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Liberação do uso de máscaras em locais abertos: 37% das pessoas não deixarão de usar

Pesquisa realizada pela Doctoralia aponta que, mesmo com a liberação do uso de máscaras ao ar livre em alguns estados, 37% das pessoas afirmam que não abandonarão o uso mesmo após a imunização completa; 34% continuarão utilizando álcool em gel, 28% respeitarão o isolamento social e apenas 1% não pretende tomar nenhuma medida de prevenção.

O levantamento, que busca entender o comportamento dos brasileiros após esquema vacinal completo, permitia a seleção de mais de uma opção nessa questão.

Quando perguntadas sobre novas variantes do Sars-CoV-2, sete a cada dez entrevistados afirmaram que têm medo da ocorrência delas, mesmo após estarem 100% imunizadas contra o vírus. Apesar desse cenário, surpreendentemente, 52% dos participantes responderam que, após completarem o esquema vacinal, se sentem confortáveis em estar na presença de grupos com mais de dez pessoas.

Vale destacar que os especialistas alertam para a importância de não deixar de lado as medidas de segurança, no intuito de diminuir a circulação do vírus até que a maioria da população esteja vacinada e, consequentemente, a pandemia esteja sob controle.

Dessa forma, caso as pessoas optem por encontrar familiares e amigos, devem dar preferência a pequenos grupos e, se puderem, conduziram essa reunião ao ar livre ou com o uso de máscaras bem ajustadas ao rosto. Ao todo, 1.726 pessoas foram entrevistadas, a maioria do sexo feminino, entre 36 e 45 anos.

Fonte:  Doctoralia

Cuidados com os cabelos: 12 erros que cometemos diariamente

Dermatologista responde perguntas sobre cuidados diários com o cabelo

Existem vários tipos de cabelo e, seja qual for o seu e as necessidades individuais dele, as práticas e tendências com os cuidados aos fios seguem viralizando e sendo disseminadas na Internet. Junto com isso, existe o esforço para que a cabeleira fique saudável e em bom estado. Apesar da utilização de novas técnicas e produtos, a rotina corrida e a falta de cuidado podem levar a alguns deslizes que, ao longo do tempo, comprometem a saúde capilar.

Por isso, a Doctoralia em parceria com a dermatologista especializada em tricologia e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Rita de Cássia Rossini, lista os principais erros e enganos que cometemos diariamente com os cabelos e como resolvê-los.

Lavar o cabelo com água gelada ou quente?
Rita:
O ideal é usar água morna ou gelada, evitando a água quente, uma vez que a temperatura mais alta estimula a produção de sebo nas glândulas, deixando o couro cabeludo mais oleoso. Isso também pode prejudicar a estrutura dos fios, que ficam mais frágeis e quebradiços.

Não lavar o cabelo com frequência pode danificar os fios?
Rita:
É recomendado fazer a limpeza, no mínimo, três vezes na semana, pois se lavarmos pouco o cabelo pode ocorrer acúmulo de sebo e de produtos no couro. Isso pode levar a uma irritação da pele e do folículo, favorecendo algumas doenças como a dermatite seborreica – inflamação que causa principalmente descamação e vermelhidão.

E o contrário, a limpeza muito frequente dos cabelos pode causar algum efeito negativo?
Rita
: Não há contraindicação em lavar os cabelos com maior frequência, como todos os dias. Realmente vai depender do tipo dos cabelos e das particularidades de cada indivíduo, mas recomendo que se use um produto de limpeza, como o shampoo, apenas uma vez ao dia.

Conair

É preciso limpar ou trocar a escova de cabelo?
Rita:
Com certeza! A limpeza da escova de cabelo é essencial para que sejam eliminadas secreções, restos celulares e microrganismos que podem crescer nestes itens de uso pessoal.

É verdade que ficar com os cabelos presos por muito tempo pode estragar os fios?
Rita:
Sim, é verdade. Quando prendemos o fio, principalmente de cabelos molhados, danificamos sua estrutura, o que favorece a quebra e queda. Além disso, cabelos presos com força e diariamente podem levar a um tipo de afinamento e queda do fio da região mais próxima à face, a linha de implantação dos cabelos na fronte, levando a uma alopecia de tração que pode ser irreversível.

Ficar com a toalha na cabeça após o banho é ruim? Por quê?
Rita:
Não é recomendado, pois o uso pode gerar atrito entre os fios e danificá-los. Além disso, o ambiente úmido pode estimular o crescimento de alguns fungos no nosso couro cabeludo.

O que o excesso de shampoo e condicionador na hora da lavagem pode causar?
Rita:
O excesso de shampoo, que por ter uma ação detergente, desengordurante, pode retirar água e óleos da parte mais externa do fio, deixando-os mais secos e frágeis, o que pode levar à quebra dos fios. Por outro lado, usar muito condicionador, principalmente, na raiz dos cabelos, pode ocasionar uma obstrução da abertura do folículo, e assim, piorar quadros de dermatite seborreica e outras alopecias do couro cabeludo, além de deixar o fio pesado e não maleável.

Muitos afirmam que a hidratação com óleo de coco no cabelo não faz bem, pois é muito pesado. Mito ou Verdade?
Rita:
Mito, o óleo de coco é um dos poucos ativos que tem propriedades de penetrar na estrutura do fio para o objetivo de hidratar os cabelos.

O uso de produtos inadequados para o tipo de cabelo pode trazer danos aos fios? Por exemplo, uma cacheada usando condicionador para cabelos lisos.
Rita:
Sim! Esta regra vale principalmente para pacientes com cabelos crespos ou cacheados e que usam com frequência shampoo antirresíduo, que por sua vez são mais detergentes, então como fazem uma limpeza mais profunda dos cabelos, podem agredir ainda mais o cabelo.

Há um senso comum de que o cabelo deve ser cortado periodicamente. Mito ou verdade? Por quê?
Rita:
Não existe uma regra para frequência dos cortes. Vai depender do estilo, formato e dano do cabelo.

Deixar o cabelo secar naturalmente ou com o secador, qual a melhor opção?
Rita:
O ideal é deixar o cabelo secar naturalmente, lembrando que existem vários tipos de secador e quanto maior a temperatura maior o dano ao fio, deixando-o mais frágil, quebrado e sem brilho.

Foto: All4Women

A máscara pode ser um substituto para o condicionador?
Rita:
Não! A máscara hidratante pode ser utilizada entre uma e duas vezes na semana, conforme o tipo e dano existente no cabelo. Para uso diário, o condicionador tem maior capacidade de selar as cutículas garantindo brilho, maciez e facilidade na hora de escovar.

Fonte: Doctoralia

Pergunte ao especialista: médicos respondem as 6 perguntas mais frequentes entre os usuários

Somente em 2021, foram recebidas mais de 96 mil perguntas totalizando mais de 500 mil questões e 720 mil respostas.

Ao sentir algo fora do normal em relação à saúde, é comum que muitas pessoas busquem informações na internet sobre determinado sintoma, doença ou algum assunto que gere vergonha e desconforto. Somente em 2021, na página Pergunte ao Especialista, um espaço gratuito para perguntas anônimas sobre saúde, que são respondidas pelos especialistas da Doctoralia, foram recebidas mais de 96 mil questões.

As respostas mais acessadas em 2021 estão relacionadas à sexualidade e Covid-19. Com o objetivo de sanar as principais dúvidas da população, os especialistas Isnard Maul, pneumologista, e Aline Ambrosio, ginecologista e sexóloga, ambos membros da Doctoralia, retomam e esclarecem as questões.

Qual o tempo normal de uma masturbação até a ejaculação? E se for menor que o tempo usual, é ejaculação precoce?

Aline: Somente para efeito de estudos científicos que fixamos um tempo para definir se a ejaculação é tardia ou precoce. Se o homem se sente angustiado com o tempo que ejacula, causando sofrimento, ele deve procurar auxílio com um terapeuta sexual para tratar seu desconforto. A ejaculação precoce é definida quando o tempo de latência entre a penetração e a ejaculação é menor do que um minuto. E a retardada é quando ocorre após 25 minutos ou mais. Mas sempre é considerado uma disfunção sexual se trouxer sofrimento ao indivíduo ou ambos (ele e a parceira) repetidamente e por seis meses.

Qual remédio é o mais indicado para cortar a menstruação na hora?

Aline: Antes de sair tomando remédio para cortar a menstruação, deve-se passar por uma avaliação médica, pois não são todas as mulheres que podem tomar hormônios sendo isentas de risco.

Quanto tempo após a relação sexual, o teste de gravidez da farmácia já pode confirmar o resultado?

Aline: Depende da qualidade do teste. Alguns testes mais sensíveis podem dar resultados positivos até uns 5 dias antes da próxima menstruação. Porém, se realizar o teste nesta fase e der negativo, precisa-se repetir após o período de atraso menstrual para se ter certeza de que não teve um resultado falso-negativo e que realmente não está grávida.

Depois de quanto tempo a pílula começa a fazer efeito contra a gravidez?

Aline: Geralmente, há um período de adaptação para qualquer método contraceptivo. Assim, recomendamos o uso de prevenção extra por pelo menos um mês, como o preservativo. Vale ressaltar, que os preservativos têm a função de evitar as ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e são extremamente indicados nos contatos casuais.

Quanto tempo o paladar e o olfato costumam voltar ao normal depois de uma gripe?

Maul: Alterações do paladar e olfato são comuns durante quadro de infecções virais do trato respiratório superior e estas costumam melhorar após melhora do quadro agudo, mas em 6 a 13% dos casos podem persistir. Nessa pequena parcela que permanecerá com sintomas, estudos mostram que 81% dos pacientes terão recuperação em até um ano. Para os pacientes que possuem sintomas crônicos, pode ser realizado tratamento com treinamento olfativo.

Covid-19: posso consumir bebidas alcoólicas mesmo positivado? E logo após a vacina?

Maul: Não, o consumo de bebidas deve ser evitado durante o tempo em que se está positivo. Nesse período devemos favorecer a recuperação do organismo, adotando hábitos saudáveis: repouso, hidratação e uso de medicações para tratamento dos sintomas de dor, febre, obstrução nasal. Também não é recomendado o uso de bebidas alcoólicas logo após a vacinação, pois as vacinas podem ter efeitos colaterais, tais como dor no corpo, febre, que serão mais bem avaliados e devidamente tratados na ausência do consumo de álcool.

Fonte: Doctoralia

Natal: três dicas principais para não exagerar nas ceias

Nutricionista fala sobre o equilíbrio entre o prazer de comer e a manutenção do corpo

Junto com as festividades de final de ano, existe a preocupação com a famosa compensação de calorias. Então, como resolver o dilema de aproveitar as comidas das ceias sem comprometer a dieta? O nutricionista Carlos Raiol , membro da Doctoralia, dá dicas de como aproveitar o Natal sem exageros e preocupações.

“Preparação” do corpo?

Se você está planejando reduzir a quantidade de calorias que consome diariamente pensando em “compensar” na ceia de Natal, pare agora mesmo. Isso porque, caso você faça isso, sua fome pode ficar descontrolada, e o corpo, em um mecanismo de sobrevivência, irá exigir maior quantidades de comida que, normalmente seria desnecessária para manter a saciedade.

Além disso, sua estratégia pode resultar em algo completamente oposto do esperado. “Quando fazemos uma redução muito específica e rápida da célula de gordura, nosso corpo acaba interpretando isso como uma situação de estresse e, assim, realiza um processo chamado de remodelamento da matriz extracelular. No momento em que o corpo perceber que pode preencher novamente as células de gordura, irá criar mais células para tentar manter o equilíbrio e evitar essas situações de estresse”, explica o nutricionista.

A consequência disso? O aumento da captação de glicose por essas células de gordura e um cenário muito favorável para o ganho de peso novamente.

Mas como evitar os exageros e manter a dieta?

A vontade de “se empanturrar” em festividades é mais um comportamento do ser humano do que uma necessidade fisiológica em si, afirma o especialista. “O aspecto social da ceia de Natal e o prazer de comer não devem ser restringidos ou evitados, pois faz parte da cultura em que nós estamos. E, por serem momentos eventuais, uma exceção à rotina, uma quantidade maior de alimentos em uma noite não afetará o que foi feito durante o ano”. Por isso, está liberado comer sem culpa.

Se a preocupação com o peso ainda for muito forte, o nutricionista dá algumas dicas:

Não pule refeições tentando prever as calorias que pretende comer na ceia, isso provavelmente só te deixará com mais fome e menos seletivo aos alimentos;

Dê uma boa olhada na mesa antes de decidir o que comer, só escolha o que você realmente deseja e não apenas porque está disponível;

Foto: Envato Elements

Coma em pequenas quantidades para dar tempo de sentir a saciedade, se o desejo de comer for maior, continue se servindo de pequenas porções até ficar satisfeito.

Fonte: Doctoralia

Mitos e verdades sobre o uso de alimentos para cuidados da pele

Dermatologista especializado em medicina estética desmitifica lista de crenças sobre alimentos, quando utilizados para o tratamento da derme

Passar limão no rosto clareia a pele? Água de arroz realmente alivia a vermelhidão? Hidratação com óleo de coco é segura? Com a pandemia e o isolamento social, muitas pessoas decidiram olhar mais para si e, consequentemente, cuidar mais da saúde. E nessa onda de cuidados, o famoso skincare não ficou de fora. No entanto, ao procurar por soluções rápidas, simples e milagrosas na internet, o barato pode acabar saindo caro.

São inúmeras as receitas caseiras que se disseminaram nas redes sociais, que têm como objetivo tratar a pele. Porém, é preciso ter cuidado e entender até que ponto é possível investir em receitas que não são indicadas por um profissional de confiança. Pensando nisso, o médico dermatologista, especialista em medicina estética e membro da Doctoralia , Gabriel Monteiro de Castro, desmitifica algumas crenças sobre os benefícios dermatológicos dos alimentos, em um “pingue-pongue” de mitos e verdades. Confira:

Getty Images

Pó de café no rosto: mito ou verdade?
Mito.
O que muitos procuram na cafeína é a ação estimuladora que, na circulação, de certa forma, pode melhorar um pouco a qualidade da pele e reduzir as olheiras, por exemplo. No entanto, quando passamos o pó de café direto no rosto, a cafeína não vai agir da forma que desejamos. Além disso, como há resíduos irregulares dos grãos no pó de café, uma esfoliação com o alimento pode ser bruta e causar sérias irritações no rosto. Por isso, se você está procurando um produto para esfoliação ou que atue na regeneração do rosto, é possível optar por produtos industrializados e testados dermatologicamente que são à base de cafeína.

Getty Images

Pepinos nos olhos: mito ou verdade?
Verdade.
Estamos falando de um clássico, né? Seja em filmes ou na vida real, as rodelas de pepinos são sinônimos de hidratação ao rosto. Pelo pepino ter uma base de água, ele possui alguns ativos, mesmo que fracos, que são anti-inflamatórios e, quando gelado, pode ajudar também na diminuição do inchaço da pele. Mas vale destacar que os benefícios do pepino só são visíveis quando utilizado como um complemento na rotina diária, em conjunto com produtos que realmente possam atuar diariamente nessas “dores”.

Pixabay

Água de arroz: mito ou verdade?
Mito.
A água de arroz para aliviar a vermelhidão e/ou como tônico é totalmente mito! Como hidratação, tanto para o rosto quanto para o cabelo, não estamos ganhando nenhum benefício de fato, só perdendo tempo. O arroz pode até ter alguns efeitos anti-inflamatórios e de redução da vermelhidão, mas somente a água do arroz não possui concentração mínima para ter o efeito necessário e, então, notar qualquer diferença na pele.

Limão como clareador: mito ou verdade?
Mito.
O limão, de fato, possui inúmeros benefícios, como a melhora da digestão, da imunidade e absorção de ferro. No entanto, para a pele, pode apresentar um perigo muito grave. Isso porque, em uma tentativa de utilizar alimentos cítricos como clareadores de forma leiga, os ácidos que a fruta contém podem queimar a pele e causar fitofotodermatose, onde a pele fica extremamente manchada com a exposição solar. Isso faz com que o paciente precise do auxílio de um especialista para realizar o tratamento – que pode ser longo – para tirar essas manchas. Então, todas as frutas cítricas são super contraindicadas para qualquer tipo de procedimento na derme.

O famoso abacate: mito ou verdade?
Totalmente verdade.
O abacate, assim como os alimentos que podem ter uma finalidade um pouquinho mais hidratante, como aloe vera (babosa), pode ser usado para pele ressecada, pois além de ser muito hidratante, contém óleos essenciais. Porém, precisamos tomar cuidado, uma vez que nem toda pele precisa de tantos óleos e hidratação assim. Então, dependendo do paciente, eu indicaria uma hidratação facial com abacate com mais regularidade.

Consulte sempre um médico

Além de desmascarar essas crenças bastante comuns, o especialista ainda garante que não é preciso gastar muito para cuidar da pele. “O essencial é investir em um bom filtro solar, pensando tanto no envelhecimento precoce quanto em doenças da pele, como o câncer de pele, e um hidratante específico, inclusive para peles oleosas, que também precisam de hidratação”, pontua o médico.

O especialista ainda destaca a importância de reforçar que nenhuma receita da internet garante a saúde da derme – isso apenas um especialista pode afirmar. “O correto é procurar um dermatologista para entender qual é o seu tipo de pele e as causas de uma possível anormalidade, se existir, para seguir com o tratamento ideal”, finaliza.

Fonte: Doctoralia

Educador físico ensina como combater o sedentarismo

Profissional, membro da Doctoralia, fala sobre necessidade de praticar atividades físicas e dá dicas para começar a movimentar o corpo

O início dos Jogos Olímpicos de Tóquio se tornou o foco de parte da população que adora acompanhar as competições de diferentes categorias esportivas. Entretanto, o assunto chama atenção para outro tema bastante relevante: o sedentarismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 25% dos adultos em todo o mundo são sedentários e, entre os adolescentes, essa taxa piora, chegando a 81% de jovens que não praticam exercícios.

Porém, a prática de atividade física é essencial e, além dos benefícios que oferece em qualquer tempo, tanto para a saúde física quanto mental, ela é especialmente importante neste momento, devido a pandemia da Covid-19.

“De acordo com os dados divulgados pela OMS, mais de 5 milhões de pessoas morrem anualmente em razão do sedentarismo. Por isso, em tempos de pandemia e UTIs lotadas, os exercícios físicos são de extrema importância para combater tanto a Covid-19 quanto o sedentarismo”, alerta o educador físico e membro da Doctoralia, Werico Rodrigues.

Além disso, a longo prazo, a prática frequente diminui os riscos de desenvolver diversas doenças, que vão da gripe ao câncer, passando por diabetes, hipertensão, depressão e doenças articulares. As atividades físicas rotineiras também deixam o corpo mais saudável, ou seja: elas resultam na melhora da aptidão muscular e cardiorrespiratória, além da redução do risco de queda e de fratura de quadril e vertebral.

E como começar?

Daniel Reche/Pixabay

Rodrigues explica que para aqueles que desejam iniciar do zero, sem experiência prévia na prática de atividade física, a melhor coisa a se fazer é buscar por um profissional de educação física para ter um atendimento personalizado. “Provavelmente, ele irá te orientar de forma individualizada, considerando sua realidade e condição física, o que é bastante importante”, detalha. No entanto, para aqueles que não possuem problemas de saúde e buscam começar aos poucos, uma caminhada leve, de meia hora, é o suficiente para o início de uma rotina mais ativa.

“A melhora na qualidade de vida e na saúde começa com pequenos passos. Se achar necessário, busque por um profissional que possa te orientar, mas outra opção interessante é investir em caminhadas ou passeios de bicicleta, por exemplo. Dessa forma, estará ao ar livre, fazendo algo leve e até mesmo divertido, que também pode ser uma oportunidade para relaxar e espairecer a mente”, completa.

Alongue-se

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O alongamento geralmente está relacionado ao início ou ao final de algum exercício, isso porque essa prática prepara a musculatura para determinada ação que irá ocorrer e, também, pode ser utilizada como um trabalho de resfriamento para acalmar o corpo. Trata-se de uma atividade física que tem como objetivo aumentar a amplitude articular, então não deixe de incluí-la pelo menos antes de iniciar algum exercício!

Além disso, o alongamento também pode ser o exercício principal da sua rotina, sabia? “Pessoas com dores articulares no quadril, por exemplo, ou até mesmo com dores na lombar, podem aderir a prática como atividade diária, uma vez que o exercício promove a sensação de alívio, trabalhando a mobilidade e fazendo com que as dores sejam menos intensas”, explica Rodrigues.

Foque na constância

Dreamstime

Há quem diga que é necessário praticar exercícios todos os dias para ter uma vida realmente saudável, mas, todos sabem que, entre a correria do trabalho e a vida pessoal, nem sempre sobra espaço para a prática diária. Segundo a OMS, o ideal é que se pratique atividades físicas no mínimo três vezes por semana, dando preferência para os exercícios aeróbicos e neuromusculares. “Tente definir um horário no dia que será destinado ao exercício físico escolhido, mantendo a constância de pelo menos três vezes na semana. Caso não consiga ir no dia X, tente repor no dia seguinte e assim por diante. O importante é não desanimar”, completa o educador físico.

Fonte: Doctoralia

Seis dicas para evitar o ressecamento da pele durante o inverno

Dermatologista membro da Doctoralia explica o que se pode fazer para cuidar da pele na época mais fria do ano

Há quem ame ou deteste o inverno, no entanto, quando se fala de pele, o ressecamento está entre os principais problemas das pessoas nessa época do ano. Isso ocorre porque a temperatura cai, assim como a umidade relativa do ar, já que chove consideravelmente menos do que no verão.

“Desta forma, o frio leva as pessoas a tomarem banhos mais quentes e a beberem menos água, uma vez que suam menos. Em decorrência disto, o manto lipídico, uma camada de gordura que cobre a nossa pele, faz a proteção e mantém a hidratação, é danificado”, explica a dermatologista, especialista em Dermatologia, Medicina Estética e membro da Doctoralia, Annie Levy Benzecry Szerman.

Pensando nisso, a Doctoralia e a especialista levantaram algumas dicas para evitar o ressecamento da pele no inverno. Confira:

1. Na hora do banho

O principal dano da pele no inverno é justamente o banho mais quente, que danifica o manto lipídico, principal responsável por preservar a hidratação do corpo. Além da água quente, o próprio sabonete também é um problema, pois a maioria das pessoas têm o hábito de tomar banho com muito produto, o que é um prato cheio para tirar essa capa de proteção, já que ele tende a desidratar a pele. Sendo assim, o primeiro passo para evitar o ressecamento é se adaptar ao banho morno e, para amenizar ainda mais os danos, “os sabonetes devem ser usados nas regiões íntimas, axilas, além de mãos e pés, apenas para limpar onde suamos e sujamos, mas não no corpo todo”, pontua Dra. Annie Levy. Uma outra opção para aqueles que não querem abrir mão do uso do produto no corpo inteiro são os óleos de banho, opções menos agressivas à pele.

2. Consumo de água

Pode parecer besteira, mas essa segunda dica também é vital quando o assunto é o cuidado com a pele. No Brasil, a população está habituada a tomar mais água no verão do que no inverno, principalmente nas regiões sul e centro-oeste, onde o frio afeta mais, fazendo com que a sede seja menos intensa. No entanto, a pele, assim como o restante do organismo, precisa que o consumo de água seja constante. “Se você consome pouca água, menos recursos o seu corpo terá para hidratar a sua pele. Por isso, a dica no inverno é beber mais líquido, não necessariamente só água, podendo também optar por bebidas quentes como os chás, da maneira que for mais conveniente.”

3. Hidrate-se

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Outro ótimo aliado aos efeitos do frio é, sem sombra de dúvidas, o hidratante corporal, principalmente em balm, uma textura mais potente e com uma camada de óleo que além de hidratar, vai evitar a perda de água pela pele. O terceiro passo, então, é adotar o uso de hidratantes logo após o banho: balms e cremes para aqueles com pele seca e hidratantes em gel, com textura matte ou sérum para aqueles que possuem uma pele mais oleosa. Ativos interessantes para se procurar nesses hidratantes são: ureia, lactato de amônia, glicerina, óleo de semente de uva e o óleo de amêndoas.

4. Cuidados com o rosto

O rosto também sente os efeitos da estação e pede por cuidados especiais. Então, no inverno, é necessário hidratar, mas com atenção para cada tipo de pele. Para as secas ou sensíveis, é importante dar preferência a hidratantes mais cremosos e potentes, para garantir a saúde da pele, sem o risco de cravos ou espinhas. Já naquelas pessoas com peles oleosas, o ideal é optar por produtos com textura de sérum, gel ou loção oil-free, que tendem a ser mais leves e não gordurosos, evitando assim a formação de cravos e espinhas.

5. Esfoliação

Foto: LiveAbout

Para os fãs de esfoliação, a boa notícia é que ela pode ser mantida no inverno, mas apenas em áreas menos sensíveis do corpo e que precisam de regeneração constante, como pernas, pés, cotovelos e joelhos. Essas áreas não possuem grande quantidade de glândulas sebáceas, responsável por produzir o óleo que protege a pele, por isso, a esfoliação regular pode ser aliada para que as células mortas sejam eliminadas, aumentando a permeabilidade dos ativos hidratantes. Logo após o banho, lembre-se de hidratar o local, já que a pele está mais propensa a receber os ativos até três minutos após o banho.

6. Atenção às doenças de pele

Foto: Belgravia Centre

Grande parte das pessoas possui alguma doença de pele não considerada grave, mas que causa incômodos, como rosácea, caspa, dermatite seborreica ou eczema. Geralmente, elas pioram no inverno e, com isso em mente, a dermatologista destaca que os tratamentos não devem parar, principalmente nesta época. “O principal ponto é a continuação do tratamento da doença com o dermatologista de confiança, ou seja, adequá-lo à estação, já que os cuidados podem variar a depender do quadro e do período do ano”, completa Annie Levy.

Fonte: Doctoralia

Setembro Amarelo: como cuidar da saúde mental na terceira idade?

Levantamento do IBGE aponta que pessoas entre 60 e 64 anos são as mais afetadas pela depressão no país

Assunto que ganhou muita visibilidade na última década, a saúde mental é pauta de diversas discussões que habitam desde o ambiente corporativo até as redes sociais. Porém, é perceptível o foco majoritário nos jovens, quando falamos de doenças psicológicas, como a depressão e a ansiedade. Isto porque as associamos às fases ativas, cheias de insegurança e questionamentos, como se a maturidade extinguisse essas características da personalidade de todos os indivíduos.

A verdade é que a terceira idade é uma fase que contém novidades como qualquer outra, mas os parentes e outras pessoas jovens próximas dos idosos podem não saber lidar direito com ela. A depressão nessa idade, por exemplo, pode se manifestar de maneira diferente da usual tristeza, falta de motivação etc., “muitas vezes o aumento de dores físicas e a perda de memória são resultantes de uma doença psicológica”, explica Marco Maximino , psicólogo membro da plataforma Doctoralia.

Segundo levantamento feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019, pessoas entre 60 e 64 anos são as mais afetadas pela depressão no país, representando 11,1% dentre os 11,2 milhões de brasileiros diagnosticados com a doença.

Outro ponto de atenção quando se toca no assunto com os mais idosos é a questão geracional. “Há algumas décadas, as doenças psicológicas eram vistas como ‘frescura’, ‘falta do que fazer’, principalmente por pessoas que cresceram em um ambiente atarefado, trabalhando desde cedo ou que constituíram família ainda muito jovens, o que era comum há 25, 30 anos”, conta o especialista.

Assim, a dica de Maximino é que os mais jovens ao redor tentem dialogar e explicar para as pessoas que estão envelhecendo a importância de exercitar o corpo e a mente. “Estimular uma alimentação saudável, por exemplo, é um passo importante para que os idosos tenham mais qualidade de vida. Pessoas que fazem algum tipo de acompanhamento psicoterapêutico também podem compartilhar suas experiências de maneira a exemplificar os benefícios que têm tido a partir delas”.

Além disso, é preciso lembrar que os tempos mudaram e os mais velhos também podem e devem estar antenados. “Incluí-los nas atividades digitais, apresentar conteúdos que possam os interessar em canais da internet, auxiliá-los e incentivá-los na interação com tecnologias as quais não estão habituados, pode ser uma grande ajuda para dispersar sentimentos de solidão ou até mesmo de obsolescência, sem contar que é uma ótima maneira de aproximar as gerações”, finaliza o psicólogo.

Fonte: Doctoralia

Campanha Doctoralia Solidária oferece teleconsultas sem custo

Pensando na importância da manutenção dos cuidados de saúde em tempos de isolamento social, a plataforma líder em agendamento de consultas lança a campanha Doctoralia Solidária. Com o lema “Cuide-se”, a ação irá oferecer atendimento sem custo a pacientes de todo o Brasil por telemedicina.

Mais de 100 profissionais de saúde de diversas especialidades, como psicologia, pediatria, cardiologia e ginecologia, estarão disponíveis para o atendimento remoto por vídeo, até o dia 31 de agosto. O agendamento da consulta é realizado pelo site da campanha.

A Doctoralia já oferece o serviço de telemedicina desde março deste ano, quando o Ministério da Saúde autorizou o exercício em caráter excepcional e temporário. Em cerca de 4 meses, quase 11 mil profissionais de saúde já aderiram à tecnologia e mais de 265 mil pessoas utilizaram a ferramenta para continuar cuidando da saúde.

Desde o início da pandemia, a Doctoralia vem buscando formas de ampliar o acesso da população ao atendimento especializado, respeitando o isolamento social. Assim, a empresa doou a tecnologia a 13 prefeituras, em cinco estados brasileiros (Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo), para que os cidadãos pudessem receber o atendimento necessário sem sair de casa.

doctoralia-solidaria

A campanha Doctoralia Solidária é outra iniciativa da empresa para ampliar o acesso à saúde de qualidade através da tecnologia. Com a ação, as pessoas poderão cuidar da saúde sem custo e sem correr o risco de se expor ao coronavírus em consultórios, clínicas ou hospitais. A expectativa é que mais de 500 pacientes sejam atendidos à distância por profissionais da plataforma.

Campanha Doctoralia Solidária
Data: até 31 de agosto
Agendamento: clique aqui

Perda de sensibilidade pode ser sinal de distúrbio neurológico

Neuropatia periférica afeta as extremidades do corpo e pode ser causada por diversas doenças, como diabetes e deficiência de vitamina B

O nome pode ser estranho, mas a neuropatia periférica é uma doença bem comum. Estima-se que de 2% a 8% dos adultos tenham o distúrbio. É caracterizada pela perda da sensibilidade nas extremidades do corpo, causada pelo comprometimento dos nervos periféricos responsáveis por levar informações até o sistema nervoso central.

A neuropatia periférica, geralmente, está associada a uma outra doença. Entre as causas mais comuns, estão diabetes e deficiência de vitamina B. “Estudos sugerem que a neuropatia identificada no momento do diagnóstico da diabetes gira em torno de 7,5% dos casos. Após 20 anos de controle inadequado da glicemia, a doença pode chegar a afetar 60% dos pacientes”, alerta o ortopedista membro da Doctoralia, Rian Souza Vieira.

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Ainda segundo o especialista, um nervo lesionado ou danificado compromete o funcionamento normal do sistema nervoso. “O paciente pode sentir dor, sem que haja um agente causador, ou não sentir nada, mesmo que esteja se machucando, por exemplo”, explica.

Sintomas

Os sintomas podem variar de acordo com a gravidade e com o grupo nervoso afetado, que são divididos em:

• Nervos sensoriais, que se conectam à pele;
• Nervos motores, que se conectam aos músculos;
• Nervos autônomos, que se conectam aos órgãos internos.

Segundo o especialista, os sintomas podem se desenvolver ao longo de dias, semanas ou anos. Em alguns casos, melhoram por conta própria e podem não exigir cuidados avançados. “Entre os principais, está a incapacidade de sentir vibrações e toques, especialmente nas mãos e pés, como se você estivesse usando luvas e meias. Além disso, há a incapacidade de coordenar movimentos, como caminhar ou manter o equilíbrio, quando os olhos estão fechados. Outros sintomas incluem a perda de reflexo, formigamento, fraqueza muscular, cãibras, fasciculados (contrações musculares descontroladas visíveis sob a pele) e encolhimento muscular”, revela.

Tratamento

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O tratamento para neuropatia periférica depende inteiramente do tipo de lesão nervosa, sintomas e localização. “Não há cura para a neuropatia periférica, mas os tratamentos incluem antidepressivos, medicamentos para dor e medicamentos anticonvulsivos que buscam minimizar e gerenciar os danos. O distúrbio é desconfortável, mas os tratamentos podem ser muito úteis. A coisa mais importante a determinar é se a neuropatia periférica é o resultado de uma condição subjacente grave”, esclarece o especialista.

Para ajudar os pacientes no diagnóstico da neuropatia periférica e na busca por especialistas que tratam a doença, a P&G Health e a Doctoralia firmaram uma parceria por meio da campanha “Escute seus Nervos”. A ação conjunta das empresas contribuirá para a retomada das atividades de forma segura, oferecendo a telemedicina como uma das possibilidades de atendimento, auxiliando no diagnóstico precoce da neuropatia periférica. Estrelada por Ana Maria Braga, a campanha está na TV aberta, Youtube e Redes Sociais.

Fonte: Doctoralia