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Conheça 10 formas de cuidar da própria energia e também a dos ambientes

Terapeuta que cuida “de pessoas e seus lares” ensina formas práticas de trazer bem-estar e tranquilidade ao dia a dia

Cuidar da espiritualidade está muito além de olharmos para dentro de nós. Os ambientes onde passamos o dia, seja nossa casa ou trabalho, carregam em si energias que interferem diretamente nas pessoas que ali transitam, vivem ou trabalham. Isso porque quando algo de ruim acontece em determinado lugar, parte da energia desprendida durante esse ato ali permanece, e isso contamina o ambiente ao ponto de prejudicar outros que possam ali residir ou trabalhar futuramente.

A terapeuta e consultora de feng shui Silvana Bighetti Bozza autora do livro “Mistérios, Magias e Consciência Cósmica”, listou algumas dicas de como podemos cuidar da energia dos lugares a fim de garantir uma maior harmonia entre as pessoas em quaisquer ambientes que elas estejam.

Para os cuidados com a própria energia:

Banho de ervas:
Eles são utilizados com diferentes propósitos:
• Para limpeza energética, usamos plantas tais como Espada-de-São-Jorge, Arruda ou Comigo-Ninguém-Pode.
• Para proteção pessoal: hortelã, alecrim ou manjericão.
• Para relaxamento: lavanda, camomila ou alfazema.
Basta fazer uma infusão com as ervas e jogar do pescoço para baixo. As plantinhas que sobrarem devem ser “devolvidas” para a natureza (jogar em uma raiz de árvore ou vaso de plantas para voltarem ao ciclo natural).

Exposição ao sol todos os dias:
Além dos benefícios que a vitamina D nos traz, como a produção de endorfina e no aumento de imunidade, a exposição ao sol traz vitalidade, melhora a qualidade do nosso sono e do humor.

Praticar meditação ou algum tipo de relaxamento:
Um exemplo prático são as massagens corporais, sempre bem vindas, por trazem benefícios não somente ao nosso físico mas ao nosso estado emocional, liberando substâncias que trazem prazer e sensação de bem-estar.

Ser generoso:
Por incrível que pareça, esse tipo de comportamento nos traz um benefício emocional enorme. Não existe nada mais prazeroso do que do que dar, doar, fazer algo por alguém, nos faz sentir importantes, necessários e valorizados. Os hormônios liberados após um simples gesto ajudam a trazer a compreensão e que fazer o bem é sempre o melhor caminho.

Sorria:
Essa dispensa explicações, certo? A vida fica mais leve com apenas um pequeno sorriso e, para o plano espiritual e fisiológico, o ato de sorrir ajuda a rejuvenescer, diminui nossas tensões e traz fim a emoções negativas que carregamos sem nem perceber.

Para cuidarmos da energia de nossa casa/trabalho:

Uma boa limpeza energética:
A reunião de várias pessoas num mesmo ambiente pode gerar discussões, rancores, invejas e disputas. Essas emoções densas acabam ficando impregnadas no ambiente e precisam ser eliminadas. Você já foi a alguns locais que se sentiu mal só de entrar? É um sinal de que o local está carregado negativamente. Para saber exatamente do quê, você precisaria de ajuda de um profissional, já que existem inúmeros tipos de limpeza, de uma mais simples até as mais profundas e completas.

Arejar e facilitar a troca de ar:
A qualidade do ar que respiramos está diretamente relacionada com o nosso desempenho. Em um ambiente com ar mais purificado as pessoas se sentirão mais dispostas e ativas. Plantas em espaços internos são excelentes para esse fim.

Ambientes claros:
Lugares que recebem a luz solar são muito mais agradáveis e saudáveis em todos os sentidos. O sol tem ação bactericida , além de afastar seres que tem baixa vibração.

Manter ambientes a circulação dos ambientes:
A energia tem que caminhar sem obstáculos nos ambientes. Muita mobília, bagunça ou coisas fora do lugar impedem o fluxo energético e deixam o cômodo com a circulação obstruída.

Doar objetos e roupas que ainda têm utilidade é uma opção que gera bem-estar – Foto: Depositphotos

Não ser acumulador:
Tudo que está em excesso ou que você não utiliza cria o que chamamos de ‘energias estagnadas’. Elas acabam funcionando como verdadeiras âncoras nas nossas vidas e prendem energias ruins e outras sensações de paralisação que impedem o progresso e fluxo natural da energia nos ambientes.

Claro que, para um resultado mais completo, é sempre importante a consulta de um especialista em radiestesia do ambiente. Afinal, ele é especialista em corrigir a energia que se concentra na pessoa e no ambiente em que ela vive, trazendo o equilíbrio tão buscado para que a harmonia possa reinar no lar e acompanhar a pessoas durante seu dia.

“Poucos sabem, mas assim como nós, a casa também tem vida. Ela carrega maldições, pesares, dores, alegrias, paixões e até amores que ali foram vividos. A forma como interagimos com ela faz desse espaço muito mais que quatro paredes recheada de um mobiliário. Até mesmo as casas que são construídos em terrenos com falhas geológicas ou pantanoso podem ser prejudiciais para quem ali habita“, diz Silvana.

Lembrando também que qualquer discussão, disputa, inveja e emoções densas se materializam e deixam o ambiente carregado. A limpeza desses sentimentos deve vir antes de um trabalho, por exemplo de feng shui. “É como a maquiagem. Antes de fazê-la, a pessoa precisa limpar e preparar a pele antes”, explica Silvana.

Em seu livro, “Mistérios, Magias e Consciência Cósmica”, a terapeuta ensina o leitor de que forma a busca por tranquilidade e equilíbrio podem ser mais facilmente atingidas e quais os resultados práticos desse sentimento de purificação em nossas vidas e nossas relações pessoais.

Sobre a autora:
Silvana Bighetti Bozza
é formada em administração de empresa pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e nos últimos 15 anos tem atuado na área da geobiologia. É consultora de feng shui, radiestesista, numeróloga, terapeuta e palestrante. Também escreveu as obras “Frases, Princípios e Estímulos para Executivos e suas Equipes” pelo Grupo Editorial Scortecci (2ª ed. 2008) e “Criando Espaços e Projetos Saudáveis” pela editora Manoela (2016).

Mistérios, Magias e Consciência Cósmica
Autora: Silvana Bighetti Bozza
Editora: Giostri
Páginas: 308
Preço:

15 profissionais lançam obra que traz histórias negativas e positivas do sistema corporativo

“Olhares para os sistemas”, obra que tem como propósito ajudar à evolução de pessoas, ambientes e sistemas

“Olhares para os sistemas”, obra coletiva que traz a vivência de 15 profissionais em sistemas pessoais e corporativos, será lançada em São Paulo no dia 20 de outubro, às 18h30, no Círculo Militar, na cidade de São Paulo. As cidades do Rio de Janeiro e Curitiba também receberão o evento, que ainda não tem datas marcadas.

O livro foi organizado por Viviane Ribeiro Gago, que tem mais de 20 anos de experiência trabalhando no mundo organizacional e empresarial. Autora da obra “Biografia de uma pessoa comum”, publicada em 2021 pela editora Scortecci, é dela a apresentação que inicia a obra.

“Quando tive a ideia do livro, como obra coletiva, sempre tive dentro de mim o desejo de contar com várias pessoas que aprecio pessoal e profissionalmente, com rica experiência na carreira e na vida para contribuírem nas reflexões, no desenvolvimento e, quem sabe, na evolução de outras pessoas, ambientes e sistemas — em especial o organizacional”, explica a organizadora na apresentação de Olhares sobre os Sistemas.

Já o prefácio foi escrito por Rosa Maria Barreto Borriello de Andrade Nery, professora de Direito Civil da PUC-SP, advogada e escritora de livros jurídicos. Uma das principais personalidades do Direito Civil brasileiro, é dela também uma profunda reflexão sobre meias-verdades, retratada em formato de poesia.

Olhares para os Sistemas está dividido em 6 partes e 15 capítulos e, somando a experiência dos autores, são mais de 340 anos de vivência profissional. A prática no mercado de trabalho em vários sistemas reúne muito conhecimento real a ser compartilhado.

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E é exatamente esse o objetivo de Olhares para os Sistemas: a partir da abordagem de assuntos importantes construir cenários melhores para o futuro. Conheça mais sobre os temas e autores que participam de Olhares para os Sistemas:

Parte 1. REFLEXÕES SOBRE OS SISTEMAS, PESSOAS, ÉTICA, VALORES, AMBIENTE E PRÁTICAS

Capítulo 1. Os sistemas somos nós!
Autora: Viviane Ribeiro Gago
Neste capítulo, a autora conta que o sistema familiar, a administração pública, a sociedade, o país, o mundo etc. são sistemas. E as empresas refletem o nível de consciência das pessoas que as compõem, principalmente a liderança. Tanto que, empresas e pessoas, aquelas que querem melhorar e se desenvolver, devem estar permanentemente atentas para a busca de conhecimento, evolução e adaptação.

Capítulo 2. Conjuntura de meias-verdades (só a poesia nos salva)
Autora: Rosa Nery
Aqui a autora escreve em forma de poesia, faz uma reflexão de que nada incomoda mais que a meia-verdade, sendo que essa permeia todos os sistemas. Comportada e desprovida do poder de escândalo da mentira, é um argumento hipócrita e um atalho para se chegar a um resultado conveniente.

Capítulo 3. Convivência com o mundo corporativo
Autora: Luciana Kapitaniec
A autora começa uma reflexão: Qual a influência exercida pelo ambiente quando se convive com o mundo corporativo? Como conduzir a vida em relação ao trabalho de uma maneira fluida? Este capítulo mostra um olhar sobre o indivíduo imerso no mundo corporativo e sua exposição a situações que não controla e que colocam valores à prova.

Capítulo 4. Fazer o que é conveniente: por que isso não está certo?
Autor: Adriano Magalhães
No capítulo 4, Adriano narra que na vida, como no ambiente profissional, todos são expostos a situações que testam os valores pessoais. Momentos que trazem mais do que a possibilidade de ganho ou perda, mas uma chance de fazer o certo ou o que é conveniente. Fazer a coisa certa é sempre mais importante e esse texto explica o porquê.

PARTE 2. LIDERANÇA, COLABORADORES E POTENCIALIDADES

Capítulo 5. Os desafios da nova liderança. O que o mercado quer de um líder?
Autora: Claudia Nassif
Claudia Nassif conta que ao começar sua carreira em 1982, o seu sonho era ingressar em uma grande empresa, tornar-se chefe e trabalhar nela até a aposentadoria. Uma carreira de sucesso! Os tempos mudaram e hoje responsabilidades muito diferentes são esperadas de um líder. No texto, a autora compartilha lições aprendidas, trazendo pontos de reflexão sobre liderança.

Capítulo 6. Potencialidades que restauram sua autoconfiança
Autora: Sonia Carapunarlo Sens
Neste capítulo, a autora explica que é comum, no mundo corporativo, deparar-se com pessoas competentes, mas que não reconhecem em si suas forças e potencialidades. Traz ainda uma reflexão sobre a maneira de se colocar a serviço da essência e talento natos. O reconhecimento e a apreciação das capacidades e habilidades são um caminho promissor em prol de mais realização e satisfação.

PARTE 3. HUMANIZAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

Capítulo 7. É possível promover o ser humano nas organizações?
Autora: Meire Panzini
Em sua trajetória profissional, a autora sempre teve como “Promover o Humano” o seu propósito. Neste capítulo, Meire Panzini conta a importância desse objetivo pessoal em sua carreira e como é possível promover o ser humano nas organizações.

Capítulo 8. Quem está olhando?
Autora: Claudia O. Rezende
A intenção da autora, com o capítulo, é questionar o olhar de quem olha, reconhecendo que o olho é o objeto que tudo vê, menos a si mesmo, convidando a presença consciente vir à tona dentro e fora do sistema. Será que as pessoas reconhecem seus principais padrões de pensamentos, sentimentos e visão de mundo? Quais são as historinhas contadas para si mesmo sobre como o mundo funciona e o que pode esperar dele?

PARTE 4. O FEMININO E O MASCULINO NO SISTEMA ORGANIZACIONAL

Capítulo 9. Carreira de sucesso e maternidade: o que realmente importa?
Autora: Marina Moreno
No início da sua carreira, a autora acreditava que uma carreira de sucesso era começar como estagiária, subindo até (quem sabe) chegar à presidência. A vida profissional seguiu o seu curso e, após algumas surpresas, o desafio maternidade x carreira surgiu. O que é então uma carreira de sucesso? Como conciliar a vida pessoas e a maternidade? Marina Moreno responde a essas perguntas a partir da sua experiência pessoal.

Capítulo 10. Conectando pontos
Autor: Carlos Pedote
O capítulo Conectando os pontos é uma maneira encontrada pelo autor de compartilhar um olhar de como os acontecimentos ao longo da sua vida pessoal e profissional fizeram e ainda fazem sentido da forma que aconteceram, mesmo que naquele instante ele não tivesse essa clareza. A lição que fica é que a mudança é interna, de dentro para fora e depende de cada um.

Capítulo 11. O olhar para si mesmo: a coragem de ser autêntico e integral no sistema corporativo
Autora: Camila Oki
Para a autora, um dos maiores desafios da vida é ser quem ela é, na mais pura essência. O que, por si só, já é a jornada de uma vida inteira — um incômodo e dificuldade, e que em muitos anos foi encarado como algo de errado. O famoso “não pertenço ao sistema, mas, na prática, faço de tudo para me encaixar”. No capítulo, Camila Oki conta sua história e como foi capaz de atingir a maturidade profissional sendo quem realmente é.

PARTE 5. APRENDIZADOS COM O SISTEMA ORGANIZACIONAL

Capítulo 12. Quando a inquietude é maior, há um despertar que gera transição
Autora: Cristiane Rodrigues Abrahão
Neste capítulo, a autora explica que no começo da carreira, é muito mais normal pensar com a cabeça do que com o coração. Buscar oportunidades como ter carteira assinada mesmo antes de se formar na faculdade, por exemplo. Mas nem sempre essa é a escolha correta. Se apaixonar pelo que faz é o principal mote do capítulo escrito por Cristiane Rodrigues Abrahão. Essa é a verdadeira essência da vida pessoal e profissional.

Capítulo 13. Como construir e gerenciar uma startup dentro do sistema?
Autor: Alexandre Castanha
No mundo atual, a tecnologia não é uma escolha, mas uma estratégia de negócio que deve estar entrelaçada em uma organização. Por isso as startups ganham cada vez mais importância dentro dos sistemas das grandes empresas. A partir da sua experiência pessoal, Alexandre Castanha dá o caminho das pedras para quem deseja empreender dentro de uma grande companhia.

PARTE 6. VISÃO SISTÊMICA, O COMPARTILHAR CONHECIMENTOS E UMA VISÃO SOCIAL NO SISTEMA

Capítulo 14. Um olhar sistêmico para as empresas
Autora: Alessandra Bomura
Com uma carreira profissional brilhante, Alessandra Bomura apresenta neste capítulo sua trajetória profissional e os três presentes que o mundo corporativo lhe deu, encerrando o texto com uma reflexão sobre como as empresas não são ilhas isoladas. É necessária a integração dos departamentos, sob pena de se criar um ambiente tóxico que só prejudicará a todos.

Capítulo 15. A cultura de compartilhar
Autora: Vanessa Lisboa
Neste capítulo a autora fala sobre o compartilhamento de conhecimento e suas experiências no ambiente organizacional. Como incentivar na prática o compartilhar dentro de uma empresa? De que maneira ampliar a cultura da organização, incluindo trabalhos voluntários e os stakeholders? Essas e outras perguntas fundamentais são respondidas no texto.

Sobre Viviane Ribeiro Gago
Mentora, coach nível sênior, consultora e facilitadora pela VRG Desenvolvimento Humano, autora do livro “Biografia de uma pessoa comum” e de outras obras coletivas, Advogada e Mestre em Relações Sociais pela PUC/SP.

Olhares para os sistemas
Lançamento: 20/10/22
Para compra na Amazon, clique aqui

Contos de Nada traz sete textos que mesclam ficção, fantasia e realidade

Vencedora do edital ProAC 2020, obra traz sete contos que mesclam ficção, fantasia e realidade e foi escrita e ilustrada por Roberta Asse 

Será lançado de forma virtual, hoje, 29 de setembro, às 17 horas o livro “Contos de Nada – Histórias de fantasia e não ditos que permanecem por eras, muito além de uma vez”, a primeira obra escrita e ilustrada por Roberta Asse voltada ao público adulto. A transmissão on-line ocorrerá pelo canal da Editora Bela Brava (clique aqui) e pelo instagram @belabrava.editora. 

Vencedor da edição 2020 do edital ProAc na categoria Produção e publicação de obras de ficção, o livro “Contos de Nada” não foi o primeiro reconhecimento recebido por Roberta Asse. Autora de 38 livros direcionados para as infâncias, ela também atua como escritora em parceria com ilustradores e como ilustradora em parceria com escritores, tendo sido finalista do Prêmio Jabuti em 2020 e vencedora quatro vezes do Prêmio Cátedra 2021.  

Publicado pela editora Bela Brava, “Contos de Nada” reúne sete histórias. O título faz referência aos contos de fada tradicionais e esse “Nada” é um lugar onde seres mágicos, nobreza e os comuns acabam por chegar durante as narrativas de cotidiano, de relações da vida doméstica em contraste com a social, da condição feminina, da condição humana.   

Um diferencial da obra é apresentar um projeto gráfico que reverencia as publicações clássicas voltadas para mulheres: delicados livros estampados e ilustrados. A proposta das ilustrações é a sobreposição de intervenções a traço, feitos pela autora, sobre fotografias de Daniela Dib e Helyana Manso, para criar conexão entre retratos do nosso tempo com desenhos de arquétipos característicos dos contos de fadas. 

“Entendo que o livro possa provocar relações de significado entre o contemporâneo e o ancestral, diálogos entre o que herdamos e o que vivemos, o que insiste em se manter e o que conseguimos transformar”, relata a autora.  

Já a capa é uma alusão às brochuras em que muitas mulheres confessaram seus pensamentos, memórias e poesias – mesmo que registrados apenas na imaginação.  

“O critério foi a minha vontade de que o livro converse com e por pessoas comuns diante de um mundo de alta complexidade velada, entregues aos seus cotidianos e narrativas sobre a vida. As letras do título, incompletas. A capa pouco revela do que há dentro, assim como nós”, reflete Roberta Asse.     

O amadurecimento de Contos de Nada 

A ideia que levou ao formato final de “Contos de Nada” nasceu em 2008, quando Roberta começou a escrever pequenas histórias imaginadas a partir das vidas de amigos e pessoas da família. 

“Já tinha a intenção de adotar um formato fantástico, com histórias que se passam em um tempo indeterminado, já que as condições sobre as quais eu quero falar perduram desde um passado bem distante”, explica. 

A ideia foi consolidada em 2017, quando durante os seus estudos para o mestrado na USP a escritora teve acesso a obras e reflexões sobre os contos de fadas, que mesmo depois de séculos continuam atuais por trazerem assuntos que não envelhecem.  

Entre autoras de referência importantes, teóricas e literárias, Roberta cita os contos fantásticos de Maria Valéria Rezende, que colocam a cultura e tradições brasileiras em contexto. 

“Depois de ter produzido mais de dez contos, entendi que poderia criar um livro com vozes que tem muito a dizer, que querem ser ouvidas pela temática, formato e abordagem que resultaram desse processo de escrita e pesquisa tão intensos e profundos para mim”, conta. 

Vale mencionar que por meio do ProAc (Programa de Ação Cultural de São Paulo), os livros estão sendo distribuídos e poderão ser encontrados em todo o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Estado de São Paulo.  

Lançamento livro “Contos de Nada” – Data: 29 de setembro de 2022 – Horário: 17 horas

Canal da Editora Bela Brava e pelo Instagram @belabrava.editora 

Livro entrega os segredos para se evitar o temido efeito sanfona

As pessoas fazem dietas e regulam a alimentação, porém não entendem o porquê vivem no vai e vem do corpo. Por isso, especialista mostra quais são as práticas para tocar os acordes certos do seu organismo

Emagrecer talvez seja uma tarefa fácil, mas manter o peso ideal é um dos maiores desafios. Por isso, Gabriel Almeida, médico e especialista em emagrecimento e qualidade de vida há 11 anos, revela alguns segredos em sua obra Efeito Sanfona – as verdades da ciência (e da prática) para um emagrecimento saudável, publicada pela Vital (selo da Editora Pandorga).

Segundo o especialista, o principal ponto a considerar são expectativas e práticas dentro da realidade de cada um. Dietas mirabolantes, extremistas, entre outras que fogem do seu cotidiano natural, não vão surtir o efeito esperado, afinal, sair deste contexto é muito mais fácil, pois não faz parte da natureza da pessoa.

Portanto, para evitar de uma vez por todas o famoso efeito sanfona, seguem cinco segredos abordados pelo médico em seu livro, publicado pela Vital.

-Entenda os mecanismos que levam você a ter apetite exagerado, como, por exemplo, o estresse e ansiedade. Uma ótima dica é evitar se colocar neste lugar, quando você consegue entender a causa, o processo para a cura, fica mais fácil.

-A base da sua alimentação deve ser composta por produtos orgânicos, consumidos in natura. Isso vai ajudar a ter uma microbiota saudável, o que gera um organismo mais forte e menos suscetível ao efeito sanfona.

-Açúcar, o doce veneno. Evite! O açúcar causa o mau funcionamento da leptina, que controla o sistema regulador da fome e da saciedade e o sistema de recompensas, relacionado à sensação de prazer que a comida provoca no cérebro.

-Carboidratos: sim, eles podem ser consumidos, você sabia? Desde que prefira nas versões integrais. Por não serem tão processados quanto suas versões brancas ou refinadas (como o arroz branco), são ótimas fontes de energia e fornecedores de fibras, vitaminas e minerais para o corpo.

-Um grande fator responsável por esse efeito sanfona com aumento do peso é que, quando os indivíduos perdem peso, perdem tanto gordura quanto massa muscular. Agora, quando ganham peso, acabam ganhando praticamente tudo em gordura.

Sobre o autor
Gabriel Almeida é formado em medicina pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal). É especialista em Cirurgia Geral com residência médica no Hospital Geral Roberto Santos-Bahia. Atua há mais de 11 anos nas áreas de emagrecimento e qualidade de vida. Seu maior foco é a prevenção e tratamento de doenças relacionadas à idade e o emagrecimento através da alimentação e hábitos saudáveis. É fundador do Núcleo Dr. Gabriel Almeida.

Em Efeito Sanfona – as verdades da ciência (e da prática) para um emagrecimento saudável
Autor: Gabriel Almeida
Editora: Vital
Páginas: 224
Formato: 16X23
Acabamento: Brochura
Preço: R$ 69,90

Livro “Malbec Mon Amour” é lançamento para amantes de vinho

Catapulta Editores apresenta o primeiro guia geológico das regiões e dos solos de Mendoza, na Argentina

Indicado para todos os públicos, o livro “Malbec Mon Amour” é o mais novo título da Catapulta Editores. Com a história e evolução do Malbec, o livro leva o leitor a uma viagem fascinante pelos diferentes solos de Mendoza, na Argentina, onde a uva se desenvolveu e adquiriu características únicas de território Argentino.

Unindo informações detalhadas de especialistas com belas ilustrações e imagens, Laura Catena e Alejandro Vigil, duas referências no mundo do vinho na Argentina, apresentam também fatos divertidos e curiosidades no decorrer da narrativa, como estudos de DNA realizados para identificar a “família” da uva.

Os autores contam como e por que a Malbec se tornou uma marca de identidade e excelência do vinho argentino no mundo, com envelhecimento em carvalho e aromas complexos. “Além de imergir os leitores nos detalhes da produção do vinho, o título oferece experiência ímpar em cada página, com histórias e explicações detalhadas sobre o solo Argentino”, explica Carmen Pareras, diretora da Catapulta Editores Brasil.

O livro pode ser encontrado na loja virtual e nas principais livrarias do país, tanto em lojas físicas quanto online, com preço sugerido ao varejo de R$ 119,90.

Climatério para Mulheres Modernas: livro mostra mulher como protagonista de sua longevidade

Viver com a saúde é um dos pilares para o empoderamento. Para ressaltar a importância dos cuidados durante o período mais decisivo para a mulher, o climatério, Odilon Iannetta esmiúça o tema em obra publicada pela Pandorga

Climatério é o último período preventivo da vida feminina, entre 40 a 65 anos, e a última oportunidade para realizar o rastreamento completo e prevenir 80% das doenças que se originam na senilidade. Para ajudar as mulheres a passarem por este período de forma otimizada e leve, o ginecologista Odilon Iannetta apresenta em sua obra, “Climatério para Mulheres Modernas”, publicada pela Editora Pandorga, um conjunto de sinais e sintomas que possuem como causa principal as amplas variações hormonais femininas.

Segundo o especialista, para que as mulheres mantenham uma boa saúde na pós menopausa, o correto é iniciar os rastreamentos multidisciplinares a partir dos 40 anos. E para entender o contexto de tudo o que pode acontecer, o especialista pontua que discutir algumas questões é fundamental.

É preciso romper com determinadas crenças de que o climatério tem de ser sinônimo de doença, ou mesmo que a osteoporose é “coisa da idade”. Estigmas impedem as mulheres de se tornarem as verdadeiras protagonistas de sua saúde e ainda interferem no direito de envelhecerem com qualidade de vida, gozando de boa saúde.

O correto é as mulheres aprenderem o que é realmente a menopausa e divulgarem entre as amigas que estão convivendo com o período do climatério, antes ou depois da data da menopausa e, ao longo desse período, realizar os controles e efetuar as devidas reposições para os diferentes compartimentos endócrinos e para as carências do metabolismo intermediário, assim como a reposição dos oligoelementos, nutrientes básicos etc.
A comercialização de produtos por via eletrônica, que oferece um elevado número de medicações miraculosas, remédios que tratam de tudo, de calor a impotência e, pior, até o câncer, tem contribuído de forma expressiva para a negação da abordagem investigativa, multidisciplinar e preventiva do climatério.

Sobre o autor

Formado, com mestrado e doutorado Sensu Strictu pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), o Professor Doutor Odilon Iannetta, fundou, em 1979, o primeiro serviço público multidisciplinar de climatério do mundo, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP), atuando até 2013. Após inúmeras pesquisas – todas elas com aplicações práticas, visão multidisciplinar e abordagem psicossomática – em 1989, fundou a Climaterium – a primeira clínica na América especializada no período do climatério. Com uma estrutura completa e dedicada em acolher a mulher nessa tão difícil fase de sua vida, a Climaterium disponibiliza atendimentos especializados, e cuidados de forma única e específica a cada paciente.

O segredo para alcançar saúde plena e longevidade saudável é antecipar-se à doença, preveni-la, e não remediá-la” – Odilon Iannetta

“Climatério para Mulheres Modernas”
Páginas: 208

Formato: 16X23
Editora: Pandorga
Acabamento: brochura
Preço: R$ 49,90

Nutróloga do Albert Einstein lança livro sobre alimentação anticâncer

Chegamos ao período do movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, mês da campanha do Outubro Rosa, quando a doença fica em evidência para discussão sobre prevenções e tratamentos relacionados também a outros tipos de câncer.

De acordo com dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), órgão do Ministério da Saúde, o câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil. Em 2019, a taxa de mortalidade por essa doença, ajustada pela população mundial, foi 14,23 óbitos/100.000 mulheres. As regiões sudeste e sul apresentam também as taxas mais elevadas (Inca, 2021). O câncer está associado à obesidade, ao sedentarismo, ao alcoolismo, além de fatores genéticos e familiares. Quando descoberto em fases iniciais é potencialmente curável. Por isso, a prevenção é a melhor aliada.

Em relação à importância do tema e números crescentes, a alimentação é um fator que está muito ligado a essa doença e é importante que seja dada a devida atenção para evitar o desenvolvimento do câncer ou até mesmo para que sejam encontradas formas de cuidar da saúde por meio dos alimentos adequados após o diagnóstico.

Andrea Pereira, médica nutróloga do Departamento de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein, explica o papel da alimentação adequada no combate ao câncer e como ela pode contribuir e influenciar no sucesso do tratamento e prevenção de recidivas no paciente oncológico, sendo que o conhecimento é, com certeza, uma fonte de empoderamento do paciente e das famílias.

A especialista ressalta um ingrediente que ganhou destaque em estudos recentes devido aos seus benefícios à saúde: a cúrcuma. Nesse estudo foi analisado o poder da curcumina, um polifenol extraído da cúrcuma longa também conhecida como açafrão, em pacientes com câncer.

“É usado 400 mg de curcumina em pacientes caquéticos (com perda de peso marcante e perda de massa muscular) com câncer. O estudo é focado em câncer de cabeça e pescoço e com uso da curcumina foi observado um aumento de massa muscular e redução de massa gorda nesses pacientes. Isso melhora a qualidade de vida deles. Geralmente, o paciente caquético já está em estágios mais avançados do câncer, então o propósito é melhorar a qualidade de vida dele”, esclarece a nutróloga .

Uma outra grande vantagem da curcumina que ela destaca é o baixo valor. Então, essa seria uma forma de ganhar massa muscular, já que esse é um processo difícil e, além disso, a curcumina funciona também como um anti-inflamatório.

A médica nutróloga que também é adepta ao conhecimento como fonte de empoderamento, lançará no próximo dia 26 de outubro, o livro “Dieta do Equilíbrio – a melhor dieta anticâncer”, e estará ao vivo em uma live com a Oncologista Aline Hada, para fazer o lançamento oficial e bater um papo sobre nutrição e câncer das 20h às 21h. O evento será transmitido no Youtube, Instagram e Facebook da médica.

O livro é baseado em dados científicos para provar essa relação da nutrição com o câncer e traz informações relacionadas não só aos alimentos como também à influência de vitaminas, atividades físicas e até mesmo o papel das mídias sociais e da internet nessa orientação alimentar.

Sobre Andrea Pereira | @dra.andrea.nutrologia

Médica nutróloga, Andrea Pereira tem Doutorado pela Endocrinologia da Unifesp em Obesidade e Cirurgia Bariátrica, Pós-Doutorado concluído pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa e outro em andamento na Medicina Esportiva da USP. Ela é também médica nutróloga do Departamento de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita Albert Einstein, além de presidente e cofundadora da ONG Obesidade Brasil.

Andrea é membro da Comunidade Canadense de Terapia Nutricional, membro do Núcleo de Saúde Alimentar da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e membro do Núcleo de Cuidado Paliativo e Suporte da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. No consultório, atende casos de Nutrologia Esportiva, Geriátrica, Oncológica, Hospitalar, Obesidade, Gestantes e Preventiva.

Especialista dá dicas de mudanças, para melhor, nos hábitos alimentares

Em seu novo livro “Os 7 pilares da saúde alimentar”, PhD em Nutrição Sophie Deram ensina, de forma prática e didática, a se alimentar de maneira saudável e lista os sete passos para fazer as pazes com o peso, o corpo e a comida

A rotina corrida e o ritmo de vida cada vez mais acelerado podem prejudicar os cuidados com nossos hábitos de vida, a rotina e a nossa própria alimentação. Na ânsia de cumprir todas as suas tarefas, muitas pessoas comem “o que veem pela frente”, de forma inconsciente e desconectada com o corpo e suas necessidades. Com isso, as refeições são feitas com pressa, sem reservar um período para se alimentar com tranquilidade, e sem se lembrar de tomar água ao longo do dia para se hidratar. Até mesmo momentos agradáveis, como reservar uma noite da semana para desfrutar de um jantar agradável com amigos e familiares, acabam sendo deixados de lado.

“Rever seus hábitos pode ser uma grande oportunidade para refletir sobre a saúde, o cotidiano e as experiências relacionadas à comida”, analisa Sophie Deram, PhD em Nutrição que acaba de lançar o livro “Os 7 pilares da saúde alimentar”. Na publicação, ela ensina a comer de forma saudável sem neura, de maneira simples e didática, com ferramentas práticas que podem ser inseridas na rotina de qualquer pessoa.

Para ajudar os leitores a superar de vez com as dificuldades em manter uma alimentação balanceada e “fazerem as pazes” com a comida, ganhando em saúde, bem-estar e qualidade de vida, Sophie apresenta em sua nova obra os sete pilares para cada um ressignificar sua relação com o alimento, deixando de lado as “dietas da moda” e os ultrapassados cardápios restritivos. Confira:

Faça as pazes com o seu corpo

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Sophie explica que é muito importante aceitar o próprio corpo para conseguir mudar os hábitos alimentares. Na visão de Sophie, essa transformação só acontece quando se está mais em paz consigo mesmo, pois a saúde não pode ser mensurada em quantos quilos alguém pesa, ou por meio de um comparativo em relação a um outro indivíduo. “As pessoas não podem deixar, por exemplo, de praticar algum esporte ou atividade de lazer porque se incomodam com o próprio corpo. Assumir seu corpo é o primeiro passo para ser bem resolvido e deixar de lado a culpa e a não-aceitação”, ensina. Para a especialista, conectar-se com o organismo é essencial para escutar os sinais enviados por ele- como o cansaço, a fome, a saciedade ou a sede. “Seu corpo é a sua casa, o veículo que leva você aonde quiser ir. Ou seja, sua companhia em todas as ocasiões. Por isso, é fundamental cuidar bem dele”, afirma.

Cuide do seu cérebro; ele controla tudo

O cérebro é o “chefe” do seu corpo. A partir dessa premissa, Sophie esclarece que o estresse do indivíduo aumenta quando ele força o seu organismo a procurar um caminho “não correto”, como a privação de se alimentar em meio à fome. Mesmo assim, muitos insistem em buscar dietas radicais que, para piorar, afetam a autoestima e a confiança. “O cérebro tem memória. Por esse motivo, ele passa a não permitir, a partir de um momento, que a pessoa suporte às restrições depois de algum tempo de dieta. Por isso, cada indivíduo deve desenvolver habilidades para lidar com as emoções. Sabe o que (o cérebro) mais quer? Saúde, bem-estar e paz”, completa a nutricionista.

Pense sustentável; não tenha pressa

O lema “foco, força e fé” tem sido propagado em vários lugares pela indústria do emagrecimento como forma de vender alimentos, dietas e suplementos milagrosos que proporcionem perda rápida do peso não sustentáveis. No entanto, o caminho para alcançar esta meta e, ao mesmo tempo, manter a saúde vai muito mais além, detalha Sophie. “Não acredite em dietas instantâneas, pois não existe nenhum cardápio ou alimento milagroso. Mudanças drásticas não costumam levar a resultados sustentáveis”, alerta. A especialista salienta que emagrecer de forma saudável e duradoura faz parte de um processo de entendimento com seu corpo, e de como ele funciona. A partir daí, é possível traçar metas realistas para perda de peso e mudança de hábitos. “É muito importante dar tempo para o corpo se adaptar às novidades. É possível que se enfrente frustrações e tenha um sentimento de desânimo. É importante estar preparado para isso, e ter paciência com o nosso corpo e a nossa mente quando se fala de perda de peso”, avalia.

Respeite sua fome e viva no presente

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O costume de seguir de forma rígida as regras de alimentação – como comer a cada três horas – confunde a comunicação entre o cérebro e o corpo. A especialista alerta que essa prática atrapalha a percepção de saciedade e fome. “Não sabemos mais se estamos comendo ou deixando de comer porque ouvimos ou lemos por aí que essa é a coisa certa a fazer, ou porque o corpo está pedindo. Passamos a nos alimentar de forma automatizada”, diz. Sophie orienta que é preciso prestar atenção no que se sente na hora de comer, pois pode ser fome de fato, ou só uma vontade de determinado alimento ou até um impulso para aplacar alguma emoção. Para ela, o cérebro da pessoa fica ainda mais “obcecado” por comer à medida em que se faz mais dietas. Consequentemente, há mais risco de desenvolver o que ela chama de “fome emocional”. “A pessoa acaba comendo por outros motivos, como a tristeza, a ansiedade e até mesmo o tédio. Ou seja, não é por fome de verdade ou por vontade. Isso sim leva ao ganho de peso”, afirma a especialista. Sophie enfatiza ainda que o indivíduo precisa se sentir nutrido, saborear e prestar atenção na comida consumida. “É algo importante , pois esse momento precisa ser vivido em paz e porque não com alegria e bem-estar.”

Coma melhor, não menos! Faça as pazes com os alimentos

Foto: Pablo Merchan Montes/Unsplash

Ao se alimentar, não é necessário se preocupar em contar calorias, ou se culpar por repetir o prato. Além disso, a PhD em Nutrição também defende que não existe alimento bom ou ruim. Ela sugere para a pessoa não se importar tanto com as propriedades nutricionais dos alimentos ou se os mesmos engordam ou fazem mal à saúde. “Não se deveria deixar de comer alguma coisa por medo de engordar ou pela culpa. A sugestão é comer de tudo, mas não tudo! É preciso incluir mais alimentos de origem natural, mais comida fresca e caseira, com bastante variedade e qualidade”, pondera. Sophie ressalta que o indivíduo pode se permitir experimentar novos sabores, fazendo um “mix” de alimentos saudáveis, mas sem deixar de fora o que gosta de comer. A ideia do prato colorido é interessante para uma boa alimentação.

Alimente-se de outras energias

Descobrir fontes de prazer que proporcionem bem-estar e ajudem a desviar o foco da comida durante a rotina também é uma excelente pedida, na avaliação da especialista. Sophie ensina que é necessário conciliar exercícios físicos, uma boa alimentação e uma boa noite de sono. “Pergunte a si mesmo se há a sensação de cansaço durante o dia, ou se não seria interessante começar algum tipo de atividade que ajude a relaxar e conectar-se consigo mesmo”, sugere. Para a especialista, movimentar o corpo é a chave para ter mais disposição no dia a dia e melhorar a saúde.

Cozinhe e celebre a comida

Foto: Meetcaregivers

Ganhar qualidade na alimentação é algo muito possível quando se prepara uma comida mais caseira. Sophie detalha que envolver-se em cada etapa desse verdadeiro ritual é uma opção para reinventar sua relação com a comida. Para isso, a pessoa precisa se dedicar desde a compra dos ingredientes até o momento de se sentar à mesa. “Assim, a pessoa tende a comer mais alimentos frescos e menos industrializados, e também ganha autoconfiança e autoconhecimento”, avalia. Sophie diz ainda que cozinhar é uma ótima maneira de fortalecer os vínculos familiares e sociais, e fazer as refeições juntos podem ajudar a comer melhor, e porque não, mais devagar a ponto de saborear o alimento. “O indivíduo passa a prestar mais atenção nas sensações de fome e saciedade”, conta. A especialista sugere ainda para a pessoa se planejar no dia a dia e, dessa forma, entrar nessa dinâmica regular de ir para a cozinha preparar aquilo que come. “A relação com o alimento se transformará por completo, de forma muito positiva. É comprovado que quem cozinha se alimenta melhor, com itens mais saudáveis por serem feitos em casa, e acaba saboreando e tendo mais prazer com cada refeição”.

Fonte: Sophie Deram é autora do livro “O Peso das Dietas”, é engenheira agrônoma de AgroParisTech (Paris), nutricionista franco-brasileira e doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) no departamento de Endocrinologia. Além de especialista em tratamento de Transtornos Alimentares pelo Ambulim – Programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP, é coordenadora do projeto de genética e do banco de DNA dos pacientes com transtorno alimentar no Ambulim no laboratório de Neurociências.

Livros para dominar o universo dos vinhos, do básico ao expert

Campanha especial da Disal traz títulos com desconto sobre a história, os segredos e as possibilidades de uma das bebidas mais populares do mundo

Existem livros que se aproximam tanto da história que contam que parecem carregar aromas, texturas e sabores, despertando no leitor uma série de sensações. Quando o assunto é gastronomia ou bebidas, a experiência fica ainda melhor. No caso dos vinhos, que representam um universo de tipos, safras e combinações, as descobertas nunca terminam. Por isso, a Disal preparou uma seleção especial que contempla desde os que ainda não entendem nada do assunto até quem já tem um pouco mais de experiência.

A campanha é especial porque, ainda que pareça algo simples, uma taça de vinho contém mais do que apenas a bebida. Traz uvas de diversos lugares, um processo intenso de fabricação, lembranças adormecidas com o tempo e, ainda mais importante, benefícios para saúde.

A Sociedade Brasileira de Hipertensão Arterial indica que o vinho tinto é rico em polifenóis e essa substância, encontrada na casca da uva, inibe a formação de placas de gordura no sangue e de trombos, responsáveis por infarto e AVC. Além disso, duas taças da bebida por dia podem reduzir em até 20% o risco de doenças cardíacas.

Para os apaixonados, o vinho também tem alguns benefícios. Uma pesquisa feita na Nova Zelândia pela Universidade de Otago, revelou que casais que reservam um tempo para tomarem uma taça de vinho juntos são mais felizes do que aqueles que não têm esse costume.

Agora, pegue a sua melhor taça para degustar um bom vinho enquanto confere os títulos disponíveis na campanha especial da Disal:

Expert em vinhos em 24 horas – Jancis Robson
Jancis Robinson explica de forma didática e prática como escolher um bom vinho. Sugere maneiras de fazer uma degustação com os amigos afinal, a melhor maneira de curtir uma bela garrafa é na companhia de quem se gosta. Na obra há 10 dicas para escolher a garrafa certa, quanto deve-se pagar por cada uma e como combinar vinho e comida.

Viagens, vinhos, histórias – Milton Mira de Assumpção Filho
O objetivo desta obra é mostrar: como programar e visitar regiões vinícolas, mesmo não sendo um grande especialista em vinhos. O conceito básico deste guia é oferecer ao leitor recomendações e sugestões, para que possa programar melhor suas viagens para as regiões vinícolas em vários países, mesmo sendo um simples apreciador de vinhos.

Os segredos do vinho – Para iniciantes e iniciados – José Osvaldo Albano do Amarante
Este é o mais completo livro sobre vinhos já escrito no Brasil. Além de fornecer ao leitor todas as dicas para que ele compre, armazene e consuma seus vinhos de forma correta, harmonizando-os com todos os tipos de comida, a obra – agora em edição revista, atualizada e ampliada – explica a arte da produção de vinhos e traz informações detalhadas sobre os principais países produtores. Inclui tabela das melhores safras do mundo.

Vinho Branco: O prazer é todo seu – Sérgio Inglez de Sousa
Seguindo o roteiro de degustação elaborado pelo enófilo Sérgio Inglez de Sousa, qualquer pessoa vai saber exatamente o que apreciar no vinho e como anotar suas impressões nas 100 fichas de degustação, que fazem parte do livro, bem como terá à disposição um roteiro completo para a degustação, tudo o que é necessário para entender as informações contidas nos rótulos e os detalhes que permitem apreciar as qualidades do vinho branco.

Informações: Disal Distribuidora

Transplante de fezes pode ser o recomeço de uma vida

Procedimento, que consiste em colonizar novamente o organismo com bactérias saudáveis, traz mais qualidade de vida para autistas, depressivos e pessoas que tiveram a microbiota intestinal destruída pelo uso excessivo de antibióticos

O transplante de fezes é um dos assuntos abordados pelo farmacêutico, bioquímico e pós-doutor em microbiologia, Alessandro Silveira, em seu livro “O lado bom das bactérias – O poder invisível que fortalece sua defesa natural para ter uma vida mais feliz e longeva”, recém-lançado pela Editora Gente. Trata-se de intervenção externa empregada em casos específicos, por exemplo, quando o uso recorrente de antibióticos causou estragos permanentes às bactérias do intestino de um indivíduo. “A premissa do transplante de fezes é retirar todas aquelas bactérias prejudiciais e fazer uma nova colonização com a microbiota boa”, explica Silveira.

É preciso, antes de tudo, conforme diz Silveira, esclarecer a importância das bactérias boas presentes no organismo humano para o bom funcionamento do sistema imunológico. A microbiota intestinal, especificamente, é a responsável por formar uma barreira no órgão, que impedirá a ação de microrganismos nocivos capazes de gerar inflamações e doenças.

A alimentação saudável – restringindo industrializados e ultraprocessados, ricos em açúcar – é um dos fatores chave para alimentar as bactérias boas do organismo, que contribuem para a promoção de saúde. Entretanto, alimentar-se de maneira adequada e mudar o estilo de vida (ter bom sono, praticar exercícios físicos, evitar estresse etc.) exige mudança de hábitos e leva algum tempo para que ocorra a colonização por bactérias adequadas. Nesses casos o transplante de fezes é uma boa opção.

Antes de tudo, para realizar o procedimento, é necessário encontrar um doador. Ele precisa ter um perfil bacteriano específico. Não à toa, o mais comum é escolher familiares pois são pessoas cujo histórico de vida é conhecido ficando mais fácil atestar saúde. Mesmo assim, é preciso provar que tem a microbiota saudável. Se nasceu de cesárea ou parto normal, qual a dieta alimentar, o histórico de doenças, se exames detectaram hepatite, HIV, rotavírus, giardia e outras parasitoses, tudo isso será levado em conta para classificar a pessoa como um doador.

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O procedimento, apesar de simples, só pode ser realizado após indicação clínica e sob supervisão médica direta. Um dos modos de fazer o transplante é por meio de uma colonoscopia: as fezes do doador (preparadas por um microbiologista) são colocadas em um mixer e diluídas no soro e posteriormente borrifadas, por meio de uma seringa, nos intestinos grosso e delgado durante 30 minutos. Silveira informa que o procedimento apresenta resultados instantâneos.

Até por isso já é usado em muitos países como coadjuvante no tratamento de diversas doenças tais como obesidade, doenças crônicas, depressão, TDAH, autismo e obesidade, Na Europa, por exemplo, alguns consórcios já trabalham com banco de fezes. Por sua vez, no Brasil, este procedimento é autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apenas para tratamento de infecção por Clostridioides difficile, bactéria responsável por doenças gastrointestinais associadas a antibióticos, que variam desde uma diarreia até uma colite pseudomembranosa.

Entusiasta do transplante de fezes, Silveira defende o uso do procedimento no Brasil para tratamento de outras doenças, além das causadas pela Clostridioides difficile, assim como ocorre na Europa, por exemplo. Isso seria simples de ocorrer, desde que houvesse uma forte regulamentação, obedecendo critérios rigorosos para a seleção dos doadores. “Para doar sangue é preciso, inicialmente, responder um longo questionário e, depois de aprovado, passar por exames de sangue. Por que não podemos ter um protocolo semelhante para o transplante de fezes?”, indaga.

Silveira explica que, mesmo não sendo regulamentado pela Anvisa, o transplante de fezes não é proibido no Brasil, desde que seja recomendado e avalizado por um médico. O profissional conhece algumas pessoas que fizeram e obtiveram bons resultados com o procedimento. É o caso de um amigo médico neurologista, que já defendia a utilização do intestino como ferramenta de intervenção para problemas neurológicos, e decidiu avaliar os benefícios do transplante de fezes em si próprio, com o aval de seu gastroenterologista.

O neurologista apresentava sintomas relacionados a uma microbiota doente, tais como insônia, TDAH, síndrome intestino irritável e resistência insulínica – apesar de não ser diabético, sua glicose em jejum era alta. Fez inúmeras tentativas para diminuir a inflamação intestinal, tais como a prática de atividade física e a ingestão de alimentos probióticos e prebióticos, nenhuma intervenção foi bem-sucedida.

Sabia que o seu problema era o microbioma, porque o seu histórico de vida apontava para isso. Seu parto fora realizado por cesárea, na infância havia consumido muitos antibióticos para combater constantes inflamações de ouvido e seus refluxos foram sempre combatidos por altas doses de Omeprazol. Tudo isso fez o neurologista optar pelo transplante de fezes, que resultou, segundo ele, em uma inversão inacreditável de seu microbioma. Além da inflamação diminuir, seu intestino começou a funcionar normalmente, o sono melhorou, a glicose voltou o lugar e sua mente ficou mais focada.

Não obstante os ótimos resultados, Silveira pondera que o transplante de fezes não pode ser visto como uma salvação milagrosa. Conforme o autor do livro “O lado bom das bactérias”, o procedimento funciona como se a pessoa estivesse reiniciando o sistema operacional do computador. “A transferência de bactérias vivas traz um resultado efetivo, mas fugaz. Trata-se de uma estratégia para ser empregada em momentos pontuais, mas não se pode e nem deve depender dela para uma vida mais saudável”, afirma. Nesse sentido, o procedimento é uma nova chance para rever e mudar os hábitos cotidianos. “Somente adotando um estilo de vida mais saudável será possível obter resultados duradouros”, garante.

Sobre Alessandro Silveira

Graduado em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), doutor em Ciência Médicas pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e pós-doutor em Análises Clínicas, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Atualmente é professor titular de Microbiologia Clínica para os cursos de Medicina, Farmácia e Biomedicina da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), em Santa Catarina.

Desempenha, ainda pela FURB, as funções de consultor técnico de Microbiologia Clínica e Bacteriologia Clínica e coordenador do curso de Especialização em Bacteriologia Clínica. Atua também como coordenador de Microbiologia Clínica da Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), gestor da Microbiologia do Ghanem Laboratório de Joinville e consultor de Microbiologia Clínica e Molecular na DASA. Suas linhas de pesquisa incluem a análise metagemônica do microbioma intestinal e a detecção da diminuição da susceptibilidade de Staphylococcus aureus à vancomicina.

O lado bom das bactérias
Autor: Alessandro Silveira
Subtítulo: O poder invisível que fortalece sua defesa natural para uma vida mais feliz e longeva
Formato: 16cmx23cm
Editora: Gente
Páginas: 192
Preço de capa: R$ 44,90