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Aprenda a fazer 3 drinques para aquecer o fim do inverno

Durante a estação mais fria do ano, se livrar do incômodo causado pelas temperaturas mais baixas é uma tarefa por vezes difícil e que aguça a criatividade. Quando os agasalhos e cobertores não são suficientes, uma boa dose ou drinques à base das chamadas “bebidas quentes” se tornam alternativas mais do que prazerosas. No Brasil, o destilado mais comum e que cai muito bem nessa estação é a cachaça, que está cada vez mais popularizada por causa das bebidas mistas saborizadas.

A mais comum, atualmente, é a bebida mista de banana produzida pela empresa Bananazinha. Com fábricas nos estados de São Paulo e Goiás e distribuição em todo o país, ela também fabrica outros rótulos que têm outras frutas e especiarias como protagonistas.

Em destaque três drinques especiais para o inverno que levam alguns deles na preparação. Confira:

Alexander Bananazinha

Ingredientes:
1 dose e meia de BananaZinha;
1 dose de creme de leite;
2 doses de leite condensado;
2 colheres de cacau em pó.

Modo de preparo:
Em uma coqueteleira com gelo, acrescente todos os ingredientes. Faça um “shake” e sirva apenas o líquido em uma taça martíni (você pode usar uma peneira comum para auxílio). Finalize com raspas de noz-moscada.

Cinnamon Paradise

Ingredientes:
95ml de CanelaZinha (bebida mista à base de cachaça e saborizada com canela);
8 uvas verdes;
60ml de água de coco;
20ml de vodca.

Modo de preparo:
Em uma coqueteleira, acrescente todos os ingredientes e gelo. Faça um “shake” e sirva em um copo baixo. Para decorar, espete três uvas verdes em um palito e coloque por cima do copo.

Rabo de Galozinho

Ingredientes:
110ml de AbacaxiZinho (bebida mista à base de cachaça e saborizada com abacaxi);
15ml de cachaça;
30ml de chá Mate;
10ml de Cynar.

Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes em um copo baixo. O gelo é opcional. Se desejar, decore com casca de limão taiti.

Vale lembrar que apesar do gelo ser necessário para diluição e equilíbrio das misturas, os drinques caem muito bem com o frio devido à presença de bebidas como vodca, rum e a própria cachaça.

Para saber qual o ponto de venda dos produtos da Bananazinha mais próximo, basta acessar o site da empresa.

Prepare drinques elaborados que levam cachaça na composição

Para quem quer explorar as possibilidades da cachaça, o bartender parceiro da Weber Haus, Rafael Câmara, explica como preparar drinques fáceis e saborosos

Clássica, saborosa e única: existem diversos adjetivos para definir a cachaça. Quando se fala na origem da bebida, histórias e teorias acabam surgindo. Uma das mais recorrentes é de que ela surgiu por volta de 1532, em São Vicente, onde surgiram os primeiros engenhos de açúcar no Brasil. Por ser uma bebida tradicional, muita gente limita seu consumo como drink apenas à caipirinha. Porém, por ser versátil e combinar com diversos ingredientes, ela pode ser apreciada em drinks mais elaborados e nada convencionais.

Para quem quer explorar as possibilidades da cachaça, o bartender parceiro da Weber Haus, Rafael Câmara, explica como preparar drinks fáceis e elaborados, confira:

Coquetel cachaça com café

Ingredientes
40ml de cachaça;
20ml de cachaça com canela Sassafrás
30ml vermute tinto;
7,5ml café Cold Brew;
Gelo

Modo de preparo:
Em um vidro mexedor, ou copo grande, adicione todos ingredientes com gelo e mexa por aproximadamente 12 segundos. Sirva coado em uma taça previamente refrigerada. Finalize com a casca de laranja.

Macunaíma

Ingredientes
50ml de cachaça branca;
20ml limão Tahiti;
20ml xarope simples;
7,5ml Fernet Branca

Modo de preparo
Acrescente todos os ingredientes na coqueteleira, bata com gelo por aproximadamente 10 segundos. Sirva coado com o auxílio de uma peneira para um copo com gelo.

Coquetel cachaça com vermute

Ingredientes
60ml de cachaça;
15ml vermute tinto;
15ml vermute seco;
02 Angostura Bitter

Modo de Preparo
Em um vidro mexedor, ou copo grande, adicione os ingredientes com gelo. Mexa por aproximadamente 16 segundos. Sirva coado em uma taça com gelo. Finalize com a casca de laranja.

Fonte: Weber Haus

Weber Haus lança cachaça envelhecida por dez anos em um barril com quatro tipos de madeira

Recentemente, celebramos o Dia da Cachaça. Esta bebida rica em história e que carrega o DNA do Brasil conquista cada vez mais apreciadores por todo o país e até fora. Para comemorar em grande estilo, a Weber Haus decidiu lançar um produto composto pelas mais tradicionais madeiras do Brasil. Batizada de Cachaça Weber Haus Single Barrel 4 Woods, ou seja, um barril com quatro tipos de madeira, a bebida foi envelhecida por dez anos.

Amburana, bálsamo, carvalho francês e grápia foram as madeiras selecionadas e responsáveis por transformar o sabor da cachaça em algo único no mercado. Para tornar o produto ainda mais exclusivo, a Weber Haus Single Barrel 4 Woods será vendida em uma edição limitada com apenas 1.000 garrafas. A bebida vem em uma charmosa caixa de madeira com o nome do produto estampado na frente, e a garrafa possui o logo em alto relevo, o que faz com que a cachaça se torne um item indispensável para qualquer colecionador.

“Nosso objetivo foi produzir uma bebida única e sofisticada, que fosse elaborada com madeiras populares de diferentes regiões do país, sendo que cada uma delas possui suas próprias características, fazendo com que a Weber Haus Single Barrel 4 Woods se tornasse uma cachaça inédita”, explica Evandro Weber, diretor da Weber Haus.

A garrafa possui 700ml e graduação alcoólica de 40%. A cachaça está disponível na loja virtual da marca por R$ 1.699,00.

Informações: Weber Haus

Fundador da Água Doce, explica como avaliar uma boa cachaça de alambique

Há diferentes versões sobre a história da cachaça, bebida brasileira que faz sucesso nacional e internacionalmente. De acordo com a versão apresentada pelo historiador Luís da Câmara Cascudo, no livro Prelúdio da Cachaça, a primeira cachaça foi destilada por volta de 1532 em São Vicente, no litoral de São Paulo, local onde surgiram os primeiros engenhos de açúcar no Brasil.

O destilado ganhou a preferência dos brasileiros e, por isso, hoje, 13 de setembro, é celebrado o Dia da Cachaça. O que muitos desconhecem é que este tipo de produto deve ser apreciado como uma bebida especial, principalmente as que contam com uma produção artesanal. As diferentes versões podem ser harmonizadas com pratos, da mesma forma que fazemos com vinhos. Para desvendar este universo, Delfino Golfeto, fundador e presidente da Água Doce Sabores do Brasil, mostra curiosidades sobre a produção e degustação da cachaça.

Os 80 restaurantes da marca, localizados em diferentes regiões do Brasil, contam com uma diversificada carta de cachaças, sendo todas elas degustadas e aprovadas pelo próprio Delfino. Dessa forma, figuram apenas os rótulos de alta qualidade, que passam por uma nova avaliação a cada dois anos. Para se tornar um conhecedor da bebida, o primeiro passo é entender que pinga e cachaça são bem diferentes.

“Tecnicamente falando, a pinga é um produto sintético, cheio de químicas e vendido comercialmente, em larga escala. No caso da cachaça, é produzida a partir da fermentação da cana de açúcar, descansadas em tonéis de madeira, de forma natural. Essa bebida, de alambique, é artesanal, sem qualquer adição química e seu sabor é completamente diferente. É esse o nobre produto nacional, que deve ser apreciado e valorizado”, revela o embaixador no Brasil.

Para avaliar a bebida, quando se toma uma dose é preciso observar alguns fatores, como a acidez, o sabor alcoólico inicial e residual. A doçura também deve ser observada, pois se for positiva será resultante dos compostos doces do próprio produto e do método de armazenamento, ou seja, quando recebe açúcares da madeira em que a cachaça é armazenada. Se for negativa é quando há a adição de sacarose e, muitas vezes, o açúcar disfarça sabores ruins.

“Uma boa cachaça é límpida, transparente e sem resíduos. Nós, especialistas, avaliamos a aparência e o aroma da bebida e não apenas o sabor. Ao cheirá-la, o aroma deve ser agradável e despertar a vontade de saboreá-la. Uma cachaça de boa qualidade, por exemplo, deixa no copo uma oleosidade que escorre lentamente. É por isso que o copo ou cálice para apreciar o produto deve ser liso, transparente e de boca larga. Assim, a bebida queima agradavelmente na boca, descendo de forma suave”, explica em detalhes Golfeto.

A busca pela qualidade começa no preparo do solo para o plantio da cana de açúcar. O processo requer a escolha correta do terreno, um bom preparo do solo e a seleção criteriosa da variedade da cana. Em seguida, o plantio e a colheita precisam ser realizados na época correta. A moagem, extração da sacarose, fermentação e destilação são processos igualmente importantes. Outra questão que pesa muito é o tipo de madeira utilizada na fabricação, pois isso traz uma modificação química e sensorial na cachaça, além de contribuir com aromas, cores e sabores.

O processo de envelhecimento é feito de acordo com cada tipo de madeira utilizada, sendo que as mais comuns são Carvalho, Amburana e Balsamo. Isso influencia diretamente no resultado, pois cada madeira cria sabores diferenciados e aromas frutados. Para ter qualidade, a cachaça precisa ficar armazenada por, no mínimo, dois anos em uma boa madeira. Se ficar acima de oito anos, torna-se um produto nobre e ganha status.

“Quando nós, degustadores, colocamos o líquido em contato com a língua por alguns segundos, já conseguimos distinguir e definir o paladar, entre as opções adocicada, ácida, amarga ou salgada. A gente demora de 15 a 20 minutos para degustar uma cachaça. Já um coquetel e uma batida demoram mais, cerca de 20 a 30 minutos. Alguns especialistas costumam agitar a garrafa para verificar a quantidade de bolhas que se formam, mais conhecidas como rosário. Quanto maior o número de bolhas, melhor a qualidade da bebida. No processo de degustação de rótulos com gradação alcoólica diferente, é essencial tomar água mineral gasosa e comer pedaços de pão puro, pois isso auxilia na limpeza do paladar”, ressalta o fundador e presidente da Água Doce.

Saiba harmonizar


Pratos com acento tropeiro, como linguiças, torresmos, carnes suínas e tutu de feijão, se encaixam bem com uma boa cachaça. Segundo Golfeto, há dois tipos básicos de harmonização: por semelhança, com uma cachaça suave com pratos mais suaves ou cachaças adocicadas com pratos agridoces; ou contraposição, apostando no contraste, ou seja, uma cachaça mais ácida com pratos adocicados. Para que a bebida possa valorizar a comida é preciso levar alguns fatores em consideração, como o teor alcoólico, o índice de acidez, os sabores, o aroma e o tipo de envelhecimento.

No caso das cachaças neutras, que apresentam aspecto cristalino e não passam pelo processo de envelhecimento, os pratos mais indicados são: tilápia ao molho de camarão, bolinho de bacalhau, camarão crocante, saladas, queijo provolone e tilápia crocante. Já no caso das cachaças que passam pelo processo de envelhecimento em tonéis madeiras, é preciso levar em consideração o tipo de madeira utilizado para escolher o prato para harmonização. As cachaças envelhecidas no Balsamo, por exemplo, combinam com filé mignon com gorgonzola, picadinho de carne, isca de tilápia e picanha na chapa. A Amburana pode ser perfeita quando a opção é um bolinho de carne de sol, bolinho de mandioca recheado, chapa mista com picanha, linguiça e filé de frango e, por incrível que pareça, até mesmo com sobremesas. O Carvalho, por sua vez, pode ser harmonizado com pratos como escondidinho, costelinha suína, torresmo e carne de sol.

Museu da Cachaça

Outra curiosidade é que Delfino fundou em maio de 2004 o Museu da Cachaça, localizado em Tupã, no interior de São Paulo, onde fica a sede da Água Doce Sabores do Brasil. O local tem mais de 3 mil rótulos, além de contar a história da bebida e o processo de fabricação. A Água Doce foi pioneira na valorização da cachaça ainda nos anos 1990, investindo tanto na variedade de opções da bebida, como no uso em caipirinhas e outros drinques.

Como em tempos de pandemia fica mais difícil visitar determinados locais, a marca preparou um tour virtual para que os apaixonados pela bebida possam conhecer um pouco mais sobre o local, por meio de uma navegação guiada em 360º com vídeos, fotos e explicações sobre o acervo e sobre a história da cachaça.

Fonte: Água Doce

Alvo de preconceitos, cachaça ganha status com rótulos elaborados que custam mais de R$ 4 mil

Mesmo com a ascensão de bebidas como Gin e vinho no país, a cachaça segue em expansão no país

No dia 13 de setembro de 1661, a cachaça foi liberada pela Coroa Portuguesa para venda e fabricação no Brasil. A rebelião conhecida como a Revolta da Cachaça aconteceu no Rio de Janeiro, e legalizou a bebida proibida até então.

Como uma forma de homenagear esse acontecimento histórico, o Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional (Ibrac) criou o Dia da Cachaça em 2009, comemorado no dia 13 de setembro, próxima segunda-feira. Mesmo com a ascensão de bebidas como Gin e vinho no país, a cachaça segue em expansão no país.

O número de estabelecimentos produtores de Cachaça e Aguardente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), registrou crescimento de 4,14 % no último ano. O número no ano passado foi de 1.131 e em 2019, de 1.086. Apesar da bebida ainda se manter no topo como uma das mais consumidas e populares no país, o preconceito e os julgamentos precipitados ainda fazem parte de sua história.

Rafael Araújo

“Muita gente imagina que a cachaça é uma bebida barata, com teor alcoólico altíssimo e de qualidade duvidosa”, afirma o empreendedor Rafael Araújo, criador da startup Cachaçaria Nacional, maior loja de cachaças online do mundo.

Bacharel em direito, Araújo queria provar para todos que a cachaça é uma bebida rica em histórias, elaborada com ingredientes selecionados e capaz de surpreender o paladar dos consumidores. Sendo assim, mesmo com a desconfiança de muitos quando o empreendedor decidiu largar a carreira para se aventurar no ramo de bebidas, ele seguiu em frente com o seu objetivo. “Decidi viajar por quase todos os estados produtores e experimentei mais de 2 mil rótulos para conseguir entender tudo sobre o universo das cachaças”, ressalta o empreendedor.

Foi então que ele constatou durante essa sua empreitada que muitas pessoas diziam que torciam o nariz para a cachaça justamente por imaginar que as únicas opções no mercado eram aquelas bebidas industrializadas e vendidas no mercado por preços abaixo de R$10. Sendo assim, em 2010, junto com o empreendedor Marcos Paolinelli, Araújo criou a startup Cachaçaria Nacional.

A intenção era dar espaço para os produtores que até então não conseguiam divulgar suas bebidas em pontos de vendas e possibilitar que os consumidores em todo o país tivessem um canal exclusivo e seguro para encontrar diferentes cachaças.

“O investimento inicial da loja foi de R$ 5 mil, e nós dois fazíamos tudo durante o nosso horário de almoço, até que o negócio foi crescendo e eu decidi largar meu emprego para me dedicar apenas ao negócio. Hoje, a loja conta com mais de 2.000 rótulos disponíveis, além do maior clube de assinaturas de Cachaças do mundo, o ClubeCN”, diz Araújo.

No site é possível encontrar preços democráticos, mas o que mais chama atenção são as bebidas premium e com valores que ultrapassam R$ 4 mil, um enorme contraste com as bebidas industrializadas vendidas em empórios e mercados cujo valor não ultrapassa R$ 10. Após experimentar diversos rótulos e descobrir infinitas receitas, Araújo também decidiu criar sua própria cachaça esse ano. Disponível no site de sua loja, a bebida custa R$ 237,00.

O rótulo da bebida já chama atenção por vir em uma caixa preta, além de uma ilustração elaborada com diversas características que fazem parte da vida do empreendedor. Ela foi armazenada por quatro anos em barris de Carvalho Americano de primeiro uso e com uma graduação alcoólica de 40%.

Outro rótulo que atrai bastante atenção pelo preço é a Cachaça Havana. Armazenada por 12 anos em barris de bálsamo, madeira típica da região de Salinas, Minas Gerais, cada garrafa recebe um número único, que garante a legitimidade da bebida. A garrafa de 750 ml pode ser adquirida por R$ 4.900,00. “Como se trata de uma bebida numerada, acaba sendo um item de colecionador, por isso ela possui esse preço”, explica o empreendedor.

Já a empresa Weber Haus, localizada no Rio Grande do Sul, possui uma cachaça extra premium envelhecida por 12 anos em barris de bálsamo e carvalho francês vendida por R$ 2.715,00. Apenas 2.000 garrafas foram produzidas, sendo todas numeradas, envasadas e exclusivas com detalhes ornamentais banhados em ouro. A de número um será reservada para futuro leilão e a de número 2.000, ficará na coleção da própria empresa.

Algumas bebidas da loja, além de chamarem atenção pelo preço, desperta a curiosidade nos consumidores, como é o caso da cachaça mineira 24. A ideia é uma bebida com a identidade LGBTQIA+, além dos valores de inclusão, do amor e da diversidade. Além do número 24 ter sido escolhido propositalmente, o símbolo da bebida é um veado, figuras que por muito tempo foram usadas para atacar a comunidade e a causa. A garrafa de 750ml sai por R$ 389,00.

Já a Cachaça Século XVIII Prata Safra 2002 é produzida pelo Engenho Boa Vista, considerado o mais antigo engenho de cachaça em atividade do Brasil. Construído em 1775, reza a lenda que o Alambique funcionava na fazenda do irmão mais velho de Tiradentes, Padre Domingos da Silva Xavier. Aproximadamente 30 anos o engenho produz cachaça de maneira tradicional que a família carregou durante sete gerações. A garrafa de 670ml custa R$ 390,00.

“Independentemente do preço, o mais importante é que as pessoas explorem o universo da cachaça e entendam o quão rica ela é de história e sua importância para o nosso país”, finaliza Araújo.

Fonte: Cachaçaria Nacional

Cachaça Solera da Destilaria Weber Haus: envelhecida por cinco anos

Com diferentes tostagens de madeira, barris dão personalidade e características únicas à bebida

Envelhecida por cinco anos em barris novos de carvalho americano, a mais nova cachaça da Weber Haus, Solera, foi batizada com o nome do seu processo de armazenamento, em que a cachaça a ser envasada é retirada dos barris mais próximos ao solo.

Esse processo nada mais é do que quatro fileiras de barris empilhados horizontalmente, em que retira-se a bebida a ser envasada dos que sustentam a base da pilha, os quais são completados pelos da fileira acima, e assim sucessivamente até o topo. Como os barris utilizados no armazenamento da cachaça Solera são novos e com madeiras de diferentes tostagens, esse método de reposição acrescenta personalidade ao destilado com toques de baunilha, chocolate branco e café tostado.

“A cachaça Solera é envelhecida por 5 anos em barris novos de carvalho, em que cada fileira possui uma tostagem específica. A mistura que se obtém com o preenchimento dos barris nesse processo de armazenamento dá à Solera um sabor único, em que se percebe no paladar notas de baunilha e café tostado” – explica Evandro Weber, CEO da Weber Haus.

De sabor apurado por conta de seu processo de envelhecimento, a cachaça Solera também é um deleite aos olhos: com rótulo azul escuro e cobre, a garrafa de 750 ml possui um design fino e elegante, que lhe dá ares de realeza.

“Uma bebida tão especial, pede uma garrafa que lhe faça jus, por isso tivemos todo o cuidado e carrinho em sua escolha.” – complementa Evandro.

Cachaça Solera – garrafa de 750ml – R$ 223,00 e pode ser adquirida aqui.

Informações: Weber Haus

Descubra como os barris de madeira podem transformar o sabor e a cor das cachaças

Com a prática de envelhecimento da cachaça em barris, as características sensoriais da bebida aumentam em até 65%

O processo de transportar e conservar bebidas alcoólicas em barris de madeira é feito há mais de dois mil anos. No início era apenas uma forma de armazenar e deslocar grandes quantidades de vinho. Com o passar do tempo descobriu-se que esse tipo de armazenamento agregava sabor a bebidas fermentadas como o vinho e, posteriormente, a muitos tipos de destilados como a cachaça.

Com essa prática, as características sensoriais da bebida aumentam em até 65%. Se a cachaça pura já é bastante apreciada e consumida, após passar por barris ela ganha uma nova identidade e valor.

“Hoje em dia, as cachaças artesanais que são comercializadas costumam permanecer no mínimo um ano em tanques de inox, já que esse método contribui para oxidação de alguns compostos, além de ser um recipiente de estocagem onde ela descansa e aflora algumas características sensoriais”, explica Evandro Weber, diretor da Weber Haus. Porém, se o objetivo do produtor é mudar a cor e o sabor da bebida, é preciso passar pelo processo de envelhecimento.

“Nós deixamos todo o líquido por um ano em um barril de no máximo 700 litros”, diz Weber. O resultado do envelhecimento depende de algumas questões como qualidade da bebida, teor alcoólico, condições ambientais de armazenamento e a capacidade do barril. Para uma cachaça ser classificada como prata, ouro, premium, extrapremium ou reserva especial, é preciso levar em conta o tempo de maturação em barris e dornas de madeira.

É no processo de maturação que o álcool retira compostos da madeira, e o oxigênio presente nas porosidades do barril influencia na formação de aldeídos e ácidos que alteram a bebida. Hoje há diversos barris de madeira utilizados no envelhecimento da cachaça, sendo que cada um possui características distintas. A Weber Haus utiliza sete tipos de madeiras diferentes, e o resultado é inúmeros tipos de Blends:

Amburana

Foto: Against-Grain

Bastante popular no Brasil, é uma madeira bastante perfumada, possui aromas de groselha, manjericão, frutas mistas, mel, melado e rapadura. Ela também influencia na cor da bebida, deixando-a com tom amarelado ou dourado.

Bálsamo

Natural de Rio Grande do Sul, o aroma desta madeira é mais frutado e lembra especiarias. Quando a cachaça é envelhecida em Bálsamo, adquire uma coloração esverdeada. Já o sabor ganha um aspecto mais seco, com características de cravo, camomila, novalgina, canela, aniz, erva doce, amêndoa e cítrico.

Carvalho Francês

As cachaças envelhecidas em carvalho francês costumam ser pouco tânicas e sensorialmente possuem notas de nozes, amêndoas, baunilha, chocolate e tabaco.

Carvalho Americano


Já as cachaças envelhecidas em carvalho americano são conhecidas por conta do aroma bastante característico: notas de coco, baunilha, alcaçuz, amêndoa, mel e tabaco se fazem presente.

Cabriúva

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Natural desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul, quando a cachaça é envelhecida por muito tempo em tonéis antigos de cabriúva, ela ganha uma cor dourada com tons esverdeados. O aroma intenso traz notas de aromas herbáceos intensos e nozes torradas.

Canela Sassafrás

O Sassafrás brasileiro (Ocotea odorífera) é nativo desde Santa Catarina até a Bahia. Quando uma cachaça é envelhecida nesse tipo de madeira, ela ganha um tom amarronzado e um gosto forte e bastante amadeirado além de aroma de menta, hortelã, pinho, cardamomo, cânfora, canela e pimenta.

Grapia


Pode ser encontrada em diversas regiões como Amapá, Pará e Mato Grosso do Sul. A Grapia é capaz de reduzir o teor alcoólico da cachaça, resultando em uma bebida mais suave e amadeirada. No aroma apresenta notas de abacaxi, compota de damasco, manga, herbáceo de cana e rapadura.

Fonte: Weber Haus

Descubra como harmonizar pratos típicos da estação com diferentes tipos de cachaça

João Almeida, sócio proprietário da Middas Cachaça, explica como harmonizar essa bebida clássica com diferentes tipos de pratos consumidos durante esse período

Assim como todas as estações, o verão também possui suas particularidades. Algumas bebidas e pratos são mais indicados para serem apreciados durante esse período, sejam por serem mais leves ou pela refrescância que proporcionam. Quando falamos em porções, muitos já associam com praia e uma cerveja gelada como o combo perfeito. Porém, existe uma outra bebida tipicamente brasileira que vai muito bem durante esse período e que pode ser uma ótima opção de harmonização: a cachaça, que pode ser apreciada pura ou na forma de drinques.

Nem todo mundo sabe, mas há diferentes tipos de cachaça. Pensando nisso, João Almeida, sócio proprietário da Middas Cachaça, explica como harmonizar essa bebida clássica com diferentes tipos de pratos consumidos durante o verão, confira

Frutos do mar

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Quando falamos em pratos típicos do verão, muita gente costuma lembrar do camarão, principalmente das porções que são vendidas na praia. Uma boa pedida para harmonizar com frutos do mar é a cachaça pura. Como ela não passa pelo processo de envelhecimento em barris, a cachaça não ganha o sabor da madeira, ressaltando o aroma e o gosto apenas da cana-de-açúcar. Ela deve ser servida bem gelada.

Frango à passarinho

Outro clássico que não pode faltar, o frango à passarinho, combina com cachaças envelhecidas, ou seja, que passam pelo processo de envelhecimento em barris ou dornas. Por ser uma cachaça de sabor marcante, ela é indicada para ser consumida junto com pratos mais fortes, já que não é ofuscada pelo sabor do prato. A cachaça envelhecida pode ser saboreada em temperatura ambiente.

Sorvete

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Sim, parece uma situação inusitada harmonizar cachaça com sobremesa, mas isso é possível. Para se refrescar, nada melhor que saborear um sorvete durante o verão. As cachaças envelhecidas em amburana possuem notas de canela e um aroma doce, ideal para serem consumidas acompanhadas de uma sobremesa gelada.

Salada de Frutas

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Outra sobremesa que a gente sempre lembra quando o assunto é a estação mais quente do ano, a salada de frutas feita com maçã, morango e banana combina com uma cachaça produzida com canela Sassafrás. Essa canela inclusive é famosa por suas propriedades medicinais, já que ajuda na redução da pressão arterial, ameniza problemas de pele e resfriados.

Salada

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Seja como entrada ou até mesmo como prato principal, a salada é uma ótima opção para ser saboreada durante o verão. Na hora de brindar, escolha as cachaças brancas, que são conhecidas por terem sabores mais intensos e ardentes. Como ela não sofre nenhum tipo de envelhecimento durante o processo de produção, não possui qualquer alteração em sua cor.

Sobre a Middas

A fórmula Middas resulta em um sabor único e especial da bebida, de baixa acidez e de intensa sensação olfativa. Tal como a arte, a Middas possui um toque especial. A inovadora proposta traz uma cachaça acompanhada de um frasco com ouro comestível de 23 quilates, importado da Alemanha e que possui certificado de qualidade da União Europeia. A mistura do ouro ao produto dá a ele o máximo da sofisticação e do requinte que uma bebida com padrões internacionais de excelência pode proporcionar aos mais exigentes paladares.

Para celebrar o aniversário, Txai Resorts cria o drinque “Txai 20”

Elaborado pelo bartender Lucas Mota, bebida leva ingredientes regionais

O Txai Resorts nasceu há 20 anos para acalmar os corações mais acelerados com ajuda do som das ondas, o calor do sol e a brisa que impulsiona o voo dos pássaros. Situado na Costa do Cacau em uma área de 92 hectares em meio à uma região de proteção ambiental e na rota de passagem de baleias, golfinhos e tartarugas marinhas em Itacaré, na Bahia, o Txai reúne o que há de luxuoso no que diz respeito a lazer, a hospedagem e a gastronomia.

Com 38 acomodações, entre apartamentos geminados e bangalôs construídos sob um deck de madeira suspenso, o resort é certificado pelo seleto grupo de hotéis de luxo Relais & Châteaux e é a opção de hospedagem para quem quer desbravar a natureza exuberante do Nordeste brasileiro.

Foto: Matias Ternes

A gastronomia também merece um destaque. Os restaurantes Orixás e Praia apresentam versões sofisticadas da culinária baiana, além de reunir técnicas internacionais e valorizar os ingredientes regionais com destaque para o cacau, o coco, o cajá, o cupuaçu, a graviola, o dendê e os frutos do mar.

Para celebrar os 20 anos, o resort contou com a expertise de Lucas Mota, bartender da propriedade há 9 anos, para criar o drinque “Txai 20”. No processo de criação, Lucas inspirou-se no clima quente da região para conceber um drinque frozen e utilizou-se de ingredientes locais como o coco, a cachaça e o cacau: “Os hóspedes do Txai amam drinques que tenham coco e cacau. Muitos deles, assim que fazem o check-in, já nos pedem uma bebida que tenha esses ingredientes para se refrescar”.

Confira a seguir o passo a passo:

Txai 20

Ingredientes:
50 ml de cachaça em infusão com coco
20 ml de suco de limão siciliano
200 gramas de poupa de cacau
2 colheres de açúcar
Canela em pó e nibs de cacau para decoração

Modo de preparo
Coloque no liquidificador a poupa de cacau, o suco de limão, a cachaça e o açúcar.Bata todos os ingredientes.Separe uma taça de dry martini e deixe-a resfriando. Passe um pouco de limão na borda da taça, seguido da canela em pó. Coloque o drink na taça e finalize-o com nibs de cacau.

Rendimento: 1 drinque

Txai Resort Itacaré: Rodovia Ilhéus – Itacaré/Bahia BA 001 – km 48
Telefone: (11) 3040-5010 / (73) 2101-5000
Email: central.reservas@txairesorts.com e

Seleta Eu Garanto tem teor alcoólico reduzido, e deve ser consumida bem gelada

Armazenada em barris de Umburana, a bebida leva, além da Cachaça Seleta, nacionalmente renomada, mel e Castanha de Baru em sua composição

“Em cada garrafa, sabores únicos”: é dessa maneira que a Cachaça Seleta descreve a principal característica de seus produtos. E não é para menos, pois foi ela uma das primeiras a tratar a cachaça com respeito, tirando-a da posição quase marginal que ocupava e incorporando-a nos mais refinados menus e cardápios de drinques em que se encontra hoje.

Com mais de 40 anos de experiência na produção de cachaças e vários rótulos presentes nos mais variados bares, restaurantes e casas de eventos do país, a Seleta foi além e decidiu lançar um produto de teor alcoólico reduzido para ser consumido bem gelado: a Seleta Eu Garanto, que sai em edição limitada.

A bebida é mais uma das criações de seu fundador, Antônio Rodrigues, que em 2010, em uma de suas muitas andanças pelo Brasil afora, conheceu, em Cristalina-GO, um fruto nativo famoso por suas propriedades energéticas e muito nutritivo: a Castanha de Baru. Foram anos aprimorando a receita, que também leva mel na medida certa em sua composição.

Armazenada em barris de umburana por dois anos e meio, a Seleta Eu Garanto tem teor alcoólico de 33%, inferior ao das cachaças tradicionais. É uma bebida leve com aroma amadeirado suave, notas adocicadas de mel e a personalidade marcante da Castanha de Baru. Combinação essa que a torna ideal para ser consumida geladíssima. “Vivemos em um país de clima predominantemente tropical, com temperaturas altas em mais de dois terços do ano, então, por que não adaptarmos nossa bebida mais tradicional à alegria do nosso clima?” – explica Daniela Rodrigues, diretora de marketing da Cachaça Seleta.

Embora consumir cachaça gelada não seja algo novo, ninguém havia pensado em criar uma receita exclusiva para esse propósito: “Foram anos de experimento até chegarmos na melhor combinação de aromas e a graduação alcoólica correta para que a Seleta Eu Garanto se tornasse uma experiência única para quem aprecia.” – complementa Daniela.

Não por coincidência, a cachaça será lançada ainda no verão. Isso para permitir que seus consumidores possam desfrutar plenamente de toda a experiência sensorial que ela tem a oferecer.

Seleta Eu Garanto – Disponível nas versões 160ml e 500ml

Informações: Cachaça Seleta