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Cuidado com saúde, menos industrializados e cozinha caseira: as tendências de alimentação

Pesquisa da Global Industry Analysts mostra que o mercado mundial de alimentos e bebidas naturais deve atingir US$ 496 bilhões até 2027. O dado reforça informações da Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis), que indicou que o setor deve render R$ 7 bilhões em 2023 apenas no Brasil. Sendo assim, a busca por alimentos naturais e menos processados, além de uma variedade de opções de pratos, deve aumentar nos próximos meses. 

A preocupação com a saúde e o bem-estar tem sido uma crescente nos últimos anos. Em 2021 o relatório da Euromonitor International mostrou que o interesse por alimentos saudáveis está aumentando pelo mundo todo e a tendência é de que essa busca se intensifique. Os consumidores estão cada vez mais interessados em ingredientes naturais e menos industrializados, e valorizam alimentos livres de conservantes e aditivos químicos. Essa mudança de hábitos alimentares traz uma nova perspectiva de alimentação, que busca unir o prazer de comer com a saúde e o cuidado com o corpo. 

O DeliRec traz como tendência para 2023 a procura de um cardápio equilibrado, com diversificação de alimentos como frutas e legumes. Os consumidores devem ir em busca de refeições com mais nutrientes, resultando em refeições caseiras e evitando os alimentos industrializados, com foco na saúde e bem-estar. 

O hábito de cozinhar em casa, adquirido por boa parte dos brasileiros durante a pandemia, segue crescendo. Uma pesquisa realizada pela Fispal Food Service em dezembro de 2021, em parceria com a FGV Júnior, mostrou que mais de 40% dos entrevistados têm o interesse de continuar preparando as suas próprias refeições. 

As bebidas com baixo teor alcoólico ou sem álcool também estão se tornando cada vez mais populares e devem ser tendência para 2023. Coquetéis elaborados em versões não alcoólicas de bebidas tradicionais como gim, vinho e cerveja podem ser uma resposta a esse crescente movimento de consumidores. Como resultado, bares, restaurantes e lojas especializadas devem oferecer cada vez mais opções de drinques sem álcool. No DeliRec, já há opções: Kombucha, hibisco e frutas e morango e manga

Em resumo, as tendências gastronômicas apontam para uma alimentação mais saudável, natural e equilibrada, sem abrir mão do sabor e da diversidade culinária. Com clientes mais preocupados com a sustentabilidade e em busca de uma experiência culinária confortável, o setor de gastronomia deve se inovar, mais uma vez, neste ano.

Sobre o DeliRec 

O DeliRec é uma rede social para os apaixonados por gastronomia. Gratuito, o aplicativo é perfeito para quem gosta de cozinhar, comer, compartilhar suas receitas e ainda aprender com a experiência dos cozinheiros da plataforma. Além disso, no DeliRec é possível encontrar três opções de cardápios semanais elaborados por nutricionistas, sendo a versão Prática, Econômica e Saudável, todas com opção vegetariana.

O público que utiliza a plataforma se divide em dois: os criadores de conteúdo, que armazenam as próprias receitas, com descrição passo a passo, fotos e vídeos com qualidade e podem ser remunerados por isso e o usuário que gosta de comer bem, salvar receitas, seguir seus cozinheiros preferidos e conhecer novos pratos todos os dias. Criado em 2021, o DeliRec já conta com mais de 1,6 milhão de usuários mensais que consomem diariamente receitas, mais de 8 mil criadores de conteúdo e mais de 60 mil receitas na plataforma. 

Dia Mundial Sem Tabaco: especialistas alertam sobre os riscos do tabagismo e uso de cigarros eletrônicos

Todos os anos o dia Mundial Sem Tabaco é promovido em 31 de maio, com o objetivo de alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. As campanhas e a legislação antifumo têm tido impacto positivo no Brasil, que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), reduziu o número de fumantes em 40%. Porém, o futuro ainda é um desafio e os novos modelos do uso de nicotina, como os vapes ou “pods”, preocupam os especialistas. Veja mais abaixo detalhes sobre o tabagismo e o câncer de pulmão, além de benefícios de parar de fumar.

Nesta data, o A.C.Camargo Cancer Center reforça a necessidade da conscientização sobre os danos causados por qualquer forma de tabagismo e a importância de preservar vidas. Para o Líder do Centro de Referência em Tumores de Pulmão e Tórax, Jefferson Luiz Gross, é preciso traçar um paralelo entre a história do cigarro comum e a do eletrônico.

Gross explica que é preciso traçar um paralelo entre a história do cigarro comum e a do eletrônico. “Nas primeiras décadas do século XX, os médicos recomendavam o tabaco para tratar ansiedade e depressão, por exemplo. Em curto prazo, não havia tantos efeitos. Demorou cerca de 40 anos, mais ou menos, para conhecer a dimensão dos problemas causados pelo cigarro”, explica.

Da mesma forma, o impacto real dos cigarros eletrônicos somente será visto de forma concreta a longo prazo. Porém, alguns dados já alertam sobre os danos provocados nos usuários: o vapor com nicotina do aparelho pode produzir formaldeído, substância que o torna de 5 a 15 vezes mais cancerígeno que o cigarro comum.

Para aqueles que buscam no vape uma forma de parar de fumar, Jefferson Luiz Gross reforça que há outras maneiras mais seguras de auxiliar no combate ao vício. “O adesivo de nicotina, a goma de mascar e o spray nasal, associados a medicamentos e acompanhamento médico, são formas seguras e recomendadas para ajudar no combate ao tabagismo”, defende.

Vale reforçar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina que a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil.

Epidemia do tabaco

Apesar de ser um dos mais letais, o câncer de pulmão é uma doença evitável: 90% dos casos estão associados ao tabaco.

Conforme a OMS, a epidemia da substância é uma das maiores ameaças à saúde pública que o mundo já enfrentou e é responsável pela morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano. Dessas, mais de 7 milhões resultam do uso direto do produto e cerca de 1,2 milhão é resultado de não-fumantes expostos ao fumo passivo.

“Quem não fuma, mas convive com um tabagista, tem o risco de desenvolvimento da doença elevado em 30% na comparação com uma pessoa que não seja fumante passivo”, explica Gross.

Segundo o Observatório do Câncer, um registro inédito do A.C.Camargo Cancer Center que reúne dados minuciosos dos casos de câncer tratados na instituição entre os anos 2000 e 2020, o câncer de pulmão está entre as dez neoplasias malignas mais comuns, tanto no sexo feminino quanto no masculino. Ao todo, foram 3.582 casos registrados.

Na maioria dos casos, os sintomas do câncer de pulmão aparecem apenas quando a doença já está avançada. Por isso, a minoria dos casos é diagnosticada em fase inicial. Apesar de ser uma doença agressiva, atualmente existem recursos para o tratamento.

Ainda de acordo com o Observatório do Câncer, foi identificado um aumento significativo da sobrevida global em 5 anos nos casos da doença tratados no A.C.Camargo. Conforme a instituição, nos primeiros quatro anos da pesquisa (2000-2004), a sobrevida nos homens era de 10,4%. Já nos anos finais (2015-2017), esse valor foi para 51,1%. Para as mulheres também houve acréscimo, a sobrevida inicial era de 18,8% e chegou a 59%.

Benefícios de parar de fumar

Os benefícios de parar de fumar começam de imediato. Veja a tabela abaixo em períodos sem o uso do tabaco.
 

PERÍODO SEM FUMARBENEFÍCIOS
20 minutosDiminui a frequência dos batimentos cardíacos. Temperatura dos pés e das mãos se elevam.
8 horasDiminui a quantidade de monóxido de carbono e aumenta a de oxigênio no sangue.
24 – 48 horasMelhora o olfato e o paladar.
2 semanas a 3 mesesMelhora a circulação sanguínea.
1 a 9 mesesRedução da tosse, congestão nasal, cansaço, falta de ar e risco do surgimento de infecções respiratórias.
1 anoRedução pela metade do risco de ataque cardíaco.
5 anosRedução da possibilidade de desenvolver câncer de pulmão, boca, garganta e esôfago. O risco de um derrame cerebral passa a ser próximo ao de quem nunca fumou.
10 anosO risco de sofrer um infarto passa a ser próximo ao de quem nunca fumou.
20 anosO risco de desenvolver câncer de pulmão passa a ser próximo ao de quem nunca fumou.

Fonte: A. C.Camargo Cancer Center

Enxaqueca tem cura? Neurologista fala sobre problema que atinge 15% de pessoas no mundo

A enxaqueca também conhecida como migrânea é um dos tipos mais comuns de cefaleia. Ela é a sexta maior doença incapacitante no mundo, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e atinge cerca de 15% da população mundial. No Brasil, 31 milhões de pessoas sofrem com essa condição, sendo a maioria entre os 25 e 45 anos. Segundo Mirella Fazzito, médica neurologista da Clínica Araújo & Fazzito, o problema predomina no sexo feminino, afetando cerca de três mulheres para cada homem. É uma doença crônica, ainda sem cura.

“No episódio de enxaqueca o paciente pode ter alguns sintomas gerais antes de iniciar o quadro de dor como irritação, alteração de humor, insônia, sonolência, entre outros. Posteriormente, a dor se inicia, podendo ser de forma leve e ir se intensificando ao longo das horas “, comenta a especialista.

Ainda de acordo com Mirella, existem diversos tipos de enxaqueca, com aura, sem aura, enxaqueca menstrual, enxaqueca vestibular, entre outras. “Todas são muito incômodas, caracterizadas, geralmente, por dores latejantes, de predomínio unilateral (hemicranianas). O sintoma pode durar até 72 horas, mas é possível minimizar seus efeitos e viver com mais qualidade”, explica.

Sintomas
 

As dores, tem intensidade variável, mas costumam aparecer de maneira bastante intensa. Elas se caracterizam por serem latejantes e pulsáteis, e costumam atrapalhar o dia do paciente. “A dor é a principal e mais comum manifestação no quadro enxaquecoso, e geralmente, é acompanhada de outros sintomas como náuseas e vômitos, intolerância a som (fonofobia), luzes (fotofobia) e até mesmo cheiros fortes”, comenta a neurologista.

Em cerca de 15 a 20% dos casos, as pessoas podem apresentar alterações na visão como embaçamento, manchas escuras (escotomas) ou pontos luminosos, em zigue-zague, perda visual temporal (na lateral do olho), bem como, formigamentos no corpo e, mais raramente, perda de força. Essas alterações visuais e sensitivas, são chamadas de aura, e na maioria dos casos, precede o início da dor. “Depois da dor, pode ocorrer a ‘ressaca’, quando o corpo está se recuperando da crise. Essa etapa é caracterizada por intolerância a determinados alimentos, dificuldade de concentração, fadiga, mal estar e algumas dores pelo corpo”, pontua.

Como tratar?

No caso da enxaqueca, o principal tratamento é a prevenção. Hábitos saudáveis são importantes para a saúde de uma forma geral e também ajudam nessa situação. “Atividades físicas, alimentação de qualidade e sono reparador já são armas importantes, mas o uso de medicamentos também pode ser necessário”, explica Mirella. É claro que todo medicamento deve ser indicado por um médico. Por isso, é importante procurar um especialista, que analisará cada caso e prescreverá o tratamento adequado. 

Enxaqueca e qualidade de vida 

Dependendo da crise de enxaqueca e da frequência em que ela ocorre, a qualidade de vida do paciente é bastante afetada, já que a dor é intensa e, na grande maioria dos casos, impossibilita a pessoa de realizar suas atividades.“É por isso que a prevenção é tão importante e, dentro desse acompanhamento, identificar os possíveis gatilhos para o início da crise”, finaliza a médica.

Fonte: Clínica Araújo e Fazzito

Menopausa e memória*

Alteração da memória e concentração são sintomas de transição para a menopausa

Nosso objetivo não é explicar os mecanismos pelo quais se processam esta tão importante e às vezes difícil fase na vida de uma mulher, mas temos de fazer uma introdução ao tema para ficar mais claro. Como tem a primeira com o nome de menarca, a menopausa é a última menstruação. Muitas vezes, o termo é empregado indevidamente para designar o climatério, que é a fase de transição do período reprodutivo, ou fértil, para o não reprodutivo na vida da mulher, devido à diminuição dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários, sendo um período que antecede e procede a menopausa, durando alguns anos.

Embora a sintomatologia do climatério seja individualizada, há várias alterações que podem acometer a mulher nesta fase, entre as quais podemos citar: fogachos, secura vaginal, alterações da pele, irritabilidade, fadiga, depressão, problemas cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes, osteoporose, dislipidemia (colesterol anormalmente elevado ou gorduras [lipídeos] no sangue), além de situações de estresse, como por exemplo ter de lidar com problemas de filhos, “síndrome do ninho vazio”, sensação de envelhecimento, doença dos pais, problemas conjugais e profissionais.

Durante a transição para a menopausa, um dos sintomas que mais se sobressai é a alteração da memória e concentração. Sintomas relacionados à cognição (memória, atenção, execução) estão entre as manifestações clínicas e comuns desse período, talvez até impactadas pelas alterações ditas acima. Concentração diminuída, perda de memória e dificuldade para realizar multitarefas costumam ser comuns. Estudos demonstram que mais de 60% das mulheres possuem alguma queixa relacionada à memória nesta fase de suas vidas.

A percepção do declínio da memória e aumento do esquecimento é motivo de estresse, desconforto social e baixa autoestima.

Sem criar nenhum pânico nas mulheres, mesmo porque existem medidas preventivas, mas sabendo que a demência da Doença de Alzheimer é mais comum no sexo feminino, uma boa avaliação médica é necessária nessa fase de vida, na qual se avaliam fatores protetores e de risco e procura-se tratar destes últimos.

Gerd Altmann/Pixabay

Não se sabe ao certo por que isso acontece, porém, considerando que estes sintomas coincidem com a deficiência estrogênica, atribui-se a diminuição da ação biológica do estrogênio em circuitos cerebrais específicos, que pode influenciar no risco de doenças neurológicas cognitivas que podem se manifestar na mulher idosa.

Quando a mulher chega ao consultório médico relatando as queixas acima, o médico, em primeiro lugar, tem de afastar ou tratar as três doenças mais prevalentes nessa etapa da vida, que levam a déficits de memória, aumentando as queixas relacionadas ao esquecimento, que são: insônia, ansiedade e depressão, que são mais prevalentes na mulher do que no homem.

A atuação do médico, principalmente do ginecologista e do clínico, é a conscientização de que esses sintomas são comuns e devem fazer os tratamentos adequados, além da orientação, para a paciente, das mudanças nessa fase da vida.

A terapia de reposição hormonal (TRH) não é indicada para tratamento da memória, porém, usada com critério, é a principal terapia para o alívio dos sintomas relacionados ao hipoestrogenismo, melhorando os sintomas e a qualidade de vida e, consequentemente, a memória.

Em conclusão, como em todas as fases da vida, deve-se sempre estimular atividades físicas e mentais, além de tratar das doenças, tais como hipotireoidismo, diabetes, dislipidemia, hipertensão arterial para redução do risco cardiovascular, juntamente com diminuição do peso e cessação do tabagismo.

Seguindo-se estas orientações, certamente o impacto da alteração de memória, nesta fase de vida será muito menor.

*Luiz Antonio da Silva Sá é especialista em Clínica Médica, Geriatria e Gerontologia, e docente da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (Fempar).

Infecção por HPV pode causar câncer bucal e de garganta

Sintomas desse diagnóstico se confundem com as de um resfriado comum e alergias sazonais

Talvez você já tenha ouvido falar sobre a relação entre a infecção por papilomavírus humano (HPV) e certos tipos de cânceres cervicais, mas você sabia que a infecção por HPV também está relacionada a um maior risco de câncer bucal e de garganta?

Para evitar esses tipos de câncer, os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos recomendam que todos os meninos e meninas sejam vacinados contra HPV aos 11 ou 12 anos de idade, antes da exposição ao vírus. No Brasil a vacina é indicada para meninas e mulheres de 9 a 26 anos de idade e meninos de 9 a 14 anos. A imunização deve acontecer, preferencialmente, entre 9 e 14 anos, quando é mais eficaz, segundo o Ministério da Saúde.

O que é o HPV?

O HPV é uma infecção vira que geralmente causa o crescimento de saliências ou verrugas na pele. O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum nos EUA, com mais de 42 milhões de pessoas infectadas.

A infecção por HPV acontece quando o vírus entra no corpo geralmente por meio de um corte, lesão ou pequeno ferimento na pele. O vírus é transmitido sexualmente ou através do contato com a pele. Há mais de 100 tipos de HPV. Na maioria dos casos, o sistema imunológico do corpo combate uma infecção por HPV antes do surgimento de verrugas, por isso é fácil ter HPV sem perceber.

A relação entre o HPV e o câncer

Alguns tipos de infecção por HPV podem causar câncer. Por exemplo, praticamente todos os cânceres cervicais são causados pela infecção por HPV. O HPV também pode causar cânceres na garganta e boca, porém há uma tendência de que eles sejam menos agressivos em relação aos outros cânceres não relacionados com o vírus.

Uma infecção por HPV pode infectar a boca e a garganta e causar câncer de orofaringe, que abrange a parte posterior da garganta, a base da língua e as amígdalas.

Os homens têm duas vezes mais chances de serem diagnosticados com câncer orofaríngeo do que as mulheres, principalmente devido aos hábitos que aumentam os riscos, como o uso de tabaco, o consumo excessivo de álcool e má alimentação. Os homens também estão mais propensos à exposição de substâncias tóxicas no trabalho.

Os sintomas não específicos de câncer bucal e de garganta

Um dos desafios para o diagnóstico de câncer bucal e de garganta é que muitos sintomas são comuns para outras doenças ou condições e não são específicas para o câncer. Essas condições incluem feridas que não cicatrizam, tosse, dor de garganta, dor de ouvido, dificuldade para engolir ou rouquidão. É fácil acreditar que esses sintomas acontecem devido a um resfriado comum, a alergias sazonais ou a uma comemoração exagerada.

Opções de tratamento para câncer bucal e de garganta

As opções de tratamento para câncer orofaríngeo variam e são baseadas em muitos fatores, tais como a localização e o estágio do câncer bucal e de garganta, os tipos de células envolvidas, se as células demonstram sinais de infecção por HPV, a saúde em geral, e as preferências pessoais. A equipe de tratamento discutirá os riscos e benefícios para cada opção e trabalhará com o paciente para determinar o melhor plano e objetivos para cada caso.

Os tratamentos podem incluir:

-Radioterapia
-Cirurgia para remover o câncer que não se espalhou para outras áreas
-Cirurgia para remover parte da garganta, caixa vocal ou nódulos linfáticos
-Quimioterapia
-Terapia medicamentosa
-Imunoterapia

Prevenção do câncer bucal e de garganta

Ainda que não haja uma maneira comprovada de evitar os cânceres bucal e de garganta, é possível colocar em prática estas etapas para reduzir os riscos:

  • Tomar a vacina contra o HPV.
    O CDC descobriu que mais de 90% dos cânceres causados por HPV poderiam ser evitados pela vacinação. No momento, o CDC recomenda que todas as crianças entre 11 e 12 anos recebam duas doses de vacina contra o HPV com pelo menos 6 meses de intervalo. Os adolescentes e jovens adultos com até 26 anos de idade também podem ser vacinados. Alguns adultos entre 27 e 45 anos podem decidir receber a vacina contra o HPV com base nas orientações da equipe de cuidados de saúde. Caso não seja possível receber a vacina contra o HPV, é recomendável diminuir a exposição ao risco de infecção por HPV diminuindo o número de parceiros ou parceiras sexuais e usando preservativo ou protetor bucal de látex durante as relações sexuais.
  • Não fumar ou usar tabaco.
    Caso fume ou use tabaco sem fumaça, é recomendável parar. Parar de fumar pode ser desafiador, portanto, converse com a equipe de cuidados médicos sobre as estratégias de abandono do tabagismo, como uso de medicamentos, aconselhamento e produtos de substituição de nicotina.
  • Consumir álcool moderadamente, se possível parar.
    Caso decida consumir álcool, é recomendável fazê-lo com moderação. Para adultos saudáveis, estamos falando de uma dose de bebida por dia para as mulheres e duas para os homens.
  • Consumir uma dieta rica em frutas e vegetais.
    As vitaminas e antioxidantes presentes nas frutas e vegetais podem reduzir o risco de câncer de garganta. É recomendável consumir uma variedade colorida de frutas e vegetais.
  • Usar uma máscara respiratória se estiver perto de produtos químicos perigosos.
    Reduza a exposição a produtos químicos usando uma máscara respiratória e outros equipamentos de proteção individual.

Converse com o profissional de cuidados médicos caso perceba sintomas respiratórios comuns que não desaparecem, como tosse, dor de garganta ou inchaço nas glândulas do pescoço.

Fontes:  Gregory Jones, especialista em ouvido, nariz e garganta no Sistema de Saúde da Mayo Clinic em Owatonna, Minnesota / Mayo Clinic

Cerca de 60% das brasileiras já tiveram candidíase e/ou vaginose bacteriana, aponta estudo

Estudo encomendado pela marca Gino-Canesten ao IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) revelou que ainda há desconhecimento dos sintomas de ambas as doenças por parte da população, principalmente entre as mais jovens; ginecologista e obstetra esclarece os sinais de cada infecção

59% das brasileiras relatam já ter tido vaginose bacteriana ou candidíase pelo menos uma vez na vida. O dado é da pesquisa conduzida pelo IPEC, encomendada pela marca Gino-Canesten. O estudo, que entrevistou 2 mil mulheres, apontou ainda que 13% das respondentes não sabem identificar um corrimento normal de um corrimento causado por uma infecção, dúvida mais frequente entre as mais jovens (19% das que afirmaram têm idade entre 16 e 25 anos).

Apesar de terem origem no desequilíbrio do pH e flora vaginal, a vaginose bacteriana e a candidíase possuem sinais diferentes e contam com tratamentos totalmente distintos. E um dos sinais em que precisamos estar atentos é o corrimento, como explica a médica ginecologista. “A vaginose é uma infecção vaginal causada pela proliferação de bactérias já existentes na vagina, principalmente a Gardnerella vaginalis, e é normalmente percebida a partir de mudanças no odor e na cor do corrimento vaginal. Já a candidíase é causada por um fungo chamado Candida albicans, que também já existe na vagina, e tem como principais  sintomas um corrimento esbranquiçado e grumoso e coceira vaginal”.

A médica alerta sobre a importância de termos pleno conhecimento do nosso corpo e da nossa saúde íntima, a fim de identificarmos quando algo está errado. Por isso, nos ajudou a esclarecer os principais sintomas dessas duas infecções, além de dicas de como preveni-las.

Mas afinal, o que é vaginose bacteriana? Como identificá-la?

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Como foi dito anteriormente, a vaginose bacteriana é uma infecção vaginal causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella vaginalis, que habita naturalmente a flora vaginal. Por conta de um desequilíbrio no pH dessa flora, o ambiente fica mais propício para a proliferação dessas bactérias. Seus principais sintomas são corrimento acinzentado, com um odor forte (que se assemelha a peixe podre), e incômodo na região. A vaginose também pode causar sangramentos após a relação sexual.

“É importante frisar que o mau cheiro causado pela vaginose não tem ligação com a higiene íntima. Por isso, evite lavar internamente com duchas íntimas, ou fazer uso de produtos íntimos perfumados, pois isso pode alterar ainda mais a flora vaginal, piorando a situação”, alerta a médica.

O que difere a vaginose bacteriana da candidíase?

Wikimedia Commons

Ambas são infecções vaginais, mas, enquanto a vaginose é causada por uma bactéria, a candidíase é causada por um fungo: o Candida albicans. Seus sintomas mais comuns incluem coceira vaginal incômoda, corrimento branco e espesso, ardência na região da vulva (parte externa da vagina) e inchaço dos lábios vaginais. Há ainda casos em que ocorre ardência ao urinar e dor durante relações sexuais. A médica também reforça que pessoas com candidíase não costumam relatar mau cheiro na vagina.

E o que fazer para preveni-las?

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Para prevenir ambas as infecções, é importante adotar alguns hábitos de autocuidado que ajudam a manter o equilíbrio da microbiota vaginal. Pequenas mudanças de comportamento, como diminuir o consumo de açúcar, praticar atividades físicas e ter uma boa qualidade de sono, além de evitar situações de estresse (principalmente durante a TPM), já contribuem muito para uma boa saúde íntima.

“Evitar o uso de produtos perfumados e de absorventes diários/internos na região íntima, além de dormir sem calcinha, mantendo a vagina arejada e confortável também são recomendações que podem fazer a diferença” recomenda Ornella.

Um portfólio completo para os cuidados com a saúde íntima

Identificou algum dos sintomas mencionados acima? Para se certificar do diagnóstico, é importante checar com um médico ginecologista de confiança. Se estiver com candidíase, a Gino-Canesten oferece diferentes formatos de soluções para tratar a infecção. Disponível em três diferentes níveis de dosagem, é possível escolher entre um tratamento de 1, 3 ou 6 dias, de acordo com a preferência da pessoa e do seu médico. Todos os produtos de Gino-Canesten tratam a candidíase com eficácia e segurança.

Para casos de vaginose bacteriana, a marca lançou no último ano o Gino-Canesten Balance, produto para saúde em gel que auxilia nos sintomas da vaginose, como o cheiro desconfortável, já nos primeiros dias de uso. O tratamento é composto por aplicadores convenientes e higiênicos já preenchidos com a dose certa para ser utilizado uma vez por dia, preferencialmente à noite.

Fonte: Gino-Canesten

Dia Nacional do Café: confira benefícios, malefícios e quantidade ideal de consumo

Bebida é um grande aliado na luta contra a diabetes tipo 2, Parkinson e Alzheimer

Dia Nacional do Café, no Brasil, é comemorado todos os anos em 24 de maio, data importante para lembrar que o consumo do tradicional cafezinho e dos suplementos de cafeína deve ser visto com algumas ressalvas. Os efeitos da bebida para a saúde podem ser muito positivos, mas é necessário limite, pois seu uso excessivo gera efeitos colaterais prejudiciais.

“Além de ser saboroso e rico em antioxidantes, vitaminas e minerais, o café melhora a concentração, a atenção, memória, aprendizado e o humor, devido ao efeito estimulante”, ressalta a nutricionista Karen Dantas.

Ela informa mais razões para ter na sua mesa essa bebida popular. “Estudos apontam que o café é um grande aliado na luta contra algumas enfermidades, como a diabetes tipo 2, Parkinson, Alzheimer e na redução de doenças crônicas. Algumas das propriedades do café incluem, além da presença de cafeína, antioxidantes, como o ácido clorogênico e nutrientes como magnésio e vitamina B3.”, salientou.

A nutricionista destaca também que a bebida aumenta a energia, auxiliando, inclusive, na prática de esportes. “Melhora o desempenho físico e a disposição, além de poder ser apreciado em diversas ocasiões, como reuniões com amigos ou no trabalho, trazendo prazer e satisfação”, enfatiza a especialista, que também é professora do curso de Nutrição da UniFTC Juazeiro.

Quantidade segura da cafeína

Karen completa dizendo que não existe problema tomar café todos os dias, mas é necessário, em alguns casos, limitar o consumo. “O excesso, como para todos os alimentos, é prejudicial. Mulheres grávidas ou que amamentam, crianças e pessoas sensíveis à cafeína devem beber em equilíbrio. O café não é a única fonte de cafeína. Outras bebidas e alimentos também podem contribuir para o consumo diário”.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) preconiza que os suplementos de cafeína devem ser utilizados com cautela e sempre com acompanhamento de um profissional de saúde, pois o uso excessivo pode causar efeitos adversos à saúde.

De acordo com a Anvisa,o limite de uso seguro recomendado de cafeína varia de pessoa para pessoa, mas a maioria dos adultos pode consumir até 400 miligramas por dia, o que equivale a cerca de 4 xícaras de café, a depender do modo de preparo. As crianças (a partir de 2 anos) e adolescentes, 100 mg de cafeína (1 xícara), gestantes e lactantes, 200 mg ( 2 xícaras) e sensíveis ao composto químico, de 100 a 200 mg.

Por outro lado, abusar do café pode causar problemas para a saúde. “A ingestão superior geralmente causa efeitos colaterais como ansiedade, irritabilidade, insônia, e aumento da frequência cardíaca. Para saber se o café está fazendo mal, observe se a bebida está causando dores de cabeça, desconforto gastrointestinal e aumento da pressão arterial”, explicou a professora da faculdade em Juazeiro, Karen Dantas.

Curiosidades

O café é a segunda bebida mais consumida no mundo, depois da água. O Brasil é o maior produtor mundial, além disso, o produto é uma importante fonte de emprego e renda em muitos países, e existe uma ampla variedade de métodos de preparo e tipos de grãos de café.

Fonte: UniFTC Juazeiro

Doenças de outono: a precaução está nas mãos

Médico do Hospital Paulista reforça os cuidados para evitar infecções/inflamações que afetam ouvido, nariz e garganta; lavar as mãos é a dica nº 1

Rinite, sinusite e rinossinusite. Três doenças muito comuns nesta época do ano – e que podem ser facilmente evitadas, se tivermos atenção, sobretudo, com as mãos. Sim, pode até parecer curioso, mas está literalmente “em nossas mãos” a maneira mais simples de se precaver contra essas infecções/inflamações, tão comuns no outono e no inverno.

Afinal, é justamente por meio das mãos que, geralmente, são transportadas as bactérias, os vírus e demais elementos patogênicos contaminantes do nosso corpo. E isso não é diferente com as chamadas “ites” – que tanto irritam as vias nasais, garganta e canais auditivos.

Portanto, as mãos devem sempre ter primazia no que se refere aos cuidados a quem busca se precaver desta famosa tríade de doenças, antes mesmo da poeira, da poluição e das aglomerações, que geralmente são o que as pessoas mais se atentam.

Não é à toa que, anualmente, milhares de profissionais da área de otorrinolaringologia se mobilizam em torno do Dia Mundial da Higiene das Mãos, celebrado em 5 de maio.

“Para nós, que somos especialistas nos estudos de nariz, ouvido e garganta, não resta dúvida de que as mãos são as principais ocasionadoras da disseminação de rinite, sinusite e rinossinusite, assim como de dezenas de outras doenças. A prevenção, em todos esses casos, depende essencialmente da higienização das mãos. Daí a importância da data, e a nossa participação sempre constante e efetiva”, explica Arnaldo Tamiso, otorrinolaringologista do Hospital Paulista – uma das maiores referências neste segmento.

O especialista menciona um estudo publicado American Journal of Infection Control, dos EUA, que avaliou em quais partes do rosto colocamos as mãos com maior frequência. A boca, segundo essa pesquisa, é tocada quatro vezes por hora. Em média, cada contato dura três segundos. Já o nariz e os olhos são tocados três vezes por hora — e cada contato, em média, dura um segundo.

“Em números gerais, esse estudo revela que passamos as mãos nas mucosas — boca, nariz e olhos — em 44% das vezes que as levamos ao rosto. Desse total, 36% são direcionadas para a boca, 31% para o nariz e 27% para os olhos. Também há situações em que passamos as mãos em duas ou três regiões ao mesmo tempo: 6%. Portanto, é algo muito mais recorrente do que costumamos imaginar e merece toda atenção, em termos de potencial de contaminação”, reitera.

É óbvio que as demais recomendações também devem se fazer presentes, como o uso de soro fisiológico nasal para limpar diariamente o nariz, beber muita água e evitar lugares fechados ou com muitas pessoas. Mas a dica número 1, sem dúvida, é a higienização das mãos, antes de mais nada.

As três “ites”, e o que as diferem

Embora, no geral, apresentem características bastante semelhantes, as chamadas “ites” têm algumas manifestações peculiares, o que as diferem quanto ao diagnóstico.

A rinite, por exemplo, é um tipo de inflamação e/ou hipereação da mucosa de revestimento nasal, que pode se manifestar de forma alérgica (mais comum) ou também de forma infecciosa. No caso dessa última (provocada por vírus e bactérias), é fundamental sempre lavar bem as mãos, principalmente quando estiver em lugares muito fechados e cheios de pessoas. O uso do álcool em gel também pode ajudar na prevenção.

Já no caso da rinite alérgica, em específico, Tamiso destaca que ela é bastante sintomática. “O que mais observamos no paciente alérgico é a marca alérgica no nariz, como uma linha, que marca a pele acima da ponta nasal de tanto o paciente esfregá-la com a mão”.

Com relação à sinusite, ele explica que a doença pode ser aguda ou crônica e muitas vezes está associada à chamada de polipose nasossinusal. Trata-se de uma predisposição da mucosa nasal e dos seios da face em formar pólipos, que obstruem os orifícios e favorecem o acúmulo de secreções e infecções bacterianas.

A rinossinusite, por sua vez, é o termo que os médicos usam para diferenciar uma rinite normal de outra que acaba se estendendo pelos seios da face, por meio de um processo inflamatório e/ou infeccioso. “Esse tipo de quadro representa uma reação a algum tipo de agente físico, químico ou biológico, além de ser possivelmente causado também por mecanismos alérgicos. Da mesma forma, a higienização das mãos é a recomendação número um para evitá-la”, enfatiza o otorrino.

Crianças

Com relação aos nossos pequenos, em especial, o profissional destaca que a atenção dos pais deve se concentrar na doença popularmente chamada de “mão, pé, boca”, causada por um vírus. Embora possa acometer também os adultos, ela é mais comum na infância, antes dos cinco anos de idade. O nome da doença, segundo ele, se deve ao fato de que as lesões aparecem mais comumente em mãos, pés e boca. “Aftas, dificuldade para se alimentar, diarreia e febre estão entre os sintomas mais comuns”, finaliza o médico.

Fonte: Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

5 passos para manter a saúde em dia com boa alimentação

Nutricionista do Oba Hortifruti, Renata Guirau, ensina regras básicas e cardápios que ajudam a fortalecer a imunidade

Os alimentos podem fornecer nutrientes essenciais para nosso corpo funcionar bem, evitando problemas de saúde. “Manter um hábito alimentar saudável ao longo da vida garante os componentes protetores de nosso organismo. As vitaminas, minerais, fibras, proteínas, gorduras boas, carboidratos e água são essenciais para a manutenção da saúde, e a alimentação pode garantir isso, desde que bem planejada”, afirma a nutricionista do Oba Hortifruti, Renata Guirau, que ensina cinco passos para ter a saúde em dia.

Incluir os cuidados com a alimentação na agenda é o primeiro passo para ter uma vida saudável. Entender que o que comemos é um compromisso com a saúde é fundamental.

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Definir quando e onde fazer as compras. Procurar sempre estabelecimentos que ofereçam grande variedade, principalmente de vegetais, para evitar adquirir itens iguais de uma compra para outra.

Planejar a lista de compras, que deve conter alimentos suficientes por um determinado período, até que você possa fazer compras novamente. É necessário levar em consideração o número de pessoas da casa e quais refeições são feitas com os produtos, como o lanche da escola dos filhos, marmita de almoço no trabalho, jantar em família, lanche para a academia, entre outras situações.

Decidir os alimentos que serão consumidos. É muito importante que a base da alimentação seja composta por vegetais. O ideal é que cada pessoa coma pelo menos duas frutas e duas porções de legumes e verduras todos os dias, por isso, é importante planejar quais serão as preparações e as refeições em que esses itens serão usados para definir a lista de compras, que também deve ter carnes, ovos, cereais, temperos naturais, laticínios e ingredientes que serão usados em pratos que fazem parte da rotina alimentar. Sempre evitar processados.

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Conservar adequadamente cada alimento (na geladeira, no armário) e ficar atento ao prazo de validade de cada item, inclusive para evitar desperdício.

“Essas dicas ajudam a ter sempre acesso a itens de alto teor nutricional, evitando o consumo de alimentos de qualidade nutritiva inferior, o que acaba ocorrendo com mais frequência quando precisamos comer fora de casa ou pedir delivery, por exemplo”, diz a especialista.

Renata lista fontes de nutrientes essenciais para fortalecer e ajudar o bom funcionamento do sistema imunológico que devem ser incluídas na lista de compras e no consumo frequente:


=Fontes de vitamina C, como as frutas cítricas e folhas cruas.
=Fontes de zinco, como as carnes e os feijões.
=Fontes de selênio, como os feijões e as castanhas
=Proteínas presentes em carnes, ovos, feijões e laticínios, gorduras boas, como o ômega-3 do peixe
=Carboidratos, como os cereais e tubérculos.

O ideal é compor um cardápio que contemple todos os grupos de alimentos, com o mínimo possível de processados.

Veja exemplos de cardápios para a semana

Segunda-feira:
Café da manhã: ovo mexido + pão de liquidificador + café / leite
Lanche: Morangos
Almoço: salada de alface com beterraba + arroz integral + lentilha + brócolis no vapor + carne moída
Lanche: uva roxa sem semente com iogurte
Jantar: mix de folhas com tomate-cereja + omelete com brócolis + arroz integral com cenoura ralada

Terça-feira:
Café da manhã: shake de morango + ovo mexido
Lanche: coco verde (polpa)
Almoço: alface e rúcula com tomate-cereja + frango assado com batata + arroz integral com ervilhas
Lanche: pera + castanhas-do-pará picadinhas
Jantar: lanche com rúcula, beterraba ralada e queijo com pão integral ou tortilha

Quarta-feira:
Café da manhã: Pão integral com queijo + café / leite
Lanche: laranja Bahia com bagaço
Almoço: salada de alface com cenoura + arroz com lentilha + carne de panela
Lanche: queijo coalho grelhado picadinho
Jantar: mix de folhas + vagem e cenoura cozidos + filé de frango grelhado em tirinhas + batata assada

Quinta-feira:
Café da manhã: crepioca + café / leite
Lanche: uva roxa sem semente
Almoço: salada de batata bolinha temperada, couve refogada e bife acebolado picadinho
Lanche: biscoito de arroz com patê de frango
Jantar: salada de folhas + omelete de batata + arroz com cenoura ralada e ervilhas

Sexta-feira:
Café da manhã: panqueca doce + café / leite
Lanche: pera
Almoço: rúcula com manga + macarrão integral com brócolis + cubinhos de frango grelhados
Lanche: abacaxi com canela
Jantar: salada de alface, beterraba e tomate + bolinho de batata com frango desfiado + arroz + feijão

“Vale lembrar que a alimentação é um dos elementos que pode atuar na prevenção das doenças e que um estilo de vida saudável, incluindo atividade física, sono de qualidade e gestão do estresse também é fundamental”, ressalta a nutricionista.

A seguir, Renata ensina cinco receitas com alimentos que ajudam a compor um cardápio saudável e nutritivo.

Pão de liquidificador

Ingredientes:
3 ovos
1 copo de 200ml de iogurte natural
1 e 1/2 xícara de chá de farelo de aveia
1 colher de sopa de semente de chia
1 colher de sopa de fermento em pó
1 colher de sopa de aveia em flocos
Sal a gosto

Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador, exceto a aveia em flocos. Quando a massa estiver homogênea, acrescente o fermento e misture delicadamente. Coloque a massa em uma forma de bolo inglês untada, polvilhe a aveia em flocos e asse em forno preaquecido por 30 minutos.

Shake de morango

Ingredientes:
1/2 xícara de chá de morangos picados
400ml de leite de coco
4 colheres de sopa de aveia
2 colheres de sopa de mel

Modo de preparo:
Bata tudo no liquidificador. Se preferir, pode usar morangos congelados para ficar mais cremoso.

Arroz com lentilha

Ingredientes:
1 xícara de chá de arroz integral
1 xícara de chá de lentilha
1/2 cebola picada
2 dentes de alho
2 colheres de sopa de azeite
1/2 colher de chá de sal

Modo de preparo:
Aqueça o azeite e refogue o alho e a cebola. Acrescente o arroz e a lentilha e refogue bem. Acrescente o sal e misture bem. Acrescente 4 xícaras de chá de água e deixe cozinhando em fogo baixo até a água secar e os grãos ficarem bem cozidos.

Patê de frango

Ingredientes:
1 xícara de chá de frango desfiado
1 xícara de chá de creme de ricota
2 colheres de sopa de cheiro verde picadinho
2 colheres de sopa de azeite
1/2 cebola picada
2 dentes de alho amassados
Sal e pimenta a gosto
1 colher de chá de açafrão ralado

Modo de preparo:
Aqueça o azeite e refogue o alho e a cebola. Acrescente o frango desfiado, o cheiro verde, o sal, o açafrão e a pimenta. Misture bem. Finalize com o creme de ricota e leve à geladeira.

Panqueca doce

Ingredientes
1 ovo
2 colheres de sopa de aveia
1 banana amassada
1 pitada de canela ou cacau em pó

Modo de preparo:
Misture tudo e leve à frigideira untada com manteiga. Doure bem dos dois lados e sirva em seguida.

Fotos meramente ilustrativas

Fonte: Oba Hortifruti

Aumento nos casos de dengue: especialista aponta principais sintomas e riscos

Com um aumento de 30% em relação ao ano passado, país já registrou 899,5 mil casos prováveis da doença viral

Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença viral que pode causar sintomas graves e, até mesmo, levar à morte. De acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde, 899,5 mil novos casos prováveis de dengue foram registrados no país até o fim de abril, um aumento de 30% na comparação com o mesmo período de 2022 (690,8 mil), atingindo 75% dos municípios brasileiros.

Diante dos números alarmantes, o Ministério da Saúde lançou no último 4 de maio a campanha de combate à dengue, ao zika vírus e à chikungunya, com foco em alertar a população e reforçar os cuidados preventivos contra a proliferação do mosquito.

O enfermeiro infectologista Milton Alves Monteiro Junior, coordenador do serviço de controle de infecção hospitalar do HSANP, explica que os sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça, dor nos olhos, dores musculares e nas articulações, náuseas e vômitos. “Em casos mais graves, pode levar a complicações como a dengue hemorrágica, que pode ser fatal. Por isso, é importante que o paciente procure por atendimento médico assim que surgirem os primeiros sintomas da doença, pois, o diagnóstico tardio pode causar complicações”, comenta.

Ele acrescenta que o tratamento da dengue é baseado principalmente no alívio dos sintomas e no controle das complicações que podem surgir durante a doença. “Não existe um tratamento específico para a dengue. Em casos mais leves, é tratada com repouso, hidratação e uso de medicamentos que aliviam a dor. Nos casos mais graves, é necessária a internação para monitoramento dos sinais do paciente e controle da evolução da doença”.

E ele completa: “Evite a automedicação, pois, embora possa amenizar os sintomas, não trata a doença em si e pode agravar o quadro do paciente. Por isso, é fundamental o acompanhamento médico para um tratamento adequado”.

Cuidado com a água parada

Tão ou mais importante que a atenção aos sintomas, é a atenção à proliferação do mosquito. Para isso, é de extrema importância que a população adote medidas simples, como não deixar água acumulada em recipientes, pneus, garrafas e vasos de plantas, que podem servir de criadouros. Recomenda-se o uso de repelentes e telas nas janelas para evitar a picada do mosquito.

Fonte: Hospital HSANP