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Saúde mental no inverno: 5 práticas para melhorar o humor

Psicóloga traz dicas para afastar o desânimo e alerta que, em alguns casos, o período mais frio pode desencadear quadros depressivos

A chegada do inverno costuma ser complicada para quem associa as sensações positivas ao sol e ao calor. A pouca luminosidade, os dias cinzentos com menos interação social, e a vontade de ficar em casa podem levar ao desânimo. Nesses momentos, muitas pessoas são levadas a refletir sobre a vida e os problemas e, em alguns casos, podem chegar até mesmo à depressão.

“É normal nos sentirmos mais sonolentos no inverno, porque produzimos mais melatonina, hormônio estimulado pela ausência de luz. A energia fica mais baixa e, dependendo do momento de vida, pode se desencadear um quadro mais depressivo. Buscar atividades prazerosas e alguns outros cuidados são importantes para passar por esse período com mais alegria e saúde mental”, comenta Milene Rosenthal, psicóloga cofundadora da Telavita, clínica digital de saúde mental.

Milene traz algumas dicas para um inverno com menos desânimo:

É passageiro – a primeira coisa é não esquecer que a estação é passageira e bastante breve aqui no Brasil, se comparado aos países do hemisfério norte, principalmente. São apenas três meses e muitas vezes o clima não é tão ruim. Há dias de sol no inverno. Então, tenha paciência e mentalize que o clima deve melhorar em breve.

Busque recordações – associe também os dias frios a momentos felizes, afinal, não vivemos coisas boas somente no verão. Certamente, todo mundo tem uma memória positiva vivida em um período menos ensolarado ou quente. Quem faz os momentos felizes somos nós e não o clima.

Procure conforto – busque boas sensações, seja em um cobertor, um aconchego, uma programação que goste na TV ou comidas afetivas. Os pratos quentinhos do inverno são um ponto alto da estação e trazem sensação de conforto e bem-estar.

Exercite-se e faça o que gosta – sabemos o quanto pode ser difícil levantar-se da cama e ir à academia, mas o exercício físico aquece o corpo, deixa a cabeça mais leve e libera endorfina, conhecida como o hormônio da felicidade. Ela alivia as tensões e regula as emoções. Procure uma atividade que combine com seu estilo de vida e que você goste. No começo pode ser difícil, mas depois se torna um hábito natural e você passa a notar o quanto ele faz bem.

Atividades prazerosas, indoor ou outdoor, são importantes em qualquer época do ano. Desafie-se a sair de casa e a ver coisas novas, encontre amigos e novas formas de lazer. Descubra um novo hobby, que seja ainda melhor nesta época, fotografe as paisagens, ouça músicas que gosta e observe a natureza.

Se nada der certo, é hora de procurar ajuda profissional

“A terapia tem um papel muito importante para ajudar quem se sente sozinho e desmotivado. O diálogo com um profissional pode ser benéfico para passar por essa situação de incômodo da melhor forma e com o melhor acompanhamento”, finaliza a psicóloga.

Fonte: Telavita

Temperaturas frias podem causar depressão sazonal; conheça a condição

Especialista da Eurekka ressalta que condição pode vir em épocas frias, embora seja algo passageiro, o cuidado com a doença é essencial

A depressão é um transtorno mental que se manifesta de diferentes formas, podendo surgir em qualquer momento. A doença é também uma das mais diagnosticadas quando se trata de distúrbios mentais e o não tratamento pode trazer sérios danos à saúde física e mental do indivíduo. Visto isso, a Eurekka, maior rede de saúde mental do Brasil, faz um alerta para uma condição menos debatida: é preciso se atentar à depressão sazonal.

Diferente da depressão comum, a depressão sazonal ocorre em períodos específicos do ano. Neste tipo de condição, o indivíduo apresenta sintomas depressivos apenas no inverno, outono, primavera ou verão. No caso da depressão sazonal, os sintomas começam a desaparecer à medida que a estação em questão se encerra. O psicólogo e CEO da Eurekka, Júlio Pereira, aponta que é mais comum que a depressão sazonal aconteça nas épocas mais frias, embora possa ocorrer em outros climas.

“O diagnóstico da depressão sazonal só pode ser apontado quando a condição ocorre em uma época específica por dois anos seguidos sem outro episódio depressivo não-sazonal. Os sintomas são similares aos da depressão comum e embora só ocorra em uma época específica do ano, é necessário o seu cuidado para que não haja maiores consequências”, ressalta.

Relação da estação do ano com a depressão

É possível apontar algumas causas que indicam que épocas frias possam gerar depressão. No inverno, os dias são mais curtos e, portanto, há menos tempo de luz solar. Ou seja, existe uma diminuição da exposição ao sol e consequentemente na quantidade de vitamina D no organismo. A redução dos níveis de vitamina D pode ser uma das causas da depressão sazonal, uma vez que baixos níveis da vitamina podem provocar cansaço excessivo e mais sono.

A falta de luz solar também pode afetar substâncias relacionadas ao nosso humor e sono, como a melatonina e a serotonina. Com os dias mais escuros, essas substâncias tendem a ficar mais desreguladas. “A serotonina é um neurotransmissor que se relaciona, entre outras coisas, com o nosso humor, sono e apetite. Dessa forma, a alteração em sua produção pode impactar muito no nosso humor. Além disso, há o aumento da produção de melatonina no escuro, um importante indutor do sono. Por isso que nos dias mais nublados e escuros é normal ficar um pouco mais sonolento. Essas alterações, portanto, ajudam a explicar como a depressão sazonal acontece”, destaca o especialista.

Com isso, é possível apontar locais com maior incidência da depressão sazonal, sendo as localizações com altas latitudes. Nesses casos, os raios solares incidem de forma muito inclinada, gerando assim, pouca luz solar. Além disso, são lugares em que as estações são bem definidas em verão e inverno, sendo o verão um período mais curto e com temperaturas amenas e o inverno longo e com temperaturas baixas ao extremo.

Fonte: Eurekka

Mistura de frio com tempo seco pode causar otites, dores de garganta e alergias respiratórias

Especialistas do Hospital Paulista dão dicas de prevenção aos problemas, mais comuns nas baixas temperaturas

Ainda estamos no outono, mas as baixas temperaturas no Brasil têm feito com que muitas pessoas vivenciam uma sensação de inverno. Na capital paulista, os termômetros registraram 1,1ºC na madrugada de 20 de maio, a temperatura mais baixa para o mês nos últimos 32 anos. Já no Rio Grande do Sul, o frio intenso trouxe neve e foi responsável pelo fechamento de diversas escolas.

A mistura do tempo seco, comum da estação, com o frio elevado pode trazer diversos danos à saúde. Gripes, resfriados e agravamento dos quadros de asmas, rinites e sinusites estão entre as patologias mais comuns causadas pela baixa imunidade provocada pela estação.

Os otorrinolaringologistas do Hospital Paulista Gilberto Ulson Pizarro e Cristiane Passos Dias Levy também alertam para as dores de garganta e otites — infecções e inflamações do ouvido –, que tendem a aumentar com o frio e podem causar problemas graves, como a surdez, caso não tratadas precocemente e adequadamente.

Dor de garganta

Problema muito comum no frio, a dor de garganta pode ter várias causas, sendo a mudança brusca de temperatura uma delas. Conforme o médico, a oscilação do clima diminui o batimento ciliar da mucosa, podendo deixar bactérias entrarem na garganta.

“A piora pode acontecer por conta das trocas bruscas de temperatura. Apesar do Outono, estávamos em uma temporada de sol e tempo quente, o que acarreta o surgimento do problema”, explica o especialista.

O médico reitera a importância de tomar água com frequência ao longo do dia, principalmente durante o tempo seco. “A garganta é uma região que só trabalha bem quando está úmida. Caso haja ressecamento por falta de hidratação ou alguma doença, podemos ter inflamações da mucosa, dores e sensações de inchaço ao engolir.”

Otites

Outro grande afetado durante o frio pode ser o ouvido, por conta das otites, infecções que atingem o ouvido médio e parte interna do tímpano e costumam ser dolorosas por conta de inflamações e do acúmulo de secreções. Caracterizadas por três diferentes tipos – otite externa, otite média e otite interna -, elas são mais comuns em crianças, mas podem atingir todas as pessoas em variados momentos da vida.

Pizarro detalha como é possível evitar o problema, mantendo livre a comunicação do nariz com o ouvido, chamada de tuba auditiva, e indica algumas recomendações básicas:

-Enxugue os ouvidos com a ponta da toalha, sem esfregar, após o banho;
-Não utilize hastes flexíveis ou qualquer objeto dentro dos ouvidos. Eles podem causar feridas na pele, retirar a camada protetora de cera e aumentar a probabilidade de infecção;
-Para quem tem otites recorrentes, é recomendável utilizar protetores auriculares de silicone.

Alergias respiratórias

Thinkstock

Cerca de 30% da população brasileira possui algum tipo de alergia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Para aqueles que apresentam o problema, o outono costuma ser uma estação bastante delicada, podendo potencializar crises e desconfortos por conta do tempo seco.

“Durante o frio, é comum o surgimento das alergias respiratórias. Em decorrência das quedas bruscas na temperatura, as pessoas tendem a buscar seus casacos e agasalhos que normalmente estão guardados há muito tempo, o que é péssimo para alérgicos, já que fechados em armários juntam muitos ácaros”, explica Cristiane.

A especialista destaca que, para um diagnóstico correto e completo, é importante que o médico pesquise o histórico clínico do paciente, bem como o familiar. Dessa forma, ele poderá identificar a causa da alergia.

Confira abaixo algumas dicas da médica para diminuir as chances de crise:

-Tomar bastante água;
-Fazer lavagens nasais frequentes com soro fisiológico para hidratar as mucosas;
-Limpar bem a casa ou o ambiente que irá utilizar;
-Optar por aspirar e passar pano úmido em vez de varrer os locais;
-Usar capas antiácaros em colchões e travesseiros;
-Sempre que possível, colocar travesseiros e edredons no sol;
-Evitar objetos que acumulem pó nos quartos, como cortinas, tapetes e carpetes;
-Limpar com frequência os filtros de ar-condicionado;
-Evitar, quando possível, mudanças bruscas de temperatura;
-Buscar auxílio médico e não abandonar o tratamento após a chegada do calor.

Fonte: Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Queda de temperatura aumenta as dores, mas é possível fugir delas

Os dias de extremo frio e a queda brusca de temperatura aumenta as dores articulares e musculares e na coluna lombar. Mas, é possível minimiza-las com algumas dicas simples do fisioterapeuta Cadu Ramos

“Quando a temperatura cai é inevitável sentir incômodo ou mal-estar que tende a enrijecer os músculos e ficar mais encolhido para tentar diminuir a sensação dos dias mais frios. Isso pode gerar tensão muscular, contraturas, má circulação ou mal-estar”, explica Cadu.

“Quando acontece a postura de contração dos músculos dos braços, há um aumento da curvatura fisiológica da coluna dorsal (corcunda) e anteriorização da coluna, desta forma fica mais fácil manter o corpo aquecido”, esclarece. Mas, essa contração muscular involuntária deixa as articulações e músculos mais rígidos, facilitando as inflamações de músculos e nervos. Além disso, a circulação sanguínea diminui nesses dias mais frios, para que o organismo consiga preservar a temperatura por volta de 36,5 graus centígrados. “Em consequência, há também uma diminuição na circulação dos músculos, piorando as dores de origem muscular, pois eles permanecem em estado contrátil por mais tempo”, relata.

A temperatura que cai em um espaço muito curto de tempo também têm impacto sobre as articulações, já que o esfriamento do corpo torna o líquido sinuvial mais espesso, que pode prejudicar movimentos e gerar incômodos.

E ainda temos um agravante: com a temperatura mais baixa, as pessoas tendem a ficar paradas e abandonar as atividades físicas, e se esquecem que esse é o principal ponto para não sentir dores nesta época do ano. Isso porque, os exercícios ajudam a diminuir a sensibilidade à dor.

A seguir, o fisioterapeuta lista algumas dicas para encarar esse tempo maluco sem dor e com mais disposição:

Agasalhe-se corretamente. Manter o corpo aquecido é fundamental. Para sentir-se aquecido, o ideal é cobrir as extremidades do corpo: pés, punhos, mãos, pescoço e cabeça;
Espreguiçar-se quando acorda, é uma forma de despertar o corpo e alongar-se para evitar as dores e a contração dos músculos e para ajudar as articulações a se manterem lubrificadas não pule essa etapa do dia;
Quem tem fraturas antigas que voltam a doer com a temperatura mais baixa ou doenças ósseas degenerativas pode recorrer a sessões de fisioterapia como estratégia para aliviar os incômodos;
Faça massagens, elas ajudam a estimular a circulação e a destravar a musculatura enrijecida, aliviando as dores;


Bolsas de água quente podem trazer alívio imediato para dores musculares, sequelas de fraturas ou desconfortos provocados por artrose, artrite e fibromialgia. A aplicação local de calor estimula a circulação e relaxa os músculos. Nas dores crônicas e sem edema, use compressas quentes. Já nas dores agudas com edema se deve fazer uma compressa fria ou aliar a fria e quente. Faça isso entre 20 e 30 minutos.

Fonte: Cadu Ramos é fisioterapeuta clínico. Especialista em Fisioterapia e Traumatologia, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Escola Paulista de Medicina (EPM), em Aparelho Respiratório Ventilação Mecânica Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Escola Paulista de Medicina (EPM) e em Fisioterapia em Geriatria. Graduado em Fisioterapia pela Universidade Bandeirante de São Paulo.

Receita fácil, saudável e gostosa para dias mais frios: Caldo Verde Detox

Mr. Fit ensina a preparar o prato, além de nutritivo e saudável, pode ser congelado por até três meses

Nada melhor do que apostar em alimentação saborosa e saudável neste período de isolamento social. Para ajudar aqueles que gostam de cozinhar a própria comida de vez em quando ou até mesmo aqueles que estão começando a se aventurar na cozinha, a Mr. Fit, maior rede de alimentação saudável do Brasil, revela sua famosa receita de Caldo Verde Detox. Confira abaixo:

Caldo Verde Detox

Ingredientes:
300 g de mandioquinha picada
500 ml de chá verde preparado (preparo do chá utilizar apenas 1 colher de sopa cheia)
1 litro de água
5 g de sal (meia colher de sopa rasa)

Modo de preparo do chá verde:
Em um pote ferva 500ml de água no micro-ondas por seis minutos. Adicione uma colher de sopa cheia da mistura da erva, após a diluição coe e reserve.

Modo de preparo:
Na panela elétrica cozinhe a mandioquinha em um litro de água. No processador, adicione o chá verde junto da mandioquinha até formar a mistura homogênea do caldo.

*Validade: 3 dias na geladeira ou 3 meses no freezer, em porções individuais.

Fonte: Mr. Fit

Qual a relação do sistema imunológico e o tempo frio?

Quadros de doenças respiratórias são decorrentes das mudanças externas, como baixa umidade e ambientes pouco ventilados

A chegada do frio costuma ser marcada por quadros de espirros, coriza e tosse, decorrentes das mais variadas doenças respiratórias. Para os alérgicos, as mudanças bruscas de temperatura também afetam negativamente o organismo, causando, inclusive, dificuldade para respirar.

De acordo com Alberto Duarte, imunologista do Hcor, há evidências clínicas e laboratoriais indicando que a inalação de ar frio diminui a temperatura corpórea, causando estresse, com aumento dos níveis de mediadores metabólicos e diminuição de mediadores imunológicos, como as citocinas e imunoglobulinas, que pode resultar em vasoconstrição da mucosa respiratória e depressão do sistema imunológico.

“Essas alterações podem ser responsáveis por uma maior suscetibilidade a infecções durante o período de inverno, quando as pessoas são submetidas, às vezes, a baixas temperaturas”, explica.

De acordo com Duarte, a imunidade dos adultos é beneficiada com hábitos saudáveis. Portanto, adotar a prática regular de atividades físicas e uma alimentação balanceada, além de investir em boas noites de sono, costumam ser boas estratégias para se manter longe de determinados diagnósticos.

O frio e nosso sistema respiratório

Segundo o pneumologista do Hcor, Carlos Carvalho, nosso organismo reage de acordo com a temperatura e com o clima. “Quando as vias respiratórias são atingidas por um ar mais seco e frio, há uma piora do sistema respiratório. Isso ocorre porque há redução na produção de muco eliminado pelas glândulas das vias aéreas, na qual existem enzimas e anticorpos protetores. Com o frio, o transporte do muco das vias aéreas inferiores para as superiores fica comprometido e faz com que as doenças respiratórias se proliferem com maior facilidade”, explica.

Para se manter protegido de vírus e bactérias que afetam a respiração, o especialista indica algumas atitudes simples e eficazes para ultrapassarmos as estações frias sem infecções ou problemas respiratórios, tais como:

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=Não se expor desprotegido a baixas temperaturas, evitando inclusive choques térmicos;
=Manter os ambientes arejados, a fim de minimizar a concentração de vírus e bactérias;
=Evitar aglomerações ou ambientes fechados com um grande número de pessoas;


=Higienizar bem as mãos com água e sabão ou álcool em gel;
=Evitar o contato com pessoas gripadas;


=Manter-se hidratado, já que o aumento de doenças respiratórias também tem relação com o tempo seco e a alta concentração de poluentes na atmosfera.

Outro ponto para o qual o médico chama atenção é a aplicação da vacina da gripe – estendida recentemente pelo Ministério da Saúde para toda a população.

Fonte: HCor

Depressão sazonal de inverno pode afetar o humor

Neuropsicóloga explica que o clima pode provocar alterações nos níveis de serotonina, comprometendo a saúde mental

A Depressão Sazonal de Inverno, ou Transtorno Afetivo Sazonal, é um tipo de depressão maior que aparece no outono e inverno. Embora atinja homens e mulheres, sua prevalência é maior na população feminina. A condição costuma ocorrer com maior frequência em países cuja estação gelada é mais intensa, com clima extremamente frio e úmido, onde há menos luz solar e dias mais curtos.

Segundo explica a neuropsicóloga da Clínica Maia, Katherine M. De Paula Machado, a falta de luz é o fator mais importante para o desenvolvimento desse tipo de depressão, porque interfere no ritmo circadiano (ciclo biológico relacionado ao sono) podendo causar alterações nos níveis de serotonina, um neurotransmissor e neuromodulador essencial, afetando o humor. Também interfere na produção de melatonina, hormônio secretado pelo cérebro durante a noite, que também possui um papel determinante no sistema circadiano.

“Com a diminuição da luz solar no inverno, as pessoas permanecem no padrão noturno, o que causa sonolência, cansaço, irritação, tristeza e fome maior do que o normal. Além disso, a ausência do sol atrapalha a fixação da vitamina D, que atua na produção de hormônios que ajudam a combater a depressão”, destaca.

Contudo, a especialista ressalta que mesmo com as alterações do clima, o nosso relógio biológico está programado para se adaptar às mudanças inerentes às estações do ano. Mas o que acontece é que pessoas que desenvolvem a depressão sazonal são justamente aquelas que têm dificuldade em se ajustar a essas transformações climáticas.

“Diagnosticamos esse padrão sazonal se houver recorrência do episódio depressivo numa altura específica do ano, assim como a sua remissão completa após a estação. Em outras palavras, nesse tipo de depressão, assim que o clima frio vai embora, ela vai junto com ele”, esclarece Katherine.

Então, se houver sintomas que aparecem sempre em um determinado período do ano, como humor depressivo, irritabilidade, ansiedade, diminuição da libido, baixa autoestima, desconcentração, sentimentos de culpa, fadiga, insônia ou sonolência excessiva, alteração no padrão alimentar (principalmente compulsão alimentar), no peso (normalmente aumento de peso), ideias de morte ou de suicídio é um sinal de alerta.

“Esses sintomas surgem no outono/inverno e desaparecem na primavera. E se a doença não for devidamente diagnosticada e controlada, a evolução desses sinais pode trazer uma condição bastante debilitante ao paciente e, nesses casos, a remissão dos sintomas na estação seguinte se torna parcial. Ou seja, em parte, o problema deixa de ser sazonal devido ao agravamento do quadro”, aponta a neuropsicóloga.

Portanto, o tratamento, que é individualizado, é importantíssimo, ele conta com recursos variados que vão desde o uso de medicamentos, até dieta, técnicas de relaxamento e atividade física, usados isoladamente ou em combinação. Outra ferramenta eficaz e bastante utilizada é a fototerapia (tratamento com luz artificial).

Assim como em outros tipos de depressão, a psicoterapia também é um forte recurso terapêutico utilizado no controle da doença, visando o bem-estar e a qualidade de vida do paciente. Ela previne, muitas vezes, a recaída da doença, principalmente quando associada à fototerapia.

“É que a fototerapia contempla as vulnerabilidades fisiológicas do paciente, e a psicoterapia, por sua vez, foca nas questões emocionais, como pensamentos, comportamentos disfuncionais ou reatividade ao clima. E, assim sendo, é importante entender que ter um bom diagnóstico é fundamental, então, se preciso, não hesite, busque ajuda”, completa a profissional.

Fonte: Clínica Maia

Inverno x dores musculares: ortopedista dá dicas para evitar desconfortos

Especialista afirma que manter o corpo sempre ativo está entre as formas de prevenir o problema

Se existe uma estação do ano na qual o organismo fica mais sensível e vulnerável, é o inverno. Além de aumentar a probabilidade de gripes, resfriados e doenças respiratórias, a estação mais fria do ano também potencializa as dores musculares.

De acordo com o ortopedista Carlos Gorios, do Hospital Geral de Carapicuíba (HGC), gerenciado pelo Cejam – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, o fato ocorre porque a baixa temperatura ambiente provoca uma contração dos músculos, causando rigidez muscular.

“Isso se dá de maneira involuntária, por meio do nosso Sistema Nervoso Central (SNC), causando uma contração dos vasos sanguíneos, na tentativa de manter o calor do nosso corpo e o equilíbrio térmico do nosso organismo”, explica o especialista.

Para que órgãos como cérebro, pulmão e coração funcionem adequadamente, Gorios destaca que a temperatura corpórea deve se manter em torno de 36ºC e 37ºC. Quando ela está muito abaixo desta média, há rigidez muscular e um possível desconforto nas atividades do dia a dia.

O frio também atua nas articulações. A maioria das juntas do nosso organismo produz o líquido sinovial, que serve para lubrificá-las. No entanto, durante os períodos mais frios, há um aumento da viscosidade desse líquido, causando dor e rigidez articular. “Por esse motivo, pessoas que já possuem problemas nas articulações, como artrite e osteoartrose, sofrem mais durante o inverno”, ressalta.

O especialista afirma ainda que os danos causados pelo frio podem afetar todas as idades. Porém, os idosos tendem a sofrer mais com o mal, além de pessoas que já apresentam problemas de articulação.

“Nestes casos, a visita a um especialista é fundamental, para que o frio não prejudique a qualidade de vida do paciente. O médico fará um acompanhamento do caso, indicando as melhores opções de tratamento”, explica o ortopedista.

Prevenção

Uma forma prática e saudável de reduzir o impacto do frio nas articulações é manter o corpo sempre ativo. Hábitos como exercícios físicos e aeróbicos são capazes de aumentar a temperatura corporal, revertendo as dores musculares e nas articulações.

Os agasalhos também são essenciais. O médico explica que, por mais óbvio que possa parecer, é importante estar bem protegido neste período, principalmente em extremidades como mãos e pés, auxiliando na melhora da circulação sanguínea. “Compressas quentes e massagens também podem ajudar no alívio da dor”, complementa.

Fonte: Cejam

Linha de Fito-chás Herbarium traz opções de consumo para dias frios

Com sete blends exclusivos, os chás são opções para aproveitar as ocasiões de baixas temperaturas

A semana que começa promete trazer temperaturas muito baixas, como há muito não se via, em várias regiões do país. Assim, o consumo de chás quentes passa a ser uma alternativa para quem quer se aquecer. Além disso, há um movimento de saudabilidade que tem feito os brasileiros optarem por bebidas mais naturais como os chás. De acordo com um levantamento da Europass Monitor, a bebida milenar tem ganhado mercado no Brasil com um crescimento de 12,3% ao ano. Entre 2010 e 2019, o consumo nacional per capita de chás cresceu 53%, e com a pandemia, tem acelerado ainda mais esta tendência.

Uma das bebidas mais consumidas no mundo atualmente, ganha uma seleção especial com sete blends de fito-chás exclusivos produzidos pela Herbarium. A proposta da empresa é atender as necessidades dos consumidores que têm buscado e investido em hábitos que promovam a saúde e bem-estar e proporcionar uma experiência sensorial com as notas da composição aromática dos blends.

“A linha de Fito-chás da Herbarium foi pensada para tornar momentos do dia a dia em ocasiões especiais. Além de saborosos, são saudáveis e auxiliam no bem-estar e físico e emocional são perfeitos para os dias mais gelados”, explica Mariana Correia, gerente da linha de chás na Herbarium.

Conheça os sete blends exclusivos da Herbarium:

Accuratos – para conectar: chá branco (folhas e talos), laranja doce (casca dos frutos) e jasmim (flores). Em latim, Accuratos, que em latim significa expressar-se. Um chá suave, delicado e sofisticado. O chá branco traz notas de suavidade e frescor e associado ao tom marcante da laranja doce e as notas delicadas do jasmim, transforma o momento de degustação em uma experiência agradável e revigorante.

Amatorius – para inspirar: misto de camomila, capim-cidreira, rosa silvestre, hibisco e laranja doce. Em latim, Amatorius significa que inspira amor. A bebida é um misto de suavidade e requinte com notas doces e raras, fruto da união de delicadas flores. Ideal para ser consumido a dois ou entre pessoas especiais, suas notas remetem a sentidos como carinho, amor e cumplicidade.

Aromata – para requintar: misto de maçã e especiarias nobres. Em latim, Aromata significa especiarias. O blend é aromático com características frutais quentes e exóticas, resultado da composição que une a simplicidade da maçã com o requinte da canela do Ceilão, do cravo da Índia, do cardamomo, da noz-moscada e da pimenta da Jamaica.

Euphoria – para motivar: Chá verde, limão e especiarias reais. Em latim, Euphoria significa euforia. É uma bebida de sabor exótico e intenso e pode ser preparado com água ou com leite. Com sabor cítrico predominante, as especiarias reais deixam as notas exóticas e estimulantes. Ideal para ser consumido em dias mais frios, em especial no período da manhã ou final de tarde.

Laevis – para suavizar: Chá de boldo, carqueja, capim-cidreira, hortelã, funcho e camomila. Em latim, Laevis significa leve. A bebida é a união de ervas clássicas de notas adstringentes, com o toque especialmente doce dos capítulos florais de camomila. É indicado para ser consumido após as refeições.

Mollitia – para celebrar: rosa silvestre, hibisco, maçã, camomila e morango. Em latim, Mollitia significa delícia. A bebida mescla notas delicadas provenientes da rosa silvestre com notas refrescantes do hibisco e doces do morango. Pode ser servido quente ou gelado.

Quiette – para desligar: capim-limão, melissa, camomila, erva-doce, funcho, hortelã e maracujá. Em latim, Quiette significa com calma. A bebida é a união delicada do capim limão e da erva doce com o maracujá. Seu sabor leve e adocicado é ideal para momentos de relaxamento.

Os chás podem ser adquiridos separadamente por R$ 11,99, ou a linha completa por R$ 83,90.

A linha de fito-chás já está disponível na loja online da marca.

Piraquê indica uma sopa irresistível para os dias frios

Aprenda como fazer a nutritiva e original Sopa de Grão-de-Bico, que leva farofa de biscoito Água e Sal

Quando a temperatura cai, logo pensamos em caldos e sopas para aquecer, não é mesmo? Por isso, Piraquê, marca Premium de biscoitos, massas e torradas da M. Dias Branco, sugere uma receita deliciosa e nutritiva: Sopa de Grão de Bico com Carne.

Piraquê acredita que a receita é ser original, por isso, o sabor do prato é único graças à adição da farofa de biscoito Água e Sal, que harmoniza perfeitamente com a proteína. A sopa rende oito porções, ideal para toda a família.

Confira o modo de preparo abaixo e bom apetite!

Sopa de Grão-de-Bico com Carne e Farofa de Biscoito

Ingredientes:
200 g de Massa com Ovos Letrinhas Piraquê
300 g de grão-de-bico
3 colheres de sopa de óleo
1 cebola média picada
2 dentes de alho picados
500 g de músculo
2 colheres de sopa de extrato de tomate
Sal e pimenta-do-reino a gosto
3 tabletes de caldo de legumes
Farofa de Biscoito:
1 embalagem de Biscoito Água e Sal Piraquê
3 colheres de sopa de azeite
2 dentes de alho picados
Salsa a gosto picada

Modo de Preparo:
Deixe o grão-de-bico de molho por 6 horas. Em uma panela média, aqueça o óleo e refogue a cebola e o alho. Junte o extrato de tomate, o músculo e tempere com sal e pimenta-do-reino, refogue bem e reserve. Em uma panela grande, ferva 3 litros de água, junte os tabletes de caldo de legumes e mexa até desmanchar. Acrescente o músculo refogado e o grão-de-bico e deixe cozinhar por 50 minutos. Retire o músculo da panela, desfie e acrescente na sopa novamente. Junte a Massa com Ovos Letrinhas Piraquê e deixe cozinhar.

Prepare a Farofa de Biscoito:
Bata o Biscoito Água e Sal Piraquê no liquidificador até obter uma farofa. Em uma frigideira média, aqueça o azeite e refogue o alho. Acrescente a farofa de biscoito e a salsa e deixe fritar por 2 minutos. Retire a sopa do fogo e sirva imediatamente polvilhada com a farofa de biscoito.

Rendimento: 8 porções

Fonte: Piraquê