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4 sinais de que você precisa descansar

Procura por aplicativos de saúde mental duplica; Guia da Alma e Gympass dão dicas de como desacelerar e cuidar da mente

É muito comum associarmos o tema “saúde” a exercícios, exames, dores físicas, mas, nos últimos anos, a saúde mental também deve ser levada em conta e este tema se tornou um pilar muito forte no contexto, principalmente no mundo corporativo. Para 86% dos trabalhadores ter benefícios como terapia online e treinamentos de habilidades emocionais podem ajudar a lidar com os impactos negativos da pandemia, é o que mostra uma pesquisa realizada pelo DataFolha.

O tema saúde mental não abrange somente doenças como depressão e ansiedade, mas sim o sono, a capacidade de concentração, o humor, e muito mais. Além da ajuda de profissionais capacitados, como psicólogos e psicoterapeutas, a tecnologia também se tornou uma aliada na conscientização. Um dos exemplos é o Gympass, plataforma completa de bem-estar corporativo, que viu a procura por aplicativos parceiros voltados para a saúde mental aumentar em 2.5 vezes de 2020 para 2021.

Além de acesso a profissionais, o aplicativo também oferece técnicas holísticas como meditação, yoga e thetahealing entre outras. O Guia da Alma, aplicativo parceiro de saúde mental e técnicas holísticas, notou que a procura por essas técnicas complementares triplicou.

Pensando nisso, Gympass e o Guia da Alma, prepararam uma lista com quatro sinais de que sua mente precisa de um descanso e dicas de como desacelerar e melhorar sua saúde por inteiro.

Foto: SelfSetFreeLiving

Sensação de exaustão: quando sentimos fadiga constante, é um sinal de que corpo e mente precisam descansar. Uma rotina desgastante e intensa, sem momentos de autocuidado, pode gerar esgotamento físico e mental, e até Burnout (síndrome do esgotamento profissional). Para evitar esse tipo de situação: respeite seus limites, inclua pausas durante o dia e pratique atividades relaxantes. Uma delas pode ser a inclusão da meditação mindfulness.

Mau humor: a impaciência e irritabilidade tendem a aumentar quando estamos cansados e estressados. Respire fundo, o seu corpo pode estar dizendo que você precisa de mais tranquilidade e descanso.

Dificuldade de concentração: quando estamos cansados, a capacidade cognitiva diminui, podendo causar falta de foco e memória. Nesses momentos, muitas pessoas tendem a querer forçar a mente a produzir. Mas, na verdade, isso é improdutivo. Às vezes tudo que a mente precisa é de um descanso. Um respiro para recarregar as baterias e voltar com tudo. Nesse caso, a prática da meditação pode ser uma grande aliada.

Pixabay

Tensão: nos novos modelos de trabalho remoto, costumamos passar muitas horas concentrados e sentados – nem sempre ficamos ergonomicamente posicionados. Isso pode trazer sobrecarga em regiões do corpo como a lombar, ombros e pescoço. Aliado a isso, o estresse e ansiedade da rotina, também podem causar dores e tensão no corpo. Para evitar esse tipo de situação: faça pausas, alongamentos e atividades físicas, como o yoga.

Uma forma de iniciar esse processo conhecendo a plataforma e agendando aulas no Guia da Alma, disponível pelo Gympass, e também no Wellz, plataforma inovadora de saúde mental que combina tecnologia com uma metodologia clínica robusta e está disponível exclusivamente no Brasil. Para fortalecer a plataforma, o Gympass anunciou recentemente a aquisição da startup brasileira de saúde mental Vitalk. Com a missão de tornar mais democrático o acesso à saúde emocional e mental, a plataforma oferece um programa completo de prevenção, cuidado e treinamento. Procurar por especialistas é o primeiro passo!

Fonte: Gympass

Dê férias para seu cérebro: confira algumas sugestões de atividades prazerosas

Do exercício físico ao ‘fazer nada’, descubra como o cérebro pode se beneficiar nos períodos de férias

Quem não gosta de tirar férias? Pensamos sempre em descansar o físico, curtir um lugar diferente, mas a verdade é que esse período também é bom para a saúde mental – e melhor ainda para o cérebro.

“Tirar férias pode ser um fator determinante para muitos, ainda mais em tempos de pandemia e crise econômica. Acredito que muitos considerariam evitar férias neste momento, porém pode custar caro. Tirar uma pausa de alguns dias pode auxiliar na produtividade, velocidade de processamento cerebral e saúde cerebral de forma geral, criatividade, satisfação profissional e pessoal”, explica Gabriel Novaes de Rezende Batistella, médico neurologista e neuro-oncologista, membro da Society for Neuro-Oncology Latin America (SNOLA).

“Somos constantemente bombardeados com informações, atualizações, demandas ativas e passivas, que podem gerar um enorme amontoado de estresse, ansiedade, insônia e síndrome de burnout. Durante as férias e pausas rotineiras podemos nos colocar longe destes focos, o que ajudará muito a reduzir os efeitos deletérios da rotina”, acrescenta o médico.

Abaixo, o neurologista indica o que pode ser feito de bom para a saúde cerebral no período de férias:

Exercício físico: “Mesmo durante as férias, vale a pena praticar algum tipo de atividade física. Os exercícios físicos regulares durante o período de férias podem auxiliar na redução do estresse, manutenção do peso durante um período de maior tendência a consumir alimentos calóricos e bebidas alcoólicas, além de ajudar no sono”, diz o neurologista.

Ouvir música: “Esse é hábito que traz comprovadamente benefícios para o cérebro, mas, obviamente, depende do estilo musical escolhido e como ele é usado. Músicas podem ativar diversas áreas do cérebro em concomitância, auxiliando no aprendizado, foco, mas podem também prejudicar um aprendizado se forem músicas com letras que tomem a atenção do paciente. Acaba sendo algo pessoal, e cada paciente vai encontrar sua playlist dedicada ao momento”, diz.

Dormir: com certeza, durante o período fora das férias somos submetidos intermitentemente a uma carga inesperada de estresse e ansiedade, o que pode alterar nossos hábitos de sono, prejudicar o ciclo circadiano e a capacidade de recuperação diária pelo sono, gerando uma bola de neve. “Durante as férias temos maior liberdade para dormir até mais tarde, algo que por si só já pode compensar as horas necessárias para dormir, mas também podemos organizar um horário preferencial para dormir, sem estresse ou anseios, que pode ser mantido por muito tempo após o término das férias. Devemos aproveitar as férias para ajustar nosso relógio interno”, diz o médico.

Atividades manuais e novas habilidades: “Pode ser muito bom para alguns pacientes desenvolver atividades manuais, justamente por serem um tipo de terapia em diversos contextos. No curto período de férias, pode ser muito difícil desenvolver uma habilidade por completo, logo poderia ser mais interessante como habilidade manual terapêutica, mas ainda assim poderia ser algo que serviria como válvula de escape para o paciente, e poderia ser levada para o período de retorno ao trabalho e mantido”, conta o neurologista.

Contato com a natureza: entrar em contato com a natureza tem, comprovadamente, atividade benéfica no cérebro, tanto que é uma forma terapêutica para pacientes psiquiátricos e pacientes com distúrbios neurológicos do espectro autista, segundo Batistella.

Visitar amigos e familiares: segundo o neurologista, retornar e fortalecer o ambiente social vai ser uma atividade fantástica para a saúde cerebral, claro que a depender do quanto o paciente se sente bem neste contexto social. “Ficar em ambientes sociais ruins ou com desavenças acabaria sendo prejudicial, logo desaconselhado durante o período de férias”, diz.

Por fim, o Dr. Gabriel ressalta que um tempo “sem fazer nada” acaba, também, sendo um ótimo exercício de meditação e redução dos níveis de estresse para o corpo e cérebro. “Então, sim, pode ser muito benéfico tirar um tempo para si. Cabe aqui também incentivar a atividade de meditação, assim como o mindfulness, hoje tão em alta”, finaliza.

Fonte: Gabriel Novaes de Rezende Batistella é médico neurologista e neuro-oncologista, membro da Society for Neuro-Oncology Latin America (SNOLA). Formado em Neurologia e Neuro-oncologia pela Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, hoje é assistente de Neuro-Oncologia Clínica na mesma instituição. O médico é o representante brasileiro do International Outreach Committee da Society for Neuro-Oncology (IOC-SNO). Instagram: @neuro.oncologia.batistella

Cinco dicas para tornar o home office ou a volta ao trabalho mais saudável

Pipo Saúde mostra como algumas simples atitudes podem contribuir para melhorar a rotina profissional em períodos turbulentos

A pandemia do coronavírus trouxe inúmeros problemas para a saúde mundial, não apenas fisicamente, mas o estresse e desgastes causados pelo isolamento ou a necessidade de seguir trabalhando em meio aos riscos pode contribuir para o aumento de distúrbios emocionais causados pelo cansaço. De acordo com a Isma (International Stress Management Association), 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem de Síndrome de Burnout, um conjunto de sinais e sintomas causados por excessos, principalmente no âmbito profissional.

O diagnóstico de síndrome de burnout deve ser feito por uma orientação médica e o tratamento deve ser prescrito por uma psicóloga ou psiquiatra. No entanto, pequenas mudanças podem tornar a rotina do home office ou o ambiente de trabalho mais saudável.

Quando não nos atentamos a elas, principalmente se estamos imersos em um ambiente acelerado, estressante, cheio de demandas e compromissos, seja na vida pessoal ou profissional, podemos ter esgotamento mental. Pensando no bem-estar dos trabalhadores brasileiros, a Pipo Saúde, startup criada para otimizar a relação do RH de empresas com os planos e benefícios de saúde, separou cinco dicas para ajudar com essas questões tanto em casa quanto no escritório:

nao não Gerd Altmann por Pixabay
Gerd Altmann/Pixabay

Dizer não: parece simples, mas não é. Muitas vezes acabamos aceitando mais reuniões, entregas com prazos menores, ficar mais um “pouquinho” no trabalho, principalmente porque nos preocupamos muito com a nossa entrega, resultado e engajamento profissional. E é por isso que precisamos aprender a dizer não. É saudável, assim como respeitar o horário de trabalho, desligar a mente, pedir mais prazo e saber valorizar quando isso está sendo feito de forma estratégica: descansar para produzir melhor.

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Exercícios físicos: ao praticar exercícios estamos produzindo endorfinas, que são substâncias naturais do organismo responsáveis pela sensação de relaxamento. Dessa forma é possível aliviar a ansiedade, diminuir o estresse e dormir melhor. Duas ou três vezes na semana já vão fazer mudanças positivas e saudáveis na rotina. Atividades físicas como aulas de yoga, pilates, por exemplo, podem ser feitas em casa ou sugeridas pelos gestores e profissionais de RH.

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Comer bem: o que pouca gente sabe é que alguns alimentos que consumimos prejudicam a concentração, o relaxamento e até mesmo na hora de dormir. Refeições com excessos de carboidratos e açúcares exigem do nosso corpo um processo de digestão mais demorada e, por consequência, mais trabalhosa. Quando escolhemos alimentos mais nutritivos, pouco gordurosos, com bases mais proteicas e fibrosas, tudo funciona melhor: a concentração, a produtividade, os movimentos físicos e também o sono.

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Descanso: é preciso buscar técnicas de meditação, exercícios de respiração, mudança de luz ou até mesmo uma posição para dormir que leve ao sono profundo. Pois, quando dormimos bem, produzimos o GH, leptina e a insulina que são hormônios saudáveis para o corpo. O essencial é se desligar dos eletrônicos cada vez mais cedo, saber fechar os olhos e respirar fundo, para esvaziar a mente e corpo.

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Cuide da saúde: primeiro de tudo, escolha um médico de confiança. Realize exames de check up anualmente, aproveite as práticas de um plano de saúde. Aproveitar as praticidades de um plano de saúde, aplicar essas cinco dicas na sua rotina e, principalmente, se priorizar podem ser a chave para um organismo saudável.

Síndrome de Burnout, ansiedade, esgotamento mental são crises mais comuns do que parecem, mesmo durante o home office, e isso vale para qualquer área de uma empresa. “Repensar estratégias, ativação em equipe, 1:1 com gestores e oferecer opções de terapia online podem ser uma das mecânicas para evitar que esses tipos de síndromes alcancem seus colaboradores”, afirma Manoela Mitchell, CEO da Pipo Saúde.

Fonte: Pipo Saúde