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Cinco motivos para você fazer o check-up no dentista a cada seis meses

Engana-se quem pensa que a visita ao dentista deve acontecer somente quando algum dente começa a incomodar. Neste caso, quando isso acontece é sinal de que já há ali algum problema que pode ser uma cárie, mas também pode ser algo que pode comprometer muito mais a saúde bucal. Por isso, assim como acontece com as demais áreas do seu organismo, as visitas ao dentista devem ser vistas como um check-up para uma vida mais saudável. E, desse modo incorporar a cada seis meses a vista ao dentista é fundamental para se ter a sonhada qualidade de vida.

E como diz o velho ditado: se a saúde começa pela boca, não deveríamos adiar tanto a visita ao dentista, especialmente para a prevenção de doenças. “A visita ao cirurgião dentista pode prevenir ou tratar rapidamente desde problemas, como o aparecimento de cáries, tártaros, até a um tratamento de gengivite, periodontite. Além de o especialista poder detectar problemas de saúde mais graves como bruxismo, distúrbio de ATM e até câncer”, alerta Rosely Cordon, professora-doutora em Ciências da Saúde, Odontologia e consultora científica do Projeto Sorrir Muda Tudo. Todas essas doenças terão uma forma de tratamento, se tratadas em um diagnóstico precoce. “Podendo acarretar outros tipos de procedimentos mais longos, doloridos, que poderá mexer com a disponibilidade de tempo, de orçamento, além de alterar as emoções do paciente”, alerta a professora. Tudo isso porque foi feito tardiamente, quando a saúde bucal já estava comprometida.

A seguir, confira os 5 motivos para você não deixar de fazer o seu check-up a cada seis meses:

Limpeza odontológica
Um ponto importante é que somente a limpeza feita em consultório consegue eliminar todo o tártaro entre a gengiva e o dente. “Esse é o tártaro responsável pela perda óssea”, afirma Rosely. Esse tipo de avaliação, segundo a professora pode ser feito por um cirurgião-dentista. Identificando outros problemas, como doenças periodontais (gengivas) mais graves e encaminhar para outro profissional especializado nas áreas especificas da odontologia.

Tratamentos dentários
Depois do diagnóstico, é preciso se submeter aos tratamentos dentários adequados, que como os já mencionados pela professora Rosely podem ser mais simples, rápidos, e baratos, ou serem complexos, longos e caros, a depender da frequência que o paciente visita o cirurgião-dentista. Em casos quando há problemas específicos como sensibilidades dental, dentes quebrados ou tortos, coroas e próteses, os retornos devem ser mais frequentes para tratar e acompanhar o avanço do tratamento. “Hoje vemos um número cada vez maior de pessoas com menos e 40 anos que procuram o consultório dentário mais por estética. Estes pacientes normalmente apresentam problemas periodontais, bruxismo ou apertamento e de alinhamento dos dentes”, relata a especialista. Segundo ela, neste caso, os pacientes são orientados primeiro a fazer o tratamento dentário para ter funcionalidade e, como consequência, a estética. E não o contrário. “Já os pacientes com mais de 40 anos Tem maior incidência de cáries cervicais (próximo à gengiva), doenças periodontais, podendo levar a perda de dentes. “Esses pacientes estão mais preocupados com a sua saúde bucal e a qualidade de vida. Eles buscam soluções mais duradouras. A estética para eles é uma consequência”, admite.

Prevenção de perda de dentes
Quando você faz a prevenção em todas as faixas etárias, fazendo as visitas regulares ao dentista, consegue prevenir muitas doenças dentárias e da cavidade oral como um todo.
Dificilmente vai desenvolver problemas mais sérios que podem levar a reabsorção óssea, gengivite ou até mesmo a periodontite que podem ocasionar à perda dos dentes. Pessoas que sofrem de bruxismo costumam ter os dentes desgastados, por conta da pressão que faz nos dentes. Mas com a indicação de tratamento adequado também é possível reverter o problema, sem que isso leve a perda de dentes.

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Prevenção de doenças
Com as visitas a cada seis meses ao consultório odontológico, o profissional consegue avaliar precocemente a condição temporomandibular, se o paciente sofre de bruxismo, ou até mesmo se o desgaste pode ter outra origem. Diversas condições como a articulação da boca (DTM), músculos da face e desgaste dos dentes e suas relações por exemplo com o bruxismo, apertamento e qualidade do sono, podem estar relacionados entre si e ao consumo de medicamentos e outras drogas. “Com o histórico das avaliações feitas nas consultas a cada seis meses, o profissional pode ter indicativos de algum outro problema como diabetes, cardíaco e câncer, de modo precoce e que esteja ligado a boca e estruturas ao redor.” Dentre os exames pedidos pelo especialista estão o raio-X, que analisa principalmente os dentes e suas posições, estrutura óssea e suas patologias, seios paranasais. As tomografias que através de várias imagens traz avaliação mais minuciosa e precisas de determinadas áreas como articulação temporomandibular e áreas de implantes dentários. Outros exames também são importantes como clínicos laboratoriais de sangue.

Melhora da autoestima
As visitas regulares ao dentista também criam um vínculo de confiança entre profissional e paciente. Vendo os resultados satisfatórios, o sorriso aberto sem medo, sem o menor sinal de dor e de sofrimento, também eleva a autoestima de qualquer pessoa. “Com os dentes bem cuidados, tanto no consultório como no seu dia a dia, você está tratando tanto da saúde bucal como do corpo como um todo. Refletindo no nosso bem mais precioso: O sorriso fácil e sem medo.”, finaliza a professora.

Fonte: Abimo – Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos

Aprenda a identificar cinco doenças que se manifestam pela boca

Muitos sintomas comuns do dia a dia podem indicar problemas maiores

Muita gente não sabe, mas a nossa boca, assim como nossos olhos, é um grande indicador de como vai a saúde. Por vezes, aftas, feridas que não cicatrizam, mudanças no paladar ou até o mau hálito, podem indicar que há um problema mais sério acontecendo em nosso organismo.

A Odontologia Integrativa, que reúne novos conceitos com as Práticas Integrativas e Complementares, busca fazer essa conexão e visualizar as doenças bucais de forma mais profunda, com visão interdisciplinar. Para simplificar, ela enxerga nossa boca como um reflexo do que ocorre em nosso corpo e mente.

A especialista na prática, Rosely Cordon, nos ensina a quais sintomas devemos nos atentar para identificar 5 dessas doenças.

1. Anemia

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A anemia acontece em nosso organismo decorrente da falta de alguma substância essencial para o funcionamento, como o ferro ou a vitamina B12. Apesar de os sintomas mais comuns serem a fadiga, falta de ar ou palidez, ela também pode se manifestar em nossa língua. As papilas podem diminuir ou desaparecer, deixando-a com um aspecto liso. Por causa disso, o paciente pode também perder o senso do paladar.

2. Diabetes


O nível desequilibrado de insulina e glicemia no sangue pode causar sintomas bucais como mau hálito, boca seca e um aumento nos casos de cárie. Tais condições de saúde bucal são a porta de entrada para infecções, que interferem diretamente no aumento da glicemia.

3. Câncer Bucal

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Esse tipo de câncer, em seus primeiros estágios, pode se assemelhar com aftas comuns. Para tirar a dúvida, a dica é esperar de uma semana à no máximo 10 dias, tempo em que aftas normalmente cicatrizam. Se depois desse período elas não sumirem, deve-se consultar o odontologista. Também é importante observar se estas feridas surgiram após a colocação de alguma prótese e neste caso, buscar ajuda do profissional o mais rápido possível, pois pode indicar uma má adaptação.

4. Leucemias


As leucemias, um tipo de câncer sanguíneo, podem causar uma gengivite. Mas antes de se preocupar, primeiro deve-se checar as outras causas possíveis, como a limpeza incorreta dos dentes, tabagismo ou até a gravidez. Caso ela persista apesar do tratamento básico, pode ser indicativo de um problema mais grave.

5. Imunossupressão

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A redução da eficiência do sistema imunológico pode levar ao desenvolvimento de muitos problemas orais, como aftas, herpes e até a candidíase bucal, caracterizada por placas esbranquiçadas no interior da boca, mais conhecidas como ‘sapinho’. Também nos deixa mais vulneráveis ao coronavírus, que tem como um de seus primeiros sintomas a perda do paladar. O enfraquecimento desse sistema pode ocorrer por diversos motivos, como falta de vitamina D ou uma doença autoimune, como a artrite reumatoide, lúpus ou o HIV. Neste momento de pandemia, é sempre bom estar atento ao nosso sistema imunológico, importantíssimo para nos defender de qualquer doença.

Rosely Cordon é cirurgiã dentista é pós-graduada em Bases da Medicina Integrativa pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, pesquisadora Mapas de Evidências Clinicas e de conteúdo para Vitrine de Conhecimento- Rede MTCI das Américas, BIREME, BVC, OPAS 2020. Projetos: Portal Todos pela Odontologia e Sorrir Muda Tudo. Canes Quality Treinamento Vivenciais.