Nutricionista do São Cristóvão Saúde explica como hábitos simples podem contribuir para o bem-estar físico das pessoas
Como é do saber de muitos, o consumo de líquidos é fundamental para uma rotina saudável, de modo a manter o corpo hidratado, principalmente em dias mais quentes. Porém, outros hábitos , nem sempre implementados na rotina, são essenciais para evitar os desagradáveis excessos. Eliminar as toxinas também depende de bons costumes alimentares e, nessa questão, os alimentos diuréticos são bons aliados para limpar as toxinas nocivas, de forma segura e controlada, deixando o organismo equilibrado e com a quantidade de água corporal correta.
“Alimentos como frutas, verduras, legumes, ervas e temperos são considerados diuréticos, pois ajudam o bom funcionamento dos rins, facilitando a filtragem que esse órgão faz. Ou seja, limpam as toxinas do organismo através da urina”, comenta a coordenadora de Nutrição e Dietética do São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi.
A especialista traz algumas propriedades conhecidas, de frutas acessíveis. Acompanhe na lista abaixo:
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•Abacaxi: rico em nutrientes que auxiliam no combate à retenção de líquidos, além de possuir muitas fibras que melhoram o funcionamento intestinal, diminuindo o inchaço abdominal. Possui também uma enzima chamada bromelina, que auxilia na digestão.
•Coco: sua água possui alta quantidade de potássio e magnésio, o que auxilia na eliminação de líquidos.
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•Limão: é outra opção de fruta rica em potássio, além de fibras e manganês. Conhecido por reforçar o sistema imunológico graças à quantidade de vitamina C.
•Maçã: diurética natural, graças à boa quantidade de potássio e vitamina B6, além de possuir pectina, que melhora o funcionamento intestinal.
•Melancia: com alto teor de água, essa é uma fruta aliada da hidratação. Além do poder diurético, possui licopeno, uma substância que auxilia na prevenção contra o câncer, especialmente de próstata e mama, e de doenças do coração.
•Melão: diurético, possui ainda propriedades antioxidantes, que combatem os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento. Pelo alto teor de potássio, possui também ação cardioprotetora, ajudando a equilibrar os níveis de pressão arterial, e fibras, que auxiliam na regulação do intestino, melhorando também o desconforto causado pela constipação.
•Pera: além de auxiliar na eliminação de líquidos, possui pectina, uma fibra também relacionada ao melhor funcionamento intestinal e que está envolvida no controle glicêmico e do colesterol.
Desse modo, deve-se investir em hábitos saudáveis, a começar pela alimentação equilibrada. Não importa a época do ano, há sempre opções agradáveis ao paladar e de fácil implementação no dia a dia, para contribuir com a saúde de seu organismo.
Fundamental para o funcionamento do organismo, essa gordura, quando em níveis mais altos, pode se tornar uma ameaça à saúde
Encontrado exclusivamente em alimentos de origem animal, o colesterol é um tipo de gordura presente em nosso organismo. É matéria-prima dos hormônios esteroides, dos ácidos biliares e da vitamina D, além de ser parte integrante da estrutura das membranas celulares e de atuar na fluidez destas membranas e na ativação de enzimas intracelulares. No entanto, ter níveis de colesterol altos no sangue nem sempre é positivo, podendo até causar um aumento do risco de problemas cardiovasculares, como infarto ou AVC.
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“A atividade física regular é fundamental para o controle adequado dos níveis de colesterol”, afirma Fernando Barreto, cardiologista e diretor médico assistencial do São Cristóvão Saúde. Isso porque, conforme explica o especialista, existe o HDL e o LDL: “Ambos são lipoproteínas carregadoras de colesterol e existem para permitir que o colesterol se desloque através do nosso plasma sanguíneo, pois são hidrossolúveis”, completa, mas diz que com relevante diferença:
-HDL (lipoproteínas de alta densidade): conhecido como ‘colesterol bom’, carrega o excesso de colesterol do sangue em direção ao fígado para ser metabolizado; -LDL (lipoproteínas de baixa densidade): é o ‘colesterol ruim’; leva o excesso de colesterol para ser depositado nas paredes dos vasos sanguíneos, o que poderá causar a obstrução destes vasos e outros problemas sérios, como o infarto agudo do miocárdio.
Desse modo, complementa Barreto, “é conhecida a relação entre obesidade e sobrepeso ao aumento de colesterol ruim e risco de doenças cardiovasculares. A melhor atividade física indicada é aquela que dá o maior prazer ao praticá-la, nem que seja por poucos minutos e poucos dias. Uma simples caminhada, por uma hora, três vezes por semana, já terá efeito cardioprotetor considerável”.
Seletividade
É preciso atenção para se precaver dos males causados por uma má alimentação. A gordura saturada e a gordura trans presentes em embutidos, bebidas alcoólicas, alguns alimentos industrializados e/ou contendo açúcares, aumentam o colesterol ruim. Por outro lado, “as gorduras vegetais, como o azeite extravirgem, frutas, verduras, leguminosas e cereais ajudam no controle do colesterol. Alimentos com fibras auxiliam também no controle do colesterol ruim, pois permitem captar o colesterol e eliminar uma parte dele nas fezes”, recomenda o médico.
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Além do controle de peso, a dica final do cardiologista é cessar o tabagismo, consumir álcool apenas socialmente e controlar o stress. “Além de dieta saudável e atividade física, é fundamental ter atividades de lazer e convívio com familiares e amigos”, finaliza Barreto.
Nutricionista do São Cristóvão Saúde explica seus benefícios e em quais alimentos podemos encontrá-los
Para quem desconhece ou tem dúvidas sobre os probióticos e seus benefícios, eles são organismos vivos que, quando ingeridos de maneira adequada, trazem benefícios à saúde e conferem ao alimento a capacidade de ser considerado funcional, ou seja, oferecem benefícios para a saúde que vão além da sua função nutricional.
Os benefícios dos probióticos são diversos, como: =combater e prevenir doenças intestinais e hemorroidas; =melhorar a digestão; =combater a azia, a prisão de ventre e a diarreia, com a regulação do intestino; =fortalecer o sistema imunológico; =impedir a proliferação de bactérias ruins no intestino; =ajudar a digerir a lactose; =prevenir problemas como alergias e intolerâncias alimentares; =e ajudar a melhorar o humor, uma vez que foi identificada uma relação direta entre o equilíbrio da flora intestinal com uma diminuição de doenças como a depressão e a ansiedade.
Segundo a Supervisora de Nutrição e Dietética do São Cristóvão Saúde, Cintya Bassi, alguns estudos demonstraram que as cepas de probióticos trazem benefícios e colonizam o intestino: “O uso deve ser contínuo e, para manter os benefícios, o ideal é que o consumo dos probióticos ocorra diariamente, pois eles não sobrevivem por muito tempo no intestino. Além disso, os estudos demonstraram benefícios com o consumo diário de no mínimo 10 UFC por dia, quantidade que é, em geral, alcançada pelos fabricantes.”
Em geral, os suplementos de probióticos são bastante prescritos por médicos ou nutricionistas quando a flora intestinal está em desequilíbrio, seja pelo uso de medicação ou por alimentação inadequada. Porém o ideal é que o consumo seja feito através dos alimentos fonte e que faça parte de uma alimentação saudável.
Neste caso eles podem ser encontrados nos seguintes alimentos: “Nos leites fermentados, como os iogurtes, coalhadas, queijos e sobremesas lácteas, que sofrem ação de bactérias, especialmente produtoras de ácido lático, além de Kefir e picles”, afirma a nutricionista.
Fazer 50 anos é um marco na vida da maioria das pessoas. A nova fase também traz mudanças no metabolismo, portanto, vale cuidar da alimentação para manter a saúde e a boa forma.
A partir desta faixa etária, o metabolismo fica mais lento, ocasionando ganho de peso. “Além disso, há a perda muscular, e como os músculos são os maiores consumidores de energia, o excesso dela vai se acumulando em forma de gordura”, afirma a nutricionista Cintya Bassi, do grupo São Cristovão Saúde.
Cintya diz que, para não engordar, é preciso evitar o excesso do consumo de açúcares, por exemplo: “Por ser um ingrediente muito utilizado, pode ser mais difícil de controlá-lo, mas essa medida é essencial nessa fase em que o metabolismo não trabalha como antes. Além disso, é importante se atentar para o consumo de sal e alimentos industrializados, pois podem contribuir para a retenção de líquidos. Por fim, deve-se dar preferência a carnes magras”.
A nutricionista recomenda não ficar muitas horas sem se alimentar, estabelecendo horários regulares para as refeições e, assim, regrar melhor o organismo. Também sugere manter uma rotina de alimentação saudável, sem exageros, e incluir alimentos ricos em fibras como grãos, cereais integrais e verduras cruas nas refeições.
Sarina Occhipinti, especialista em Clínica Médica e em Nutrição Funcional do Instituto Sári, de Nova Lima (MG), afirma que não há uma dieta específica para a faixa dos 50 anos, mas há muitas ações que podem ser seguidas no dia a dia para se manter saudável.
“A melhor dieta é aquela rica em nutrientes, proteínas e fibras; com moderada quantidade de gordura e carboidratos complexos; e livre de açúcares simples e industrializados, o que também vale para adultos de qualquer idade”, afirma.
A especialista acrescenta que praticar musculação colabora para aumentar a massa magra e o consumo energético, evitando o ganho de peso. Outra medida importante para a saúde nesta fase é controlar os hormônios, e fazer reposição, se for necessário.
Protegendo os ossos e os intestinos
Sarina lembra que, na faixa dos 50 anos, é sempre bom se preocupar com a saúde dos ossos, para evitar a osteoporose que atinge, principalmente, mulheres na pós-menopausa.
A doença provoca um enfraquecimento progressivo dos ossos, o que pode causar múltiplas fraturas. Tanto que, de acordo com dados da International Osteoporosis Foundation (IOF), a doença é responsável por mais de 9 milhões de fraturas por ano no Brasil.
Quando se chega aos 50, também é comum notar uma mudança nos níveis de energia diários. Isso é normal até certo ponto, mas uma deficiência de vitamina B12 pode ser a culpada. Nesses casos, a suplementação diária é fundamental, pois uma queda na energia pode levar à diminuição da mobilidade e da atividade, o que também contribui para a osteoporose, enfraquecimento do coração e alterações nos movimentos intestinais.
“Após os 50 anos, é muito comum esse déficit de ferro e vitamina B12, mas essa carência se deve mais às disfunções na absorção do que na ingestão em si. Dessa forma, é importante cuidar também da saúde do intestino, para melhorar a absorção de nutrientes”, lembra a médica.
Cintya completa: “As vitaminas do complexo B atuam no metabolismo dos macronutrientes, fortalecem o sistema imunológico e protegem o sistema nervoso. Alguns minerais devem ser lembrados, como o cálcio, importante para a manutenção cardiovascular, e o ferro, que é essencial para a formação de hemoglobina e para fornecer energia. Já o zinco também tem papel importante na imunoproteção e cicatrização”.
Outra doença comum em pessoas com 50 anos ou mais é o diabetes tipo 2. Para elas, vale a pena investir em fibras, que são benéficas para retardar a liberação de açúcar na corrente sanguínea, o que diminui e estabiliza os níveis de glicose no sangue. Elas também são importantes para a digestão, diminuindo o colesterol e ajudando a manter um peso saudável. Além disso, ajudam a promover movimentos intestinais regulares.
Quando a suplementação é necessária
Cintya frisa que todas as vitaminas são importantes, mas algumas têm a necessidade aumentada com o passar dos anos, como é o caso da vitamina D: “Ela é importante para absorção de cálcio e para manter os ossos saudáveis. Já a vitamina C contribui para a formação do colágeno e, consequentemente, da cartilagem que compõe as articulações”.
No caso da osteoporose, um problema recorrente nesta faixa etária, a nutricionista explica que a suplementação não irá reverter o problema, se já estiver instaurado, mas irá auxiliar a minimizar a deficiência causada.
E quando a suplementação é indicada? Cintya afirma que ela é feita quando as necessidades nutricionais estão elevadas por alguma doença, ou quando não estão sendo atingidas apenas com a alimentação. A seguir, ela cita alguns exemplos:
= redução da ingestão por ansiedade, depressão, outras doenças ou aversões alimentares; = metabolismo alterado por tumores, cirurgias ou tratamentos clínicos; = incapacidade de se alimentar como em casos de disfagia (dificuldade em deglutir), confusão mental, e doença de Parkinson; = alterações de absorção; = perdas excessivas, como vômito, diarreia e fístula.
É importante enfatizar que não se deve tomar suplementos por conta própria. O ideal é procurar um profissional, como médico ou nutricionista, que, após fazer alguns exames, indicará quais as deficiências apontadas e como compensá-las.
Confira alguns alimentos que são essenciais nessa fase da vida:
Foto Agromix.In
Gergelim, verduras verdes, leites e laticínios não modificados: aposte no cálcio, presente nestes alimentos, em prol da saúde dos ossos.
Foto: Profet77/Pixabay
Iogurte: as bactérias do produto, que liberam o ácido lático, podem ser úteis para a saúde intestinal. Um bom iogurte deve ser rico em cálcio, essencial à saúde dos ossos. As recomendações de cálcio por dia passam de 1000 mg para 1200 mg a partir dos 50 anos. Pessoas com intolerância à lactose, alergia ao leite ou que não gostam de produtos lácteos, devem optar por outras fontes de cálcio. O brócolis, por exemplo, tem 400 mg de cálcio em um ramo de 100 g. Prefira iogurtes ricos em vitaminas A, B6 e B12, riboflavina, ácido fólico e niacina e minerais como potássio e fósforo. No entanto, se o produto tiver grande quantidade de conservantes e corantes, é mais tóxico que benéfico.
Vitamina D: é importante se expor ao sol para realizar a síntese da vitamina D; e fazer suplementação de magnésio, se necessário.
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Oleaginosas (castanhas, amêndoas, avelãs, pistaches etc): são ricas em minerais importantes para o organismo nessa faixa etária, como zinco e selênio. Este último ajudda o sistema imunológico e auxilia na regulação do hormônio da tireoide. As oleaginosas são opções de gordura saudáveis e não são tóxicas para o corpo. A única ressalva é o amendoim, cuja molécula produzida, ao ser ingerida, pode ser muito irritante para o intestino.
Laranja: outro alimento importante para o adulto de 50 anos ou mais. Cada laranja fornece, em média, 70 mg de vitamina C, mais de 150% da quantidade diária recomendada. Excelente antioxidante, deve ser consumida no climatério para proteger o estresse oxidativo das células, além de contribuir para o fortalecimento da imunidade. É rica em vitamina A, vitaminas do complexo B, ácido fólico, cobre, potássio e cálcio, que auxiliam em outras funções do metabolismo. Consuma a laranja sempre inteira com seu bagaço, em vez de suco. A maior parte de seus benefícios está no bagaço, rico em fibra e pectina, um polissacarídeo que auxilia na digestão. Com a idade, a mulher pode observar uma lentidão intestinal, e a pectina da laranja é essencial para estimular o intestino. Além disso, evita o acúmulo de gordura periférica e visceral. Mas, atenção: para quem está controlando diabetes, não é indicada.
Rúcula: é um alimento essencial. Ela tem poucas calorias, menos de 25 kcal em cada 100g, e é rica em ferro, vitaminas e ácido fólico. Ajuda em outras funcionalidades também porque é rica em vitamina A, que colabora na formação do colágeno e renovação celular; em vitamina C, que fortalece o sistema imunológico, e em vitamina K, que auxilia na função neurológica e também na absorção do cálcio pelo organismo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com diabetes vem crescendo devido aos maus hábitos alimentares e rotina sedentária. A diabetes é uma doença crônica em que a quantidade de glicose (açúcar) no sangue é muito elevada, já que o pâncreas não produz ou produz pouca insulina. A insulina é um hormônio que tem como papel permitir a entrada da glicose nas células do corpo para se metabolizarem em energia.
“Existem dois tipos de diabetes: a tipo I, que é quando o organismo não produz insulina, mais comum na infância ou adolescência; e a tipo II, quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, mantendo o nível de glicose no sangue elevado. Normalmente a tipo II é desenvolvida na vida adulta e por conta da má alimentação”, explica a nutricionista do São Cristóvão Saúde, Ana Paula Gonçalves da Silva.
Para controlar o nível de glicemia (quantidade de glicose no sangue), a nutricionista aconselha distribuir a ingestão de alimentos em várias refeições diárias para minimizar os picos glicêmicos (alta taxa de glicose no sangue ou baixa taxa) e otimizar a produção de insulina.
“Para o diabético tipo I que está dentro do peso, ele precisa de carboidratos complexos (integrais), como o amido da batata, do arroz e do feijão. A única restrição é para a oferta de glicose e de sacarose, açúcares rapidamente absorvidos pelo organismo. Já para o tipo II, que costumam ser pessoas com sobrepeso, o ideal é uma dieta de emagrecimento. Portanto, além de evitarem açúcares, também devem evitar gorduras, as quais são responsáveis pelo aumento de peso e por alterações no colesterol e triglicérides”, comenta.
Ainda conforme Ana Paula, o cardápio de uma pessoa com diabetes não precisa ser tão restritivo como se imagina. O importante é não consumir açúcares refinados, doces, xaropes, geleias, sorvete, bolos, biscoitos recheados, refrigerante e leite condensado, devido à alta concentração de glicose nesses alimentos. “Também os carboidratos devem ser moderados, preferindo os integrais, que são digeridos mais lentamente pelo organismo, por isso liberam glicose em pequenas quantidades. Assim, não haverá picos de glicemia, pois esta oscilação de taxas de glicose no sangue faz muito mal ao paciente”, esclarece.
Caso haja alguma festa e a vontade por comer um doce seja incontrolável, é necessário reduzir o consumo de carboidratos (pães, massas, biscoitos, bolos, batatas, entre outros) para manter um equilíbrio glicêmico. Esse controle na alimentação, nos diabéticos tipo I, pode inclusive diminuir o uso de injeção de insulina.
Há alguns alimentos que podem melhorar o quadro de diabetes, como os ricos em fibra (inhame, aipim, leguminosas, verduras, legumes e frutas), o que desacelera a digestão dos carboidratos; leites, iogurtes e laticínios lights com baixo teor de gorduras; e frutas com cascas, pois apresentam mais fibras. “Uma boa opção é o abacate, pois quase não apresenta açúcar e é muito rico em gordura que aumenta o bom colesterol, além de deixar o processo de absorção dos alimentos mais lento. Assim, automaticamente, temos um prolongamento de saciedade. Em contrapartida, a fruta é muito calórica e deve ser consumida com cautela, principalmente se estiver acima do peso”, indica a nutricionista.
Receita de Torta de Mousse de Maracujá para diabéticos
Ingredientes
Base
3 colheres (sopa) de margarina cremosa sem sal
1 colher (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão
1 colher (café) de essência de baunilha
1/2 xícara (chá) de farinha de trigo integral
1/4 de xícara (chá) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de leite desnatado
Recheio
1 xícara (chá) de leite desnatado
1 colher (sopa) rasa de amido de milho
1 envelope de gelatina em pó incolor sem sabor
4 colheres (sopa) de água
1/2 xícara (chá) de creme de leite light
1/2 xícara (chá) de suco de maracujá concentrado
2 claras
4 colheres (sopa) de adoçante em pó, próprio para forno e fogão
Calda
1/2 xícara (chá) de suco de maracujá concentrado
1 xícara (chá) de água
2 colheres (chá) de amido de milho
4 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão
Modo de Preparo
Massa
Misture os ingredientes da massa e forre apenas o fundo de uma forma de torta pequena. Asse em forno médio (180° C) até dourar. Reserve.
Recheio
Misture o leite e o amido de milho e leve ao fogo para engrossar. Dissolva a gelatina na água fria, mexa bem e adicione ao creme, mexendo bem para derreter. Acrescente o creme de leite e retire do fogo. Adicione o suco de maracujá e as claras batidas em neve com o adoçante. Coloque o recheio sobre a massa e leve à geladeira para firmar.
Calda
Misture os ingredientes e leve ao fogo para engrossar. Depois de frio, decore a torta.
Foto meramente ilustrativa / Pinterest
Dica: se quiser, prepare a receita com o maracujá azedo fresco. Retire a polpa de 2 maracujás e bata no liquidificador, na tecla pulsar, com 1 xícara (chá) de água. Guarde as sementes para enfeitar.
Um dos grandes desafios da vida moderna é manter uma alimentação saudável e balanceada. Com o dia a dia cada vez mais corrido, as pessoas buscam equilibrar tarefas e dedicam pouca atenção às refeições. Na pressa, pratos rápidos e práticos são preferidos, como hot dogs, hambúrgueres, salgados, sem contar os refrigerantes e sucos processados. A nutricionista Nadia Almeida de Souza, do São Cristóvão Saúde, explica como é possível ser saudável nos dias de hoje.
O Ministério da Saúde afirma que alimentação saudável é aquela que atende as necessidades biológicas de cada indivíduo, e a nutricionista lembra que para manter este hábito basta realizar uma reeducação alimentar, “Dietas muito restritas, além de causarem carência nutricional não conseguem ser mantidas por muito tempo”. Para Nadia, comer bem é uma ótima maneira de evitar diversos problemas de saúde, “Uma alimentação balanceada evita pressão alta, diabetes, colesterol alto, anemia, obesidade e também contribui para o bom funcionamento de todo o organismo”, lembra.
Para a nutricionista o que não pode faltar no cardápio são os carboidratos, proteínas e gorduras boas. “Devemos dar preferência aos carboidratos integrais, eles são uma excelente fonte de energia. As proteínas são essenciais para a manutenção dos tecidos, como nossos músculos e órgãos e podem ser encontradas em alimentos de origem animal, como carnes, leite e seus derivados além de ovo, feijão, lentilhas e ervilha. Neste grupo alimentar devemos sempre optar pelas carnes magras e leite desnatado ou semidesnatado. Já quando falamos de gorduras, são as gorduras boas encontradas no azeite de oliva e castanhas as mais indicadas”, diz Nadia.
“Para entender melhor esses conceitos de alimentação utilizamos alguns guias alimentares como por exemplo, a pirâmide alimentar. Com ela, é possível mostrar ao paciente como a alimentação deve ter variedade, proporção e moderação”, lembra a nutricionista do São Cristóvão Saúde.
Confira algumas dicas da nutricionista para se alimentar bem:
1 – Sempre mantenha variedade dos alimentos de cada grupo alimentar, assim o corpo terá acesso a todos os nutrientes em cada refeição;
2 – Um prato saudável é um prato colorido;
3 – Mantenha uma alimentação equilibrada em relação à quantidade e a qualidade dos alimentos consumidos;
4 – Seja moderado, não consuma os alimentos exageradamente, respeite as porções recomendadas para cada grupo alimentar.