de pepino em conserva. Em uma forma ou frigideira aqueça um pouco de água (300ml) sem deixar ferver. Coloque para derreter na água 10g de manteiga. Após derreter a manteiga mistura-se, em proporções iguais de cada tipo de queijo e deixa derreter até formar uma pasta homogênea. Na parte superior do pão (canoa) coloca-se o queijo derretido. A parte superior do pão é colocada sobre a parte que já está preparada. Corta-se ao meio em diagonal e pode saborear o verdadeiro Bauru em sua forma original.

ponto chic paissandu
A primeira loja, no Paissandu

Lojas do Ponto Chic:

Paissandu – Largo do Paissandu, 27
Perdizes – Largo Padre Péricles, 139
Paraíso – Praça Oswaldo Cruz, 26

 

Hospitais veterinários da UNIP atendem a preços populares em São Paulo

Com consulta por até R$ 40, os serviços variam de exames laboratoriais e de imagens a cirurgias, em quatro unidades, localizadas na capital e no interior de São Paulo. Em 2016, foram realizados 21.098 atendimentos

Aliar ensino, pesquisa e extensão à responsabilidade social é uma prática realizada, por excelência, na Universidade Paulista – UNIP. Isso acontece no oferecimento de serviços à comunidade, como os quatro hospitais veterinários no Estado de São Paulo – Capital (Rod. Anchieta, km 12), Bauru, Campinas e São José dos Campos. O atendimento não é gratuito, mas a preços populares.

Os hospitais veterinários da UNIP têm ampla e moderna estrutura para o cuidado de animais de pequeno a grande porte. As consultas, visando o atendimento clínico, laboratorial e até cirúrgico (ambulatorial), podem ser marcadas pessoalmente ou por telefone. No caso de urgências (animal com dor) e emergências (risco de morte), o dono do animal pode ir direto ao Pronto Atendimento do Hospital.

unip vet

Em 2016, foram realizados 21.098 atendimentos. A iniciativa caracteriza-se pelo uso responsável de uma prática profissional baseada em conhecimentos acadêmicos, na qual os próprios alunos fazem os atendimentos sob a orientação de coordenadores.

Como a procura é grande, dependendo do caso, pode haver fila de espera, mas todos são atendidos. Os interessados devem fazer cadastro, triagem e aguardar chamada. Exceção é feita em quadros de urgência.

Endereços:

Hospital Veterinário UNIP Anchieta (SP)
Endereço: Rua Francisco Bautista, 300 – km 12 da Via Anchieta
Dias e horários de atendimento: de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h.
Valor da consulta: R$ 40,00
Telefone: (11) 2332-1300

Hospital Veterinário UNIP Bauru
Endereço: Rua Luiz Levorato – Quadra 2 – Chácaras Bauruenses
Dias e horários de atendimento: de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h.
Valor da consulta: R$ 40,00
Telefone: (14) 3312-7000

campinas.jpg
Reprodução Facebook – Campinas

Hospital Veterinário UNIP Campinas
Endereço: Av. Comendador Enzo Ferrari, 280 – Swift
Dias e horários de atendimento: de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h.
Valor da consulta: R$ 30,00
Telefone: (19) 3776-4000

Hospital Veterinário UNIP São José dos Campos
Endereço: Rodovia Presidente Dutra, km 157,5 – Pista Sul
Dias e horários de atendimento: de 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h.
Valor da consulta: R$ 30,00 (pequenos animais) e R$ 50,00 (grandes animais)
Telefone: (12) 2136-9000

Aprenda as receitas de quatro deliciosas tortas

Coringas na hora de planejar uma refeição, as tortas são muitas vezes sinônimo de praticidade, mas que agregam muito sabor. Seja para um encontro com os amigos ou para servir a criançada ou a família, as tortas possuem diversos recheios e tipos de massas, sendo um prato muito versátil.

A escolha dos ingredientes perfeitos é o ponto chave para o preparo de uma torta deliciosa e, para isso, a Bunge Brasil separou quatro receitas. Essa semana compartilhamos o modo de preparo da torta de cebolinhas com creme de queijo, da torta bauru, da torta de limão com creme de avelã e da torta de maçã.

Torta de cebolinhas com creme de queijo

torta-de-cebolinhas-com-creme-de-queijo (1)

Ingredientes
6 Colher(es) de Sopa Delícia Cremosa
1/2 Pacote(s) massa folhada laminada
24 Unidade(s) cebolinhas-pérola, descascadas
1/2 Xícara(s) açúcar
1/2 Xícara(s) água
1/2 Xícara(s) vinho branco seco
sal a gosto
3 Colher(es) de Sopa farinha de trigo
1/2 Xícara(s) leite
1/2 Xícara(s) queijo ementhal ralado
5 Colher(es) de Sopa cebolinha verde picada
noz-moscada a gosto

Modo de preparo:

Tortinhas: unte 6 forminhas individuais de quiche com um pouco de creme vegetal Delícia Canola e reserve. Descongele a massa folhada conforme recomendação do fabricante. Separe a quantidade indicada na receita em 6 discos com 11 cm de diâmetro. Coloque as massas dentro das formas e dobre aas aparas para fora da forma. Reserve.

Cebolinhas: em uma frigideira funda, revestida com antiaderente, leve o creme vegetal Delícia Canola para derreter. Adicione o açúcar e sempre misturando cozinhe até começar a caramelizar. Junte as cebolinhas, adicione o vinho branco, a água e cozinhe até que a calda esteja em ponto de caramelo médio. Espere esfriar, corte-as ao meio no sentido do comprimento e reserve.

Creme de queijo: em uma panela, leve o creme vegetal Delícia Canola para derreter.
Adicione a farinha de trigo e misture sem deixar dourar. Acrescente o leite e misture até obter um creme liso e homogêneo. Junte o queijo, a cebolinha verde e misture. Retire do fogo, tempere com sal e noz-moscada a gosto.

Montagem: sobre as massas, coloque o creme de queijo e cubra com as cebolinhas colocadas, lado a lado, com a parte interna voltada para cima. Pincele a calda de caramelo por cima das cebolinhas e coloque-as em uma assadeira. Leve para assar, em forno preaquecido, à temperatura de 180°C, por 30 minutos ou até que dourem. Deixe esfriar por cinco minutos antes de desenformar.

Rende 6 porções
Grau de dificuldade: Médio
Tempo de preparo: 1h50 min.
Torta Bauru

torta_bauru

Ingredientes:
¾ Xícara(s) de Óleo de soja Soya
1 Colher(es) de Sopa de fermento químico em pó
1 ½ Xícara(s) de farinha de trigo
1 Xícara(s) de leite
½ Xícara(s) de queijo parmesão ralado
3 Unidade(s) de ovos
½ Colher(es) de Sopa de sal
Porção(ões) de margarina para untar e farinha de trigo para polvilhar
2 Xícara(s) de mussarela ralada
2 Xícara(s) de presunto cortado em tiras finas
2 unidade(s) de tomates, sem sementes, cortados em cubinhos
orégano a gosto a gosto

Modo de preparo:
Em liquidificador leve os ingredientes para bater.
Em uma forma com furo no meio, untada e polvilhada, espalhe 1/3 da massa, metade dos ingredientes do recheio, repita a operação e termine com a massa restante. Em forno preaquecido, leve para assar, à temperatura de 180 ºC por 35 a 40 minutos.
Sirva quente ou frio.

Rende 12 porções
Grau de dificuldade: Fácil
Tempo de preparo: 50 minutos.

Torta de limão com creme de avelã

torta-de-limao-com-creme-de-avela

Ingredientes:
2/3 Xícara(s) Delícia Supreme
3 3/4 Xícara(s) farinha de trigo
1/2 Xícara(s) açúcar
1 Unidade(s) ovo
1 Lata leite condensado
1/3 Xícara(s) suco de limão
1 Colher(es) de Chá raspas de limão
1 Pacote(s) creme de avelã
1/2 Xícara(s) creme de leite
1 Unidade(s) chocolate meio amargo

Modo de preparo:

Massa: Em uma tigela misture Delícia Supreme sem sal com o açúcar e o ovo até formar um creme. Junte a farinha e misture até forma uma massa sem liga e quebradiça. Leve para gelar por 15 minutos.

Recheio de limão: Esprema os limões, coe o sumo e misture-o ao leite condensado até formar um creme. Junte as raspas de limão e reserve.

Recheio de avelã: Derreta o chocolate em banho-maria ou micro-ondas, acrescente o creme de avelã, o creme de leite e misture até formar um creme homogêneo. Reserve.

Montagem: Retire a massa da geladeira, forre forminhas para torta com a massa e leve para assar em forno previamente aquecido, à temperatura de 180ºC, por 30 minutos ou até que dourem. Deixe-as esfriar. Recheie a massa com creme de avelã até metade da torta e cubra com o recheio de limão. Leve para gelar por 1 hora, decore a gosto e sirva.

Rende 12 porções
Grau de dificuldade: Fácil
Tempo de preparo: 1h10 minutos.

Torta de maçã

torta_maca2

Ingredientes:
1 1/2 Xícara(s) de Farinha de Trigo Primor com Fermento
4 Colher(es) de Sopa de margarina delicia cremosa sem sal
1 Unidade(s) de gema
1/2 Xícara(s) de açúcar
1 Unidade(s) de gema para pincelar
4 Unidade(s) de maçãs fuji, sem casca e sem miolo
1 Xícara(s) de geléia de damasco
3 Colher(es) de Sopa de açúcar (para recheio)
3 Colher(es) de Sopa de suco de limão
1 Colher(es) de Chá de canela em pó
1 Pitada(s) de sal

Modo de preparo:
Lave e corte bem as maças em meias luas finas e coloque-as em uma vasilha. Adicione o suco de limão, o açúcar, a canela, a pitada de sal e reserve.
À uma vasilha leve os ingredientes para misturar bem até obtenção de massa lisa e homogênea. Em formas individuais para quiche ou em forma redonda grande abra 2/3 da massa forrando o fundo e as laterais. Com a ponta de uma faca fure a massa do fundo da forma. Acomode as fatias de maça, um pouco do caldo e por cima a geléia de damasco. Tampe as tortas com a massa restante e com os retalhos decore a gosto. Leve as forminhas a uma assadeira e leve-as para assar em forno preaquecido, à temperatura de 180°C, por 40 a 45 minutos.
Retire do forno e sirva fria ou quente acompanhado por uma bola de sorvete de creme.

Serve 6 porções
Grau de dificuldade: Fácil
Tempo de preparo: 1h 35 minutos.

Fonte: Bunge Brasil