Arquivo da tag: finanças

Setembro Amarelo: 53% dos brasileiros já tiveram a saúde mental afetada por problemas financeiros

Dentre os principais sintomas relatados estão ansiedade, insônia e depressão

A saúde mental tem ganhado cada vez mais destaque e relevância para a medicina e para as empresas. Porém, mais do que tratamentos e formas de prevenção, é preciso entender os gatilhos que fazem com que a população desenvolva doenças da mente. Para entender melhor como o dinheiro pode afetar a saúde mental dos brasileiros, a Onze, fintech de saúde financeira e previdência privada, fez uma pesquisa que constatou que os problemas financeiros podem, sim, desenvolver ou agravar doenças de ordem psíquica.

A pesquisa, que ouviu 3.172 respondentes de todo o Brasil, aponta que a falta de dinheiro já afetou a saúde mental de 53% dos brasileiros. Em seguida, aparecem os problemas de relacionamento com parceiro (a) e/ou familiares (21%) e, em terceiro lugar, a saúde física, com 15%.

Ao serem questionados sobre os sintomas mentais que os problemas financeiros trouxeram, 62% dos respondentes alegaram ansiedade, 51% relataram insônia e 28% desenvolveram quadros depressivos. Além disso, 10% confessaram terem tido episódios de síndrome do pânico.

Com tantas sensações ruins relacionadas ao dinheiro, 61% dos entrevistados preferem nem falar sobre. E quando questionados sobre os sentimentos que brotam quando pensam no assunto, 48% disseram que se sentem preocupados e ansiosos e 18% ficam tristes e desanimados.

O principal motivo apontado para os sentimentos ruins foi a falta de perspectiva na realização de sonhos e objetivos (38%), seguida pela diminuição do poder de compra pela alta da inflação (28%). Em terceiro lugar, aparecem as dívidas, com 27% das respostas, e em quarto lugar vêm as despesas maiores que a renda, com 26% dos entrevistados.

“Sabemos que o estresse financeiro é uma realidade constante para os brasileiros. Além de prejudicar a produtividade na vida profissional e gerar conflitos comportamentais, a falta de recursos pode causar inúmeros problemas de saúde. Não à toa, 19% dos entrevistados afirmaram que precisaram passar no psiquiatra e fazer uso de medicamentos e 14% começaram a fazer terapia por conta de problemas financeiros”, explica Samuel Torres, consultor financeiro da Onze.

Saúde física também é afetada

Sabemos que a saúde mental e a saúde física estão diretamente ligadas e que sintomas de ordem mental podem desencadear doenças como gastrite, enxaqueca, entre outras. Dentre os entrevistados, os principais sintomas apontados foram dores crônicas em decorrência do estresse (48%); problemas digestivos (23%); e problemas relacionados à saúde do coração, como pressão alta (21%). Além disso, 6% dos respondentes afirmaram que passaram a ter hábitos ruins, como tabagismo.

Para Samuel Torres, a saúde mental e a saúde financeira estão diretamente ligadas e o primeiro passo para combater essa realidade é investir em educação financeira em todos os âmbitos: na escola, em casa e, claro, no trabalho.

“Educação financeira não se trata apenas de questões matemáticas e econômicas, mas de hábitos e costumes gerais, que acabam envolvendo finanças pessoais. A partir do momento em que esse tema passa a ser discutido com naturalidade dentro e fora das empresas, podemos ajudar as pessoas que estão passando por problemas financeiros a se recuperarem, diminuindo índices de endividamento, estresse e ansiedade”, conclui.

Fonte: Onze

Sete ideias para ganhar dinheiro em casa

Especialista dá dicas para quem quer investir no universo digital

Ganhar dinheiro trabalhando em casa é um desejo comum entre muitos brasileiros e essa ideia tem se tornado cada vez mais palpável, devido a transformação digital. Segundo informações da consultoria IDados, já são mais de 4,5 milhões de brasileiros nessa situação.

“Essa era uma ideia um pouco ilusória até uns três anos atrás, mas o avanço da tecnologia e a mudança de cenário impulsionada pela pandemia, fez com que esse desejo se tornasse real. Poderemos ver cada vez mais colaboradores abandonando espaços físicos, além disso, uma outra tendência é que veremos pessoas trabalhando com coisas que dão mais satisfação a elas, um movimento parecido com o da passion economy”, avalia Rafael Carvalho, COO da HeroSpark, solução para empreendedores digitais.

Para ajudar quem deseja empreender em casa, o especialista separou 7 ideias e ainda dá dicas para quem quer investir no universo digital. Confira:

1 Produtos digitais

A primeira opção e uma das mais fáceis são os produtos digitais ou os chamados infoprodutos, que nada mais é que os materiais que podem ser comercializados na internet. Entre os exemplos dessa categoria estão áudios, vídeos, podcasts, textos, webinários e livros digitais, por exemplo.

2 Venda ou revenda de produtos

Uma opção para quem quer começar um negócio em casa é vender ou revender produtos. Pode ser roupa, cosméticos ou mesmo bijuterias e esse tipo de negócio pode dar um retorno relativamente rápido, afinal, a indústria da beleza é aquecida durante o ano inteiro. Outras opções dentro dessa categoria são bijuterias artesanais ou produtos vendidos via catálogo que dão a liberdade de trabalhar para mais de uma marca, simultaneamente.

3 Objetos usados

200 Degrees/Pixabay

Se, na verdade, você busca por uma renda extra e não necessariamente uma ideia de negócio para investir e empreender, essa pode ser uma ótima opção. As plataformas ao estilo marketplace como Facebook, OLX, Mercado Livre e Enjoei permitem que você anuncie seus produtos e venda sem sair de casa. Então, que tal dar uma olhada naquela roupa ainda com etiqueta guardada no fundo do armário ou aquele equipamento que você não está mais utilizando ou que já queira trocar por um novo?

4 Alimentação

Uma outra opção que já está caindo no gosto do brasileiro é investir no ramo de alimentação. Se você sabe fazer um doce gostoso, uma comida caseira, marmitinhas saudáveis ou mesmo, produtos artesanais como pães e geleias, esse pode ser um bom início para você!

5 Cursos e mentorias online

Todo mundo tem alguma coisa para ensinar. Se o seu conhecimento sobre um determinado assunto é seu bem maior, por que não considerar ser tutor de cursos online ou mesmo, realizar uma mentoria online?

6 Blog de revenda

MediamodifierPixabay

Uma outra opção é criar um blog de revenda de produtos ou adsense*, você pode revender roupas, acessórios e objetos, assim como criar e vender anúncios em sites da internet.

7 Freelancer

Uma outra opção que também pode ser tendência é o trabalho freelancer. Você pode oferecer serviços para mais de uma empresa e ainda, dependendo do serviço, trabalhar de maneira remota. A principal característica desse modelo é a autonomia, entre as opções de serviços comuns estão redação, revisão, tradução, fotografia, design, programação, redes sociais, entre outros.

“Vale ressaltar que para todas essas opções é possível contratar um freelancer para venda ou redes sociais. O universo digital tem ficado cada vez maior, uma dica para quem quer ganhar um dinheiro extra ou trabalhar em casa é investir em marketing digital, em redes sociais e Experiência do Cliente. Essa é a dica mais valiosa para o cenário que temos, hoje”, finaliza Carvalho.

*adesense: serviço de publicidade oferecido pelo Google Inc.

Fonte: HeroSpark

Especialista dá dicas para auxiliar quem está perto de se aposentar

2020 foi o ano com maiores taxas de aposentadorias já concedidas

O número de aposentados no Brasil tem crescido significativamente. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), em 2019 o Brasil somava o número de 30,7 milhões de aposentados, nos últimos sete anos, o aumento foi de 19%.

O INSS informou que em 2020, mesmo com a pandemia, foi o ano com maiores taxas de aposentadorias concedidas desde 2017. Em média, o aumento foi de 4% em relação ao ano passado.

“Apesar do assunto ser conhecido por grande parte da população, algumas dúvidas ainda são presentes na vida de quem está prestes a se aposentar e elas precisam ser respondidas antes do início do processo no INSS. A solicitação da aposentadoria precisa ser feita com muita cautela e responsabilidade no planejamento”, comenta Átila Abella – cofundador da plataforma Previdenciarista – site de consultoria especializado em Direito Previdenciário para advogados.

Por isso, para auxiliar os futuros aposentados, o advogado especialista em direito previdenciário, separou abaixo algumas dicas que podem ser úteis para quem pretende entrar com o processo de aposentadoria.

Planejar-se com antecedência

Freepik

Antes de entrar com o pedido da aposentadoria, é necessário verificar se o valor do benefício naquele momento contempla todos os gastos necessários para sustentar o padrão de vida adotado. Custos básicos como saúde e moradia devem ser calculados, para evitar transtornos futuramente, principalmente quando o aposentado estiver sem condições de trabalhar para buscar complemento da renda.

Fazer uma poupança

Pixabay

Seguindo o pensamento da primeira dica, Átila diz que nem sempre é possível se sustentar com o valor pago pelo INSS. Por isso, é necessário poupar uma quantia mensalmente, evitando gastar com itens supérfluos. Também é recomendável separar um valor para guardar em poupanças ou investir em aplicações conservadoras.

Conhecer como funciona o sistema do INSS

Stocksy Unites

Muitas pessoas não sabem detalhes do serviço que o INSS presta. Alguns tópicos pouco conhecidos são importantes para o contribuinte. Por exemplo, trabalhadores autônomos devem ser contribuintes por meio do recolhimento como contribuinte individual, enquanto desempregados e pessoas que não realizam atividades remuneradas podem optar pelo recolhimento na condição de contribuinte facultativo para acesso à aposentadoria.

Estar atento às novas regras de aposentadoria

Átila alerta que a Reforma da Previdência, ocorrida em 13 de novembro do ano passado, modificou muito as regras e os cálculos de benefícios do INSS, inclusive alterando a idade para que as mulheres tenham direito à aposentadoria por idade, que a partir de 2023 será de 62 anos, enquanto os homens permanecem tendo direito aos 65 anos e pelo menos 15 anos de contribuição. Para homens que tiverem seu primeiro vínculo após a reforma, a exigência de tempo mínimo passou para 20 anos de contribuição.

Fonte: Previdenciarista

Começando o ano bem: sete metas para ter mais qualidade de vida em 2021

Confira as dicas dos especialistas para começar o ano com foco na saúde

Começar o ano cuidando da saúde é muito importante. Desde os cuidados mais complexos como realizar exames preventivos de rotina e fazer um acompanhamento médico até os cuidados mais básicos que devemos ter no dia a dia como as mudanças nos hábitos alimentação, cuidados com a saúde mental e até mesmo com a vida financeira.

E como início de ano é uma época em que muitas pessoas aproveitam para refletir sobre os erros cometidos no ano anterior e impor metas para o novo ano que se inicia, foi pensando nisso que separamos sete metas para ajudar no bem-estar e qualidade de vida em 2021.

Confira a lista e use como base para montar as suas metas pessoais e lembre-se que para alcançá-las, só depende de você.

• Mantenha uma boa alimentação

Foto: Pablo Merchan Montes/Unsplash

Sem dúvidas, essa é uma das metas mais importantes dessa lista. De acordo com a nutricionista Tayna Fernandes, da Clínica NN Estética, a alimentação saudável é essencial para quem quer ter uma melhor qualidade de vida. “Consumir alimentos ricos em vitaminas e nutrientes fazem toda a diferença. O ideal é começar com pequenas mudanças, incluindo verduras no almoço, frutas no lanche, dois litros de água por dia, optar por alimentos integrais, evitar o sal e trocar o refrigerante por sucos naturais ou chás gelados é uma ótima maneira de garantir o seu bem-estar. ”

• Mexa-se e saia do sedentarismo

Foto: Jeviniya-Pixabay

A prática de exercícios físicos promove a produção e liberação de substâncias como a endorfina e a dopamina, que nos dão a sensação de bem-estar, concentração e bom humor. “Os benefícios vão além do aumento da massa muscular ou redução dos níveis de gordura, os exercícios também promovem a quebra do quadro de “preguiça” e sensação de incapacidade nos indivíduos. É importante saber que quando somos orientados por um profissional, a atividade física traz os mesmos benefícios que alguns remédios, mas sem contraindicações ou efeitos colaterais”, explicou Felipe Barboza, profissional de Educação Física da Pulse Nutrition.

• Sua saúde mental também importa

“Olhe para si com carinho. Olhe para o outro com devido valor. Humanize as relações. Tenha empatia. A nossa saúde mental também importa. Como eu costumo dizer: ‘o bem-estar em primeiro lugar’. Por isso, pratique sempre a humanização, seja para a sua equipe de trabalho, amigos, família ou, principalmente, para os desconhecidos, isso vai ajudar você a se sentir bem e cuidar de si também”, disse a especialista em desenvolvimento humano Ester Gomes.

• Cuide da sua imunidade

BePure

O papel da alimentação é muito importante nesta meta, pois ela influencia diretamente no consumo de minerais e vitaminas que são responsáveis por ajudar a proteger o nosso sistema imunológico. Mas muitas pessoas não se alimentam corretamente ou ainda assim precisam de suplementos vitamínicos para ajudar. Tamara Borges, Health Coach da Pulse Nutrition, explica que os suplementos ajudam a turbinar a imunidade. “Existem diversos suplementos vitamínicos, mas um dos mais procurados é a vitamina D3, que regula a presença do cálcio e ferro no sangue, controla a pressão arterial, combate doenças autoimunes e também auxilia no fortalecimento dos ossos. Além dessa, a vitamina C também é uma ótima pedida pois ela é antioxidante, ajuda no metabolismo e combate os radicais livres. É importante antes de escolher o suplemento ideal para você, procurar a orientação de um especialista no assunto. ”
A biomédica Adriana Lima, também indica shots matinais para imunidade. “São shots preparados com água, limão, hortelã, gengibre e outros alimentos que são antioxidantes. O shot prepara o seu corpo para receber um café da manhã bem nutrido, causando uma desinflamação rápida e fazendo com que seu corpo absorva melhor os nutrientes e colaborando com a sua imunidade. O ideal é tomar ele assim que você acorda. ”

• Não abra mão de proteger sua saúde bucal


“A limpeza diária faz parte da rotina básica de cuidados para garantir que a saúde bucal está em dia, devemos escovar os dentes, passar fio dental e enxaguante bucal diariamente. Essa rotina ajuda a prevenir doenças como cárie e gengivite, além de fazer a limpeza básica”, explicou a dentista Rita Ventura.

• Tenha atenção à sua saúde financeira

Stocksy Unites

O consultor financeiro André Aragão traz algumas dicas que parecem simples, mas que ajudam muito no seu planejamento financeiro. “É importante sempre analisar os gastos e caso você seja empreendedor, separar a pessoa física da jurídica. Gaste de acordo com seu padrão de vida atual, especifique suas metas, utilize ferramentas para acompanhas os seus gastos como planilhas, compare preços antes de comprar, pague à vista sempre que possível e defina seus objetivos financeiros. Também é muito importante se planejar a longo prazo.”

• Passe mais tempo com quem você ama

“A proximidade com as pessoas que você ama precisa fazer parte da sua rotina. Seja presencial ou virtual, cercar-se de pessoas que te energizam é algo poderoso, que traz benefícios não só para o seu vigor físico e mental, mas que também funciona como fonte geradora de novos estímulos positivos, que te impulsionam para o cumprimento de outras metas e objetivos. Quando estamos na companhia de pessoas que amamos, nos sentimos mais à vontade e confortáveis. Nesse momento, o cérebro liga uma “chave de escape”, permitindo o descanso mental, fazendo uma clara a separação dessa vivência, com outras experiências que nos causam fadiga”, explicou Flávia Knop, especialista em desenvolvimento humano.

O casamento acabou? Site Idivorciei dá apoio a quem precisa recomeçar depois de uma separação

Especialistas nas áreas financeira, jurídica, psicológica e profissional dão orientações e suporte durante e após o divórcio

O número de divórcios vem aumentando a cada ano no Brasil. Só nos últimos 10 anos, houve um crescimento de 160%, de acordo com o IBGE. E se antes da pandemia um em cada três casamentos terminava em divórcio, com o isolamento social e maior convivência do casal dentro de casa, esse número ‘explodiu’. Os divórcios consensuais aumentaram 54% entre maio e julho deste ano, segundo levantamento do Colégio Notarial do Brasil.

Pixabay

Os índices são alarmantes, mas não dão a real dimensão do tamanho do estrago que um divórcio causa na vida das pessoas, seja do ponto de vista emocional, seja no enfrentamento das novas decisões no cotidiano. Como conviver com a frustração e a perda? Como gerir a vida financeira? E a criação dos filhos? São muitas mudanças e situações desafiadoras que envolvem uma separação.

Em razão disso e para auxiliar as pessoas nesta fase tão delicada, está sendo lançado o Idivorciei, plataforma digital que agrega um hub de serviços e orientações de especialistas, em dez áreas prioritárias: saúde emocional, assessoria financeira, assessoria jurídica, carreira profissional, cursos, moradia, bem-estar, viagens, compras e relacionamentos.

“O site Idivorciei nasceu para ajudar as pessoas a enfrentar a fase da separação e o divórcio. A sociedade não nos ensina a lidar com a dor do término, nem mostra quais caminhos seguir com o fim do casamento. Eu, como divorciada, vivi isso na pele. E percebi que muitos profissionais podem nos orientar nessa hora. Por isso, estou montando um time de especialistas de diversas áreas que vão dar o apoio necessário a todos que necessitem, para que a superação desse momento difícil não tarde e o recomeço seja menos doloroso”, afirma Calila Matos, 38 anos, fundadora do Idivorciei, que é ‘mãe solo’, gestora comercial, escritora e empreendedora social.

Uma das parceiras do Idivorciei é a psicóloga e psicanalista Gisela Gusmão, terapeuta de casal e família. “O processo de divórcio pode ser bastante sofrido em alguns casos e este canal vem dar um importante apoio a quem está vivendo um momento perturbador. Ter esse suporte permite à pessoa enfrentar melhor sentimentos de medo, frustração, abandono, mágoa, rancor, facilitando assim a reconstrução de sua individualidade em um espaço de acolhimento e, principalmente, de não julgamento”, pontua a especialista.

Outra parceira do site é a advogada Tamina Brandão, especialista em divórcio. “Estarei no Idivorcei tirando dúvidas, esclarecendo questões judiciais e mostrando as novidades nessa área, como é o caso do divórcio extrajudicial, que é realizado em cartório de forma simples e rápida”.

“A ideia é oferecermos cada vez mais benefícios e orientações a esse público divorciado tão carente de informações. Para isso, nossa equipe vem buscando grandes parcerias, a fim de customizar experiências. O cadastro no site é gratuito, bem como o acesso à neswsletter. Vamos também movimentar nossas redes sociais, com vídeos e lives. Todos poderão ter acesso às postagens, descontos em produtos e serviços, pacotes de viagens customizados, primeira sessão gratuita de serviços oferecidos por parceiros, e muito mais”, explica Calila.

Dados do Google mostram que cresceu a busca por termos relacionados a divórcio nos últimos meses. As pesquisas sobre “divórcio online” foram 1.100% maior entre maio e julho, em comparação ao trimestre anterior. Perguntas como “Quanto custa um divórcio” e “Como dar entrada em divórcio” também foram três vezes maior neste período.

Informações: IDivorciei

Advogado indica que planejamento para compras na Black Friday deve começar agora

Quem planeja aproveitar as ofertas da Black Friday precisa de programação e planejamento para não cair em roubadas. O advogado especializado em direito do consumidor e direito digital, Ricardo Vieira de Souza, mestre, doutorando e professor da PUC-SP, ensina a planejar suas compras com segurança.

Para fazer antes da Black Friday

Pixabay

=Faça uma lista dos produtos que quer comprar. A lista diminui o risco de compras desnecessárias.
=Pesquise agora os preços desses produtos e tire um print das telas com os produtos que te interessam.


=Pesquise em sites de direito do consumidor, como Procon e Reclame Aqui, sobre as empresas que vendem os produtos que você deseja comprar. Leia os comentários de quem já comprou nessas lojas e a avaliação dos consumidores. Sites como o Google, por exemplo, deixam essas avaliações bem visíveis.
=Compre sempre que possível em sites nacionais e conhecidos; evite comprar fora do país e em sites desconhecidos.


=Crie alertas nos sites comparadores de preços como Bondfaro, Buscapé, Zoom, JáCotei, Vigia de Preço. Com isso, você receberá alertas por e-mail quando o produto que você está querendo comprar entrar numa promoção.

Quando for comprar

=Pesquise em ferramentas de comparação de preços, como as citadas acima, por exemplo, o melhor preço. Algumas dessas ferramentas apontam também a média de preço do produto nos últimos dias e por loja.
=Compare os preços dos produtos na data com os prints que você tirou anteriormente para se certificar que não é uma falsa promoção.
=Fique atento aos prazos de entrega.
=Compare as garantias oferecidas pelas lojas.


=Dê preferência ao pagamento digital, como os cartões de crédito digitais. Evite boletos, que são mais fáceis de serem manipulados por criminosos.
=Não permita que a loja salve os dados do seu cartão de crédito tradicional.
=Caso tenha recebido e-mails com ofertas, não clique em links suspeitos. Quando você passa o mouse em cima do link, é possível ver a URL. Se não for conhecida, não clique.
=Caso você esteja recebendo malas diretas e e-mails não solicitados, lembre-se que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD – entrou em vigor e você pode pedir para se descadastrar sob pena de eventuais punições para a empresa.

Getty Images

=Se seu produto chegou e não atendeu às especificações da compra, você pode devolver e pedir seu dinheiro de volta.

Fonte: Ricardo Vieira de Souza é graduado, especialista mestre e doutorando pela PUC-SP, Advogado, Professor Universitário, coordenador adjunto do Curso de Direito Digital e Proteção de Dados Cogeae PUC-SP; membro do grupo de pesquisa Dignidade Humana e Estado Democrático de Direito CNPq/ PUC-SP.

Como mulheres podem conquistar liberdade financeira?

Especialistas explicam como ter uma relação saudável com o dinheiro

“Mulher não é boa com números”, “Não entendo nada de mercado financeiro, acho difícil e complicado”, são alguns dos pensamentos que podem afastar as mulheres da tão sonhada liberdade financeira. Envoltas, desde a infância, em modelos de comportamento e estigmas que dificultam seu contato com o dinheiro, elas podem, quando crescem, ter dificuldades em manter uma boa educação financeira. Mas, esse quadro é reversível.

Stocksy Unites

A psicoterapeuta Sabrina Amaral, da Epopéia Desenvolvimento Humano, explica que até as brincadeiras de infância podem influenciar na relação feminina com o dinheiro: “Desde pequenas, não somos estimuladas a aprender a lidar com dinheiro e administrá-lo. O tabu já começa nas brincadeiras, em que as meninas ficam com suas panelinhas, brincando de casinha e esperando, passivamente, o papai voltar. Esse estigma segue durante nosso desenvolvimento e aí não aprendemos sobre investimentos, o porquê de economizar, como funciona a questão dos impostos, como negociar ou a fazer nossa própria declaração de Imposto de Renda. Tudo parece difícil e complicado demais! Então, muitas vezes, recorremos ao gerente de contas do banco, ao nosso pai ou nosso marido”.

Além disso, questões emocionais também influenciam. “Se você tem problemas de autoestima e não se valoriza, certamente, não terá uma boa relação com o dinheiro. Se não tiver um bom nível de autoconfiança para reconhecer sua capacidade de ser livre financeiramente, também não terá a tão sonhada liberdade financeira. Isso, sem mencionar a ‘compensação emocional’, em que muitas pessoas gastam mais do que têm, tentando compensar uma falta interna que nunca é preenchida”, relata a psicoterapeuta.

Como consequência, de acordo com Sabrina, é comum que surjam problemas psicológicos: “A depressão está muito relacionada aos problemas de autoestima e sentimentos de incapacidade; o burnout pode advir de extensas jornadas de trabalho para sustentar um padrão de vida que não se consegue manter; adicção por compras em que a pessoa compra compulsivamente; e até mesmo a dependência emocional que prende as mulheres a relacionamentos tóxicos e abusivos”.

Conquistando a liberdade financeira

Para aprender a lidar melhor com estas situações, a especialista em organização financeira pessoal Simone Sgarbi, do Investir, eu? preparou algumas dicas práticas que podem contribuir com essa jornada de ser livre financeiramente:

Se você está em um relacionamento

Sasin Tipchai/Pixabay

Faça um diagnóstico: saiba qual seria seu custo de vida real caso tivesse que se manter sozinha. Analise entre as contas de sobrevivência, como aluguel, luz, água, gás, alimentação, até itens de comodidade como celular, serviços de streaming, algum hobby, enfim, sua vida, qual é o volume de dinheiro que sustenta essa casa. Suponha que, por algum motivo, seu relacionamento acabe. Por quanto tempo você consegue, com seus rendimentos, manter seu padrão de vida? “Incentivamos as mulheres a se imaginarem nessa situação e a buscarem soluções. Por exemplo, no caso do parceiro ou parceira serem os responsáveis pela maior parte das contas da casa, aconselhamos um seguro de vida e, para uma maior tranquilidade familiar, um seguro para doenças graves”, destaca a especialista.

Converse com o parceiro: nos últimos meses, o casal conversou sobre o que falta para que cada um se sinta mais feliz? Qual é o maior sonho do seu companheiro? Reservam tempo para conversar sobre finanças, ao menos, uma vez no mês? Falar sobre faz com que as questões financeiras sejam mais transparentes, e que cada um consiga ter autonomia mesmo dentro de uma relação com salários muito diferentes. “Você pode ser uma mulher independente, mesmo quando ganha menos que seu parceiro. Independência não é sobre o quanto você ganha, é sobre o quanto você precisa para viver”, completa.

Caso pretenda seguir sozinha

Aja com consciência: se você está em um relacionamento, mas pretende se divorciar, deve ter em mente que o casamento é um contrato, e como tal tem suas regras de rescisão. No momento de assinatura dele, vocês decidiram como seria a partilha dos bens. Procure um advogado para orientação e, antes de agir por impulso, pense: Se você trabalha, seu salário é suficiente para cobrir seus custos? Se não trabalha comece a se preparar para voltar ao mercado de trabalho. Se precisar reduzir seu custo de vida, sabe o que cortar? Vai continuar morando na mesma casa? Vão vender e dividir o valor? Vai precisar mudar de bairro? Seus filhos precisarão mudar de escola? Você tem uma reserva financeira para os custos com advogado, mudança e outros imprevistos durante o processo?

Se você não está em um relacionamento, mas vive com alguém

De olho no orçamento: se você ainda mora com os pais ou divide a casa com amigos, mas quer morar sozinha e ser independente, o raciocínio segue a mesma ordem. Observe seu estilo de vida e descubra quanto precisa receber de valor líquido por mês para conseguir trilhar esse caminho. Lembre-se, quanto menor for seu orçamento mais livre você será, pois dependerá menos dos rendimentos mensais que receber.

Como ser forte para enfrentar essa jornada?

Em paralelo às dicas de Simone, vale a pena investir em autoconhecimento, como afirma Sabrina: “Você precisa saber o motivo de não ter uma relação saudável com o dinheiro. Trabalhe sua autoestima e, igualmente, lute para mudar sua atitude mental, sentido-se verdadeiramente merecedora. Para mudar quem você é, é preciso desapegar daquilo que você acredita ser. Valores, crenças limitantes, paradigmas e tudo aquilo que você acredita piamente e restringe seu crescimento. Pode ser difícil seguir esse caminho, ainda mais sozinha, por isso, é inteligente se abrir para algum tipo de acompanhamento emocional, como por exemplo, a psicoterapia”.

A especialista em organização financeira pessoal ressalta que é um trabalho contínuo e depois de algum tempo, inclusive, pode levar à independência financeira. “Liberdade financeira e independência financeira são conceitos diferentes. Uma pessoa livre financeiramente tem reservas suficientes para poder tomar decisões como mudar de casa, de emprego, de estado civil, com tranquilidade. Uma pessoa independente financeiramente consegue viver dos seus rendimentos sem precisar trabalhar, por exemplo, recebendo dividendos de ações ou fundos imobiliários, royalties por algum livro ou produtos que criou, recebimento de aluguéis, previdência etc. Essa é uma construção passo a passo que começa no controle de suas finanças hoje”, conclui.

Simone Sgarbi

O ponto de virada na vida de Simone Sgarbi aconteceu em um momento em que ela estava sufocada em múltiplas dívidas. Então, pensando em estratégias para sair desse ciclo, iniciou no mundo da educação financeira e, não só reverteu a sua situação, passando de devedora a investidora, como criou o Investir, eu?, que ajuda outras pessoas a se planejarem financeiramente e a investir.

Especialista em organização financeira pessoal, com formação na FGV (Fundação Getúlio Vargas), no curso Como organizar o orçamento familiar, e Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), nos cursos Mercado financeiro de A a Z e Planejamento de Investimentos, atualmente Simone também promove o Círculo de Educação Financeira que, por meio de pequenos grupos e grade de estudos personalizada, dispõe às pessoas conhecimentos e ferramentas exclusivas para melhorar sua relação com o dinheiro.

Sabrina Amaral

A psicoterapeuta Sabrina Amaral acredita na transformação do ser humano e, após uma vivência de duas décadas na gestão de processos de RH, fundou a Epopéia Desenvolvimento Humano que se propõe a levar à tona o que o cliente tem de melhor com o intuito de ajudá-lo no processo de se tornar pleno, inteiro e feliz.

Como identificar sintomas de distúrbio financeiro?

Especialista mostra que mudança de hábito pode começar durante a pandemia

Com a crise do coronavírus, questões relacionadas à finanças merecem ainda mais atenção, pois a instabilidade da economia e mudança de comportamento levaram a uma série de demissões, inclusive no Brasil. Em tempos tão instáveis, o equilíbrio e a organização ajudam a evitar problemas que atrapalham o dia a dia e o convívio familiar. Com isso, Rebeca Toyama, especialista em saúde financeira traz pontos a serem aprimorados na vida de pessoas e famílias que passam essas dificuldades.

A organização da vida financeira é uma das bases do tripé para se atingir estados de bem-estar, mas é preciso lembrar que é comum enfrentar diversas crises ao longo da vida, e para passar bem por estes momentos difíceis é necessário buscar hábitos no cotidiano que desperte a consciência de poupar.

Para a especialista é necessário buscar hábitos no cotidiano que desperte a consciência de poupar e entender que mudança de comportamento é algo gradual. Muitas vezes as pessoas não seguem seu propósito por conta da indisciplina financeira, e por isso, e acabam abrindo mão de sonhos, justamente por não sobrar dinheiro no final do mês.

“Para melhorar de vida precisamos procurar ajuda e perder o medo de encarar as finanças. Começar com pequenos hábitos e fazer suas escolhas a partir da sua realidade, faz muita diferença. E lembre-se, a nosso balanço patrimonial é um reflexo de nossa história de vida, e você pode mudar algumas coisas para impactar positivamente no seu patrimônio daqui para frente, afinal já sabemos que imprevistos acontecem.”, afirma Rebeca Toyama, especialista em saúde financeira.

Rebeca lista seis atitudes para identificar os sintomas do distúrbio financeiro:

insonia _ divulgacao (002)

1- Ansiedade: preocupação e desespero com tudo que envolve o dinheiro;

finanças dinheiro3
2- Ausência de economia: quando não se faz parte da vida do indivíduo poupar ou guardar dinheiro;

mulher-contas
3- Excesso de dívidas: força do hábito de trabalhar para fazer dívidas e pagá-las;

celular dinheiro internet
4- Falência e empréstimos: se esbarra sempre em fazer empréstimos para quitar ou fazer mais dívidas, e sem perceber, coloca seus bens em perigo;

pais discussão separação casamento
5- Conflito com familiares: o dinheiro impacta nas relações com parentes e amigos;

cartaodecredito cartoes credito TheDigitalWay por Pixabay
TheDigitalWay/Pixabay

6- Incapacidade de manter mudanças: não consegue seguir com os planos colocados para poupar dinheiro, como deixar o cartão em casa e guardar dinheiro.

REBECA-TOYAMA-0141
Fonte: Rebeca Toyama é fundadora da RTDHO empresa com foco em bem-estar e educação corporativa. Especialista em estratégia de carreira e saúde financeira. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora e atualmente é mestranda em psicologia clínica. Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da Alubrat (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), Instituto Filantropia e Universidade Fenabrave.

Consumo em excesso pode ser compulsão e necessitar de tratamento

Amigo secreto, troca de presentes no Natal, roupa nova para o Réveillon… As festas de fim de ano são um convite às compras, ainda mais com um número incontável de promoções, muitas à distância de um clique. O estímulo ao consumo próprio dessa época do ano leva a uma reflexão sobre quando o ato de comprar ultrapassa o limite da satisfação de uma necessidade, ou mesmo de um desejo, e passa a uma compulsão que não pode ser controlada, causando prejuízos ao indivíduo.

O psiquiatra da clínica Holiste, de Salvador, Luiz Guimarães, aponta que a chamada compulsão por compras faz parte dos comportamentos dependentes, aos quais também estão associados o uso de drogas lícitas ou ilícitas, jogos, sexo compulsivo, prática de exercícios e até comida.

Compras Compulsivas - Banco de imagen (2)

“Muito se fala sobre as dependências químicas – álcool e drogas -, mas essas são apenas algumas das facetas dos comportamentos dependentes, que estão relacionados ao mecanismo de recompensa do cérebro. A pessoa pensa o tempo todo naquela experiência e fica presa naquele pensamento intrusivo. Além disso, ocorre a liberação de substâncias, como a dopamina, no cérebro, e tudo isso é associado na dependência. A pessoa não consegue não fazer. As dependências comportamentais são caracterizadas pela recorrência de impulsos, onde se realiza esse comportamento específico e mantém apesar das consequências negativas ou danosas”, explica Guimarães.

Na compulsão por compras, assim como em outros comportamentos compulsivos, não existe a satisfação de uma necessidade e nem de um desejo, mas sim um impulso para consumir sem qualquer objetivo específico ou necessidade. A ansiedade antes da compra, a compulsão e o arrependimento, logo em seguida, são características desse quadro. Sem ajuda, o problema pode causar, além de dívidas cada vez maiores, depressão e isolamento social.

andre doria holiste
André Dória, psicólogo da Holiste

“A compra compulsiva pode gerar transtornos quando começa a representar um prejuízo financeiro ou emocional. Acontece uma espécie de inversão de papéis: a pessoa perde a autonomia em escolher e se torna refém do ato de comprar compulsivamente. Ou seja, deixa de ser agente de suas decisões diante do fascínio exercido pelos objetos que quer adquirir. Um vez adquirido, o objeto perde o brilho, a angústia retorna e o ciclo angústia-compra-frustração se repete indefinidamente”, aponta o psicólogo André Dória.

Comportamentos dependentes

O psicólogo Pablo Sauce destaca que, para avaliar o que causa o comportamento dependente, é preciso olhar para três fatores. A questão biológica ou genética (fator somático), a interferência sociocultural ou fator ambiental, e o psicológico, subjetivo, ou fator mental. É a interação desses três fatores que sustenta o comportamento.

“Não adianta irmos atrás do objeto da dependência pois podemos, a todo tempo, acrescentar algo nesta lista. Temos comportamentos dependentes relacionados às substâncias, ao ato de comer, às compras, ao jogo, e diversos outros. O que caracteriza a compulsão são elementos como o imediatismo, uma vontade que se impõe e a impossibilidade de não obter satisfação. Isso leva ao recuo do confronto com a insatisfação da realidade externa, fazendo a pessoa se entrincheirar na realidade psíquica, apoiada em um ou outro objeto de satisfação. Somos capazes de escolher a dor e até a morte em nome de uma satisfação, e a dependência nos mostra isso”, alerta o especialista.

depressao terapia ajuda apoio pixabay p

O tratamento das compulsões é individualizado, podendo ser indicada a psicoterapia e, nos casos mais graves, medicação. Como muitas vezes a pessoa não se percebe como compulsiva, o paciente chega ao tratamento por meio da família ou de pessoas próximas, por isso é importante ficar atento a comportamentos que possam indicar compulsão.

Fonte: Holiste

 

Black Friday: 21,6% das transações via apps podem estar desprotegidas

Pesquisa revela que páginas de internet que se comunicação com aplicações mobile não possuem certificado de segurança SSL

Às vésperas de uma das principais datas do e-commerce brasileiro, a Black Friday – que acontece em 29 de novembro, um estudo da Serasa Experian aponta que 21,6% das transações feitas via aplicativos podem não estar seguras, o que representa uma em cada cinco realizadas no país.

Isso ocorre porque estes programas instalados em dispositivos móveis trocam informações com endereços que não contam com o certificado de segurança SSL (Secure Socket Layer), certificado digital que autentica a identidade de um site e criptografa os dados enviados para o servidor, protegendo a integridade e veracidade das informações que são trocadas na internet.

O grande volume de compras feitas via dispositivos móveis nesta época do ano faz com que os consumidores precisem estar atentos. Uma forma de averiguar se o ambiente é seguro é procurar pela informação nas Políticas de Privacidade. Caso os termos não deixem claro o uso de criptografia, a recomendação é que a compra seja via desktop, sempre de olho se há o símbolo do cadeado ao lado da URL na barra do navegador. Os consumidores também não devem baixar aplicativos fora das lojas dos sistemas operacionais.

SERASA 1.png

Segundo o diretor de Certificação Digital da Serasa Experian, Maurício Balassiano, “o uso de celular para compras por meio de apps vem aumentando ano após ano, graças à rápida adesão dos brasileiros a novas tecnologias. Isso faz com que os fraudadores sofistiquem o phishinhg* para capturar os dados dos consumidores em golpes. Isso só reforça a necessidade de segurança na proteção da comunicação entre aplicativos e servidores das empresas”.

Thoran Rodrigues, CEO e fundador da BigData Corp., explica que não são apenas os aplicativos que demandam atenção dos consumidores. “Avaliamos também cerca de 700 mil serviços oferecidos no modelo de SaaS (Software as a Service) e as interfaces de programação (APis) de plataformas on-line, elementos cada vez mais importantes da internet e que exigem as mesmas demandas de segurança”. Entre estas frentes analisadas, aproximadamente 30% não oferecem a proteção dos certificados de SSL.

Apesar de avanço, quase 15% dos sites ainda são desprotegidos

Ainda que muitos endereços eletrônicos tenham buscado certificados SSL, o volume daqueles que operam sem proteção aos dados é bastante considerável. Segundo o estudo, aproximadamente 15% deles encontram-se nesta situação.

SERASA2

Ao desmembrar o mapeamento por categorias, os portais governamentais são os mais desprotegidos, seguidos por corporativos e e-commerce. Estes acendem um sinal de alerta pelo grande volume de transações financeiras que realizam. “O número ainda é grande e pode prejudicar consumidores que olham apenas o preço e não prestam atenção aos critérios de segurança”, comenta Balassiano.

Ainda segundo o executivo, os lojistas precisam ficar atentos à renovação dos certificados. “Hoje temos 14,3% dos sites com certificados SSL expirados. Quem não prestar atenção a este detalhe pode estar perdendo vendas junto aos compradores mais conscientes”, finaliza.

SERASA3.png

Veja outras dicas que a Serasa Experian preparou para a data:

=Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Estes programas ou sites podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminem os dispositivos com vírus que funcionam sem que o usuário perceba e coletam dados sigilosos.
=Para verificar se o site é seguro, basta observar alguns sinais simples. Veja se no browser há um cadeado fechado. Em caso positivo, clique em cima e verifique se o Certificado Digital SSL emitido está em nome da loja na qual você está comprando. Essa conferência pode ser feita no Selo de Segurança, que geralmente está no rodapé da página. Ao acessar o site, no endereçamento, verifique se o HTTP tem um S, ou seja, HTTPS. Essas providências garantem um ambiente seguro.
=Desconfie sempre de ofertas com preços muito abaixo do mercado e de última hora. E-mails com valores, promoções e vantagens muito especiais merecem desconfiança. Nesses momentos, é muito comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas bastante conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar pegar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador.
=Uma prática muito utilizada pelos golpistas no ambiente online é a de phishing*. Os criminosos copiam as informações trocadas durante uma transação, como nome, endereço, CPF etc. Esses são coletados para fraude de identidade, que acontece quando dados de um consumidor são usados por terceiros para firmar negócios sob falsidade ideológica ou obter crédito sem a intenção de honrar os pagamentos.
=É importante, também, no caso de lojas desconhecidas e em caso de desconfiança, fazer uma pesquisa em sites dedicados à avaliação de lojas virtuais, como Reclame Aqui e e-Bit. Avaliar a reputação de uma loja é uma providência essencial a partir da experiência de outras pessoas.

mulher executiva celular
Pexels

Metodologia do estudo

A Serasa Experian encomendou o estudo da BigData Corp., que captura e processa, continuamente, dados obtidos a partir de mais de 23 milhões de sites brasileiros (e mais de 1,5 bilhão no mundo todo). Para esta pesquisa, a empresa trabalhou com resultados obtidos na última semana de outubro de 2019. Os dados de 2018, apresentados neste material foram capturados em junho daquele ano.

*Phishing: prática, como o nome sugere (“phishing” em inglês corresponde a “pescaria”), de “pescar” informações e dados pessoais importantes, como senhas, CPF, número de cartão de crédito e de contas bancárias, por meio de mensagens falsas.

Fonte: Serasa Experience