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A importância da masturbação na menopausa

Considerado um tabu, a masturbação feminina traz diversos benefícios para todas mulheres em qualquer fase da vida, inclusive durante a menopausa, que é um período de transição da vida reprodutiva das mulheres, marcado pelo fim da menstruação e por mudanças hormonais significativas. Segundo uma pesquisa feita com cerca de cinco mil mulheres brasileiras na menopausa, pela femtech Plenapausa, 81% das mulheres experimentam sintomas como a diminuição da libido, que é causada pelo ressecamento vaginal e, consequentemente, altera o conforto e o prazer sexual. 

E por isso, a masturbação nessa fase tende a ser muito benéfica por diversas razões:

1 – Lubrificação vaginal: o ressecamento vaginal é comum durante a menopausa por conta da diminuição dos níveis de estrogênio. “A masturbação estimula o fluxo sanguíneo para a área genital, o que pode ajudar a aumentar a lubrificação vaginal e aliviar o desconforto durante a relação sexual.”, explica a ginecologista Natacha Machado .

A Feel&Lilit, femtech que visa ressignificar a relação do autocuidado com a sexualidade feminina, possui em sua cartela de produtos o lubrificante hidratante íntimo sem perfume, ideal para deslizar sem esforço ou irritação. De acordo com a CEO da femtech, este produto é recomendado para todas as mulheres, incluindo as que estão passando pela menopausa.

“Nossos produtos são desenvolvidos a partir de relatos de mulheres reais que fazem parte da comunidade Feel&Lilit e estão em diferentes fases da vida. Independente da idade, a mulher precisa ter conforto e satisfação no que tange a sua intimidade, especialmente em momentos onde o próprio corpo pede um cuidado maior, como no climatério e na menopausa. Isso é a prova que esse mercado não é pequeno e que estamos solucionando uma dor real que ainda possui pouca assistência”, diz Marina Ratton, CEO da femtech.
 

2- Fortalecimento dos músculos pélvicos: a masturbação regular permite a contração e o relaxamento dos músculos pélvicos. “Praticar a masturbação, envolve chegar ao orgasmo, e isso pode ajudar a fortalecer a região, melhorando a saúde do assoalho pélvico, reduzindo as chances de incontinência urinária e também aumentando a sensibilidade sexual.”, argumenta Renata Miranda, fisioterapeuta pélvica.
 

3- Alívio do estresse e melhora do humor: Márcia Cunha, fundadora e CEO da Plenapausa, afirma que os benefícios da masturbação são especialmente valiosos durante a menopausa, pois é quando as alterações hormonais podem afetar o equilíbrio emocional e a saúde mental da mulher. “Ao atingir o orgasmo com a masturbação, o organismo libera endorfinas e hormônios do prazer, que podem ajudar a reduzir o estresse, aliviar a ansiedade e melhorar o humor.”

 4- Conexão com o próprio corpo: a masturbação é uma forma de explorar e conectar-se com o próprio corpo, permitindo que as mulheres descubram suas preferências e desejos sexuais.

Ainda de acordo com Márcia, plataforma focada em fornecer informações, apoio, produtos e tratamentos para as mulheres na fase menopausal – a informação é o grande trunfo que a mulher pode ter para ter uma vida com qualidade e saudável nesse período.

“A menopausa traz mudanças significativas na vida da mulher em diversos sentidos, e a vida sexual também passa por uma mudança e estranhamento. Se masturbar nessa fase e explorar o próprio corpo, que está diferente, é autoconhecimento e pode ser especialmente importante para essa mulher se ver mais autoconfiante e manter uma vida sexual satisfatória”, enfatiza.

Diminuíram impostos para carros; Lula e Alckmin: que tal diminuírem também os das rações para animais?

Votei no Lula, não porque gosto dele, pois nunca gostei, por várias questões que não cabem mencionar agora. Votei porque a outra opção era abominável. Votei no Lula porque acreditei que ele mudaria a política voltada ao meio ambiente, e também porque acredito que ele não deixaria milhares morrerem durante uma pandemia por não comprar vacina ou respeitar as regras médicas, como o abominável fez.

Montagem de fotos: Mundo Negro

Porém, já estou decepcionada. Sim, o congresso é em maioria oposição, não é fácil governar assim. Mas por que ele não mexeu um músculo contra a “ofensiva do Legislativo contra a agenda de proteção ambiental e de povos tradicionais. Parlamentares retiraram atribuições dos ministérios comandados por Marina Silva e Sonia Guajajara, aprovaram uma medida provisória que afrouxa regras de proteção da Mata Atlântica e deram aval para que tramite em regime de urgência um projeto que pode dificultar a demarcação de terras indígenas” (CNN). Mas por que o próprio PT votou a favor disto?

Dizem que Marina Silva está sendo fritada e que Guajajara se tornará uma mera peça decorativa. Duas mulheres, que são minoria no ministério, uma negra e outra indígena. Isso é inaceitável.

Dias atrás, Lula falou que a Amazônia não é um santuário. Porém, ele usou e abusou de um discurso voltado à proteção do meio ambiente para se eleger. Ele dizia que faria tudo ao contrário do antecessor, que queria arrasar tudo. Será que os países que se importam e até dão bilhões de dólares para o Brasil cuidar da Amazônia não estão vendo o que acontece?

Além disso, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou que carros de até R$ 120 mil comercializados no Brasil terão descontos em impostos. Isso inclui as versões híbridas ou elétricas? Menos poluentes? E quem compra carro atualmente? Pobres se locomovem de ônibus, metrô e bicicleta. Enquanto os outros países investem em opções não poluentes ou em outros meios de transporte que não seja o carro, continuamos andando para trás.

Esses seres do congresso são, na maioria, contra a pauta ambiental. Será que eles não sabem que estão destruindo e pensando apenas em ganhar dinheiro? Para esses, vale a pena citar um provérbio indígena: “Quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver sido poluído, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come”.

E tenho uma sugestão: já que estão cortando impostos de carro, que tal cortarem impostos de alimentos para animais de estimação? O segmento de alimentos para pets é fortemente tributado, o que impacta significativamente no preço dos produtos. Com o valor atualizado a partir da redução do IPI, ocorrido em fevereiro último, o pet food ainda é onerado em quase 50% do seu valor, somando todas as taxas. É bom lembrar, caso o governo não saiba, que pessoas têm mais gatos, cachorros, coelhos e outros bichinhos do que automóveis. Então, Lula e Alckmin, que tal pensarem nisso? A primeira dama, Janja, que parece gostar de animais, deveria conversar com o marido sobre isso. Eleitores agradecem.

Cármen Guaresemin

10 ideias de decoração para experimentar em sua Festa Junina

Festas juninas são celebrações importantes e que todos adoram. Ainda estamos em maio, mas se você pretende organizar o seu próprio “arraiá”, mesmo em espaços pequenos como uma varanda ou um pequeno quintal, o Pinterest te ajuda a aproveitar ao máximo essa ocasião.

Já em 2018, o Relatório de Entretenimento do Pinterest apontava festas e comemorações ao ar livre como supertendência, dado o aumento de 192% no número de ideias salvas sob o tema “festas para olhar as estrelas” desde janeiro daquele ano, e um aumento de 123% nas ideias salvas para “festas na varanda e/ou quintal”.

Com mais de 14 bilhões de ideias de decoração salvas em todo o mundo, o Pinterest, a ferramenta de descoberta visual que te ajuda a planejar sua vida desde o que cozinhar até o que vestir, é a fonte ideal para encontrar ideias criativas para festas juninas que irão agradar demais todos os seus convidados.

Confira 10 ideias de decoração de Festas Juninas ao ar livre que são tendências no Pinterest:

balão são joão pinterest.jpg

Balão

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Toalha Xadrez

luzes festas junina

Luzes decorativas

mesa festa junina

Composição da mesa com flores

fitas cetim arvore festa junina

Fitas de cetim decorativas

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Lousa indicativa e espantalho

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Composição mesa colorida

fogueira de luz

Fogueira de Luz

luminaria cesta

Luminária de cesto de palha

pipas festa junina

Pipas

Fonte: Pinterest

Conhecimento e cuidado precoce proporcionam qualidade de vida para as mulheres no climatério

Mais de 1 bilhão de mulheres em todo o planeta estão passando pelo o climatério e menopausa

Segundo pesquisas realizadas, mais de 1 bilhão de mulheres no planeta (ou seja, uma média de 12% da população) estão passando pelo climatério e menopausa. E, mesmo assim, esta temática importante é um tabu para a maioria delas.

O desconforto causado pelo climatério e menopausa é um processo natural do corpo humano. Mas, a grande maioria desconhece o assunto, e acreditam em mentiras contadas repetidamente, que refletem no medo de atravessar os dois momentos. E levam estas mentalidades até o final de suas vidas.

A médica ginecologista e especialista em menopausa, climatério, reprodução humana e longevidade da medicina Beatriz Tupinambá, vem ganhando cada vez mais força em seus canais digitais por produzir informações importantes, diariamente, as suas mais de 400 mil inscrições em redes sociais. Isso mostra, que além da falta de conhecimento, as mulheres enxergam a menopausa como um período muito temido, e sem solução.

A médica acredita que estas podem ser ‘a melhor fase da mulher’, sem anular nenhum sintoma, ou desconforto. Por meio do conhecimento aliado à ação, as pessoas podem deter grandes complicações. Isso foi comprovado em suas mais de 10 mil pacientes e alunas, que buscavam por ajuda nos temas.

”A menopausa é um processo biológico e natural. Ela acontece quando os ovários deixam de produzir o estrogênio e a progesterona, resultando na suspensão da menstruação. Mas a grande questão, e o erro, é achar que todos os desconfortos passarão por conta própria. Não dá para entender, porque mulheres esperam tanto tempo para terem qualidade de vida. E antes de falar de menopausa, vamos entender o que vem antes, que é o climatério”, explica Beatriz.

O climatério é a fase pré menopausa. Só se identifica o fim desta fase, quando está há um ano sem menstruar. Mas, e quando a mulher entra no climatério?

Para começar, fisiologicamente, a partir dos 30 anos de idade, a produção hormonal já começa a diminuir. O processo de envelhecimento já começa a acelerar, e é difícil para a mulher perceber ou a relacionar suas queixas ao período de climatério. Mas, a especialista detalha, a importância de acompanhar o ciclo menstrual e suas mudanças notórias. Por conta da queda da progesterona, o aumento da TPM, irritabilidade e encurtamento do ciclo menstrual, são alguns dos principais sintomas. Mas, a grande maioria das mulheres só associam a relação com a menopausa, quando o encurtamento do ciclo dura meses.

Se o ciclo mudou é um fator importante para identificar os períodos. Buscar um ginecologista logo no início dos sintomas como mudanças de humor, alteração do sono, pele envelhecendo mais rápida, podem ser fatores que apontam para o início do climatério, mas quase nunca são associados ao tema, e sim, ao estresse do dia a dia, excesso de trabalho, entre outras desculpas.

”Se a mulher não faz nada a respeito enquanto há tempo, ela envelhece muito mais rápido, e isso acontece no corpo inteiro, não só na pele, mas o aumento do cansaço, a perda da jovialidade e disposição, e até quadros depressivos. O nosso corpo não perdoa, a gente precisa viver com a fisiologia hormonal em dia, que é o básico para o nosso organismo funcionar corretamente. Só o conhecimento sobre si e sobre os temas combate os desconfortos. Quanto antes agir, mais qualidade de vida a mulher terá”, revela Beatriz.

Confira 3 vertentes importantes que impactam diretamente no climatério e menopausa:

1 – Sono e intestino:
Quando nos alimentamos bem, nós automaticamente desinchamos, principalmente, se diminuímos ou cortamos alimentos e ingredientes inflamatórios. Automaticamente, todos os receptores hormonais desinflamam também, e a ação deles melhoram, e isso reflete diretamente no sono. A alimentação ruim acelera a menopausa, e os outros dois fatores importantes dentro deste cenário, é evitar dormir pouco e também comer antes de ir dormir. A boa noite de sono permite que a melatonina faça uma varredura de células ruins e as renove. Este hormônio é um dos antioxidantes mais potentes que nós temos, e ajuda muito a diminuir a incidência de câncer.

”Além de anticancerígena e antioxidante, a melatonina é essencial para ser mantida como prioridade na nossa saúde. Se ela estiver desequilibrada, vai interferir na produção de hormônios da tireoide, e consequentemente, isso impacta no ovário, que resultará na diminuição de progesterona. Os três pilares (melatonina, tireoide e ovários) estão interligados diretamente, e uma prejudica a outra como um efeito cascata”, complementa Beatriz.

2 – Estresse
Não é natural ser estressada. É normal existir o estresse, e saber lidar com ele. Estes dois comportamentos são divisores de águas para evitar doenças muito severas. E, claro, o estresse também acelera a menopausa.

3 – Suplementação
Os hormônios são produzidos a partir de matéria-prima, que são as vitaminas e nutrientes. A nossa alimentação hoje em dia, não tem o aporte de nutrientes necessários para o corpo humano funcionar como deveria. Mesmo pessoas que se alimentam de forma correta não estão dentro da taxa ideal, e isso inclui até os que dão preferência aos orgânicos. Entrar com uma suplementação bem feita significa que você está ajustando suas engrenagens, e o corpo funciona muito melhor. “Fazendo uma analogia, um carro bem cuidado, com revisões periódicas, lubrificado, aparafusado, demora muito mais tempo para dar defeito. Mas um carro, por mais que seja novo, mal cuidado, quebra mais rápido e apresenta problemas constantes”. afirma a médica.

Ela acrescenta que a própria progesterona, não deve ser dada só quando você está para entrar na menopausa. “Precisa regular, com acompanhamento, para manter os mesmos níveis de quando somos mais novas. E quando não há produção suficiente, o SHBG aumenta (é uma espécie de ‘detector’), e ele está relacionado diretamente a doenças inflamatórias, qualquer uma que seja. E isso é um alerta, a base, para mais para frente ocorrer um problema cardiovascular”.

A empregabilidade após os 50*

De acordo com o estudo Mercado de Trabalho 50+, elaborado pelo Instituto de Longevidade MAG e publicado em matéria divulgada pelo site da CNN no final do ano passado, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2022 demonstram que, enquanto o índice total de desemprego no Brasil era de 9,3%, entre as pessoas com mais de 50 anos esse índice era de 5,2%.

Essa tendência do índice de desemprego da faixa dos 50+ ser menor que a da população geral também pode ser observada em outros países. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a taxa de emprego para pessoas com mais de 55 anos caiu em quase todos os países membros entre 2007 e 2017.

Mesmo se considerarmos a aposentadoria como uma fator que afasta as pessoas do mercado de trabalho, uma vez que pessoas mais velhas podem optar por se aposentar em vez de continuar trabalhando, fica a pergunta: – Por qual razão é tão mais difícil encontrar trabalho quando se envelhece?

Dentre os vários fatores que podem influenciar a dificuldade de recolocação de pessoas com mais de 50 anos, algumas das principais causas endógenas e incluem:

Foto: CPA/Canada

1.A falta de atualização profissional: muitas vezes, os trabalhadores mais velhos podem não ter habilidades atualizadas ou treinamento necessário para as posições atuais no mercado de trabalho, o que pode tornar mais difícil para eles encontrar emprego;

Foto: August De Richelieu/Pexels

2.A expectativa de continuar fazendo o que sempre fez e da mesma maneira: buscar uma atividade após os 50 requer adaptar-se às ofertas disponíveis no mercado, tanto do ponto de vista da posição a ser ocupada quanto da forma como o vínculo de trabalho será estabelecido. Ter sido empregado no regime CLT no passado pode não ser mais uma opção, enquanto a constituição de uma empresa ou os serviços autônomos podem ser soluções que viabilizem o vínculo com quem tem trabalho a ofertar;

3.A saúde: pode ser um fator importante no emprego, especialmente para trabalhos mais exigentes fisicamente. À medida que as pessoas envelhecem, podem ter mais problemas de saúde que dificultam a realização de certas tarefas, tornando mais difícil encontrar emprego.

A solução para os pontos acima começa pela disposição em perceber que o mundo e a vida mudaram, sem que isso seja um problema. Ao contrário, as mudanças devem ser encaradas como desafios importantes e um estímulo para a atualização e adaptação na forma como cada um se apresenta ao mundo.

Fatores externos também influenciam a dificuldade na obtenção de um trabalho, como:

iStock

1. A discriminação etária é um fator que afeta o mundo. Muitos empregadores podem ter preconceito contra trabalhadores mais velhos e preferem contratar pessoas mais jovens, levando trabalhadores mais velhos a se ausentarem do mercado. Isso pode ser resultado de estereótipos que associam idade a problemas de saúde, falta de energia e resistência física. Mas será que trabalhadores mais velhos muitas vezes têm mais experiência e habilidades, o que pode torná-los mais produtivos do que os trabalhadores mais jovens?

2.Também existe a preocupação de que os trabalhadores mais velhos não estejam dispostos a se adaptar a novas formas de trabalhar, como atuar remotamente ou se adaptarem às novas tecnologias. No entanto, a pandemia da Covid-19 mostrou que muitos trabalhadores mais velhos foram capazes de trabalhar de forma eficaz em casa, e alguns até passaram a preferir essa opção. Além disso, a flexibilidade e adaptabilidade são habilidades que muitos trabalhadores mais velhos desenvolveram ao longo de suas carreiras, e eles podem estar dispostos a aprender novas habilidades se tiverem a oportunidade.

3.Por fim, existe a preocupação de que os trabalhadores mais velhos tenham salários mais altos do que os mais jovens, o que pode torná-los menos atraentes para os empregadores. Mas será que a produtividade e a experiência dos trabalhadores mais velhos não compensam eventuais custos adicionais?

Ainda há muito a ser feito para tornar a empregabilidade de pessoas com mais de 50 anos algo natural no dia a dia das pessoas e do mercado. Isso inclui a necessidade de mudar a cultura empresarial para valorizar a experiência e as habilidades dos trabalhadores mais velhos e proporcionar oportunidades de formação e desenvolvimento de habilidades para mantê-los competitivos no mercado de trabalho.

Edson Moraes é sócio do Espaço Meio, Executive Coach desde 2014 e Consultor (Gestão & Governança) desde 2003. Foi Executivo do Bank of America, seguiu carreira na Área de Tecnologia da Informação, foi Head do Escritório de Projetos e CIO por 4 anos. Master em Project Management pela George Washington University.  Participou de programas de educação executiva na área de TI ( Stanford University, Business School São Paulo e  Fundação Getúlio Vargas). Formado em Comunicação Social – Jornalismo pela PUC/SP. Conselheiro de Administração formado pelo IBGC, Coach pelo Instituto EcoSocial e certificado pelo ICF.  Articulista e palestrante nas áreas de Governança, Tecnologia da Informação e Gestão de Projetos.

DIA DO TRABALHO

Capitão da Indústria

Eu às vezes fico a pensar
Em outra vida ou lugar
Estou cansado demais
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido nas coisas que eu criei
E eu não sei
Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas

Ah, eu acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
Eu não vejo além da fumaça que passa e polui o ar
Eu nada sei
Eu não vejo além disso tudo
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas

Eu acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido nas coisas que eu criei
E eu não sei
Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Ah, acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar

Compositores: Marcos Valle / Paulo Sergio Kostenbader Valle

Etarismo: entenda os impactos do preconceito relacionado à idade

Preconceito etário virou alvo de debate nas redes após a repercussão de um vídeo em que estudantes de uma universidade de Bauru debocham de uma colega com mais de 40 anos 

Preconceito relacionado à idade, o etarismo constitui uma discriminação contra indivíduos ou grupos etários com base em estereótipos associados a pessoas idosas. Ele pode ocorrer de diferentes formas, em diversos momentos e ambientes. A prática causa danos, desvantagens e prejudica a saúde e o bem-estar, constituindo um grande obstáculo à formulação de políticas e ações eficazes para o envelhecimento saudável. 

Uma análise que incluiu 422 estudos de 45 países, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), constatou que o preconceito associado à idade teve impacto sobre a saúde do público idoso em todos os países avaliados. São diversos os efeitos do etarismo, principalmente no aspecto emocional ou psicológico, podendo levar a pessoa idosa a ficar deprimida, afastando-se do convívio social e tornando-se invisível. 

Foto: August De Richelieu/Pexels

“Há sérios impactos sobre todos os aspectos da saúde. O etarismo encurta vidas, piora a saúde física e os comportamentos alimentares, impede a recuperação de incapacidades, leva à deterioração da saúde mental, exacerba o isolamento social, a solidão e piora a qualidade de vida”, explica a geriatra e presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Ivete Berkenbrock. 

O etarismo tem, ainda, impacto econômico sobre os indivíduos e a sociedade, contribuindo para a insegurança financeira e a pobreza. A maior probabilidade é que as consequências impactem os grupos mais desfavorecidos. Além disso, as pessoas idosas com menor escolaridade têm maior probabilidade de vivenciarem os prejuízos que o preconceito tem sobre a saúde. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, existiam no Brasil 32 milhões e 900 mil pessoas com mais de 60 anos de idade. Em 2060, a expectativa é que o número chegue a mais de 58 milhões, total superior a 25% da população brasileira. Para Ivete, os dados apontam a necessidade de debater a velhice, os cuidados relacionados à saúde e também os diferentes tipos de preconceitos sofridos por esta parcela da população. 

“Uma reflexão importante é que a população idosa é heterogênea e, quando se fala em idoso, é importante saber de quem estamos falando. Algumas crenças versam sobre premissas equivocadas: idosos não podem estudar ou trabalhar; pessoas mais velhas possuem saúde debilitada; idosos são um ônus econômico para a sociedade. A retirada da autonomia para que tomem decisões e a infantilização são alguns exemplos deste preconceito”, reforça. 

Como combater o etarismo

De acordo com a especialista, mais do que discutir o assunto e colocá-lo em pauta em todas as oportunidades, uma das formas cotidianas de se combater o preconceito por idade e quebrar qualquer paradigma é o estímulo à convivência intergeracional: “Essa prática pode ajudar a reduzir o sentimento de solidão das pessoas idosas e contribuir sobremaneira com a educação e habilidades como pensamento crítico, a resolução de problemas e a conexão social”. 

Outra forma de lutar contra o etarismo é por meio da uma comunicação mais inclusiva e menos discriminatória. Neste caso, é preciso avaliar a forma como cada um conversa com as pessoas idosas e verificar se suas falas podem de alguma maneira impactá-las negativamente. Para contribuir com essa reflexão, a SBGG criou em suas redes sociais uma série chamada Pílula Antietarista: episódio 1, episódio 2

Além disso, para disseminar informações sobre o assunto, a SBGG desenvolveu uma série especial sobre os impactos do etarismo na vida das pessoas idosas. Confira:

O impacto do etarismo nas pessoas idosas – SBGG

Impacto do etarismo sobre a saúde física – SBGG

Etarismo no ambiente de trabalho – SBGG

Etarismo na saúde e na assistência médica – SBGG

Inteligência artificial e etarismo – SBGG

O etarismo na televisão e nas redes sociais – SBGG

O etarismo e o judiciário – SBGG

Fonte: Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG)

Mulheres 50+ encontram oportunidades de emprego no mercado de marketing digital

Para a especialista em mídias sociais Rejane Toigo, mulheres nessa faixa etária são muito necessárias à profissão pois enriquecem o setor com sua bagagem de vida e conhecimento prévio sobre a sua área de atuação profissional

Mulheres costumam ter menos oportunidades de emprego que os homens, isso é público e notório. Como também o é o fato de que as chances no mercado de trabalho diminuem para pessoas com mais idade. Quem une essas duas características, ou seja, é mulher e tem 50 anos ou mais, por exemplo, não raramente vê as suas opções caírem drasticamente. Não obstante, o segmento do marketing digital vem se abrindo cada vez mais para que muitas mulheres nessa faixa etária possam alcançar uma recolocação profissional.

Para a produtora de conteúdo, especialista em mídias sociais e fundadora da Like Marketing, Rejane Toigo, mulheres com 50 anos ou mais são muito necessárias à profissão do criador de conteúdo para marketing digital. “Isto porque enriquecem o setor com bagagem de vida e conhecimento prévio sobre a área de atuação profissional”, diz. Nesse sentido, segundo Rejane, as mulheres nessa faixa etária podem aproveitar o tempo de vivência atuando em alguma área específica para produzir conteúdo sobre este segmento. “Por exemplo, um arquiteta que queira ou precise mudar de área pode se especializar em produção de conteúdo para arquitetura”, diz

“A experiência é sempre muito bem-vinda”, afirma a especialista em mídias sociais, ressaltando que a chave para o sucesso na profissão não é tanto saber como utilizar as inúmeras ferramentas digitais disponíveis, mas o conhecimento específico sobre algum assunto. “E isso essas mulheres costumam ter bastante, o que não raramente as leva a posições de liderança”, diz. Conforme a fundadora da Like Marketing. Em razão de profundo conhecimento sobre uma área profissional, normalmente na qual atuava previamente, mulheres com 50 anos ou mais são ótimas para exercer o papel de estrategista de conteúdo, gerenciando pessoas mais jovens, que por suas vezes apresentam um domínio maior das ferramentas.

Contribui ainda para que mulheres com 50 anos ou mais possam se adaptar bem à área de marketing digital, conforme Rejane, o fato de elas terem mais experiência, não apenas profissional, mas de vida como um todo. “Essa bagagem, geralmente, traz uma compreensão mais aguda do ser humano, o que é essencial para atuar na área, pois fazer marketing é entender o ser humano”, afirma.

Uma série de relatos de pessoas que fizeram os cursos digitais promovidos por Rejane Toigo no segmento de produção de conteúdo para marketing digital comprovam como a área costuma acolher bem mulheres com 50 anos ou mais e que decidiram dar uma guinada em suas carreiras. Deia Dariva, de 50 anos, por exemplo, decidiu em 2019 estudar marketing digital, pois enxergou na área uma oportunidade para mudar o rumo de sua vida profissional. Durante muitos anos havia se dedicado às atividades do lar, cuidando de seus filhos. A partir do momento que cresceram, Deia tornou-se consultora de beleza e posteriormente diretora em uma multinacional de cosméticos. “Gostava de ser empreendedora, aprendi bastante profissionalmente, mas senti a necessidade de novos desafios” diz.

Depois de muito estudar, Deia fez uma parceria com uma amiga dentista para desenvolver os conteúdos de suas redes sociais. “No começo atuava quase de maneira gratuita, com o objetivo maior de aprender e aprimorar minhas habilidades enquanto praticava”, conta. Experiência muito bem recompensada. Deia especializou-se em traçar a estratégia de conteúdo para mídias sociais de médicos. “Eu simplesmente me apaixonei em produzir conteúdo relacionado à área de medicina”, relata Deia, ressaltando que hoje alcançou o reconhecimento profissional.

Silene Morikawa, por sua vez, já atuava com marketing quando precisou se reinventar. “Em 2017, aos 48 anos, foi demitida da empresa onde trabalhava como coordenadora de marketing”, conta. Silene relembra que ao voltar para casa naquele mesmo dia, em meio a emoções e pensamentos, experimentou uma sensação de alívio que há tempos não sentia. “Finalmente, abria-se a possibilidade de trabalhar em regime home office, com horários mais flexíveis para me dedicar mais ao meu filho e a mim mesma”, diz.

O caminho escolhido para concretizar essa vontade foi trabalhar com marketing digital, pois já contava com a formação e a experiência necessárias. “Foi muito difícil no começo. Nessa época eu tive que lutar contra a minha frustração, baixa autoestima e problemas financeiros”, conta Andreia. Mas, após oito meses de iniciar sua transição de carreira, conseguiu sua primeira oportunidade. “Foi como se tivesse ganhado na loteria. Esse cliente me deu forças para seguir em frente. Desde então nunca faltou trabalho e muitas chances apareceram. Hoje, além de atuar como social media prestando serviço a diversas empresas, sou professora universitária e consultora”, relata.

Designer gráfico de formação e encadernadora de ofício, Monica Campos, de 52 anos, dava aulas de encadernação presenciais até o início da pandemia. Por causa do isolamento social começou a realizar seus cursos de maneira online. A fim de melhorar sua presença digital, para conseguir vender mais cursos, Monica passou a estudar marketing digital. “Foi então que sem perceber comecei a minha transição de carreira”, diz. Hoje, Monica é social media designer.

Segundo Monica, empreender digitalmente trouxe muitos ganhos à sua vida, tais como liberdade geográfica e liberdade de tempo, para cuidar mais de sua saúde e de seus relacionamentos. “Atuar como social media permitiu que eu conseguisse voltar à minha cidade natal para ficar perto da minha família”, relata Monica, que tem a certeza que a profissão nova proporcionará muito mais benefícios, além da tão sonhada estabilidade financeira.

Aula online e gratuita com o bê-a-bá da menopausa ministrado por especialistas da saúde

A Puravida junto com o médico endocrinologista Bruno Cesar e a nutricionista Alessandra Feltre, vão promover no dia 14 de fevereiro, às 19h, uma aula online e gratuita diretamente do canal do Youtube da marca com o tema “‘Menopausa Sem Medo”, trazendo todas as informações sobre esse importante momento da mulher.

A menopausa corresponde ao último ciclo menstrual, que geralmente acontece entre 45 e 50 anos, marcando o fim da fase reprodutiva da vida da mulher. Apesar de inevitável, essa fase ainda é um tabu, já que a maioria encara como um problema de saúde. Mas mesmo com as dificuldades, a nova fase é um período importante que deve ser encarado com tranquilidade.

O endocrinologista Bruno Cesar fala sobre exames que podem comprovar a menopausa. “O diagnóstico é clínico e de observação. No entanto, alguns exames laboratoriais podem ajudar na identificação da menopausa prematura ou precoce. Só que no geral, não há necessidade de ter um guia confirmando, por isso é tão importante que a gente compartilhe informações para esclarecer todas as dúvidas”, explica o médico. 

Para ajudar no reconhecimento, sintomas como irregularidades menstruais, períodos escassos e hemorragias devem ser observados. Outros sinais característicos são as ondas de calor (fogachos), ressecamento vaginal, alterações do sono, da libido e do humor, que podem aparecer em seguida.

A nutricionista Alessandra Feltre também comenta que a transição entre fase reprodutiva e a não-reprodutiva da mulher, a perimenopausa deve ser um alerta para refletirmos sobre vida e as futuras escolhas “Apoio e conhecimento são vitais para sobreviver a qualquer mudança ou reviravolta. Muitas mulheres de meia-idade experimentam humores inesperados, estranhos e sem data certa. Vamos tirar as dúvidas e esclarecer os pontos primordiais para que essas mulheres consigam encarar o novo momento com naturalidade”, pontua Alessandra.

As inscrições podem ser feitas clicando aqui

O amor engorda: nutricionista dá dicas para casais manterem ou perderem peso

Casais tendem a engordar durante a relação; nutricionista dá dicas para os apaixonados manterem o peso em dia

A situação é bastante comum: grande parte dos casais acaba ganhando alguns quilinhos a mais depois de algum tempo de relação. Outros, já buscam por hábitos mais saudáveis e se ajudam mutuamente a fazer as pazes com a balança. De acordo com o Centro Nacional de Biotecnologia, pesquisadores americanos acompanharam 169 casais durante quatro anos. Duas vezes por ano, os casais eram pesados e respondiam a perguntas sobre a felicidade e satisfação quanto ao relacionamento. O resultado mostrou que conforme eles ganhavam peso, mais estavam felizes na relação.

Segundo a coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Patrícia de Moraes Pontilho, é perfeitamente possível que um casal entre em acordo e se ajude mutuamente para além de terem um relacionamento saudável e construtivo, tenham também hábitos alimentares mais saudáveis.

“A cumplicidade do casal pode ser um excelente incentivo para uma dieta em conjunto, encorajar o par em atividades físicas e para ajudar na introdução de novos hábitos alimentares”, diz a nutricionista.

A seguir, Patrícia aponta hábitos em conjunto para casais emagrecerem ou manterem o peso juntos.

Dieta com refeições em conjunto: nem sempre as necessidades nutricionais do casal são as mesmas, mas é possível fazer algumas refeições em conjunto, um incentivando o outro a ingerir alimentos mais saudáveis.

Comprem alimentos saudáveis: sempre tem aquele que gosta mais de chocolate, fast food e frituras, por isso é importante que um escolhido do par faça as honras no supermercado e opte por alimentos in natura, evitando os embutidos e industrializados.

Foto: Meetcaregivers

Cozinhem juntos: se o casal se dedicar juntos no preparo das refeições, além de aumentarem ainda mais seu vínculo afetivo, certamente podem se ajudar a preparar pratos mais saudáveis. Além disso, podem se dividir entre quem cozinha e quem lava a louça.

Façam exercícios juntos: ter um parceiro ou parceira de treinos é sempre um incentivo a mais para evitar faltar em dias chuvosos ou frios, que geralmente dão preguiça. Se a parceria for da pessoa que se ama, melhor ainda, inclusive porque alguns exercícios, a depender da atividade física, precisam de ajuda de uma dupla.