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Dia Mundial do Pão: conheça receitas inspiradas na cultura holandesa

Entre tantos tipos, o pão cozido de centeio e o de abóbora são opções para inovar no cardápio

Pão de centeio, marraqueta, alentejano, australiano, ciabatta e brioche. Há diversos tipos de pães que se tornam cada vez mais conhecidos dos consumidores que buscam variar nas receitas e no cardápio. Um levantamento feito pela Kantar WorldPanel e pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados (Abimapi) mostrou que, só no primeiro quadrimestre de 2020, a categoria de pães industrializados teve um crescimento de 6,2% no faturamento e de 7,1% em volume. Segundo a mesma pesquisa, entre as refeições mais rápidas, a escolha pelo sanduíche teve um aumento de 34% justamente pela praticidade que a pandemia exigiu.

E os brasileiros começam a variar na escolha, indo além do pãozinho francês ou de forma e incluindo versões típicas de outros países também na rotina. São tipos de pães que trazem um pouco da cultura e tradição dos povos que formaram cada região do Brasil. De acordo com a engenheira de alimentos Harmke Marlena Kok Kooistra, moradora de uma colônia holandesa em Arapoti (PR), o pão de centeio costumava ser o alimento básico para muitas pessoas na Holanda e na Bélgica. Ela conta que a composição e a preparação desse tipo de pão são determinadas historicamente e regionalmente no país holandês. “Além do cheiro, da cor, da textura e do sabor, o método de preparação do pão de centeio é bem diferente do pão normal”, destaca Harmke, que também é produtora de pães de centeio artesanais.

Esse pão é muito tradicional nas regiões frias da Europa, como a Holanda, devido ao clima. O pão de centeio se popularizou pela possibilidade de ser armazenado por mais tempo que o pão de trigo, ou seja, pode durar por semanas e em baixas temperaturas.

Harmke afirma que uma curiosidade é que o pão de centeio costuma ser cozido e não assado. “No sul da Holanda, o cozimento do pão de centeio leva de uma hora e meia a duas horas. Em Frísios, levam de quinze a vinte horas e em Gelderland a preparação leva dez a quinze horas”, revela. Ela também comenta que o sabor é levemente adocicado e azedo. Já a textura é úmida e densa. A cor marrom escuro se deve justamente pelo longo período de cozimento. “O pão de centeio é composto de sementes de centeio e de girassol, água e sal. Esse pão não contém fermento, nem conservantes e é muito rico em fibras”, explica.

Costume de consumo diário

Margriet Lucy Straatsma, filha de imigrantes holandeses, que mora em Carambeí (PR), conta que o povo holandês costuma comer pão uma ou duas vezes por dia, costume trazido justamente pela praticidade. “Holandeses levam pão para o trabalho, piquenique e jantam cedo, por volta das 18 horas. Além disso, adoramos o cheirinho de pão fresco em casa”, comenta.

Para a conselheira da Associação Cultural Brasil-Holanda (ACBH), Janny Erkel, o pão é um alimento muito característico da cultura holandesa. “O povo holandês aprecia muito a variedade de pães. Além de ter um significado pela nossa cultura, permite sabores para todos os gostos”, salienta.

Para apreciar um pouco da cultura holandesa, a Harmke Marlena Kok Kooistra disponibilizou uma receita de Pão de Centeio. Outra receita é de Pão de Abóbora da Graciane Eckermann, uma das três influencers que venceu o concurso “Seja um Influencer Herança Holandesa”, marca de farinha de trigo da Unium.

Gekookt Roggebrood – pão cozido de centeio

Foto: Harmke Marlena Kok Kooistra

Ingredientes:
500 gramas de farinha de centeio
300 ml de água
10 gramas de sal
20 ml de glicose de milho

Modo de preparo:
Junte todos os ingredientes e forme uma massa. Unte uma fôrma com tampa, coloque a massa e aperte, se necessário, até que feche bem. Coloque a fôrma de alumínio dentro de uma panela de pressão com água até 2 cm abaixo da altura da fôrma. Deixe ferver por uma hora na panela de pressão. Depois retire e pode ser servido com café ou chá.

Pão de abóbora – por Graciane Eckermann

Ingredientes:
1 xícara (chá) de abóbora cozida amassada
3 xícaras (chá) de farinha de trigo Herança Holandesa
¾ de xícara (chá) de leite morno
2 colheres (chá) de fermento biológico seco
2 colheres (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga em temperatura ambiente
2 ovos
1 colher (chá) de sal
Uma pitada de páprica doce
Uma pitada de pimenta síria
Uma pitada de zattar
Raspas de limão siciliano
Farinha de trigo para polvilhar a bancada

Modo de preparo:
Numa tigela pequena misture o fermento e o açúcar com ¼ de xícara (chá) de leite morno até dissolver. Deixe descansar por cerca de 5 minutos. Em outra tigela misture a farinha com o sal. Acrescente a abóbora e misture bem. Abra um buraco no centro e junte o fermento dissolvido. Em outra tigela pequena quebre os ovos e bata levemente. Acrescente o restante do leite morno, misturando bem com a mão e adicione os temperos. Enfim, junte a manteiga e amasse bem. Sove até ficar em ponto de véu. Modele uma bola, volte a massa para tigela e cubra com um pano de prato. Deixe descansar até dobrar de tamanho. Assim que tiver crescido, transfira a massa para a bancada e modele o pão no formato de abóbora. Cubra com o pano de prato e deixe crescer por mais 40 minutos. Preaqueça o forno a 200 °C (temperatura média). Pincele uma gema de ovo batida no pão já crescido e coloque para assar por 30 minutos.

Fonte: Unium

7 mentiras sobre restrição de glúten e lactose na dieta

Retirada total para quem não tem intolerância ou doença celíaca pode causar problemas à saúde

As dietas com restrição ou a retirada total de glúten e lactose têm ganhado espaço na casa de muitas pessoas que buscam emagrecer. Nos últimos 12 meses, segundo o Google Trends, a busca por “dieta sem glúten” cresceu mais de 550%. Já a procura por “dieta sem lactose” registrou um aumento repentino. Porém, quem não tem intolerância aos ingredientes deve ter cuidado com medidas assim. Essas restrições extremas devem ser seguidas pelos intolerantes à lactose, sensíveis ao glúten e os celíacos.

O glúten é uma proteína presente no trigo, cevada e centeio, responsável pela elasticidade nas massas e por dar maior flexibilidade aos alimentos. Já a lactose é o açúcar existente no leite – o leite de vaca, por exemplo, contém cerca de 5% de lactose.

Por conta da busca pelo peso ideal, muitos têm retirado o carboidrato e a proteína da rotina alimentar. Porém, a nutricionista do Hospital Marcelino Champagnat, Patrícia Lara, afirma que as dietas restritivas, sem glúten e lactose, são recomendadas apenas para quem tem diagnóstico clínico. “Não existe uma comprovação científica que certifique o benefício ou justifique a retirada desses itens da dieta para os indivíduos saudáveis”, destaca. Sendo assim, há muitos mitos sobre a redução do consumo de glúten e lactose na dieta alimentar. Confira alguns deles abaixo:

Glúten engorda

Freepik

Mentira. O glúten não é o responsável pelo aumento de peso. Mas, de acordo com a nutricionista, o que faz engordar são os outros componentes dos alimentos que contêm glúten, como carboidrato e gordura. Sendo assim, a perda de peso pode ser pelo fato da retirada de pizza, cerveja e doces da dieta.

Retirar lactose da alimentação ajuda a emagrecer

Mentira. Não há evidências científicas que mostrem que cortar a lactose da dieta pode ajudar a reduzir o peso. “O fato de algumas pessoas emagrecerem com a restrição da lactose pode ser devido à diminuição calórica total na dieta”, explica Patrícia. Para emagrecer, a indicação é seguir uma alimentação saudável e equilibrada, com ajuda de um profissional.

Glúten é um carboidrato

Mentira. O glúten é uma proteína encontrada no trigo, cevada e centeio. “Quando o glúten é consumido de maneira equilibrada e correta, ao chegar no intestino ajuda na renovação das bactérias boas e na digestão alimentar”, ressalta a nutricionista.

Alimentos integrais não têm glúten

Mentira. Pão, macarrão, biscoitos e torradas contêm glúten. Dessa forma, mesmo na versão integral, em cardápios com uma alimentação equilibrada, a proteína está presente. “A definição de alimentos integrais está na quantidade de fibra que ele possui, os outros componentes continuarão na mesma proporção. Um exemplo são as farinhas com o selo do Whole Grain Council, que fazem parte do portfólio da Unium e que possuem 100% dos componentes dos grãos de trigo e procedência do alimento”, explica o coordenador de negócios do moinho de trigo da Unium, Cleonir Vitorio Ongaratto.

Lactose é prejudicial para quem não tem intolerância

Mentira. A lactose não causa prejuízo para quem não apresenta intolerância. O consumo em excesso pode provocar desconfortos gastrointestinais temporários. Desde que o leite tenha qualidade e procedência, com a presença de cálcio e ferro, pode auxiliar no fortalecimento dos ossos e no combate à anemia. Para o coordenador comercial de leite da Unium, Rogério Marcus Wolf, o cuidado na industrialização é essencial. “Para um leite de qualidade e que mantenha suas características originais, e que fazem a diferença para a saúde, a atenção tem que começar na criação de animais e seguir até o fim da cadeia produtiva, no envio do produto aos mercados. Cada fase do processo exige dedicação e, claro, o compromisso de entregar um produto final de qualidade para o consumidor”, ressalta.

A retirada de glúten e lactose não causa problemas para a saúde

Mentira. A restrição completa de leite e derivados, a longo prazo, pode ocasionar problemas à saúde, como osteoporose. Já o problema da diminuição de glúten é a redução da quantidade de fibras na alimentação, já que, se feita sem a ajuda de um profissional, o consumidor pode acabar reduzindo o consumo das fibras como consequência da retirada do glúten. “Quando feitas sem acompanhamento e instrução, as dietas sem glúten podem ficar pobres em cereais, integrais e fibras por conta da restrição de alguns alimentos. Essa falta de alguns itens pode influenciar diretamente na saúde do intestino, por exemplo”, explica a nutricionista.

Somente crianças podem consumir lactose

Pixabay

Mentira. A lactose é um carboidrato que pode ser consumido durante toda a vida, exceto intolerantes ou alérgicos. “Ao tomar qualquer decisão referente à saúde, é primordial que as pessoas consultem médicos e especialistas, ainda mais se tratando da saúde de crianças, que precisam dos nutrientes essenciais para um crescimento saudável”, finaliza Patrícia.

Fonte: Unium

Dia do Chef de Cozinha: profissão movida pela paixão entrou em novos lares e famílias

Pandemia transformou rotinas e trouxe gastronomia e culinária para mais perto dos brasileiros

Com 15 anos de idade, Ana Spengler já estava habituada com o ambiente de cozinha e se aventurava em pratos para a família, mas foi lendo uma reportagem de jornal sobre o curso de Gastronomia que viu ali uma porta para a vida profissional. Há 20 anos atuando na área, hoje Ana se intitula como cozinheira e ressalta que, muito mais do que o preparo do prato, a culinária é a degustação de uma experiência.

“A culinária, mais do que técnica, é uma linguagem de afetos. Cozinhar me dá um prazer enorme, degustar um prato bem feito também. Mas, nada se compara ao prazer do encontro, do servir, do partilhar estes prazeres que, de outra forma, seriam experiências individuais”, conta.

E, com a necessidade do isolamento social e o afastamento de atividades em grupo, as famílias precisaram inovar na forma de compartilhar momentos, principalmente cuidando uns dos outros.

“Muitas pessoas em isolamento tiveram que passar a pensar em cuidados para não adoecer física ou mentalmente. Eu acho que cozinhar é uma ótima forma de cuidar de si, porque você pode buscar uma alimentação saudável e ao mesmo tempo praticar uma atividade que desafia o intelecto, amplia seus horizontes culturais, instiga sua percepção e desperta sua criatividade”, explica Ana, que é responsável também por criar receitas usando os ingredientes das cooperativas que fazem parte da Unium e incentivar o gosto pela cozinha em mais pessoas.

Cozinhando em casa

E para quem passou a cozinhar, seja por hobby ou necessidade, Ana deixa claro que errar faz parte. “A técnica do cozinheiro não é feita apenas de acertos, mas principalmente dos erros. É preciso ter passado por momentos ruins para saber evitá-los”, conta. Por isso, é preciso manter o foco e não desistir da atividade nos primeiros desafios.

Além disso, aos que estão precisando inovar no cardápio, a cozinheira tem uma dica. “Explore várias possibilidades com um mesmo ingrediente, variando os preparos, para entender como um mesmo ingrediente muda de aspecto (sabor, cor , textura) dependendo da forma de preparo. Assim, dá aumentar tanto o repertório de receitas quanto explorar técnicas variadas”, ressalta.

E, claro, além das dicas e da história inspiradora, fica também uma sugestão de receita elaborada pela Unium e pela indústria de produtos suínos Alegra para a próxima refeição em família. Bom apetite e feliz Dia do Chef de Cozinha.

Pão de Batata com Linguiça

Ingredientes
450g de farinha de trigo tradicional Herança Holandesa
10g de fermento biológico seco
200g de batata cozida e amassada
250ml de água
50g de açúcar
10g de sal
50g de manteiga
2 gemas

Ingredientes para o recheio:
1 linguiça calabresa Alegra
1 talo de alho-poró
150g de cream cheese

Modo de preparo:
Ralar a linguiça calabresa, colocar em uma panela e dourar na própria gordura. Juntar o alho-poró cortado em rodelas finas e refogar até murchar. Desligar o fogo e misturar o cream cheese. Misturar o fermento com 100ml de água e 100g de trigo. Reservar por 30 minutos. Juntar os demais ingredientes (pode ser na batedeira, com gancho), até incorporar. Descansar por 10 minutos. Sovar na bancada por 15 minutos (ou 10 minutos na batedeira), moldar uma bola e cobrir com pano. Deixar fermentar por 1 hora. Dividir a massa em 12 pedaços, moldar bolinhas e achatar como minipizzas. Colocar uma colher de recheio e fechar como uma trouxinha, apertando bem. Colocar na forma, untada com óleo, lado a lado, com a emenda voltada para baixo. Cobrir com pano e deixar crescer de 45 minutos a 1 hora. Pincelar as gemas batidas. Assar por 35 a 45 minutos, em forno preaquecido em 180ºC até que estejam dourados.

Rendimento: 12 pães
Tempo de preparo: 120 minutos
Dificuldade: fácil

Fonte: Unium

Carnaval: com ou sem feriado, data pode ser comemorada com cardápio diferente

Brunch, refeição que une café da manhã com almoço, é opção para sair da rotina

Carnaval, comemoração tipicamente brasileira, sempre atrai várias pessoas para festejar nas ruas de diversas cidades. Em 2020, apenas nas cidades que são polos, como Olinda, Recife e Salvador, foram 22 milhões de pessoas celebrando, o maior número até então. Porém, com a pandemia do coronavírus, os planos para esse ano devem ser adiados.

E, para quem irá pular o Carnaval em casa esse ano, uma excelente opção para aproveitar e sair da rotina é o brunch, refeição que é feita entre o café da manhã e o almoço. Por isso, Alegra, indústria de alimentos derivados da carne suína e a Herança Holandesa, marcas do grupo Unium, que une as indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, separaram três receitas especiais para essa refeição. Bom apetite:

Crepe de nata com morangos

Ingredientes:
8 ovos
300g de farinha de trigo tradicional Herança Holandesa
450ml de leite integral Colônia Holandesa
2 colheres (sopa) de açúcar
óleo
1 xícara de nata
500g de morangos

Modo de preparo:
Misturar os ovos, o leite, o açúcar e o trigo no liquidificador ou mixer. Peneirar e reservar por alguns minutos. Aquecer uma frigideira antiaderente ou uma panquequeira, untar com óleo e preparar os crepes, em massas finas. Na batedeira, bater a nata em ponto de chantilly. Se preferir, adoçar com uma ou duas colheres de açúcar. Servir os crepes acompanhados de nata batida e morangos.

Rendimento: 12 crepes
Tempo de preparo: 30 minutos

Pãozinho de leite

Ingredientes:
550g de farinha de trigo tradicional Herança Holandesa
100ml de água
10g de fermento biológico seco
250ml de leite
50g de açúcar
10g de sal
50g de manteiga
2 gemas

Modo de preparo:
Misturar o fermento com a água e 100g de trigo. Reservar por 30 minutos. Juntar os demais ingredientes (pode ser na batedeira, com gancho), até incorporar bem. Descansar por 10 minutos. Sovar na bancada por 15 minutos (ou 10 minutos na batedeira), moldar uma bola e cobrir com pano, deixar fermentar por 1 hora. Dividir a massa em 12 pedaços e moldar bolinhas. Colocar na forma, untada com óleo, lado a lado. Cobrir com pano e deixar crescer de 45 minutos a 1 hora. Pincelar as gemas batidas. Assar por 35 a 45 minutos, em forno preaquecido em 180ºC – até que estejam dourados.

Rendimento: 12 pães
Tempo de preparo: 60 minutos

Sanduíche prático de salame italiano

Ingredientes:
4 fatias de pão rústico
100g de salame italiano fatiado Alegra
Folhas de rúcula
150g de maionese
1/2 colher (chá) de pimenta calabresa
1 colher (chá) de cebola desidratada em flocos
1/2 colher (chá) de alho desidratado em flocos
1/2 colher (chá) de orégano seco

Modo de preparo:
Misture a maionese e os temperos secos meia hora antes de servir, para hidratá-los. Unte generosamente cada fatia de pão com a maionese temperada. Coloque duas fatias sobre a tábua, cubra com folhas de rúcula, adicione o salame italiano, dobrando as fatias ao meio. Finalize o sanduíche com as outras fatias, já untadas com maionese.

Fonte: Unium