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A empregabilidade após os 50*

De acordo com o estudo Mercado de Trabalho 50+, elaborado pelo Instituto de Longevidade MAG e publicado em matéria divulgada pelo site da CNN no final do ano passado, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2022 demonstram que, enquanto o índice total de desemprego no Brasil era de 9,3%, entre as pessoas com mais de 50 anos esse índice era de 5,2%.

Essa tendência do índice de desemprego da faixa dos 50+ ser menor que a da população geral também pode ser observada em outros países. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a taxa de emprego para pessoas com mais de 55 anos caiu em quase todos os países membros entre 2007 e 2017.

Mesmo se considerarmos a aposentadoria como uma fator que afasta as pessoas do mercado de trabalho, uma vez que pessoas mais velhas podem optar por se aposentar em vez de continuar trabalhando, fica a pergunta: – Por qual razão é tão mais difícil encontrar trabalho quando se envelhece?

Dentre os vários fatores que podem influenciar a dificuldade de recolocação de pessoas com mais de 50 anos, algumas das principais causas endógenas e incluem:

Foto: CPA/Canada

1.A falta de atualização profissional: muitas vezes, os trabalhadores mais velhos podem não ter habilidades atualizadas ou treinamento necessário para as posições atuais no mercado de trabalho, o que pode tornar mais difícil para eles encontrar emprego;

Foto: August De Richelieu/Pexels

2.A expectativa de continuar fazendo o que sempre fez e da mesma maneira: buscar uma atividade após os 50 requer adaptar-se às ofertas disponíveis no mercado, tanto do ponto de vista da posição a ser ocupada quanto da forma como o vínculo de trabalho será estabelecido. Ter sido empregado no regime CLT no passado pode não ser mais uma opção, enquanto a constituição de uma empresa ou os serviços autônomos podem ser soluções que viabilizem o vínculo com quem tem trabalho a ofertar;

3.A saúde: pode ser um fator importante no emprego, especialmente para trabalhos mais exigentes fisicamente. À medida que as pessoas envelhecem, podem ter mais problemas de saúde que dificultam a realização de certas tarefas, tornando mais difícil encontrar emprego.

A solução para os pontos acima começa pela disposição em perceber que o mundo e a vida mudaram, sem que isso seja um problema. Ao contrário, as mudanças devem ser encaradas como desafios importantes e um estímulo para a atualização e adaptação na forma como cada um se apresenta ao mundo.

Fatores externos também influenciam a dificuldade na obtenção de um trabalho, como:

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1. A discriminação etária é um fator que afeta o mundo. Muitos empregadores podem ter preconceito contra trabalhadores mais velhos e preferem contratar pessoas mais jovens, levando trabalhadores mais velhos a se ausentarem do mercado. Isso pode ser resultado de estereótipos que associam idade a problemas de saúde, falta de energia e resistência física. Mas será que trabalhadores mais velhos muitas vezes têm mais experiência e habilidades, o que pode torná-los mais produtivos do que os trabalhadores mais jovens?

2.Também existe a preocupação de que os trabalhadores mais velhos não estejam dispostos a se adaptar a novas formas de trabalhar, como atuar remotamente ou se adaptarem às novas tecnologias. No entanto, a pandemia da Covid-19 mostrou que muitos trabalhadores mais velhos foram capazes de trabalhar de forma eficaz em casa, e alguns até passaram a preferir essa opção. Além disso, a flexibilidade e adaptabilidade são habilidades que muitos trabalhadores mais velhos desenvolveram ao longo de suas carreiras, e eles podem estar dispostos a aprender novas habilidades se tiverem a oportunidade.

3.Por fim, existe a preocupação de que os trabalhadores mais velhos tenham salários mais altos do que os mais jovens, o que pode torná-los menos atraentes para os empregadores. Mas será que a produtividade e a experiência dos trabalhadores mais velhos não compensam eventuais custos adicionais?

Ainda há muito a ser feito para tornar a empregabilidade de pessoas com mais de 50 anos algo natural no dia a dia das pessoas e do mercado. Isso inclui a necessidade de mudar a cultura empresarial para valorizar a experiência e as habilidades dos trabalhadores mais velhos e proporcionar oportunidades de formação e desenvolvimento de habilidades para mantê-los competitivos no mercado de trabalho.

Edson Moraes é sócio do Espaço Meio, Executive Coach desde 2014 e Consultor (Gestão & Governança) desde 2003. Foi Executivo do Bank of America, seguiu carreira na Área de Tecnologia da Informação, foi Head do Escritório de Projetos e CIO por 4 anos. Master em Project Management pela George Washington University.  Participou de programas de educação executiva na área de TI ( Stanford University, Business School São Paulo e  Fundação Getúlio Vargas). Formado em Comunicação Social – Jornalismo pela PUC/SP. Conselheiro de Administração formado pelo IBGC, Coach pelo Instituto EcoSocial e certificado pelo ICF.  Articulista e palestrante nas áreas de Governança, Tecnologia da Informação e Gestão de Projetos.

DIA DO TRABALHO

Capitão da Indústria

Eu às vezes fico a pensar
Em outra vida ou lugar
Estou cansado demais
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido nas coisas que eu criei
E eu não sei
Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas

Ah, eu acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
Eu não vejo além da fumaça que passa e polui o ar
Eu nada sei
Eu não vejo além disso tudo
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas

Eu acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido nas coisas que eu criei
E eu não sei
Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Ah, acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar

Compositores: Marcos Valle / Paulo Sergio Kostenbader Valle

Mulheres 50+ encontram oportunidades de emprego no mercado de marketing digital

Para a especialista em mídias sociais Rejane Toigo, mulheres nessa faixa etária são muito necessárias à profissão pois enriquecem o setor com sua bagagem de vida e conhecimento prévio sobre a sua área de atuação profissional

Mulheres costumam ter menos oportunidades de emprego que os homens, isso é público e notório. Como também o é o fato de que as chances no mercado de trabalho diminuem para pessoas com mais idade. Quem une essas duas características, ou seja, é mulher e tem 50 anos ou mais, por exemplo, não raramente vê as suas opções caírem drasticamente. Não obstante, o segmento do marketing digital vem se abrindo cada vez mais para que muitas mulheres nessa faixa etária possam alcançar uma recolocação profissional.

Para a produtora de conteúdo, especialista em mídias sociais e fundadora da Like Marketing, Rejane Toigo, mulheres com 50 anos ou mais são muito necessárias à profissão do criador de conteúdo para marketing digital. “Isto porque enriquecem o setor com bagagem de vida e conhecimento prévio sobre a área de atuação profissional”, diz. Nesse sentido, segundo Rejane, as mulheres nessa faixa etária podem aproveitar o tempo de vivência atuando em alguma área específica para produzir conteúdo sobre este segmento. “Por exemplo, um arquiteta que queira ou precise mudar de área pode se especializar em produção de conteúdo para arquitetura”, diz

“A experiência é sempre muito bem-vinda”, afirma a especialista em mídias sociais, ressaltando que a chave para o sucesso na profissão não é tanto saber como utilizar as inúmeras ferramentas digitais disponíveis, mas o conhecimento específico sobre algum assunto. “E isso essas mulheres costumam ter bastante, o que não raramente as leva a posições de liderança”, diz. Conforme a fundadora da Like Marketing. Em razão de profundo conhecimento sobre uma área profissional, normalmente na qual atuava previamente, mulheres com 50 anos ou mais são ótimas para exercer o papel de estrategista de conteúdo, gerenciando pessoas mais jovens, que por suas vezes apresentam um domínio maior das ferramentas.

Contribui ainda para que mulheres com 50 anos ou mais possam se adaptar bem à área de marketing digital, conforme Rejane, o fato de elas terem mais experiência, não apenas profissional, mas de vida como um todo. “Essa bagagem, geralmente, traz uma compreensão mais aguda do ser humano, o que é essencial para atuar na área, pois fazer marketing é entender o ser humano”, afirma.

Uma série de relatos de pessoas que fizeram os cursos digitais promovidos por Rejane Toigo no segmento de produção de conteúdo para marketing digital comprovam como a área costuma acolher bem mulheres com 50 anos ou mais e que decidiram dar uma guinada em suas carreiras. Deia Dariva, de 50 anos, por exemplo, decidiu em 2019 estudar marketing digital, pois enxergou na área uma oportunidade para mudar o rumo de sua vida profissional. Durante muitos anos havia se dedicado às atividades do lar, cuidando de seus filhos. A partir do momento que cresceram, Deia tornou-se consultora de beleza e posteriormente diretora em uma multinacional de cosméticos. “Gostava de ser empreendedora, aprendi bastante profissionalmente, mas senti a necessidade de novos desafios” diz.

Depois de muito estudar, Deia fez uma parceria com uma amiga dentista para desenvolver os conteúdos de suas redes sociais. “No começo atuava quase de maneira gratuita, com o objetivo maior de aprender e aprimorar minhas habilidades enquanto praticava”, conta. Experiência muito bem recompensada. Deia especializou-se em traçar a estratégia de conteúdo para mídias sociais de médicos. “Eu simplesmente me apaixonei em produzir conteúdo relacionado à área de medicina”, relata Deia, ressaltando que hoje alcançou o reconhecimento profissional.

Silene Morikawa, por sua vez, já atuava com marketing quando precisou se reinventar. “Em 2017, aos 48 anos, foi demitida da empresa onde trabalhava como coordenadora de marketing”, conta. Silene relembra que ao voltar para casa naquele mesmo dia, em meio a emoções e pensamentos, experimentou uma sensação de alívio que há tempos não sentia. “Finalmente, abria-se a possibilidade de trabalhar em regime home office, com horários mais flexíveis para me dedicar mais ao meu filho e a mim mesma”, diz.

O caminho escolhido para concretizar essa vontade foi trabalhar com marketing digital, pois já contava com a formação e a experiência necessárias. “Foi muito difícil no começo. Nessa época eu tive que lutar contra a minha frustração, baixa autoestima e problemas financeiros”, conta Andreia. Mas, após oito meses de iniciar sua transição de carreira, conseguiu sua primeira oportunidade. “Foi como se tivesse ganhado na loteria. Esse cliente me deu forças para seguir em frente. Desde então nunca faltou trabalho e muitas chances apareceram. Hoje, além de atuar como social media prestando serviço a diversas empresas, sou professora universitária e consultora”, relata.

Designer gráfico de formação e encadernadora de ofício, Monica Campos, de 52 anos, dava aulas de encadernação presenciais até o início da pandemia. Por causa do isolamento social começou a realizar seus cursos de maneira online. A fim de melhorar sua presença digital, para conseguir vender mais cursos, Monica passou a estudar marketing digital. “Foi então que sem perceber comecei a minha transição de carreira”, diz. Hoje, Monica é social media designer.

Segundo Monica, empreender digitalmente trouxe muitos ganhos à sua vida, tais como liberdade geográfica e liberdade de tempo, para cuidar mais de sua saúde e de seus relacionamentos. “Atuar como social media permitiu que eu conseguisse voltar à minha cidade natal para ficar perto da minha família”, relata Monica, que tem a certeza que a profissão nova proporcionará muito mais benefícios, além da tão sonhada estabilidade financeira.

Etarismo: mais de 60% dos profissionais em meia idade estão desempregados

Pesquisa de Profissionais Brasileiros mostra também quais são os setores que oferecem mais oportunidades para mulheres e homens nessa idade

Com o aumento da expectativa de vida, novas perspectivas são oferecidas para a inclusão de colaboradores mais experientes e maduros que sofrem o etarismo no mercado de trabalho. De acordo com a Pesquisa de Profissionais Brasileiros, realizada pela Catho, marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos, com profissionais de todo o país, 67,2% das mulheres acima dos 37 anos e 62,1% dos homens acima dos 40 estão desempregados atualmente.

Diante desse cenário, é importante direcionar as atenções para o etarismo no mercado de trabalho, nome destinado a discriminação por idade dentro das empresas. Entre os setores que mais contratam profissionais nesta faixa etária é possível perceber que as mulheres recebem mais oportunidades nas áreas  de Administração (31,5%),  Enfermagem (16,3%) e Ciências Contábeis (8,7%). Já os homens têm mais chances em vagas de Administração (30,5%), Ciências Contábeis (10,4%) e Engenharia Mecânica (7,9%), de acordo com os dados da pesquisa realizada pela Catho. 

“Este cenário tinha tudo para ser diferente. Afinal, profissionais mais velhos tendem a apresentar mais estabilidade e lealdade na relação com o empregador, além de colaborar e agregar o ambiente de trabalho por meio de suas experiências anteriores. Olhando para a nossa pesquisa, é possível perceber que setores de tecnologia, por exemplo, têm um número menor de profissionais mais velhos em seu quadro. É importante que existam cada vez mais programas afirmativos destinados a essa mudança para que as empresas se tornem mais diversas, o que, comprovadamente, traz ganhos como melhorias na resolução de problemas e na produtividade.”, comenta Carolina Tzanno – Gerente Sênior de Recursos Humanos da Catho.  

Uma das alternativas para as empresas avançarem nessa pauta está na inserção de vagas afirmativas, ou seja, destinação de oportunidades indicadas exclusivamente para grupos minorizados, sem distinção de gênero, idade e etnia, prezando sempre pela diversidade.  

Conheça 10 formas de cuidar da própria energia e também a dos ambientes

Terapeuta que cuida “de pessoas e seus lares” ensina formas práticas de trazer bem-estar e tranquilidade ao dia a dia

Cuidar da espiritualidade está muito além de olharmos para dentro de nós. Os ambientes onde passamos o dia, seja nossa casa ou trabalho, carregam em si energias que interferem diretamente nas pessoas que ali transitam, vivem ou trabalham. Isso porque quando algo de ruim acontece em determinado lugar, parte da energia desprendida durante esse ato ali permanece, e isso contamina o ambiente ao ponto de prejudicar outros que possam ali residir ou trabalhar futuramente.

A terapeuta e consultora de feng shui Silvana Bighetti Bozza autora do livro “Mistérios, Magias e Consciência Cósmica”, listou algumas dicas de como podemos cuidar da energia dos lugares a fim de garantir uma maior harmonia entre as pessoas em quaisquer ambientes que elas estejam.

Para os cuidados com a própria energia:

Banho de ervas:
Eles são utilizados com diferentes propósitos:
• Para limpeza energética, usamos plantas tais como Espada-de-São-Jorge, Arruda ou Comigo-Ninguém-Pode.
• Para proteção pessoal: hortelã, alecrim ou manjericão.
• Para relaxamento: lavanda, camomila ou alfazema.
Basta fazer uma infusão com as ervas e jogar do pescoço para baixo. As plantinhas que sobrarem devem ser “devolvidas” para a natureza (jogar em uma raiz de árvore ou vaso de plantas para voltarem ao ciclo natural).

Exposição ao sol todos os dias:
Além dos benefícios que a vitamina D nos traz, como a produção de endorfina e no aumento de imunidade, a exposição ao sol traz vitalidade, melhora a qualidade do nosso sono e do humor.

Praticar meditação ou algum tipo de relaxamento:
Um exemplo prático são as massagens corporais, sempre bem vindas, por trazem benefícios não somente ao nosso físico mas ao nosso estado emocional, liberando substâncias que trazem prazer e sensação de bem-estar.

Ser generoso:
Por incrível que pareça, esse tipo de comportamento nos traz um benefício emocional enorme. Não existe nada mais prazeroso do que do que dar, doar, fazer algo por alguém, nos faz sentir importantes, necessários e valorizados. Os hormônios liberados após um simples gesto ajudam a trazer a compreensão e que fazer o bem é sempre o melhor caminho.

Sorria:
Essa dispensa explicações, certo? A vida fica mais leve com apenas um pequeno sorriso e, para o plano espiritual e fisiológico, o ato de sorrir ajuda a rejuvenescer, diminui nossas tensões e traz fim a emoções negativas que carregamos sem nem perceber.

Para cuidarmos da energia de nossa casa/trabalho:

Uma boa limpeza energética:
A reunião de várias pessoas num mesmo ambiente pode gerar discussões, rancores, invejas e disputas. Essas emoções densas acabam ficando impregnadas no ambiente e precisam ser eliminadas. Você já foi a alguns locais que se sentiu mal só de entrar? É um sinal de que o local está carregado negativamente. Para saber exatamente do quê, você precisaria de ajuda de um profissional, já que existem inúmeros tipos de limpeza, de uma mais simples até as mais profundas e completas.

Arejar e facilitar a troca de ar:
A qualidade do ar que respiramos está diretamente relacionada com o nosso desempenho. Em um ambiente com ar mais purificado as pessoas se sentirão mais dispostas e ativas. Plantas em espaços internos são excelentes para esse fim.

Ambientes claros:
Lugares que recebem a luz solar são muito mais agradáveis e saudáveis em todos os sentidos. O sol tem ação bactericida , além de afastar seres que tem baixa vibração.

Manter ambientes a circulação dos ambientes:
A energia tem que caminhar sem obstáculos nos ambientes. Muita mobília, bagunça ou coisas fora do lugar impedem o fluxo energético e deixam o cômodo com a circulação obstruída.

Doar objetos e roupas que ainda têm utilidade é uma opção que gera bem-estar – Foto: Depositphotos

Não ser acumulador:
Tudo que está em excesso ou que você não utiliza cria o que chamamos de ‘energias estagnadas’. Elas acabam funcionando como verdadeiras âncoras nas nossas vidas e prendem energias ruins e outras sensações de paralisação que impedem o progresso e fluxo natural da energia nos ambientes.

Claro que, para um resultado mais completo, é sempre importante a consulta de um especialista em radiestesia do ambiente. Afinal, ele é especialista em corrigir a energia que se concentra na pessoa e no ambiente em que ela vive, trazendo o equilíbrio tão buscado para que a harmonia possa reinar no lar e acompanhar a pessoas durante seu dia.

“Poucos sabem, mas assim como nós, a casa também tem vida. Ela carrega maldições, pesares, dores, alegrias, paixões e até amores que ali foram vividos. A forma como interagimos com ela faz desse espaço muito mais que quatro paredes recheada de um mobiliário. Até mesmo as casas que são construídos em terrenos com falhas geológicas ou pantanoso podem ser prejudiciais para quem ali habita“, diz Silvana.

Lembrando também que qualquer discussão, disputa, inveja e emoções densas se materializam e deixam o ambiente carregado. A limpeza desses sentimentos deve vir antes de um trabalho, por exemplo de feng shui. “É como a maquiagem. Antes de fazê-la, a pessoa precisa limpar e preparar a pele antes”, explica Silvana.

Em seu livro, “Mistérios, Magias e Consciência Cósmica”, a terapeuta ensina o leitor de que forma a busca por tranquilidade e equilíbrio podem ser mais facilmente atingidas e quais os resultados práticos desse sentimento de purificação em nossas vidas e nossas relações pessoais.

Sobre a autora:
Silvana Bighetti Bozza
é formada em administração de empresa pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e nos últimos 15 anos tem atuado na área da geobiologia. É consultora de feng shui, radiestesista, numeróloga, terapeuta e palestrante. Também escreveu as obras “Frases, Princípios e Estímulos para Executivos e suas Equipes” pelo Grupo Editorial Scortecci (2ª ed. 2008) e “Criando Espaços e Projetos Saudáveis” pela editora Manoela (2016).

Mistérios, Magias e Consciência Cósmica
Autora: Silvana Bighetti Bozza
Editora: Giostri
Páginas: 308
Preço:

15 profissionais lançam obra que traz histórias negativas e positivas do sistema corporativo

“Olhares para os sistemas”, obra que tem como propósito ajudar à evolução de pessoas, ambientes e sistemas

“Olhares para os sistemas”, obra coletiva que traz a vivência de 15 profissionais em sistemas pessoais e corporativos, será lançada em São Paulo no dia 20 de outubro, às 18h30, no Círculo Militar, na cidade de São Paulo. As cidades do Rio de Janeiro e Curitiba também receberão o evento, que ainda não tem datas marcadas.

O livro foi organizado por Viviane Ribeiro Gago, que tem mais de 20 anos de experiência trabalhando no mundo organizacional e empresarial. Autora da obra “Biografia de uma pessoa comum”, publicada em 2021 pela editora Scortecci, é dela a apresentação que inicia a obra.

“Quando tive a ideia do livro, como obra coletiva, sempre tive dentro de mim o desejo de contar com várias pessoas que aprecio pessoal e profissionalmente, com rica experiência na carreira e na vida para contribuírem nas reflexões, no desenvolvimento e, quem sabe, na evolução de outras pessoas, ambientes e sistemas — em especial o organizacional”, explica a organizadora na apresentação de Olhares sobre os Sistemas.

Já o prefácio foi escrito por Rosa Maria Barreto Borriello de Andrade Nery, professora de Direito Civil da PUC-SP, advogada e escritora de livros jurídicos. Uma das principais personalidades do Direito Civil brasileiro, é dela também uma profunda reflexão sobre meias-verdades, retratada em formato de poesia.

Olhares para os Sistemas está dividido em 6 partes e 15 capítulos e, somando a experiência dos autores, são mais de 340 anos de vivência profissional. A prática no mercado de trabalho em vários sistemas reúne muito conhecimento real a ser compartilhado.

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E é exatamente esse o objetivo de Olhares para os Sistemas: a partir da abordagem de assuntos importantes construir cenários melhores para o futuro. Conheça mais sobre os temas e autores que participam de Olhares para os Sistemas:

Parte 1. REFLEXÕES SOBRE OS SISTEMAS, PESSOAS, ÉTICA, VALORES, AMBIENTE E PRÁTICAS

Capítulo 1. Os sistemas somos nós!
Autora: Viviane Ribeiro Gago
Neste capítulo, a autora conta que o sistema familiar, a administração pública, a sociedade, o país, o mundo etc. são sistemas. E as empresas refletem o nível de consciência das pessoas que as compõem, principalmente a liderança. Tanto que, empresas e pessoas, aquelas que querem melhorar e se desenvolver, devem estar permanentemente atentas para a busca de conhecimento, evolução e adaptação.

Capítulo 2. Conjuntura de meias-verdades (só a poesia nos salva)
Autora: Rosa Nery
Aqui a autora escreve em forma de poesia, faz uma reflexão de que nada incomoda mais que a meia-verdade, sendo que essa permeia todos os sistemas. Comportada e desprovida do poder de escândalo da mentira, é um argumento hipócrita e um atalho para se chegar a um resultado conveniente.

Capítulo 3. Convivência com o mundo corporativo
Autora: Luciana Kapitaniec
A autora começa uma reflexão: Qual a influência exercida pelo ambiente quando se convive com o mundo corporativo? Como conduzir a vida em relação ao trabalho de uma maneira fluida? Este capítulo mostra um olhar sobre o indivíduo imerso no mundo corporativo e sua exposição a situações que não controla e que colocam valores à prova.

Capítulo 4. Fazer o que é conveniente: por que isso não está certo?
Autor: Adriano Magalhães
No capítulo 4, Adriano narra que na vida, como no ambiente profissional, todos são expostos a situações que testam os valores pessoais. Momentos que trazem mais do que a possibilidade de ganho ou perda, mas uma chance de fazer o certo ou o que é conveniente. Fazer a coisa certa é sempre mais importante e esse texto explica o porquê.

PARTE 2. LIDERANÇA, COLABORADORES E POTENCIALIDADES

Capítulo 5. Os desafios da nova liderança. O que o mercado quer de um líder?
Autora: Claudia Nassif
Claudia Nassif conta que ao começar sua carreira em 1982, o seu sonho era ingressar em uma grande empresa, tornar-se chefe e trabalhar nela até a aposentadoria. Uma carreira de sucesso! Os tempos mudaram e hoje responsabilidades muito diferentes são esperadas de um líder. No texto, a autora compartilha lições aprendidas, trazendo pontos de reflexão sobre liderança.

Capítulo 6. Potencialidades que restauram sua autoconfiança
Autora: Sonia Carapunarlo Sens
Neste capítulo, a autora explica que é comum, no mundo corporativo, deparar-se com pessoas competentes, mas que não reconhecem em si suas forças e potencialidades. Traz ainda uma reflexão sobre a maneira de se colocar a serviço da essência e talento natos. O reconhecimento e a apreciação das capacidades e habilidades são um caminho promissor em prol de mais realização e satisfação.

PARTE 3. HUMANIZAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

Capítulo 7. É possível promover o ser humano nas organizações?
Autora: Meire Panzini
Em sua trajetória profissional, a autora sempre teve como “Promover o Humano” o seu propósito. Neste capítulo, Meire Panzini conta a importância desse objetivo pessoal em sua carreira e como é possível promover o ser humano nas organizações.

Capítulo 8. Quem está olhando?
Autora: Claudia O. Rezende
A intenção da autora, com o capítulo, é questionar o olhar de quem olha, reconhecendo que o olho é o objeto que tudo vê, menos a si mesmo, convidando a presença consciente vir à tona dentro e fora do sistema. Será que as pessoas reconhecem seus principais padrões de pensamentos, sentimentos e visão de mundo? Quais são as historinhas contadas para si mesmo sobre como o mundo funciona e o que pode esperar dele?

PARTE 4. O FEMININO E O MASCULINO NO SISTEMA ORGANIZACIONAL

Capítulo 9. Carreira de sucesso e maternidade: o que realmente importa?
Autora: Marina Moreno
No início da sua carreira, a autora acreditava que uma carreira de sucesso era começar como estagiária, subindo até (quem sabe) chegar à presidência. A vida profissional seguiu o seu curso e, após algumas surpresas, o desafio maternidade x carreira surgiu. O que é então uma carreira de sucesso? Como conciliar a vida pessoas e a maternidade? Marina Moreno responde a essas perguntas a partir da sua experiência pessoal.

Capítulo 10. Conectando pontos
Autor: Carlos Pedote
O capítulo Conectando os pontos é uma maneira encontrada pelo autor de compartilhar um olhar de como os acontecimentos ao longo da sua vida pessoal e profissional fizeram e ainda fazem sentido da forma que aconteceram, mesmo que naquele instante ele não tivesse essa clareza. A lição que fica é que a mudança é interna, de dentro para fora e depende de cada um.

Capítulo 11. O olhar para si mesmo: a coragem de ser autêntico e integral no sistema corporativo
Autora: Camila Oki
Para a autora, um dos maiores desafios da vida é ser quem ela é, na mais pura essência. O que, por si só, já é a jornada de uma vida inteira — um incômodo e dificuldade, e que em muitos anos foi encarado como algo de errado. O famoso “não pertenço ao sistema, mas, na prática, faço de tudo para me encaixar”. No capítulo, Camila Oki conta sua história e como foi capaz de atingir a maturidade profissional sendo quem realmente é.

PARTE 5. APRENDIZADOS COM O SISTEMA ORGANIZACIONAL

Capítulo 12. Quando a inquietude é maior, há um despertar que gera transição
Autora: Cristiane Rodrigues Abrahão
Neste capítulo, a autora explica que no começo da carreira, é muito mais normal pensar com a cabeça do que com o coração. Buscar oportunidades como ter carteira assinada mesmo antes de se formar na faculdade, por exemplo. Mas nem sempre essa é a escolha correta. Se apaixonar pelo que faz é o principal mote do capítulo escrito por Cristiane Rodrigues Abrahão. Essa é a verdadeira essência da vida pessoal e profissional.

Capítulo 13. Como construir e gerenciar uma startup dentro do sistema?
Autor: Alexandre Castanha
No mundo atual, a tecnologia não é uma escolha, mas uma estratégia de negócio que deve estar entrelaçada em uma organização. Por isso as startups ganham cada vez mais importância dentro dos sistemas das grandes empresas. A partir da sua experiência pessoal, Alexandre Castanha dá o caminho das pedras para quem deseja empreender dentro de uma grande companhia.

PARTE 6. VISÃO SISTÊMICA, O COMPARTILHAR CONHECIMENTOS E UMA VISÃO SOCIAL NO SISTEMA

Capítulo 14. Um olhar sistêmico para as empresas
Autora: Alessandra Bomura
Com uma carreira profissional brilhante, Alessandra Bomura apresenta neste capítulo sua trajetória profissional e os três presentes que o mundo corporativo lhe deu, encerrando o texto com uma reflexão sobre como as empresas não são ilhas isoladas. É necessária a integração dos departamentos, sob pena de se criar um ambiente tóxico que só prejudicará a todos.

Capítulo 15. A cultura de compartilhar
Autora: Vanessa Lisboa
Neste capítulo a autora fala sobre o compartilhamento de conhecimento e suas experiências no ambiente organizacional. Como incentivar na prática o compartilhar dentro de uma empresa? De que maneira ampliar a cultura da organização, incluindo trabalhos voluntários e os stakeholders? Essas e outras perguntas fundamentais são respondidas no texto.

Sobre Viviane Ribeiro Gago
Mentora, coach nível sênior, consultora e facilitadora pela VRG Desenvolvimento Humano, autora do livro “Biografia de uma pessoa comum” e de outras obras coletivas, Advogada e Mestre em Relações Sociais pela PUC/SP.

Olhares para os sistemas
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Estudo aponta que apenas 56% das mulheres sentem-se realizadas profissionalmente

Índice Geral de Bem-Estar, feito pelo Todas Group, fornece um raio-x personalizado da real situação das colaboradoras

Mesmo que enfrentem uma dupla jornada diária de trabalho, as mulheres têm conquistado seu espaço no mundo corporativo e o nível de ocupação feminino no número de empregados alcançou 45,7% de acordo com a última pesquisa do Pnad. Assim, a realização profissional e a qualidade de vida e bem-estar são preocupações frequentes na vida das mulheres, que se questionam como podem lidar com suas vidas profissionais nos dias de hoje.

Foto: CPA/Canada

Com base nesse cenário, o Todas Group, primeira edtech da América Latina totalmente dedicada ao público feminino, com o apoio de Viviane Leite, especialista em bem-estar, e da consultoria de pesquisa Inside Consumer Insights, realizaram uma pesquisa quantitativa com 673 mulheres que atuam no mercado de trabalho brasileiro. Nela, as participantes avaliaram as seguintes esferas de suas vidas: situação no trabalho, confiança e saúde mental, relacionamentos, saúde física e padrão de vida. Essas informações foram, em seguida, cruzadas com 12 indicadores de perfis, como faixas etária e salarial, tempo de empresa, área de atuação, tamanho da companhia, cargo e estado, entre outros.

Uma das informações derivadas deste estudo é que 74% das mulheres sentem orgulho da empresa em que são colaboradoras e acreditam que podem crescer e se desenvolver profissionalmente. Em contrapartida, apenas 56% se sentem realizadas no trabalho.

Sobre saúde e bem-estar é revelado que 79% das mulheres sentem-se gratas pelo trabalho e 67% sentem-se seguras para dar sua opinião. Contudo, como ponto de atenção, 63% das mulheres se sentem tensas frequentemente pela pressão que sofrem diariamente em seus empregos.

“É preciso ter em mente que o bem-estar é formado por vários fatores subjetivos, como relações pessoais e o estado de saúde, entre outros”, explica Tatiana Sadala, cofundadora da Todas Group, sobre os pontos positivos e negativos que o estudo mostra sobre a vida profissional feminina.

Além disso, o cenário de relacionamentos é um dos mais confortáveis para as mulheres de acordo com a pesquisa. Em torno de 70% das mulheres dizem que os chefes e colegas de trabalho fazem bem a elas, deixando sua saúde social em dia, 64% sentem-se parte de grupos e seguras para opinar com seus colegas. Porém, 50% delas sentem falta de terem lideranças femininas reais por perto para aprenderem.

Com base nestes resultados, o Todas Group criou um Índice Geral de Bem-Estar, com parâmetros bem definidos para cada esfera, que serve de base de comparação para qualquer empresa interessada na implementação de políticas que realmente atendam às necessidades de suas colaboradoras.

“Esses pontos de atenção precisam ser investigados pelas empresas, uma vez que comprometem uma série de coisas, como a autoconfiança e a segurança psicológica no trabalho. A partir da identificação real do bem-estar das funcionárias, fica muito mais fácil para desenvolverem soluções também reais”, explica Viviane Leite, especialista em bem-estar.

Fonte: Todas Group

O “trabalho invisível” e a carga emocional por trás da rotina de uma mulher*

É de conhecimento geral que o estresse e cansaço causados no trabalho são sentimentos comuns na rotina de um profissional. Entretanto, na realidade feminina, essas responsabilidades ultrapassam as barreiras ligadas à carreira. Essa junção pode gerar um desgaste maior em comparação aos homens por conta do que é conhecido como “trabalho invisível”, que diz respeito às tarefas e responsabilidades que muitas vezes recaem sobre as mulheres, como trabalhos domésticos e cuidados direcionados aos filhos e parentes.

Getty Images

Pesquisa realizada recentemente nos Estados Unidos, conduzida pelo LinkedIn, entrevistou quase 5 mil americanos, questionando-os quanto à síndrome de burnout, que é um transtorno de ansiedade, no qual a causa do estresse é a relação com o trabalho. Entre os participantes, 74% das mulheres afirmaram que estavam razoavelmente ou muito estressadas por motivo ligadas ao trabalho, número maior quando comparado aos 61% dos homens que fizeram a mesma afirmação.

Por conta de questões culturais, muitas mulheres, além de lidar com todas as responsabilidades do ambiente de trabalho, também lidam com as tarefas domésticas, tais como cozinhar, arrumar a casa, cuidar dos filhos, entre outros. Realizar a gestão do tempo com tantas responsabilidades torna-se um desafio que deve ser enfrentado diariamente.

Há pouco tempo, nesta coluna, comentei sobre as dificuldades que muitas mulheres enfrentam ao balancear a maternidade com a carreira, e não por acaso, a quantidade de estresse que uma mãe trabalhadora tem que enfrentar é ainda mais preocupante. Em uma outra análise realizada pela empresa de consultoria Great Place to Work e da startup de saúde Maven, foi observado que mães com emprego remunerado possuem 23% mais de chance de sofrer com burnout do que pais empregados.

Por conta da pandemia do coronavírus, vimos muitas empresas adotarem o sistema de trabalho remoto, e hoje muitas seguem de forma híbrida. Isso fez com que o estresse de muitas mulheres aumentasse. Desde o início desse período, surgiu a estimativa de que cerca de 2,35 milhões de mulheres mães, que trabalham em outros países, também sofreram de esgotamento profissional justamente por conta das “demandas desiguais da casa e do trabalho”.

Há maneiras de aliviar a carga e a principal delas é delegar funções no âmbito pessoal da mesma forma que vemos no âmbito profissional, tal qual vemos acontecer dentro das empresas, onde cada colaborador exerce uma função. É importante entender quando pedir auxílio e se há a possibilidade de contar com uma rede de apoio em sua vida pessoal, equilibrando as tarefas domésticas também com os homens.

Levando em consideração a dificuldade de gerenciar o tempo, é essencial manter os cuidados da saúde mental em dia em meio às cobranças. Por exemplo, tirar um momento na semana para cuidar de si mesma, seja realizando atividades físicas, vendo filmes, ou qualquer atividade que gere um momento de qualidade para si.

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Buscar equilíbrio com quem ou o que te faz bem é essencial para garantir a saúde mental. É imprescindível entender as suas necessidades independentemente dos paradigmas impostos pela sociedade quanto ao papel da mulher.

*Daniella Doyle é graduada em Jornalismo e também em Publicidade e Propaganda pela PUC Minas. É head de Marketing da eNotas, legaltech que oferece soluções inovadoras para automatização da emissão de notas fiscais eletrônicas de serviços (NFS-e), comércio (NF-e) e varejo (NFC-e/CF-e)

Amuletos contra inveja no trabalho; se proteja

Sabe quando você recebe aquela promoção, seus planos estão indo superbem e seu chefe sempre te elogia? Esses são alguns dos sentimentos que todos querem viver no ambiente de trabalho, não é mesmo? No entanto, essa felicidade pode desagradar outros.

“Muitas pessoas gostariam de estar onde você está ou até mesmo inconscientemente algumas podem enviar vibrações negativas e prejudicar seu crescimento profissional. Em determinadas situações, conseguimos identificar quem são essas pessoas, mas nem sempre isso é possível, por isso os amuletos são ótimas fontes de proteção” afirma Juliana Viveiros, espiritualista da plataforma iQuilíbrio.

Para te ajudar a combater o mau-olhado, Viveiros elencou 7 amuletos fáceis de encontrar, basta escolher o que mais combina com você. Veja!

Hamsá ou mão de Fátima

O hamsá ou a mão de Fátima é um símbolo muito usado pelo povo islâmico. Ele representa proteção contra inveja e mau olhado. Hamsá em árabe significa o número cinco que está relacionado com os cinco dedos das mãos, os cinco pilares da religião (fé, oração, caridade, peregrinação e jejum) e também os cinco níveis da alma. Esse amuleto pode ser usado contra inveja no trabalho de várias maneiras, como no colar, em pulseira, anel, brinco, no chaveiro ou em um objeto de decoração que pode ser deixado em cima da sua mesa.

Pimenta

A pimenta é um dos amuletos mais conhecidos contra inveja. Se você optar pela pimenta pode tanto usar em algum adereço, como também pode plantá-la em um vasinho e deixá-la no seu trabalho. Caso não queira levar para o trabalho, pode cultivá-la em casa também, pois ela vai sugar todas as energias ruins que estiver em você, contribuindo também para sua limpeza espiritual.

Olho grego

Certamente você já viu em algum lugar o famoso olho Grego, aquele olho azul com branco, como na imagem abaixo. Ele também é conhecido como olho turco ou Nazar. Ele não é apenas bonito, carrega também um grande poder de afastar a inveja, proteger contra o mal e afastar energias ruins de quem o utiliza. Ele também é conhecido como olhar de Deus que protege, traz paz e ilumina. Por ser muito popular, é fácil encontrá-lo de diferentes maneiras, como em acessórios, chaveiros e objetos de decoração. Assim, você tem muitas opções de levá-lo para o trabalho para afastar a inveja.

Figa

Outro amuleto usado para espantar o mau olhado e inveja no trabalho é a figa. O símbolo é uma mão fechada com o polegar entre o dedo indicador e do meio. Além da inveja, ela também oferece proteção, afastando perigos, má sorte e energias negativas. Ela pode estar contida em um patuá que você fizer e também pode ser usada em chaveiro ou como pingente. Geralmente ela é feita em madeira e também é comum encontrá-la como um objeto de decoração.

Alho

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Você sabia que o alho também pode ser considerado um ótimo amuleto contra inveja no trabalho? Basta você comer um dente de alho para afastar a negatividade de você. Mas, é claro que depois disso é bom ficar atento ao hálito para não afastar quem você não quer!

Sal grosso

Você já se sentiu pesada, com a energia lá embaixo e alguém falou pra você tomar um banho de sal grosso para ajudar? Pois é! O sal grosso é um poderoso amuleto contra a inveja no trabalho. Você pode colocar em um potinho e deixar na sua gaveta, pode ter em seu patuá ou quando se sentir muito carregada pode tomar um banho também. “Mas, é bom estar atento e saber como fazer esse banho, pois o sal grosso é muito poderoso e pode limpar até mesmo as energias boas que você quer que fiquem com você. Para isso, aprenda a fazer um banho de sal grosso da forma correta antes de sair por aí jogando sal para todo lado” aconselha Viveiros.

Plantas

Foto: Mercado Livre

As plantas além de deixarem o ambiente mais feliz e bonito são também ótimos amuletos para contra pessoas invejosas. Algumas delas possuem um efeito ainda mais eficiente e direcionado para isso, como a espada-de-são-jorge, a arruda e a comigo-ninguém-pode, além da pimenteira que já mencionamos anteriormente.

“Não julgue os seus sonhos, ame-os! Saiba o porquê você deseja e acredite no seu potencial, entenda também o motivo pelo qual você quer que determinadas coisas aconteçam e lute para conquistar, não dê abertura para que outra pessoa fale da sua vida ou das coisas que você conquistou” conclui a espiritualista da iQuilíbrio.

Fonte: iQuilíbrio

Violência psicológica no ambiente de trabalho: o que é e como agir?

Dimitre Sampaio Moita, professor do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, explica como as agressões no trabalho podem afetar a saúde mental das vítimas

Nos últimos anos, relatos de violência psicológica no ambiente profissional aumentaram, e diversas pessoas vêm sofrendo com as fortes agressões psicológicas no trabalho, o que resulta em sérios problemas na saúde mental dessas vítimas.

Segundo o professor do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, Dimitre Sampaio Moita, a violência no trabalho está relacionada a diversos fatores e processos sociais que estão ligados a uma estrutura social desigual e injusta.

Barbora Franzová/Pixabay

“Quando se trata especificamente da violência no trabalho, é comum que a sociedade pense apenas nos termos de causas externas, desconsiderando aspectos ligados à organização do trabalho. Porém, com uma visão mais criteriosa, essa atitude requer a consideração de características como condições de emprego, relações interpessoais, tarefas, prazos e metas, cujas definições são determinadas no seio de relações de poderes desiguais”, comenta o professor.

A prática de agressões no âmbito corporativo, ocasiona na vítima sofrimento e sentimentos de humilhação, o que pode gerar a Síndrome do Esgotamento Profissional, mais conhecido como Burnout e o Transtorno de Estresse Pós-Traumático, ambos estão relacionados a essas agressões psicológicas.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo violência e assédio no mundo corporativo, trata-se de um conjunto de comportamentos e práticas inaceitáveis, de ocorrência única ou repetida, que visem, causem, ou sejam susceptíveis de ocasionarem dano físico, psicológico, sexual ou econômico.

“Os agressores praticam ataques com frequência de maneira repetida, utilizando as principais características da vítima, como jeito, capacidade, gênero, sexualidade, raça, origem, ou até mesmo pontuais, relacionadas com elementos contextuais como o não cumprimento de metas ou a ausência no trabalho, por exemplo. Vale lembrar, que o comportamento do agressor pode envolver ameaças, ofensas e até agressões físicas”, afirma o especialista.

Para o professor, em muitos casos, a denúncia da violência relacionada ao trabalho costuma não acontecer por parte dos trabalhadores, dadas as preocupações como a perda do emprego, ou represálias que levariam a mais sofrimento.

“A forma como cada pessoa reage aos atos violentos está relacionada tanto com aspectos de sua história de vida e dos recursos que dispõe para enfrentá-los, quanto com aspectos contextuais, como a organização e solidariedade do coletivo de trabalhadores, que integram políticas de denúncia e fiscalização dos ambientes de trabalho”, explica.

O especialista ressalta que os agressores, costumam estar presentes em empresas onde a própria instituição, possui uma cultura que favorece a prática da violência e não apresenta políticas justas e acolhedoras.

“O importante a se considerar quanto às ações da pessoa agressora, é o quanto a organização de trabalho pode incentivar tais práticas, com uma cultura que favorece ideias de que essa violência faz parte da atividade realizada”, orienta.

Foto: CPA/Canada

Dimitre Moita enfatiza que ao sofrer violência, o trabalhador tem o direito de mobilizar a Justiça do Trabalho para que a situação seja encerrada. Isso pode ser feito por meio dos sindicatos da categoria profissional que compõe ou do Ministério Público do Trabalho. “É necessário reforçar que tais situações representam ataques a direitos fundamentais das pessoas e à sua dignidade, o que é incompatível com o ambiente democrático e de garantias que desejamos construir como nação”, finaliza.

Fonte: Universidade Cruzeiro do Sul