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Escape de xixi? Incontinência urinária é um problema, mas tem solução

Condição atinge cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, em qualquer faixa etária, mas o tema ainda é pouco discutido

Ontem, 14 de março, foi comemorado o Dia Mundial da Incontinência Urinária – data criada para trazer a conscientização sobre esta doença para a população – já que muitas pessoas acham que a perda de xixi é natural do envelhecimento. Mas isso pode ocorrer em qualquer idade. As mulheres são as mais atingidas (40%), 10% são homens e ainda segundo especialistas, cerca de 10% das crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos de idade, também sofrem do problema.

Incontinência urinária (IU) nada mais é do que toda e qualquer perda de xixi, seja ela momentânea, ocasional ou contínua, e está entre as patologias do trato urinário mais comuns no Brasil. Estima-se que a doença atinja cerca de 200 milhões de pessoas no mundo todo. No Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, uma em cada 25 pessoas sofre com a doença.

“A data é essencial para alertar as pessoas que perder xixi é um problema e tem solução. O assunto ainda é um tabu, as pessoas não comentam que urinam na roupa, que usam fralda, absorvente ou até mesmo papel higiênico, isso acontece por vergonha e se torna um tabu por ser um problema social. Quem sofre com a incontinência acha que é normal e que não precisa procurar ajuda. É importante dizer que perder xixi não é normal em nenhuma faixa etária da vida”, relata Marta Lira, enfermeira estomaterapeuta com foco em incontinência na clínica ConvaCare.

Foto: Shutterstock

Tipos de incontinência
• IU por esforço: ocorre quando uma pressão é transmitida à bexiga por um esforço abdominal. Esse tipo de esforço pode ser algo bastante comum, como por exemplo, ao tossir, espirrar, fazer exercícios, dar risada, correr etc. Nas mulheres, lesões dos nervos durante o parto também podem ocasionar este tipo de IU;
• IU por urgência: também conhecida como incontinência urinária por bexiga hiperativa, ocorre quando a urgência de urinar é muito forte e, muitas vezes, a paciente não consegue chegar até o banheiro;
• IU mista: associa a incontinência de esforço e a incontinência de urgência. Sua principal característica é a impossibilidade de controlar a perda involuntária de xixi pela uretra, a diferença é que esse escape pode pode ser causado tanto por esforços como por urgência, não chegando ao banheiro a tempo.

Tratamento
• Avaliação dos músculos do assoalho pélvico por especialista;
• Diário miccional (trata-se de um diário de 1 a 3 dias onde o paciente registra toda a ingestão de líquidos, quantifica volume da urina espontânea e as perdas);
• Treinamento muscular específico para cada tipo de IU (fortalecimento ou relaxamento, o paciente aprende a identificação da musculatura correta);
• Treinamento para mudanças comportamentais que inclui hábitos de ingesta de líquidos, alimentos e bebidas potencialmente irritantes para a bexiga urinária, manejo da constipação e hábitos sanitários;
• Programa para gestantes: possui um treinamento muscular de todo o corpo e dos músculos pélvicos, tem papel fundamental no pré e pós-parto, fortalecendo ou trabalhando o relaxamento para atingir uma melhor mecânica de expulsão durante o trabalho de parto, evitando assim traumas perineais.

As mulheres são as mais atingidas com a IU e isso acontece por diversos fatores, dentre eles os hormonais como a menopausa, gestantes e pós-parto, além disso, tem a obesidade, o tabagismo e a diabetes.

Fonte: Clínica ConvaCare

Incontinência urinária – tecnologia pode ajudar no controle desse incômodo

Problema atinge 45% da população feminina acima de 40 anos e 15% da masculina. Com vergonha, metade dos pacientes deixa de buscar ajuda médica para se tratar

Pesquisa realizada no Brasil recentemente mostrou que mais de 70% dos pacientes com incontinência urinária não procuram informações sobre a doença e quase metade não busca ajuda médica para tratá-la, justamente porque a condição ainda é um tabu que gera vergonha, constrangimento e impactos na qualidade de vida das pessoas.

O levantamento, elaborado pela Medtronic, também apontou que a doença interfere principalmente na qualidade do sono dos pacientes, na hora da prática esportiva, no período de lazer e na vida profissional.

A incontinência urinária, perda involuntária da urina, está relacionada a diversas causas, como a obesidade, a menopausa, lesões musculares e a gravidez. O distúrbio é mais frequente no sexo feminino e pode manifestar-se tanto na quinta ou sexta década de vida quanto em mulheres mais jovens. Segundo a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), o distúrbio atinge 45% da população feminina acima de 40 anos e 15% da masculina.

“Uma das principais causas da IU decorre de um quadro denominado bexiga hiperativa, condição neurológica que desperta necessidade súbita de urinar ou idiopática, definida pela perda involuntária da urina com a realização de esforços”, esclarece Fernando Almeida, professor de urologia da Unifesp.

Mas quais são os sintomas da incontinência urinária? Costumam ocorrer vazamento de urina quando a pessoa espirra, tosse, ri ou se exercita, dificuldade para segurar a urina e vontade de urinar constantemente o que dá a sensação de que a bexiga nunca está vazia. Por conta dessas manifestações, muitas vezes os pacientes precisam recorrer ao uso de absorventes ou mesmo fraldas para atenuar o escape descontrolado de xixi.

“Estamos falando de uma espécie de câncer social que leva ao sofrimento e isolamento, e pode resultar em quadros de depressão”, chama a atenção o médico.

A boa notícia é que é possível tratar a IU e, cabe ao especialista avaliar o caso e identificar o tratamento mais indicado para as necessidades do paciente. Além de medicamentos que precisam ser usados por tempo prolongado, a doença pode ser controlado por meio de um procedimento minimamente invasivo que consiste no implante de um dispositivo de neuromodulação sacral que reativa a conexão neural do cérebro com o assoalho pélvico por meio de impulsos elétricos.

E a grande novidade é que agora os pacientes contam com uma versão miniatura desse dispositivo, com apenas 2,8 cm³, enquanto o convencional possui 14,3 cm³. Implantado no paciente por cirurgia minimamente invasiva na área do glúteo, na parte superior, o dispositivo InterStim Micro marca uma nova era da miniaturização na saúde, permitindo uma cicatrização mínima e a recuperação rápida e segura. A bateria dele dura até 15 anos e exige recarga mínima semanal de 20 minutos. Outro diferencial do Micro é a compatibilidade com exames de ressonância magnética de corpo inteiro.

O InterStim Micro e InterStim II são os únicos neuromoduladores sacrais do país para controle da incontinência urinária e fecal. Ambos são eficientes e seguros, a diferença é que o modelo InterStim II não necessita de carregamento semanal, e a bateria dura de 5 a 6 anos. O critério médico para usar um desses dispositivos envolve avaliação das necessidades de cada paciente, considerando idade, preocupação com a estética, familiarização com a tecnologia, entre outras condições.

Dia Mundial da Menopausa: tratamento adequado garante qualidade de vida

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que 1,2 milhão de mulheres terão 50 anos ou mais em 2030, faixa etária acometida pela menopausa. A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera que uma mulher se encontra na menopausa após a ausência consecutiva da menstruação por 12 meses, o que normalmente ocorre entre os 45 e 55 anos. Quando acontece antes dos 40 anos, é chamada de menopausa prematura ou precoce.

O climatério é uma fase da evolução biológica da mulher, no qual o processo de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo chega ao término um ano depois da menopausa. Resulta do declínio da função ovariana, com oscilação na produção do hormônio feminino e pode causar alguns sintomas. As queixas mais frequentes são: mudança no intervalo das menstruações e modificação no padrão de sangramento.

A menopausa não é considerada uma doença e muitas mulheres não apresentam sintomas que comprometam a qualidade de vida. Para outras mulheres a chegada da menopausa traz sintomas como ondas de calor (fogachos), alterações do sono, da libido e do humor, bem como a falta da lubrificação vaginal.

O tratamento mais comum é a terapia de reposição hormonal (TRH), na qual é feita a administração de um hormônio que o organismo deixou de produzir. “O médico endocrinologista faz reposição hormonal para várias glândulas, como tireoide, pâncreas e, nesse caso, os ovários. Se a mulher tem útero, a TRH deve ser feita com estrogênio e progesterona”, explica Fulvio Thomazelli, presidente da SBEM-SC (Sociedade Brasileira de Metabologia e Endocrinologia-SC).

No entanto, existem contraindicações que devem ser avaliadas com cuidado pelo médico e pela mulher, não sendo indicada a automedicação, pois pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, trombose, câncer de mama e de endométrio, distúrbios hepáticos e sangramento vaginal de origem desconhecida.

Ter uma vida saudável é fundamental. “Alimentação saudável, atividade física regular, não fumar e evitar álcool são algumas medidas que podem ser úteis para minimizar os sintomas”, completa Thomazelli.

A SBEM-SC recomenda, ainda, que, mesmo após a menopausa, a mulher deve manter o acompanhamento ginecológico regularmente; evitar ganhar peso e manter a prática diária de atividade física.

A principal característica da menopausa é a parada das menstruações. Ao falar dos sintomas, algumas pessoas podem encará-la como um problema de saúde. Apesar de poder apresentar dificuldades, o climatério é um período importante e inevitável na vida da mulher, devendo ser encarado como um processo natural e não como doença.

Tena alerta para a incontinência urinária como um dos sintomas desta fase da vida

No Dia Mundial da Menopausa, celebrado hoje, 18 de outubro, Tena, líder mundial em produtos para incontinência urinária adulta, alerta para o fato de que a incontinência urinária é um dos mais de 34 sintomas associados a essa fase da vida descritos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a mesma OMS, em 2025 1 bilhão de mulheres estarão na fase do climatério, a transição do período reprodutivo ao não reprodutivo. E, segundo o estudo global Study Kitchen 8 2021, 40% das mulheres nesta fase têm incontinência urinária.

Caracterizada pela perda involuntária de urina, a incontinência tem impactos não apenas físicos, mas também emocionais e sociais, assim como diversos outros sintomas da menopausa, como os fogachos, as oscilações de humor, a insônia e os distúrbios de sono, esses mais popularmente conhecidos.

“Cerca de 50% das mulheres na menopausa falam que os sintomas impactam sua vida domiciliar. E 45% relatam o impacto negativo que eles têm em sua rotina de trabalho”, diz Carla Girolamo, gerente de marketing da marca Tena no Brasil.

“Precisamos falar abertamente sobre os sintomas e sobre a incontinência urinária, para que as mulheres tenham informações claras sobre potenciais mudanças em seu organismo, seu humor e na sua rotina. Para que saibam melhor como lidar com elas e não se sintam solitárias, mas sim acolhidas nessa fase que, em muitos casos, com o prolongamento da expectativa de vida, pode durar até 30 anos”, comenta a executiva.

No dia 18 de outubro, Tena, uma marca da empresa Essity, líder global de higiene e saúde, lança a campanha #ultimamenopausasolitaria em suas redes sociais, além de lançar um conteúdo completo sobre menopausa e incontinência urinária em seu site.

Casos de incontinência urinária pioram no verão

Altas temperaturas são um verdadeiro martírio para quem sofre com o problema

A incontinência urinária afeta 10 milhões de brasileiros, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, e é considerada um câncer social, pelos danos que causa à autoestima da pessoa. Para o urologista Carlos Sacomani, membro da Sociedade Brasileira de Urologia, American Urological Association, European Association of Urology e International Continence Society, a condição pode causar até depressão. “A pessoa não consegue ter convívio social nem sexual. Acredita que está sempre cheirando urina, tem medo de sair de casa e passar por um sufoco. E essa situação pode sim causar uma depressão — porque ela acredita que aquilo não terá cura”, explica o doutor.

O calor torna mais difícil a vida de quem não consegue controlar a urina. Isso porque, com o consumo maior de água durante o período, torna-se mais recorrente a necessidade de ir ao banheiro. Outra questão é o cheiro forte, agravado pelas altas temperaturas e as roupas usadas durante o verão. Como a estação quente exige roupas mais leves e claras, fica mais difícil esconder em caso de alguma perda de urina.

Causas

Ao contrário da crença popular, a incontinência urinária não é uma consequência normal da idade, apesar do envelhecimento trazer alterações estruturais na bexiga e no trato urinário que podem favorecer o aparecimento da condição. O tipo mais comum é a Incontinência Urinária de Esforço (I.U.E.), caracterizada pela perda de urina ao rir, tossir ou em qualquer movimento ou esforço. A I.U.E. atinge exclusivamente mulheres e pode ocorrer por fraqueza do esfíncter e do assoalho pélvico, além de múltiplos partos ou queda do hormônio feminino após a menopausa. Já nos homens, a incontinência urinária está relacionada a procedimentos cirúrgicos na próstata, que podem afetar o funcionamento do esfíncter.

Tem tratamento

Engana-se quem acredita que a condição não tem cura. Nas mulheres, nos casos mais simples, é possível fazer fisioterapia ou usar radiofrequência para ativar a musculatura, entre outros tratamentos. Nos casos moderados a graves, há um procedimento cirúrgico para aplicação de slings, malhas que sustentam a uretra. “Nos pacientes mais complexos, como homens que perdem o funcionamento do esfíncter após a prostatectomia radical, é possível substituir o esfíncter com uma operação, utilizando um esfíncter artificial”, explica o especialista.

Tratamento para a Incontinência Urinária

Homens

Após retirada de próstata: cirurgia para aplicação de esfíncter artificial

Mulheres

Incontinência Urinária de Esforço: cirurgia para aplicação de sling

Bexiga hiperativa: toxina botulínica, neuromodulador sacral, medicamento e fisioterapia Pélvica

Confira as doenças mais comuns que levam as mulheres ao urologista

Médico tradicionalmente masculino tem papel importante também na saúde feminina

Culturalmente, estamos acostumados a ouvir que o urologista é o médico do homem e o ginecologista é o médico da mulher. De fato, a ginecologia é uma especialidade exclusivamente feminina, que trata das questões envolvendo o sistema reprodutor delas.

O que muitas pessoas não sabem é que o urologista, que é mais frequentado por homens, também é de grande importância para a saúde feminina. Além das questões inerentes ao sexo masculino, o urologista também cuida do sistema urinário, nesse caso, de ambos os gêneros.

Problemas relacionados à incontinência urinária, cistites, bexiga hiperativa e cálculos renais são tratados pelo especialista que, apesar de muitas pessoas não terem o conhecimento, também atende mulheres. Esse imbróglio cultural é refletido na própria sociedade médica: de cada 100 urologistas, apenas duas são mulheres, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com seus médicos associados.

Apesar disso, as mulheres também podem frequentar o urologista, uma vez que são elas as mais acometidas de doenças como incontinência urinária, que é a perda involuntária de urina. Números internacionais da Urology Care Foundation apontam que uma em cada três mulheres podem sofrer com incontinência urinária em algum momento da vida. Na terceira idade, a chance de as mulheres desenvolverem a doença é duas vezes maior em relação aos homens, segundo a International Continence Society.

O Estudo Sabe (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento), feito com pessoas acima de 60 anos, realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em conjunto com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), apontou que a prevalência de incontinência urinária é de 11,8% entre homens e 26,2% entre mulheres. A pesquisa foi feita em países da América Latina e no Caribe e a amostra brasileira contou com 2.143 idosos residentes na capital paulista.

Problemas como os que foram citados nas pesquisam levam as mulheres a procurarem o urologista. O especialista no assunto, Willy Baccaglini esclarece quais são os casos mais relatados por elas nas consultas. “A doença que acomete mulheres e que mais comumente as levam ao Urologista é a litíase urinária. Cálculos renais são uma das principais causas de procura de pronto atendimento. E, assim como na população masculina, os cálculos renais são bastante comuns. Outra causa relativamente comum de procura do urologista pelas mulheres é a infecção de urina de repetição. Porém, diferente dos cálculos renais, a maior parte das mulheres não sabe que o urologista é o médico mais adequado para o tratamento da infecção de urina de repetição”, afirma.

Segundo o especialista, existe uma característica feminina de, culturalmente, frequentar consultas médicas mais regulamente do que os homens, o que colabora com diagnósticos e tratamentos. “As mulheres, por iniciarem o acompanhamento de rotina mais cedo, estão mais acostumadas ao ambiente do consultório médico e habituadas as consultas de rotina. Sem contar o fato cultural das mulheres naturalmente se preocuparem mais com a própria saúde, além da saúde das pessoas a sua volta”.

Em relação à desinformação de muitas mulheres sobre a atuação do urologista,Baccaglini pontua que é justamente por isso que elas acabam demorando em procurar uma consulta nesta especialidade, o que pode complicar o tratamento.

“As mulheres que procuram o urologista, exceto aquelas que sofrem de cálculos renais, normalmente o fazem numa fase mais tardia de suas doenças. Isto ocorre porque boa parte delas desconhece o fato de que o urologista possa atender o público feminino.”, declara.

Também é fundamental saber reconhecer os sintomas e quais são os órgãos afetados em cada patologia, para saber qual médico procurar. Nos casos da especialidade de urologia, dentre as doenças já citadas que mais levam as mulheres a procurarem um médico, as principais são:

=Cistite: uma inflamação/infecção na bexiga que pode causar dores ao urinar e uma vontade constante de ir ao banheiro, mesmo que saia pouca urina. Em alguns casos, pode aparecer um pouco de sangue na urina.


=Urolitíase: muito comuns, tanto em mulheres quanto em homens, as chamadas “pedras” nos rins são pequenos cálculos ou cristais que se formam nos órgãos e podem causar fortes dores e cólicas renais, além de dificuldades para urinar.

=Incontinência urinária: é a perda de controle da bexiga e liberação involuntária de urina. Às vezes, ao tossir, espirrar ou até dar risada pode acabar liberando pequenas quantidades de xixi na roupa, ou em casos mais graves, a perda total do controle da micção.

=Bexiga hiperativa: trata-se da necessidade constante de ir ao banheiro e geralmente está associada à incontinência urinária. Pessoas que sofrem com isso costumam levantar durante a noite para ir ao banheiro, o que prejudica a qualidade do sono.

Situações como essas levam a uma reflexão importante, que é justamente conhecer qual a área de atuação de cada especialidade médica, para saber exatamente quem procurar quando identificar que algo está errado com o corpo. O autoconhecimento e reconhecimento dos sintomas são aliados fundamentais na prevenção, tratamento e cura de doenças.

Baccaglini acredita que a mulher está muito bem amparada pelo acompanhamento e prevenção de doenças pela área de ginecologia, mas faz um alerta a respeito da necessidade de procurar um urologista ao identificar sintomas como os citados acima. “Toda mulher que tenha alguma queixa urinária, ou que tenha mais de dois episódios de infecção de urina em um semestre ou mais do que três em um ano, devem procurar um urologista para avaliar a possibilidade de tratamento. E todo paciente com cálculo renal, seja homem, seja mulher, precisa ter um acompanhamento com um urologista”, finaliza o médico.

Fonte: Willy Baccaglini é médico urologista pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), médico dos hospitais Albert Einstein e São Luiz – Rede D’Or, é membro do Grupo de Oncologia e Coordenador do Grupo de Pesquisa. Seus principais interesses urológicos são Oncologia e Procedimentos Endoscópicos e Robóticos Minimamente Invasivos e Medicina Baseada em Evidências.

Incontinência urinária em mulheres: é importante que o diagnóstico ocorra o quanto antes

Esta condição pode afetar o dia a dia e principalmente a qualidade de vida das mulheres. Procurar por tratamento aos primeiros sinais é essencial

Incontinência urinária é a perda de urina involuntária, que pode ocorrer em qualquer fase da vida. As causas são inúmeras, desde infecção urinária, alterações da bexiga e assoalho pélvico, além de causas neurológicas. A doença é mais comum em mulheres, principalmente na pós-menopausa, porém também acomete homens.

No caso da mulher, existem fatores de risco que precisam receber a devida atenção: “a idade das pacientes também aumenta o risco, pois a incidência é maior na acima dos 50 anos, a menopausa, o sobrepeso, sedentarismo, diabetes e o número de gestações implicam neste fator”, explica a médica ginecologista e obstetra do Hospital Santa Cruz, Mariana Romanowski.

Existem diferentes tipos de incontinência urinária e dentre os principais destacam-se: urgeincontinência, em que a mulher, ao sentir vontade de urinar, não consegue chegar ao banheiro sem perder urina; e a perda urinaria de esforço, quando a perda de urina ocorre ao aumento da pressão do abdômen, como ao tossir ou espirrar.

“Em qualquer situação, a incontinência urinária deve ser sempre tratada, pois prejudica a qualidade de vida, o lado psicológico e aumenta a chance de dermatites e infecções. Se logo que a mulher perceber qualquer um dos sintomas citados procurar um especialista, a chance de sucesso no tratamento é bastante grande”, afirma a especialista.

Uma causa comum e frequente da incontinência urinária é o pós-parto. Esta, deve-se a falta de estrogênio, hormônio responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos, controle do ciclo menstrual e desenvolvimento do útero, que é transitória nesta fase. “A incontinência no pós-parto costuma resolver-se espontaneamente, porém a fisioterapia pélvica pode ser de grande auxílio, a fim de promover uma recuperação mais rápida e eficaz”, completa a médica.

Tratamento

Ainda que o tratamento com fisioterapia seja fundamental em praticamente todos casos de incontinência urinária, o tratamento cirúrgico também pode ser indicado. O mais usual e minimamente invasivo é o implante de sling na uretra: “Várias técnicas são possíveis, mas o mais comum é utilizar telas especiais que sustentam os músculos do assoalho pélvico e que têm por objetivo aumentar a resistência uretral e diminuir a perda da urina”, explica Mariana.

Prevenção

Algumas dicas podem ser levadas em consideração na prevenção da incontinência urinária:

=A incontinência urinária não é incomum na vida das mulheres, principalmente depois dos 50 e 60 anos, porém há tratamento, que podem melhorar a autoestima e qualidade de vida da paciente;
=Faça exercícios regularmente;
=Controle o ganho de peso na gestação, praticar exercícios para fortalecer o assoalho pélvico também pode ser útil na prevenção da incontinência urinária;
=Procure o médico assim que apresentar sintomas, para o diagnóstico correto da causa e tratamento.

Fonte: Hospital Santa Cruz

#Xixiacontece: campanha promove o fortalecimento da musculatura pélvica

A marca Plenitud convidou quatro especialistas de saúde e educação física para cocriarem aulas inovadoras, on-line e gratuitas para exercitar a região pélvica, ajudando a levar saúde e bem-estar

Segundo pesquisa, um em cada quatro brasileiros acima de 40 anos têm incontinência urinária – perda involuntária de urina pela uretra, que acontece também quando há pequenos escapes de xixi diários –, e que acomete principalmente mulheres. Como forma de ajudá-las a lidar com a questão da incontinência urinária, com informação, incentivo a procurar especialistas e a prática de exercícios adequados, Plenitud, marca de produtos para incontinência urinária da Kimberly-Clark, lança o treino Viva + Mulher by Plenitud.

A iniciativa, que faz parte da campanha Xixi Acontece, de Plenitud, tem por objetivo ajudar a romper as barreiras emocionais e o estigma social em relação à incontinência urinária, que ainda é associado a algo que acontece apenas com pessoas idosas. Para isso, a marca criou uma ação inédita ao convidar a educadora física Cau Saad, a fisioterapeuta pélvica Yasmin Xavier, a ginecologista Andrea Menezes Gonçalves e a ashtanga yoga Beth Pedote para cocriarem aulas onlines e gratuitas, que vão ajudar a promover a saúde da região pélvica feminina e o bem-estar mental em qualquer momento da vida da mulher.

“Algumas mulheres que têm essa condição acabam tendo a vida social muito afetada, o que impacta de forma negativa na sua autoestima e na realização de tarefas simples do dia a dia, por vergonha ou receio de que o xixi escape. Com o treino Viva + Mulher by Plenitud, queremos ajudar a levar informação e bem-estar com exercícios fáceis de fazer. Além disso, a campanha reforça a importância de procurar sempre um especialista para orientar o melhor tratamento para a condição”, destaca Patrícia Macedo, diretora de marketing da Kimberly-Clark.

No treino, as especialistas integraram suas expertises para que a mulher possa trabalhar desde a respiração com exercícios de ioga, movimentos de fortalecimento do assoalho pélvico com fisioterapia, a dicas de como se exercitar sem forçar a região pélvica, sempre com orientação médica.

Idealizado pela agência de PR, PROS, o treino conta com um making of de 3 minutos, revelando os bastidores da cocriação das aulas pelas quatro especialistas em uma narrativa que envolve segurança, liberdade e acolhimento para a mulher que tem incontinência, ou que possa vir a ter, mostrando que é possível ter uma vida normal.

“Para amplificar a conversa sobre escapes de xixi de forma empática, desenvolvemos um projeto educacional para levar conteúdo para as mulheres que já passam por essa situação ou para quem quer se prevenir. Selecionamos profissionais para cocriarem um treino especial, olhando para a mulher de forma completa, além de contar com a participação de mulheres que estão se preparando ou encarando a fase da menopausa e os desafios que ela possa trazer”, afirma Maria Claudia Mestriner, diretora de criação da PROS.

O treino Viva + Mulher by Plenitud conta com três aulas gratuitas que estão disponíveis no site e no canal do YouTube da marca Plenitud Brasil.

Todas as captações seguiram os protocolos de segurança recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Campanha

Além do making of, para potencializar a campanha “Xixi Acontece”, um time de influenciadoras e especialistas divulgarão os treinos em suas redes sociais, além de praticarem os exercícios estimulando seus seguidores a buscarem informações de especialistas e falarem sobre o escape de xixi.

“No processo de tratamento, os absorventes Plenitud se tornam aliados dessas mulheres, permitindo que as mesmas mantenham suas rotinas com conforto e segurança, pois a linha foi desenvolvida especificamente para absorção dos diferentes níveis de urina”, afirma Bruno Sparapani, gerente de marketing de Plenitud.

Com curadoria da agência PROS, participam da ação até julho as atrizes Fabiana Karla e Adriana Alves Anquier, as apresentadoras Maria Cândida e Regina Volpato, as jornalistas Mônica Salgado, Rita Batista e Tábata Contri, entre outras influenciadoras que conversam com o público ageless.

A campanha ainda conta com conteúdo das profissionais de renome na área da saúde e bem-estar, como a uroginecologista Lilian Fiorelli e a master em ioga, Angélica Banhara. Além disso, um conteúdo exclusivo para o site Viva Plenitud, como artigos assinados por profissionais de saúde, e ativação no ClubHouse integram o plano de PR da campanha.

E, como forma de também estimular o debate sobre a importância de não estigmatizar a pessoa com incontinência urinária e a existência de ferramentas que auxiliam a jornada, a campanha contempla também projetos de branded content na TV aberta. À frente das ações de mídia e conteúdo no ambiente digital está a agência FCB Brasil.

Incontinência urinária é um agravante para a saúde mental das mulheres

Condição afeta mais de 68% do público feminino no Brasil; 56% das entrevistadas afirmaram que o escape de urina impacta na feminilidade

Um espirro, uma tosse, esforço ao pegar peso ou até mesmo uma boa gargalhada, se em qualquer uma destas situações (ou em todas elas), acontecer escape de urina já é considerado incontinência urinária. Incontinência urinária é toda perda involuntária de urina, independentemente do tipo ou da causa do escape. É uma condição que pode acometer pessoas de todas as idades, mas principalmente mulheres a partir de 35 anos. Como mostra a pesquisa do IPEC (Inteligência e Pesquisa e Consultoria) encomendada por Bigfral, um estudo nacional com duas mil pessoas entrevistadas.

Os dados da pesquisa também revelam que as mulheres têm sua feminilidade afetada, bem-estar e psicológico por conta da condição. “Embora a incontinência urinária (IU) não traga um risco iminente à vida, suas consequências podem ser drásticas e uma grande ameaça à autoestima das mulheres, apresentando sentimentos como estresse, impaciência, depressão, ansiedade e vergonha”, explica Ana Claudia Delmaschio, psicóloga da Associação Brasileira pela Continência BC Stuart.

Público feminino

O estudo apresentou que a incontinência urinária acomete 30% da população. As mulheres formam a maioria, representando 68% das pessoas afetadas. Porém 69% dos brasileiros afirmam não saber que perda de urina, em qualquer quantidade, é considerada incontinência urinária. Dessa maneira, o número de incidência pode ser subestimado e muito mais mulheres podem sofrer com os impactos psicológicos dessa condição.

Metade dessas pessoas apresentam perda de escapes de urina por esforço, seja por pegar peso, tossir, espirrar e até mesmo rir. 20% das mulheres afirmam que a incontinência começou durante ou após a gravidez, 15% após ou durante a menopausa e 15% na terceira idade.

É frequente que mulheres portadoras de incontinência urinária se isolem socialmente e afetivamente, evitando encontros familiares e com amigos com o intuito de evitar situações constrangedoras diante de um novo episódio de perda de urina. 61% dos entrevistados entendem que as perdas urinárias têm um grande impacto na escolha da pessoa evitar sair de casa e 77% afirmam que não frequentariam locais que não houvesse banheiros próximos se tivessem IU.

“É importante lembrar que a vida profissional também pode sofrer impacto, sendo comum o relato entre as mulheres incontinentes quanto ao medo de perder o emprego em função das constantes interrupções para ir ao toalete, dificuldade de deslocamento em trechos mais longos, dificuldade em poder fazer algum esforço físico que acarrete o escape de urina”, pontua Ana Claudia.

Feminilidade X Sexualidade

56% dos entrevistados afirmaram que a condição de escape de urina impacta na feminilidade, isso pode ser notado até nas mudanças do vestuário destas mulheres, “Muitas buscam vestir-se com roupas mais largas e escuras que disfarcem o uso de fraldas e absorventes ou no caso de ficarem molhadas”, completa a psicóloga.

Sobre a sexualidade, e 19% afirmam que evitaria ter relações com seu/sua parceira (o). Além de demonstrarem mais irritabilidade, cansaço, baixa autoestima, ansiedade e depressão.

Autocuidado

“Essas mulheres que perdem urina precisam receber informações para entenderem o que acontece com elas e consequentemente quais são as possibilidades de tratamento e o que se encaixa melhor no seu caso”. A pesquisa revelou que 69% das pessoas não sabiam que qualquer perda de urina é considerada incontinência urinária. “Isso reafirma a importância de promovermos campanhas de conscientização sobre o que é, quais os tipos e como tratar as incontinências urinárias, evitando dessa forma que tantas mulheres desenvolvam quadros mais graves de IU levando-as a desencadear problemas emocionais”, pontua a médica.

Conhecimento por tratamento

Sobre o tratamento da incontinência urinária, 35% das pessoas não sabem dizer se existe algum tipo de tratamento e 51% das pessoas procuram informações na internet.

“Muitas mulheres ainda acreditam que perder urina é normal e que não há nada a ser feito para mudar essa condição, mas essa ideia é absolutamente errada, incontinência urinária tem tratamento e quanto mais cedo buscarmos ajuda maiores as chances de cura”, diz a psicóloga.

“Precisamos entender que os produtos que estão disponíveis no mercado são de extrema importância para o manejo diário do problema e certamente terão grande serventia durante o tratamento e melhora do quadro, principalmente, por serem produtos específicos que se preocupam em ter uma boa absorção deixando a mulher mais confiante e segura durante as suas atividades diárias”, completa.

Sobre Bigfral:

A Bigfral é especialista em produtos para incontinência proporcionando a segurança que você precisa para o seu dia. Sempre atenta às tecnologias mais recentes para levar inovação, oferecendo opções de lenços, absorventes, roupas íntimas e fraldas. Uma marca da empresa belga Ontex, um dos mais importantes fabricantes internacionais de soluções de higiene pessoal há mais de 35 anos, presente em mais de 110 países.

Bigfral acredita que a parte mais bonita da vida deve ser compartilhada e que ninguém deveria deixar de se sentir parte da família e comunidade que vive pela insegurança de que algo pode acontecer. Buscar especialistas e tratamento é fundamental e Bigfral é o parceiro ideal para essa jornada. Bigfral traz segurança e confiança para que pessoas com incontinência urinária possam continuar pertencendo à vida familiar, inseridos na vida da comunidade, fazendo parte dos momentos importantes da vida com quem consideram especiais

Chega ao mercado absorvente íntimo para mulheres com incontinência urinária leve

A incontinência urinária atinge pessoas de todas as idades. As mulheres são mais impactadas: 1 a cada 3 acima de 40 anos tem algum tipo de perda de urina. Então, apesar de ser uma condição muito comum, é um assunto cercado de tabus e dúvidas Mesmo as aquelas que possuem a chamada incontinência urinária leve, gotejamento ou pequenos escapes de urina esporádicos, por exemplo, quando espirram, riem ou carregam peso, sentem receio de tratar o tema abertamente e, nesta hora, acabam utilizando um produto menos adequado para lidar com essa condição. Isso também pode ocorrer por falta de informação.

Agora, Tena acaba de lançar uma solução feminina e discreta para aquelas mulheres que possuem escapes leves: o Tena Lady Discreet Mini Plus, um absorvente específico para incontinência, com três vezes proteção: seco, seguro e com controle de odor. Com tecnologia que promove rápida absorção,  é duas vezes superior ao absorvente comum. Além disso, Lady Discreet Mini Plus é o primeiro absorvente com abas, proporcionando maior fixação na roupa íntima e mais conforto.

Aliado da mulher que quer mais segurança ao utilizar os absorventes e realizar suas atividades cotidianas sem sustos, o produto chega em formato que não marca as roupas ao mesmo tempo e que garante muita segurança. “É importante ressaltar que os absorventes convencionais não são suficientes para esse controle, por isso a necessidade de uma solução especifica e eficiente como a desenvolvida pela Tena”, afirma Hazel Villarreal, diretora de marketing da Essity no Brasil, empresa responsável pela marca Tena.

Tena Lady Discreet Mini Plus faz parte da linha Tena Lady Discreet de absorventes para incontinência urinária especialmente desenvolvida para mulheres. Conta com produtos específicos para cada nível (leve a moderado) e absorvem até 9 vezes mais do que o absorvente menstrual. A linha é indicada para usuárias ativas e com mobilidade.

Recebi uma linda caixa com amostras, assim que testar, publicarei minha opinião no Instagram.

Tena Lady Discreet Mini Plus – 8 unidades – R$ 7,90

Informações: Tena

Hope lança Flow, a calcinha absorvente

Empresa é a primeira marca de underwear a vender nacionalmente o produto

Conhecido pelo seu pioneirismo, o Grupo Hope anunciou um lançamento, a calcinha absorvente da coleção Flow. A empresa é a primeira marca de underwear com abrangência nacional a lançar o produto.

Nas cores preto e bege ballet, os modelos biquíni com renda no cós e boyshort com elástico são ideias para aquelas mulheres que possuem fluxo moderado. Já o boyshort sem elástico é indicado para fluxo intenso e o modelo de cintura alta para uso noturno.

Feita com tecido biodegradável, a calcinha conta camadas absorventes, que contém diversas funcionalidades como controle de temperatura, proteção antimicrobiana, tecido biodegradável e mais. A Hope Flow absorve qualquer tipo de líquido além da menstruação, como suor, escapes leves de bexiga, corrimento vaginal e outros fluidos. A novidade é ainda confortável e bem mais fina que um absorvente comum.

 

Cada calcinha absorvente possui de cinco a seis camadas de tecnologia. A primeira é de proteção da pele com fundilho de algodão, uma fibra natural. As outras três ou quatro camadas, dependendo do tipo de calcinha e fluxo, antimicrobianas que evitam a proliferação de fungos e bactérias que despertam odores indesejados, além de serem biodegradáveis. Toda tecnologia envolvida na novidade permite que a calcinha absorvente seja respirável.

A Hope Flow dura cerca de 50 lavagens, uma média de dois anos, sem perder a eficácia. Depois desse período, a mulher pode continuar usando a peça como uma calcinha normal. A partir do momento que a consumidora decide não usar mais o modelo, o produto pode se decompor em até três anos quando descartado corretamente em aterro sanitário, um ambiente propício para a fibra biodegradável. Diferente da peça de microfibra comum, que se decompõe em 50 anos, a calcinha absorvente é ainda uma solução ecológica para as clientes mais engajadas.

As consumidoras já podem comprar via e-commerce, com entrega para todo o Brasil. Em breve, as lojas físicas da marca receberão a novidade. Os tamanhos vão do PP ao EG e os valores variam de R$ 75,00 a R$ 95,00.

Informações: Hope