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Pele madura: passo a passo do skincare

Dermatologista conta que flacidez, rugas e ressecamento estão entre as principais mudanças que ocorrem com o passar do tempo

Todos os tipos de peles precisam de cuidados. Mas, depois dos 40, os sinais do tempo ficam mais evidentes. O metabolismo torna-se mais lento e as transformações impactam diretamente na saúde da pele. Com a perda de água e uma redução natural da produção de fibras e proteínas pelo corpo, a pele necessita de mais cuidados para recuperar sua sustentação, firmeza e elasticidade. Antonio Gomes Neto, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e consultor médico da farmacêutica TheraSkin, conta que uma rotina de skincare adequada pode ajudar a manter a pele saudável e viçosa.

“Depois dos 40, a pele começa a sofrer mais os efeitos da idade, como o surgimento de flacidez, degradação de fibras de colágeno, formação de rugas e linhas de expressão. Por isso, ter uma alimentação adequada e manter hábitos de cuidados com a pele contribui para a melhora da sua aparência”, conta o médico.

A rotina básica de cuidados faciais envolve três etapas: limpeza, hidratação e proteção. “Para quem tem pele madura isso não é diferente, mas requer incluir outros tipos de cuidados, como por exemplo, o uso de produtos que ajudam a combater rugas e linhas de expressão”, esclarece Dr. Antonio.

A TheraSkin, farmacêutica brasileira que há 25 anos desenvolve e produz produtos dermatológicos para as diferentes peles, e a primeira do país a utilizar a inteligência artificial para suporte da equipe de pesquisa no desenvolvimento de dermocosméticos, possui em seu portfólio produtos que auxiliam nos cuidados com a pele madura. Confira as indicações de uso:

Limpeza

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Lavar o rosto pela manhã e antes de dormir. Opte por produtos que tenham a glicerina na composição, pois ajudam na hidratação e maciez da pele. Também é permitido aplicar uma solução micelar para uma limpeza mais profunda.

O Klaviê Clinical Sabonete Líquido (150mL) é Syndet, ou seja, não possui sabão em sua composição, o que é ótimo para peles sensibilizadas e especiais. É rico em agentes que preservam a barreira cutânea e ideal para aplicação na pele seca, sensível ou irritada, pois ajuda a manter o pH fisiológico, limpando sem agredir.

Para aqueles que têm a pele oleosa, a indicação é o Theracne Gel Esfoliante Facial, que limpa, prepara e suaviza, complementando os cuidados rotineiros e necessários com a limpeza das peles com essa característica.

Antioxidantes e antirrugas

O uso de séruns de vitamina C e com ação antirrugas ajudam a minimizar a ação dos radicais livres e outros agentes na derme, deixando-a livre de manchas e sinais indesejados.

Euryale C, da TheraSkin, é um antirrugas com vitamina C, que deve ser usado pela manhã. Sua fórmula conta com 10% de vitamina C pura, que estimula a produção de colágeno e também tem ação uniformizadora. Atenua rugas finas e linhas de expressão, controla a oleosidade e ainda tem uma textura de rápida absorção, com efeito antibrilho, que deixa a pele ainda mais uniforme. A combinação exclusiva de sua fórmula, Oxicontrol, atua diretamente na proteção radicalar, ou seja, evita o dano oxidativo celular.

Para o uso noturno, Euryale QR, um sérum antirrugas com ação antioxidante, pode ser usado no rosto, pescoço e colo e é indicado para todos os tipos de pele. Possui o Complex QR, que é um sistema inteligente com 5 ingredientes ativos: Vitamina E; Niacinamida, com ação anti-inflamatória e antiglicante; Duplo ácido hialurônico, que ajuda na hidratação, formando um filme protetor e melhorando a elasticidade da pele; Retinol microencapsulado, que promove a renovação celular e aumenta a produção de colágeno; e a Isoquercetina, molécula inédita em dermocosméticos, com ação antipoluição, que bloqueia os mecanismos do envelhecimento.

Hidratação

Esta etapa é extremamente importante para as peles maduras, já que tendem a perder mais água, ficando ressecadas e opacas. Um bom creme hidratante ajuda a deixar a pele viçosa e macia. Amilia Repair é uma loção prebiótica com multirreparadora que acalma, hidrata e recupera a pele. O produto ajuda a restaurar a barreira cutânea e promove reparação, além de melhorar a aparência geral da pele, com mais viço e maciez. Desenvolvido para peles brasileiras, tem textura leve e rápida absorção. É não acnegênico, sem fragrância, hipoalergênico e também é livre de corantes, conservantes e parabenos.

Proteção solar

Nenhuma pele, independentemente da idade, dispensa o uso de protetor solar. Ele ajuda a prevenir a ação dos radicais livres e o envelhecimento celular precoce, contribuindo para uma pele com aspecto jovem por mais tempo.

Informações: Theraskin

Confira as 10 principais causas de queda de cabelo

O cabelo é parte importante da identidade de cada pessoa. Cortes, colorações, alisamentos, apliques e acessórios nos cabelos ajudam a compor um visual, além de terem o poder de transformar a aparência da pessoa. O cabelo também, muitas vezes, pode afetar em muito a autoestima.

Porém, perder fios em excesso, muitas vezes, é parte frequente da vida de muitas pessoas. Vale lembrar que em média, uma pessoa adulta tem entre 100 e 150 mil fios de cabelo e é normal perder cerca de 100 fios diariamente. Mas se a queda for maior e duradoura pode indicar algum problema na saúde, e a pessoa deve ficar atenta aos sinais, para procurar um médico se a situação sair de controle.

Segundo Ana Lúcia Coutinho, Diretora Médica do Grupo Pierre Fabre, “o eflúvio, ou seja, a perda capilar abrupta provocada por fatores externos, pode ocorrer por várias razões. As principais são estresse, uso de medicamentos, traumas, doenças desde às mais simples, como uma gripe, deficiências nutricionais, etc. Uma situação também bem comum é a queda de cabelo ao final da gravidez e período de amamentação da mulher”, explica a especialista.

Principais causas da queda:

-Anemia ou falta de nutrientes no organismo: a deficiência de ferro provoca redução de hemoglobina, proteína presente no sangue e responsável pelo transporte de oxigênio. Essa deficiência no organismo provoca cansaço excessivo, palidez, além de queda de cabelo. Entre os principais problemas apontados pelos dermatologistas, a falta de nutrientes como vitaminas e sais minerais são os mais comuns.
-Danos e fricção, ao prender ou pentear o cabelo: Essas ações quebram a cutícula do cabelo, aumentando a queda natural para até 300 fios por dia.
-Estresse ou situações traumáticas: Passar por uma situação em que o mental é exigido demais, onde há muita preocupação e ansiedade, pode duplicar ou até triplicar a queda de cabelo.
-Síndrome metabólica, ou seja, a junção de problemas de saúde como diabetes, hipertensão, obesidade e triglicérides altos: como essas doenças podem impactar os vasos que irrigam o couro cabeludo, o sangue pode não chegar como deveria nessa área.
-Cigarro e medicamentos em excesso: as substâncias químicas presentes podem enfraquecer os fios levando a uma degeneração dos vasos sanguíneos do couro cabeludo.
-Disfunções na tireoide: hipertireoidismo, que acelera o funcionamento metabólico acelera a reposição celular do couro cabeludo, deixando a região mais exposta. Já no hipotireoidismo, por baixa taxa metabólica, a renovação capilar sofre desaceleração e os fios enfrentam maior dificuldade para se desenvolverem.
-Problemas intestinais: o aparelho digestivo é o responsável por absorver os micronutrientes dos alimentos, porém isso pode não ocorrer por alguma inflamação ou doença, como nas síndromes disabsortivas ou de má absorção (SMA).
-Infecções e inflamações do organismo: Desde simples resfriados até a infecção causada pela Covid-19 provocam quedas nos fios. A queda provocada pela Covid, inclusive ocorre de forma mais precoce durante a infecção e pode demorar mais para ser corrigida, quando comparada a outras formas de queda capilar (eflúvio).
-Doenças autoimunes: Nestas desordens o organismo perde a capacidade de reconhecer o que é “original de fábrica”, levando à produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo, precipitando a queda capilar.
-Gravidez e amamentação: durante a gravidez, o organismo materno tem a sua demanda de nutrientes aumentada, provocando queda capilar, que cresce após o parto. Já na amamentação, a perda de cabelo é mais intensa nos primeiros meses após o nascimento no bebê, mas geralmente diminui com o tempo. Isso se deve a alterações hormonais características desta fase.

Protocolo para queda de cabelo

Os laboratórios Ducray, que possuem mais de 90 anos de pesquisa e inovação e são líderes na Europa para tratamento de cabelos, recomendam alguns pontos importantes na rotina de cuidados com o couro cabeludo e os fios, principalmente quando a pessoa está enfrentando a queda. Confira a seguir:

-Lavagem: apesar do senso comum, não se deve diminuir a rotina de lavagens, pois isso causa uma percepção errônea de que a queda ocorre no banho, uma vez que os fios que estão prestes a cair se acumulam no couro cabeludo por mais tempo quando as lavagens são suspensas. A frequência ideal de lavagens vai depender do tipo de cabelo e deve ser orientada pelo dermatologista em consulta.
-Produtos: deve-se também ter maior atenção ao tipo de shampoo utilizado. Prefira os menos agressivos para uso diário. Já tratamentos químicos como pinturas e alisamentos, se possível, devem ser evitados. Como o fio costuma afinar nessa fase, convém a realização de um novo teste de mecha pelo profissional que realizará o procedimento.
-Escovação: assim como a lavagem, a escovação é uma das ações que normalmente as pessoas suspendem durante a perda capilar dando a falsa percepção de que diminui a queda. Porém, como explicado no caso das lavagens, a escovação também só mostra a queda dos fios que estavam prontos para cair.
-Suplementos: o uso de suplementação oral é indicado, mas deve ser recomendado por seu dermatologista. Para evitar expectativas irreais, da mesma forma como não existem medicamentos, não existem suplementos que previnam ou bloqueiem o processo de queda. O papel do suplemento é ajudar novos fios a crescerem de forma mais rápida e com melhor qualidade. Isso acelera a recuperação do volume capilar após o eflúvio.

Produtos que auxiliam no nascimento dos novos fios

A Ducray, líder na Europa em produtos para tratamento de queda e outras patologias capilares, elaborou um protocolo antiqueda que conta com o suplemento de vitaminas Anacaps ACTIV+, o shampoo antiqueda Anaphase+ e a Loção antiqueda Creastim Reactiv, que podem ser utilizados em monoterapia ou juntos para melhorar efetivamente a queda capilar.

O Anaphase+ é um shampoo dermocapilar com resultados comprovados, com redução de 88% na queda capilar¹, além disso, atua no crescimento e fortalecimento dos fios. O produto possui uma combinação exclusiva de ativos Ruscus, Monolaurina, Biotina, Vitamina B6 e D-Panthenol, atuando direto na vascularização do couro cabeludo, o que permite maior aporte de oxigênio, nutrientes e fatores de crescimento capilar circulantes na região do bulbo. Todos os ativos participam ativamente do suporte nutricional necessário à geração de fios fortes e resistentes. Recomendamos a lavagem do couro cabeludo com o produto 3x na semana, sempre deixando-o em contato por 2 a 3 minutos, por um período mínimo de 3 meses.

Já a fórmula exclusiva das cápsulas de Anacaps ACTIV+ age de dentro para fora, fortalecendo desde a raiz até as pontas, fornecendo os nutrientes essenciais para o cabelo e diminuindo a queda. Além disso, contém 100% da dose diária recomendada pela ANVISA de ferro, biotina, zinco e selênio, elementos fundamentais para a manutenção de madeixas saudáveis, garantindo um cabelo 94,6% mais forte, 91,4% mais denso e aumentando em 86,5% o volume capilar².

A loção antiqueda Creastim Reactiv, por sua vez, é indicada para combater a queda ocasional dos cabelos. Sua fórmula traz uma combinação exclusiva de ativos como tetrapeptídeo, creatina e complexo de vitaminas B5, B6 e B8, que agem de forma sinérgica no combate à queda de cabelo ocasional.

Estudos apontam sua eficácia comprovada desde o primeiro mês de uso, demonstrando uma redução de 84% na queda, além do favorecimento do crescimento de novos fios e aumento da força e do volume dos cabelos³. Os resultados definitivos aparecem em até dois meses de tratamento.

Bônus: Creastim Reactiv pode ser utilizada por grávidas a partir do 3º trimestre, lactantes e em pacientes com couro cabeludo sensibilizado por tratamentos oncológicos.

A premissa da Pierre Fabre é justamente cuidar da saúde de modo geral. As marcas do grupo promovem tratamentos dermocosméticos além de atuarem na área farmacêutica. No Brasil, Ducray traz soluções capilares para o dia a dia, tratando desde problemas de queda capilar e ofertando até suplementos alimentares.

Informações: Ducray Brasil – SAC Ducray 0800 021 8150 / sac@pierre-fabre.com

9 razões pelas quais seu couro cabeludo coça e como obter alívio

Caspa, psoríase e até piolho figuram entre as principais razões da coceira, forte, persistente e quase incontrolável, no couro cabeludo

Quando seu couro cabeludo coça demais, acredite, nada pode ser tão irritante. Você pode sentir que a coceira nunca vai parar, mas o alívio é possível. “Mas para se livrar da coceira, é necessário descobrir por que seu couro cabeludo coça”, explica o dermatologista Daniel Cassiano, da Clínica GRU e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Abaixo, o médico explica as principais razões e como uma consulta dermatológica pode trazer algum alívio:

WebMD

Caspa: se o seu couro cabeludo estiver seco e coçando e você puder observar flocos no cabelo ou nas roupas (quando eles se desprendem do couro cabeludo), você pode ter caspa. “Essa dermatite possui alguns fatores relacionados como alteração na produção de sebo pelas glândulas sebáceas e resposta inflamatória local desregulada. A dermatite seborreica tem predisposição genética, e piora muito com ansiedade e estresse. Por esse motivo, o paciente pode apresentar crises durante períodos de estresse. Apresenta-se como áreas avermelhadas e descamativas, além de crostas em alguns casos”, afirma o médico. Como obter alívio? Para a caspa, é importante o uso de shampoos específicos indicados pelo médico de três a quatro vezes por semana. “Após a crise, o shampoo pode ser utilizado uma vez por semana para prevenção e manutenção”, ensina.

Reação a um produto: quando usamos um produto para o cabelo que contém algum ingrediente que pode causar alergia, a coceira pode ser um sintoma inconveniente de um processo alérgico. “Além disso, um couro cabeludo com coceira, seco e escamoso pode indicar que você precisa enxaguar melhor o shampoo do cabelo. Deixar um pouco de shampoo no couro cabeludo pode irritá-lo. Se você tiver coceira no couro cabeludo e erupção na pele, pode ter uma condição chamada dermatite de contato alérgica. Isso é comum entre as pessoas que pintam o cabelo. Frequentemente, o culpado é um ingrediente da tintura chamado para-fenilenodiamina (PPD), que é encontrada em tinturas de cabelo pretas”, explica Cassiano. Você também pode ter uma alergia a um shampoo, condicionador ou outro produto que toque seu couro cabeludo. Se for esse o caso, você provavelmente terá uma erupção cutânea com coceira no couro cabeludo e em qualquer outra pele que o produto toque. Como obter alívio? Para parar a coceira, você deve parar de usar o produto que está causando a reação. Se você está tendo dificuldade em encontrá-lo, um dermatologista pode ajudar.

Urticária: são protuberâncias vermelhas, salientes e que coçam muito, e podem se formar em qualquer parte da pele, incluindo o couro cabeludo. “As urticárias tendem a ir e vir em poucas horas. Às vezes, as urticárias vão embora e voltam. Se a urticária vem e vai por mais de 6 semanas, é chamada de urticária crônica (de longa duração)”, explica o médico. Para obter alívio, o tratamento médico ajuda.

Piolhos: a coceira no couro cabeludo é o sintoma mais comum dos piolhos. Se você suspeitar que os piolhos estão causando a coceira, peça a alguém para examinar atentamente seu couro cabeludo e cabelo em busca de sinais desses pequenos insetos. O tratamento da pediculose se faz com antiparasitário tópico e sistêmico.

Micose do couro cabeludo: micose é uma infecção causada por um fungo. Se você pegar micose no couro cabeludo, provavelmente terá uma erupção na pele com coceira intensa. Para obter alívio, você precisa de um diagnóstico e tratamento precisos para a micose. “O tratamento da micose no couro cabeludo requer medicação antifúngica prescrita, portanto, você precisará consultar um médico”, conta.

Psoríase do couro cabeludo: cerca de 50% das pessoas que têm psoríase em placas apresentam um surto no couro cabeludo em algum momento. “No couro cabeludo, você pode ter manchas avermelhadas, descamação semelhante à caspa, escamas branco-prateadas e couro cabeludo seco. A psoríase do couro cabeludo frequentemente causa coceira, com coceira variando de leve a intensa”, diz Cassiano. Existem muitos tratamentos para a psoríase do couro cabeludo. Algumas pessoas obtêm alívio com um xampu medicamentoso ou outro tratamento que você pode comprar sem receita médica. “Alguns medicamentos novos, os imunobiológicos, têm apresentado grande melhora na qualidade de vida desses pacientes”, explica.

Dermatite atópica: se você tem um tipo de eczema conhecido como dermatite atópica, ele pode se desenvolver no couro cabeludo. “Quando isso acontece, você pode ter vermelhidão e descamação na área. Algumas pessoas dizem sentir o couro cabeludo ‘queimar’, mas muitas vezes o couro cabeludo coça”, explica o dermatologista. Como a pele do couro cabeludo é diferente da pele de outras partes do corpo, é melhor consultar um dermatologista para um plano de tratamento.

Problema nervoso: um couro cabeludo com coceira intensa sem sinais de erupção cutânea ou outra reação cutânea pode ser um sinal de um problema nervoso. Seu médico pode dizer que você tem neuropatia. É a palavra médica para um problema ao longo de um nervo devido a um dano, doença ou uma anormalidade no funcionamento do nervo. As doenças que podem afetar os nervos incluem herpes zoster e diabetes. “Se você tiver perda de cabelo que causou cicatrizes profundas, as cicatrizes podem ter danificado seus nervos. Esse dano pode causar coceira no couro cabeludo. Um dermatologista deve ser consultado para poder chegar à raiz do problema”, explica o médico.

Câncer de pele: se o câncer de pele se desenvolver no couro cabeludo, poderá coçar. No entanto, é necessário ter cuidado, pois o câncer de pele é, muitas vezes, assintomático – por isso é importante visitar frequentes ao dermatologista. “A exposição excessiva ao sol ainda é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pele. Por isso devemos lembrar de proteger a região com bonés ou chapéus, em materiais específicos com proteção UV”, afirma o médico. Um dermatologista deve examinar seu couro cabeludo. “Por meio do exame, o médico pode diagnosticar o câncer de pele, encaminhar para fazer o teste ou verificar se alguma outra coisa pode estar causando a coceira”, finaliza.

Fonte: Daniel Cassiano é dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. Cofundador da clínica GRU Saúde, o Dr. Daniel Cassiano é formado pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo e Doutorando em medicina translacional também pela Unifesp. Professor de Dermatologia do curso de medicina da Universidade São Camilo.

Uso de produtos anti-idade melhora a autoestima da mulher, diz estudo recente

Trabalho português encontrou uma correlação positiva entre aumento da autoestima e o uso de produtos anti-idade firmadores da pele. A maior eficácia percebida dos cosméticos reafirmantes faciais é uma possível explicação

Tratamentos estéticos podem melhorar a autoestima de pacientes, mas um novo estudo português, publicado no começo de maio no periódico Cosmetics, encontrou uma relação entre aumento da autoestima e o uso de cosméticos anti-idade firmadores.

“Existe uma grande variedade de produtos cosméticos antienvelhecimento que incorporam ingredientes ativos testados para comprovar sua eficácia na prevenção ou reversão dos sinais de envelhecimento cutâneo. A rotina antienvelhecimento inclui o uso de diversos produtos, como protetores solares, hidratantes para rosto e corpo, esfoliantes e cremes reafirmantes (destinados ao tratamento da flacidez) para rosto e olhos, além de antirrugas, produtos reafirmantes para o corpo, tinturas de cabelo e produtos despigmentantes”, explica o dermatologista Daniel Cassiano, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e professor de Dermatologia do curso de Medicina da Universidade São Camilo.

“A base de um bom regime de cuidados é o uso de produtos que protegem e reparam a pele. Os produtos reafirmantes e antirrugas também podem conter ingredientes que atuam nas camadas mais profundas da pele, ativando e regenerando as células da pele”, completa.

Segundo o médico, o uso de cosméticos reflete o desejo do indivíduo de se sentir bem consigo mesmo. “No geral, indivíduos insatisfeitos com sua aparência relatam baixa autoestima quando comparados com aqueles que consideravam seu rosto e corpo bonito. A insatisfação pode ser resultado de características perfeccionistas, mas também com sinais perceptíveis do envelhecimento”, diz o médico. A amostra do estudo incluiu 260 mulheres com idade igual ou superior a 25 anos (a faixa etária foi estabelecida de acordo com o período de início da diminuição do colágeno) e que usam (ou relatam ter usado nos últimos 12 meses) um produto cosmético antienvelhecimento que não tenha sido prescrito como tratamento de doença.

A média de idade, no entanto, é de 35 anos. Os produtos cosméticos mais utilizados foram: hidratantes faciais, corporais e labiais; protetores solares; esfoliantes; e produtos firmadores e antirrugas para o rosto e contorno dos olhos. Além de analisar os efeitos dos produtos, os pesquisadores encontraram uma correlação direta entre a diminuição da autoestima e o padrão de beleza estabelecido pela sociedade ocidental.

Segundo o estudo, uma possível explicação para os resultados pode ser a maior eficácia percebida dos cosméticos firmadores faciais, promovendo assim uma melhora na aparência e, consequentemente, aumento da autoestima. Para outros produtos antienvelhecimento específicos, como produtos antirrugas, os resultados podem não atender às expectativas dos consumidores.

“Quando a flacidez já está instalada, nenhum produto tópico consegue reverter esse processo. Por essa razão os procedimentos não invasivos são mais indicados. O passo mais importante da rotina de skincare é o filtro solar, já que a radiação UV é maior responsável pela degeneração do colágeno. Os produtos firmadores costumam contar com ativos antioxidantes. O uso desses ativos tópicos, como a vitamina C, o resveratrol e o ácido ferúlico, também podem ser utilizados para otimizar a proteção solar, atuar contra radicais livres que degradam colágeno e prevenir a flacidez. O tratamento noturno com alfa-hidroxiácidos ou ácido retinoico atua mais na textura da pele, não tem muito efeito na flacidez”, diz o médico.

“A percepção dos resultados, no entanto, é algo altamente individual. Muitos pacientes ficam satisfeitos com a melhora do brilho, textura e luminosidade da pele, o que colabora para o aumento da autoestima”, afirma Cassiano.

O dermatologista destaca, por fim, que o melhor tratamento para flacidez de pele é conseguido por meio da associação dos bioestimuladores de colágenos, injetáveis com substâncias que estimulam o colágeno diretamente no local aplicado, com o ultrassom microfocado, tecnologia que promove pontos de coagulação (aquecimento) em camadas da pele para promover a produção de novas fibras de colágeno. “Em todo caso, o uso de produtos dermocosméticos deve ter indicação do dermatologista, para uma orientação mais precisa e adequada às necessidades do paciente”, finaliza o médico.

Fonte: Daniel Cassiano é dermatologista formado pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Doutor em medicina translacional também pela Unifesp, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. Cofundador da clínica GRU Saúde, Professor de Dermatologia do curso de medicina da Universidade São Camilo. Instagram: @clinicagrusaude

Desmistificando os cuidados com a pele preta

Dermatologista elenca os principais mitos nos cuidados com a pele

Skincare é a palavra da moda e significa cuidados com a pele, com uma rotina diária para manter uma pela saudável, hidratada, viçosa, luminosa e mais jovem. Para conseguir todos esses benefícios é importante que a rotina de cuidados seja específica de acordo com o tipo de pele da pessoa. Por muito tempo, falava-se – como uma lenda urbana mesmo! – que a pele preta não precisava de cuidados especiais por ser mais forte e resistente. Pura falta de conhecimento. Ela precisa, sim, de cuidados especiais!

Para isso, André Moreira, dermatologista especializado na pele preta, elenca os principais pontos de atenção para ter aquela pele sempre cuidada e, de quebra, maravilhosa!

Pele preta precisa de protetor solar?
Sempre! Ainda que não tenha sol. Deve ser usado no rosto, colo, pescoço e nas mãos ou qualquer outra região que não esteja coberta por roupas (não esquecer das orelhas!). Os raios UVA tem efeitos nocivos e provocam rugas e flacidez, eles penetram na derme, rompem as fibras e destroem a elastina, deixando a pele flácida e com aparência mais velha. Os raios UVB são os temidos causadores do câncer de pele. Então, o excesso de proteção nunca é demais, em nenhum tipo de pele, inclusive!

Mas, pele preta não envelhece, precisa hidratar?
Pele preta envelhece, sim! De forma diferente, mas envelhece também. A pele preta perde volume e colágeno, trazendo uma aparência de flacidez. Para retardar esse processo: hidratação desde cedo com cremes e bebendo muita água. Com o tempo, tratamentos estéticos reposição de colágeno e toxina botulínica podem ser indicados.

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E pele preta pode fazer tratamento com laser?
Pode, sim! Obviamente que fazer o procedimento com um médico especialista na etnia traz, além de mais segurança, melhores resultados. A pele preta tem características próprias e é preciso ter cuidado para não formar queloides, manchas e queimaduras.

Além desses mitos, há cuidados essenciais que devem ser feitos com frequência:

Botswanayouth

-Manter alimentação saudável: alimentos ricos em vitaminas, sais minerais e outros nutrientes auxiliam na manutenção da qualidade da pele.

-Limpar a pele: limpar a pele diariamente. Lembrar de retirar sempre maquiagem e usar produtos adequados para sua pele.


-Exercícios físicos: escolha o que você quiser. O fato é que exercício físico, quando praticado regularmente, melhora a circulação e entrega nutrientes às células.

André Moreira: à frente da Clínica ADA – Alfa Dermatologia Avançada, em Brasília, formado pela Universidade Federal de Goiás, fez residência em Dermatologia, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, possui pós-graduação em doenças dos cabelos (tricologia) e das unhas pela Universidade de Mogi das Cruzes e é Master in Science em oncodermatologia e dermatoscopia, formado pela Universidade de Graz, na Áustria.

4 problemas comuns de pele e como corrigi-los e tratá-los em casa e no consultório

Da falta de viço e iluminação aos sinais do envelhecimento, aqui está o que você pode fazer diariamente em casa e frequentemente nos consultórios para tratar essas alterações e manter a pele linda e jovem

A verdade é que hoje todo mundo tem certeza da importância dos cuidados diários com a pele, mas ‘arriscar’ ainda é o verbo mais relacionado com isso. Apesar de exigente, a geração atual gosta de testar produtos em uma ânsia frenética por ter resultados que – muitas vezes – podem decepcionar (já que os cosméticos têm ação eficaz, mas limitada).

“Visitar um médico é o melhor a se fazer, uma vez que ele poderá indicar o produto e tratamento ideais para o tipo de alteração que o paciente apresenta. Os cosméticos têm ação limitada e muitas alterações precisam ser tratadas em consultório”, explica o dermatologista Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Abaixo, consultamos especialistas para te dar o caminho das pedras sobre o que você pode fazer, em casa e nos consultórios, para tratar 4 das principais alterações de pele:

Falta de viço

Em casa: a pele opaca, sem brilho natural, pode ser consequência de exposição solar demasiada, falta de hidratação e acúmulo de sujidades. O mais importante, então, é ter uma rotina de cuidados com limpeza não abrasiva e produtos que confiram alto poder hidratante, com ativos como ácido hialurônico e pantenol, segundo o médico.

Um esfoliante não abrasivo, como o Esfoliante Facial Rednek pode ser útil, uma vez que o produto é capaz de remover impurezas e células mortas da pele, desobstruindo os poros e ajudando na renovação celular. Se você tem a pele oleosa, saiba que não deve parar por aqui: é necessário hidratar sim! De acordo com o dermatologista Gustavo Saczk, membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, e consultor científico da Età Cosmetics, é importante que essa etapa da rotina skincare seja realizada com produtos especificamente formulados para esse tipo de pele, promovendo hidratação ao mesmo tempo em que controlam a produção de sebo.

Uma novidade é Gel Complex Antiolesidade, da Età Cosmétics. O produto em gel é capaz de hidratar profundamente a pele de maneira prolongada para combater o ressecamento enquanto confere efeito calmante e melhorar a textura da pele. Entre seus ativos, estão os clássicos: ácido hialurônico de baixo peso molecular e o Pantenol.

No consultório: o que há de mais novo e menos invasivo (e dolorido) para melhorar a saúde e o viço da pele é HydraFacial, uma experiência única e completamente personalizável de hidrodermoabrasão capaz de conferir a melhor pele da sua vida. “O HydraFacial promove melhora instantânea da qualidade da pele, auxiliando na uniformização do tom e da textura e no aumento da firmeza, viço, maciez e brilho da pele graças à patenteada tecnologia Vortex-Fusion presente nas ponteiras, que possui um design espiral exclusivo capaz de gerar um efeito de vórtice que, combinado a tecnologia de sucção a vácuo do equipamento, consegue expelir e remover facilmente as impurezas da pele enquanto fornece soluções hidratantes”, explica a dermatologista Mônica Aribi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. “Rápida, completamente indolor, não invasiva e sem downtime, assim não atrapalhando a rotina, a experiência HydraFacial pode ser vivenciada por qualquer pessoa, até mesmo por aquelas que possuem pele seca ou sensível. Isso porque os protocolos do HydraFacial podem ser completamente personalizados para atender as características e necessidades específicas de cada tipo de pele, com boosters, peels, LED’s, perks e terapia linfática”, destaca a médica.

Manchas

Em casa: produtos antimanchas usados no tratamento clareador, na sua grande maioria, apresentam mais de um ativo na sua formulação para que o resultado seja mais efetivo. Entre os clássicos, estão a Vitamina C, a Niacinamida e o Ácido Tranexâmico. “A melanina é produzida pelo melanócito através de uma cascata de reações celulares. Essas reações se iniciam com a incorporação de precursores da melanina por esta célula, seguida da síntese e posterior liberação com transferência do pigmento para os queratinócitos, que são células adjacentes mais superfícies na pele”, explica Salomão. “Os ativos clareadores apresentam mecanismos de ação variados. Eles podem atuar inibindo o estímulo inicial, seja ele químico, físico ou biológico. É o exemplo do protetor solar que ajuda a impedir a ação da radiação ultravioleta. Outra ação característica é impedir a absorção dos precursores pelo melanócito. Se compararmos o melanócito a uma fábrica, é como se faltasse matéria-prima para dar início a produção. Os ativos antimanchas também podem impedir a formação de melanina através da inibição de alguma etapa da síntese. Voltando à comparação, é como se alguma máquina da fábrica estivesse com defeito. Os cremes também podem impedir a liberação e transferência do pigmento já produzido. Seria como se tivesse ocorrido algum problema com o sistema de transporte da fábrica”, acrescenta. O protetor solar é o fator mais importante na prevenção da hiperpigmentação (manchas).

Mas produtos clareadores, como Be Fresh, desenvolvido pela Be Belle, também devem ser usados. O cosmético clareador, além de ação despigmentantes, conta com potente ação antiglicante e antioxidante, assim combatendo os danos do açúcar na pele.

No consultório: o que há de mais moderno é o laser de picossegundos Pico Ultra 300. Extremamente rápido e potente para destruir o pigmento causador das manchas, ele atua como grande aliado no combate ao melasma, segundo Salomão. “Atuando por efeito fotomecânico quase puro, o laser de picossegundos leva a um clareamento impactante com baixo risco de hiperpigmentação pós-inflamatória, já que há pouco efeito fototérmico. A grande vantagem é que há uma resposta clinicamente visível já nas primeiras sessões, que deixa o paciente satisfeito e estimulado a completar o tratamento”, afirma o médico.

Olheiras e bolsas

Em casa: um dos grandes erros no skincare é não utilizar produtos específicos na área dos olhos. “Causadas pelo acúmulo de líquido e gordura na região, as bolsas que surgem abaixo dos olhos podem gerar grande desconforto estético, conferindo ao rosto um aspecto cansado e envelhecido”, explica Saczk. O mais indicado é usar produtos de ação drenante.

Um exemplo é o extrato de algas vermelhas, presente no Gel-Creme Lifting para Área dos Olhos, da Età. O produto confere redução instantânea das bolsas enquanto promove tratamento a longo prazo dessas alterações. “Além da ação de curto prazo, o Extrato de Algas Vermelhas também contribui para a diminuição progressiva das bolsas, pois favorece a expressão de uma enzima envolvida no processo de lipólise, assim auxiliando na queima da gordura localizada abaixo dos olhos”, afirma Saczk. Além desse poderoso ativo, o Gel-Creme Lifting para Área dos Olhos ainda conta com um bico de porcelana que facilita a aplicação ao mesmo tempo em que complementa a ação do produto na redução das bolsas, pois possui um toque gelado que ajuda a refrescar e descongestionar a pele e diminuir o inchaço. Aposte também em produtos com ativos como cafeína e Niacinamida.

Em consultório: lasers podem ajudar a tratar as olheiras, mas em alguns casos é preciso usar substâncias injetáveis e até tecnologias para compactar a gordura. É o caso do MultiStation, de 1064 nanômetros, que está presente na plataforma Solon, e é capaz de fazer a lipólise e a compactação dos compartimentos de gordura, além de tracionar os septos, isto é, os ligamentos que estão na região, para combater as bolsas, segundo Salomão. “Uma forma simples que temos para esconder essas bolsas, por exemplo, é o preenchimento das goteiras lacrimais. Em muitos pacientes, quando aplicamos ácido hialurônico ao redor dessas bolsas, tornamos a alteração menos aparente, já que preenchemos a região adjacente para ficar na mesma altura das bolsas, mascarando-as. Além disso, já estão sendo estudadas enzimas lipolíticas seguras capazes de dissolver essas bolsas”, diz o dermatologista.

Linhas finas e sinais de envelhecimento

Em casa: o ácido hialurônico é o grande destaque aqui, para tratar as linhas finas. (Em casa e nas clínicas.) Queridinho na hora do skincare, o ácido hialurônico é, na verdade, uma substância produzida naturalmente pelo organismo que tem como função preencher, hidratar e conferir firmeza à pele, segundo Salomão. O problema é que a produção dessa substância tende a diminuir com o envelhecimento, favorecendo assim o ressecamento e o surgimento de sinais da idade.

Por isso, é importante investir em cosméticos capazes de repor o ácido hialurônico perdido, como é o caso da novidade Be Hialuronic, desenvolvido pela Be Belle. “O Be Hialuronic é um poderoso sérum hidratante de efeito imediato que conta com altíssima concentração de ácido hialurônico para contribuir com a saúde, jovialidade e beleza da pele, já que é capaz de manter altos níveis de água na derme, fortalecer a barreira cutânea, suavizar as linhas finas provocadas pela desidratação, proteger as fibras de colágeno responsáveis pela sustentação da pele e estimular a síntese de ácido hialurônico, conferindo assim efeito de preenchimento duradouro”, explica Ludmila Bonelli, cosmiatra, especialista em dermatocosmética e diretora científica da Be Belle. O ácido hialurônico presente no produto é fracionado e tem baixíssimo peso molecular. Também em casa, você pode potencializar tudo isso com suplementos. “Quando o foco é rejuvenescer e estimular o fibroblasto a produzir mais colágeno, elastina e ácido hialurônico (melhorando assim a elasticidade da pele), os suplementos podem ajudar. Existem ativos por via oral que ajudam neste processo. É o caso do Exsynutriment e Glycoxil”, diz a nutricionista Luisa Wolpe Simas, consultora de nutrição integrada da Biotec Dermocosméticos. “Exsynutriment é o silício estabilizado em colágeno marinho. Ele estimula a produção de colágeno, elastina e ácido hialurônico que confere melhorar do tônus da pele e diminuição da flacidez. Já o Glycoxil, uma carcinina, é um antiglicante, ou seja, diminui o processo de glicação (ligação da molécula de açúcar com a de colágeno) nas proteínas da nossa pele. O uso da carcinina diminui flacidez e melhora a elasticidade da pele”, afirma a nutricionista.

No consultório: em sua forma injetável, o ácido hialurônico é ideal para melhorar a qualidade da pele e linhas finas com o skinbooster: ele é um ‘hidratante injetável’ que estimula o colágeno e melhora as linhas sem paralisar a musculatura (diferente da toxina botulínica). O skinbooster é um procedimento que se faz para aumentar a hidratação da pele. Ele se faz com ácido hialurônico bem fino, em uma densidade bem pequena. “Temos hoje ácido hialurônico injetável em diversas apresentações. A molécula pode ser modificada num processo chamado cross-link que deixa o produto mais resistente à ação de enzimas naturais de nosso organismo, que são os preenchedores. Quando colocados na face, eles dão volume e sustentam os tecidos. O ácido hialurônico pode ser também usado sem o cross-link, sem poder volumizador, mas quando injetado sob a pele, atrai água produzindo uma hidratação de dentro para fora. Essa hidratação estimula que células chamadas fibroblastos produzam mais colágeno. São os chamados skinboosters”, explica a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Quer saber o que é o ideal para você? Consulte um médico para a indicação mais personalizada.

Quais as consequências das guloseimas juninas para a pele?

Depois de dois anos de isolamento social, as festas juninas estão de volta e os comes e bebes com elas. Confira quais alimentos podem prejudicar e os que podem fazer bem para a pele

Milho, amendoim, quentão, maçã do amor. Tudo delicioso. Mas pra muita gente essas gostosuras típicas das festas juninas podem afetar a saúde da pele. “Na rotina de cuidados, além de ser essencial a escolha de produtos adequados ao tipo de pele, a alimentação também tem influencia”, diz a dermatologista Luciana Garbelini .

Para conquistar uma aparência saudável, o ideal é uma dieta rica em verduras, legumes e frutas, além de muita água. Mas durante as festas abusa-se de alguns alimentos que fogem dos hábitos. “Amendoim, maçã do amor e arroz doce, por exemplo, são alimentos que podem causar o aumento da oleosidade do couro cabeludo e da pele, resultando em acne e dermatite seborreica por conta da gordura e do açúcar”, diz Luciana.

A pipoca é uma opção saudável das festas juninas, principalmente se preparada sem ou com pouco óleo ou manteiga. E nada de exagero, pois contém carboidrato. A casca do milho é rica em fibras, que ajudam no funcionamento do intestino, além de conter vitamina A e C, potássio e ferro. “A pipoca ainda tem antioxidantes que protegem as células do nosso organismo dos danos causados pelos radicais livres”, afirma Luciana.

Pinhão, abóbora, milho cozido e batata doce, também comuns nessas festas, podem ser ingeridos sem risco para a pele. “Ao contrário – são alimentos que contêm vitaminas e propriedades antioxidantes, que combatem os radicais livres e fazem bem para a pele”, afirma Luciana. No entanto, são ricos em carboidratos e devem ser consumidos com moderação.

E as bebidas alcoólicas?

“Quentão e vinho quente, bebidas mais comuns nessas festas podem prejudicar quem sofre de rosácea e psoríase porque vasodilatadoras. Peles sensíveis e com tendência à dermatite também podem ser afetadas”, diz Luciana. E, claro, como qualquer bebida alcoólica, tem que ser ingerida com moderação. No mais, é tomar bastante água, se preparar para dançar e pular a fogueira!

Luciana Garbelini é dermatologista formada pela Universidade de Santo Amaro. Residência médica em Dermatologia na Universidade de Santo Amaro, Pós-graduada em cosmiatria e estética no Instituto Superior de Medicina. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

9 hábitos que aceleram a flacidez e as rugas no rosto

Segundo a pesquisa “O que a pele conta”, realizada pelo Ibope Inteligência, 94% das mulheres com idade entre 30 e 60 anos se sentem incomodadas com algum sinal na pele do rosto. Para 36% delas, a flacidez é um dos principais problemas.

De acordo com Renato Pazzini, dermatologista pela USP, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Membro do Corpo Clínico dos Hospitais Albert Einstein e Oswaldo Cruz; tanto a flacidez como as rugas são sinais do envelhecimento, quando há perda das fibras de colágeno e elastina, que sustentam os tecidos corporais.

“O enfraquecimento e a perda da elasticidade da fibra são decorrentes do tempo, mas a falta de cuidado com a pele e a saúde em geral acaba abreviando o processo natural do envelhecimento. Isso sem falar nos diversos fatores que podem acelerar este processo, como sedentarismo; alimentação inadequada; tabagismo; exposição solar excessiva sem uso de filtro solar; estresse; variações de peso; entre outros”, ressalta Pazzini.

Como há muitas informações (nem sempre exatas) sobre o que pode causar ou estimular a flacidez facial e as indesejáveis rugas, o dermatologista selecionou alguns dos principais hábitos que precisam ser avaliados. Confira:

Exercícios faciais? Será?
Os exercícios são aliados contra a flacidez, pois trabalham os músculos da face. Entretanto, podem aumentar as linhas de expressão, uma vez que os ligamentos que sustentam nossa musculatura se afrouxam com o tempo, e os movimentos repetitivos na pele pouco elástica podem causar rugas. “Isso quer dizer que se um exercício reduz as olheiras, ele pode piorar os pés de galinha, por exemplo. Uma dica é consultar um especialista, já que a aplicação de toxina botulínica pode ser uma boa solução”.

Smartphone face
O termo smartphone face (rosto de smartphone) tem sido a associação ideal para aqueles que não desgrudam do celular. O hábito faz com que as pessoas passem praticamente o dia todo com os rostos colados à tela, tendendo a ficar com a cabeça para baixo. Em longo prazo, essa posição resulta na combinação rosto oval, queixo caído e rugas.

Controvérsias na alimentação
Quem cuida da saúde, muitas vezes, abre mão de alimentos gordurosos e fritos. No entanto, uma renúncia completa aos produtos contendo gordura afeta a condição da pele. Alguns ácidos graxos (ômega-3 e ômega-6) mantêm a elasticidade da membrana celular, suportam a imunidade e ainda reduzem o risco de desenvolver câncer. Já o consumo excessivo de açúcar afeta a elasticidade da pele, desencadeando o processo de envelhecimento. De acordo com estudos, moléculas de açúcar não digeridas podem inibir o colágeno e a elastina na pele. Quanto mais açúcar você consome, mais flácida a pele fica. Ou seja, o ideal é buscar orientação médica para saber o que faz bem ou não.

Abandone o cigarro já!
Além de destruir o colágeno, proteína responsável por atribuir elasticidade aos tecidos do corpo, a nicotina gera prejuízo na circulação em pequenos e médios vasos. Com a diminuição do fluxo sanguíneo na pele do rosto, os nutrientes e o oxigênio chegam com menor frequência à região, o que explica efeitos negativos como a flacidez. “Isso sem falar na contração do rosto ao fumar, que acaba formando marcas de expressão ao redor da boca”, reforça Renato Pazzini.

Perda de peso súbita
Emagrecer quando se está com sobrepeso é fundamental. Mas, seguir dietas malucas que te fazem perder muito peso em pouquíssimo tempo, além de perigosas, fazem com que você fique com excesso de pele nas regiões de maior perda de gordura. Sendo assim, se a meta é emagrecer, o processo precisa ser gradual e acompanhado por especialistas. “Durante o emagrecimento, atente-se ao rosto. Use produtos que sejam específicos para sua pele, com a ajuda de seu médico”.

Depilação no rosto? Cuidado com as escolhas
A cera para depilação não penetra na pele, já que é aplicada na primeira camada da derme. A flacidez pode ocorrer se você fizer depilação toda semana, o que não é recomendado. O indicado é que seja realizada a cada 20 dias ou uma vez por mês. Outra recomendação é optar pela cera quente, já que ela abre os poros e é menos agressiva do que a fria.

Rugas do sono
Dormir de barriga para baixo ou de lado pode ocasionar o surgimento de marcas do travesseiro no rosto, o chamado sleep lines ou sleep wrinkles, ou seja, rugas do sono. Quando se é jovem, não é um problema, já que a pele é elástica e volta ao normal rapidamente. No entanto, com o envelhecimento, a pele se torna menos resistente ao atrito com o travesseiro, fazendo com que as marcas se tornem fixas no rosto. A boa notícia é que há hoje travesseiros com tecnologias que permitem maior ventilação, com gomos massageadores, que promovem o aumento da circulação sanguínea e reduzem o inchaço do rosto e bolsas nos olhos pela manhã.

O melhor momento para a pele
A privação de sono pode levar ao afrouxamento do oval facial e ao aprofundamento das rugas. Além disso, a regeneração da pele ocorre à noite. Daí a importância de fazer a limpeza e aplicação do hidratante neste horário, pois é durante o sono que a circulação sanguínea atua melhor.

Pegue leve com o sol
Os radicais livres (moléculas instáveis que danificam as células saudáveis do corpo) são responsáveis pela degradação do colágeno, substância essencial para a sustentação da pele. A exposição excessiva à radiação, especialmente a chamada UVA, é capaz de penetrar na camada mais profunda da pele. “Isso é mais perigoso do que se imagina, já que essa parte é composta de 70% de colágeno, e a UVA literalmente a destrói”, alerta Pazzini.

Fonte: Renato Pazzini é dermatologista pela USP, Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Membro do Corpo Clínico dos Hospitais Albert Einstein e Oswaldo Cruz.

Altas temperaturas e suor excessivo: o que fazer?

Nos dias quentes de verão, após a prática de atividade física ou mesmo em situações emocionais, a transpiração ganha a cena. O suor é uma reação importante do organismo para manter o controle de temperatura do corpo. No entanto, esse mecanismo pode ter um comportamento amplificado para quem sofre com a hiperidrose. Segundo a dermatologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Isis Veronez Minami, os pacientes que convivem com o quadro suam de forma excessiva até mesmo em repouso.

Uma das condições que define isso é o hiper funcionamento das glândulas sudoríparas – quadro que pode começar já aos primeiros sinais da adolescência e pode ser classificado como hiperidrose primária. Mas há outras causas para o excesso de suor, como uso de medicações ou o efeito de condições patológicas como a menopausa, infecções ou tumores. Nesses casos, a hiperidrose é do tipo secundária.

Apesar dos diferentes agentes desencadeantes do efeito, uma coisa é certa: a estação mais quente do ano é um momento difícil para os pacientes que convivem com o quadro. A dermatologista explica, que apesar de não existir cura, alguns hábitos e tratamentos são eficientes em amenizar os desconfortos causados pela transpiração abundante. “Nem sempre há como evitar a exposição às altas temperaturas, mas pode-se optar por roupas de tecidos naturais, procurar ambientes mais frescos e arejados, evitar ficar ao sol e até mesmo entender os fatores que pioram a condição, como o estresse, por exemplo, para evitar a situação”, comenta a médica.

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Além da atenção às causas que desencadeiam o quadro, há diferentes tipos de tratamento para a condição, que variam conforme a intensidade do problema. Entre as alternativas medicamentosas há loções antitranspirantes, medicações para consumo por via oral ou injetável – como no caso da toxina botulínica – ou até mesmo a opção cirúrgica. “Há uma gama grande de possibilidades capazes de amenizar esse desconforto que pode causar em algumas pessoas constrangimento e ansiedade”, diz.

Alguns pacientes com hiperidrose podem sofrer com outra condição, a bromidrose – ou o mau cheiro causado pela colonização de bactérias nos locais de maior produção de suor. “É comum existir essa associação. Esse é um motivo de queixa muito ouvido em consultório. Mas é importante reforçar que esse é um quadro que pode ser facilmente solucionado. Muitas vezes, conseguimos melhorar a bromidrose mesmo com a pessoa mantendo a hiperidrose. Em outros casos, ambos os quadros são amenizados”, conclui.

Fonte: Hospital Edmundo Vasconcelos

Novas razões pelas quais as pintas podem se transformar em câncer de pele tipo melanoma

Publicada no final de novembro na revista eLife, pesquisa mostra que os melanócitos que se transformam em melanoma não precisam ter mutações adicionais, mas são afetados pela sinalização ambiental. Descobertas abrem caminho para mais pesquisas sobre como reduzir o risco de melanoma

Pintas, manchas e melanomas provêm da mesma célula chamada melanócitos. “A diferença é que as pintas e manchas geralmente são inofensivas, enquanto os melanomas são cancerígenos e muitas vezes mortais, sem tratamento”, explica o dermatologista Daniel Cassiano, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Um novo estudo publicado no final de novembro na revista eLife e realizado por pesquisadores do Huntsman Cancer Institute (HCI) explica como as manchas comuns e os melanomas se formam e por que as manchas podem se transformar em melanoma. “Embora muitos trabalhos mostrem um caráter genético forte para o desenvolvimento do melanoma, esse estudo mostrou que as células produtoras de pigmentos, os melanócitos, são mais afetadas pela sinalização ambiental”, diz o médico.

Os melanócitos são células que dão cor à pele para protegê-la dos raios solares. Segundo o estudo, mudanças específicas na sequência de DNA dos melanócitos, chamadas mutações do gene BRAF, são encontradas em mais de 75% das pintas. A mesma alteração também é encontrada em 50% dos melanomas e é comum em cânceres como cólon e pulmão. “Pensava-se que, quando os melanócitos tinham apenas a mutação BRAFV600E, a célula parava de se dividir, resultando em uma pinta. Quando os melanócitos têm outras mutações com BRAFV600E, elas se dividem de forma descontrolada, transformando-se em melanoma. Este modelo foi denominado ‘senescência induzida por oncogene’. Mas vários estudos desafiaram esse modelo nos últimos anos”, diz o médico. “Esses estudos forneceram dados excelentes para sugerir que o modelo de senescência induzida por oncogene não explica a formação de pintas, mas o que faltou a todos é uma explicação alternativa – que permaneceu indefinida”, conta.

A equipe do estudo coletou sinais e melanomas doados por pacientes e usou perfis transcriptômicos e citometria holográfica digital. O perfil transcriptômico permite aos pesquisadores determinar as diferenças moleculares entre pintas e melanomas. A citometria holográfica digital ajuda os pesquisadores a rastrear mudanças nas células humanas. “Os pesquisadores descobriram, então, um novo mecanismo molecular que explica como as pintas e os melanomas se formam, e por que as pintas às vezes se transformam em melanomas”, diz o dermatologista.

O estudo mostra que os melanócitos que se transformam em melanoma não precisam ter mutações adicionais, mas são afetados pela sinalização ambiental, quando as células da pele recebem interferências do ambiente ao seu redor, que lhes dá direção. A radiação solar, por exemplo, é um estímulo ambiental. “Os melanócitos expressam genes em ambientes diferentes, dizendo-lhes para se dividir incontrolavelmente ou parar de se dividir completamente. As origens do melanoma serem dependentes de sinais ambientais dá uma nova perspectiva na prevenção e no tratamento”, diz o dermatologista. “O estudo também desempenha um papel na tentativa de combater o melanoma, prevenindo e tendo como alvo as mutações genéticas. Também podemos ser capazes de combater o melanoma mudando o ambiente, segundo o estudo”.

Essas descobertas criam uma base para a pesquisa de potenciais biomarcadores de melanoma, permitindo aos médicos detectar alterações cancerígenas no sangue em estágios iniciais. Os pesquisadores também estão interessados em usar esses dados para entender melhor os agentes tópicos potenciais para reduzir o risco de melanoma, atrasar o desenvolvimento ou interromper a recorrência e detectar o melanoma precocemente. “Mas, é claro que novas pesquisas devem ser feitas com o objetivo de confirmar a informação e encontrar meios de frear a replicação celular descontrolada que resulta em melanoma”, finaliza o dermatologista.

Fonte: Daniel Cassiano é dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. Cofundador da clínica GRU Saúde, o Dr. Daniel Cassiano é formado pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Doutor em medicina translacional também pela Unifesp. Professor de Dermatologia do curso de medicina da Universidade São Camilo, o Dr. Daniel possui amplo conhecimento científico, atuando nas áreas de dermatologia clínica, cirúrgica e cosmiátrica.